Prévia do material em texto
i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 7 — #3 i i i i i i Aula FUNC¸O˜ES COMPOSTAS E INVERSAS 1 O b j e t i v o s Ao final desta aula, voceˆ devera´ ser capaz de: 1 entender e trabalhar com o conceito de func¸a˜o crescente e de func¸a˜o composta; 2 entender os conceitos de func¸a˜o sobrejetiva, in- jetiva, bijetiva e de func¸a˜o inversa; 3 decidir se uma func¸a˜o possui ou na˜o inversa; 4 resolver problemas envolvendo func¸o˜es inversas e representar graficamente as soluc¸o˜es. i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 8 — #4 i i i i i i Me´todos Determinı´sticos II | Func¸o˜es Compostas e Inversas Nesta aula, vamos identificar propriedades importantes das func¸o˜es. Continuamos nosso trabalho considerando func¸o˜es re- ais de varia´vel real. Ou seja, os domı´nios D = D( f ) das func¸o˜es f sa˜o sempre subconjuntos de nu´meros reais, isto e´, D⊂ R, en- quanto que o contradomı´nio e´ constituı´do de todos os nu´meros reais R. Para iniciar, eis o conceito de func¸a˜o composta. FUNC¸O˜ES COMPOSTAS Considere uma func¸a˜o f cujo domı´nio e´ D f e outra func¸a˜o g cujo domı´nio e´ Dg. Suponha ainda que a imagem de f , Im( f ), esteja contida no domı´nio de g, isto e´, Im( f )⊂ D. Veja a repre- sentac¸a˜o da situac¸a˜o no esquema a seguir: f : D f −→ R , Im( f )⊂ Dg e g : Dg −→ R. Note que como Im( f ) ⊂ Dg enta˜o para todo nu´mero x ∈ D f , f (x) ∈ Dg. Logo e´ permitido aplicar a func¸a˜o g ao nu´mero f (x), isto e´, calcular o resultado g( f (x)). Assim procedendo, estaremos associando a cada nu´mero real x ∈ D f um nu´mero real g( f (x)). Portanto, este esquema permite definir uma nova func¸a˜o h, a partir das func¸o˜es f e g de partida, pela fo´rmula: h : D f −→ R, onde h(x) = g( f (x)). A nova func¸a˜o h e´ denominada a composta de f com g. Para facilitar, a notac¸a˜o e o ca´lculo da func¸a˜o composta, vamos con- siderar x a varia´vel para a func¸a˜o f e y a varia´vel para a func¸a˜o g. Como Im( f ) ⊂ D f , a imagem da func¸a˜o f esta´ contida no domı´nio da func¸a˜o g e, enta˜o, y = f (x). Tambe´m representando por w os elementos que esta˜o na Im(g), podemos escrever que y = f (x) , w = g(y)⇒ w = h(x) = g( f (x)). Usamos a notac¸a˜o h = g◦ f para representar a func¸a˜o obtida pela composic¸a˜o das func¸o˜es f e g. Veja, tambe´m, a Figura 1.1 que simboliza a composic¸a˜o de func¸o˜es. 8 C E D E R J i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 9 — #5 i i i i i i AU LA 1 1 M ´ O D U LO 1 ( ) ( ( )) x f g R Im f D f Dg y = f (x) g(y) = g( f (x)) Figura 1.1: A func¸a˜o composta h = g ◦ f . � � � � Exemplo 1.1 Considere as func¸o˜es f : R→ R e g : R→ R dadas por y = f (x) = x−2 w = g(y) = y3 . a. Encontre a func¸a˜o composta h = g◦ f . b. Mostre que x = 2 e´ uma das raı´zes da equac¸a˜o h(x) = 0. Soluc¸a˜o: a. A func¸a˜o composta h = g ◦ f tem como fo´rmula a expressa˜o h(x) = g( f (x)) = g(x−2) = (x−2)3 = x3−6x2 + 12x−8 . b. Usando a fo´rmula da func¸a˜o encontramos que h(2) = 23−6(2)2 + 12(2)−8 = 8−24+ 24−8 = 0 . Portanto, x = 2 e´ raiz da equac¸a˜o h(x) = 0. � � � � Exemplo 1.2 Sejam as func¸o˜es g : R→ R e f : R→ R definidas por g(x) = { x2 se x≥ 0 x se x < 0 e f (x) = x−3 . Encontre a expressa˜o que define g◦ f = h. Soluc¸a˜o: Temos que h(x) = g( f (x)) = g(x−3) . C E D E R J 9 i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 10 — #6 i i i i i i Me´todos Determinı´sticos II | Func¸o˜es Compostas e Inversas Em virtude da definic¸a˜o de g, precisamos saber quando x− 3 ≥ 0 e quando x−3 < 0. Ora x−3≥ 0⇔ x≥ 3 e x−3 < 0⇔ x < 3 . Logo, h(x) = { (x−3)2 se x≥ 3 x−3 se x < 3 � � � � Exemplo 1.3 Sejam as func¸o˜es reais f (x) = 3x+2 e (g◦ f )(x) = x2−x+1. Determine a expressa˜o de g. Soluc¸a˜o: Temos que (g◦ f )(x) = g( f (x)) = g(3x+ 2) = x2− x+ 1 . Fac¸amos agora 3x+ 2 = y⇒ x = y−2 3 . Logo, g(y) = ( y−2 3 )2 − y−23 + 1 g(y) = y2−4y+ 4 9 − y−2 3 + 1 g(y) = 1 9 ( y2−4y+ 4−3(y−2)+ 9) g(y) = 1 9 ( y2−7y+ 19) . FUNC¸O˜ES SOBREJETORA, INJETORA E BIJETORA Ate´ agora, ao tratar das func¸o˜es, estamos sempre supondo que o contradomı´nio e´ todo o conjunto R. Neste momento, e´ u´til para explicar os conceitos desta parte do nosso estudo, consi- derar que o contradomı´nio das func¸o˜es e´ um subconjunto B⊂R. Uma func¸a˜o f : A→ B e´ sobrejetora se Im( f ) = B. Ou seja, para todo elemento y ∈ B existe x ∈ A, tal que f (x) = y. 10 C E D E R J i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 11 — #7 i i i i i i AU LA 1 1 M ´ O D U LO 1 Uma func¸a˜o g : A → B e´ injetora (ou injetiva) se elementos diferentes x1 e x2 do domı´nio A da˜o como imagens elementos g(x1) e g(x2) tambe´m diferentes. Ou seja, vale a propriedade: x1,x2 ∈ A, x1 6= x2 ⇒ g(x1),g(x2) ∈ Im(g) e g(x1) 6= g(x2) . Uma func¸a˜o f : A → B, que tem ambas as propriedades injetora e sobrejetora, e´ dita uma func¸a˜o bijetora. � � � � Exemplo 1.4 Sejam A = {0,1,2}, B = {1,2,3} e f , g : A→ B como nos diagramas abaixo. A func¸a˜o f na˜o e´ injetora, nem sobrejetora. A func¸a˜o g e´ bijetora. A B D = A Im( f ) 6= B f 0 1 1 2 2 3 A B D = A Im(g) = B g 0 1 1 2 2 3 Figura 1.2: As func¸o˜es f e g. FUNC¸A˜O INVERSA Sobre qualquer conjunto na˜o vazio de nu´meros reais A⊂ R, podemos definir uma func¸a˜o chamada identidade Id : A→ A pela equac¸a˜o Id(x) = x. A partir da func¸a˜o identidade e do conceito de composic¸a˜o de func¸o˜es, podemos perguntar sobre a exis- teˆncia de func¸o˜es inversas. Veja como o problema e´ colocado. Considere uma func¸a˜o f : A→ B onde A e B sa˜o subconjun- tos de nu´meros reais. Estamos interessados em encontrar con- dic¸o˜es para que exista uma func¸a˜o g : B → A que seja a func¸a˜o inversa de f . Essa nova func¸a˜o deve ter a propriedade que g ◦ f (x) = Id . Veja essa propriedade expressa no seguinte diagrama de func¸o˜es. C E D E R J 11 i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 12 — #8 i i i i i i Me´todos Determinı´sticos II | Func¸o˜es Compostas e Inversas A f−→ B g−→ A x 7−→ f (x) 7−→ g( f (x)) = x Examine o diagrama e verifique que x e´ o ponto de partida e de chegada. Mas, quais sa˜o as propriedades que devem verificar uma func¸a˜o f : A → B para garantir a existeˆncia de uma func¸a˜o inversa, conforme o diagrama anterior? Vamos dedicar nossa energia para encontrar uma resposta, em dois tempos. Primeiramente, afirmamos que a func¸a˜o deve ser injetiva. De fato, se uma func¸a˜o f na˜o e´ injetiva, enta˜o na˜o existe inversa. Veja um exemplo, representado no diagrama a seguir, onde A = {5,6,7} e B = {1,2} . A func¸a˜o inversa na˜o pode ser definida para o elemento 1, pois f (5) = f (6) = 1. A B f 5 1 2 6 7 Figura 1.3: Temos que f (5) = f (6) = 1. Em segundo lugar, se a func¸a˜o na˜o e´ sobrejetora, enta˜o na˜o existe inversa. Veja um exemplo de uma func¸a˜o f na˜o sobreje- tora, representado no diagrama a seguir, onde A = {5,6,7} e B = {1,2,3,4} . A func¸a˜o inversa na˜o pode ser definida em 4 ∈ B. 12 C E D E R J i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 13 — #9 i i i i i i AU LA 1 1 M ´ O D U LO 1A B f 5 1 26 7 3 4 Figura 1.4: Na˜o existe x ∈ A tal que f (x) = 4. Finalmente, para uma func¸a˜o f bijetora esta´ claro, depois da discussa˜o que fizemos, que existe uma func¸a˜o inversa. Vamos denotar de agora em diante por f−1 : B → A a func¸a˜o inversa de f . Portanto, uma func¸a˜o f : A→ B possui a func¸a˜o inversa f−1 se e somente se f e´ bijetora. Ale´m disso, a func¸a˜o inversa f−1 : B → A tem as seguintes propriedades:(i) f−1 e´ uma func¸a˜o bijetora de B em A. (ii) D( f−1)= Im( f ) = B. (iii) Im( f−1)= D( f ) = A. A relac¸a˜o entre os pares ordenados que compo˜em os gra´ficos de f e f−1, os quais sa˜o denotados por G( f ) e G( f−1), pode ser expressa simbolicamente por (x,y) ∈G( f ) ⇔ (y,x) ∈ G( f−1) ou y = f (x) ⇔ x = f−1(y) . � � � � Exemplo 1.5 As func¸o˜es f : R−{0} → R−{0} e f (x) = 1 x e´ tal que f = f−1. Veja as contas para comprovar: ( f−1 ◦ f )(x) = f−1( f (x))= f−1(1 x ) = x⇒ f−1(x) = 1 x . C E D E R J 13 i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 14 — #10 i i i i i i Me´todos Determinı´sticos II | Func¸o˜es Compostas e Inversas � � � � Exemplo 1.6 Qual a func¸a˜o inversa da func¸a˜o bijetora f : R→ R definida por f (x) = 3x+2? Soluc¸a˜o: Se y = f (x) enta˜o f−1(y) = x. Partindo de y = f (x), y = 3x+ 2, procuramos isolar x. y = 3x+ 2⇒ x = y−23 . Logo, f−1(y) = x = y−2 3 . � Como a varia´vel independente pode indiferentemente ser trocada tambe´m, podemos escrever, para a func¸a˜o inversa f−1 do exemplo anterior, que f−1(x) = x−2 3 . � � � � Exemplo 1.7 Qual e´ a func¸a˜o inversa da func¸a˜o bijetora em f : R→ R definida por f (x) = x3? Soluc¸a˜o: Temos que y = f (x) = x3, logo, x = 3 √ y . Portanto f−1(y) = x = 3√y. Ou seja, f−1(x) = 3√x. � � � � Exemplo 1.8 Um exemplo interessante e´ o da func¸a˜o identidade. I : R→ R, I(x) = x. Isto e´, se escrevermos y = I(x), temos que y = x. A representac¸a˜o gra´fica desta func¸a˜o resulta na bissetriz do primeiro quadrante. Veja a figura a seguir. 14 C E D E R J i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 15 — #11 i i i i i i AU LA 1 1 M ´ O D U LO 1 x y y = x 2 2 Figura 1.5: A func¸a˜o I(x) = x. ´E claro que I−1 = I, isto e´, a func¸a˜o identidade e sua inversa coincidem. OS GRA´FICOS DE UMA FUNC¸A˜O E SUA INVERSA Um exame do gra´fico a seguir nos leva a` conclusa˜o que os pontos (x,y) e (y,x) do plano, abaixo representados, sa˜o sime´tricos com relac¸a˜o a` reta y = x. x x y y (x,y) (y,x) y = x Figura 1.6: Simetria dos pontos (x,y) e (y,x). Lembrando a relac¸a˜o (x,y) ∈ f ⇔ (y,x) ∈ f−1 podemos concluir que, no plano, os pontos que representam uma func¸a˜o e sua inversa sa˜o sime´tricos em relac¸a˜o a` reta y = x. Isto e´, os gra´ficos que representam f e f−1 sa˜o sime´tricos em relac¸a˜o C E D E R J 15 i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 16 — #12 i i i i i i Me´todos Determinı´sticos II | Func¸o˜es Compostas e Inversas a` reta bissetriz do 1o e 4o quadrante. Veja um exemplo deste fato a seguir. � � � � Exemplo 1.9 Considere a func¸a˜o f e sua inversa f−1 definidas por f : (0,+∞) −→ (0,+∞) x 7−→ f (x) = x2 e f−1 : (0,+∞) −→ (0,+∞) x 7−→ f−1(x) =√x . Observe a propriedade de simetria dos gra´ficos a seguir. x y y = √ x y = x y = x2 1 1 Figura 1.7: Gra´ficos de func¸o˜es inversas. FUNC¸O˜ES MONO´TONAS Dentre as func¸o˜es que sa˜o injetivas destacam-se as func¸o˜es crescentes, decrescentes e similares. Acompanhe a formulac¸a˜o destes conceitos. Considere uma func¸a˜o f : A→ B onde A e B sa˜o subconjun- tos de nu´meros reais. Enta˜o, a func¸a˜o e´ dita: • crescente se para todo x1 , x2 ∈ A , x1 < x2 ⇒ f (x1) < f (x2) ; • decrescente se para todo x1 , x2 ∈ A , x1 < x2 ⇒ f (x1) > f (x2) ; 16 C E D E R J i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 17 — #13 i i i i i i AU LA 1 1 M ´ O D U LO 1 • na˜o-crescente se para todo x1 , x2 ∈ A , x1 < x2 ⇒ f (x1)≥ f (x2) ; • na˜o-decrescente se para todo x1 , x2 ∈ A , x1 < x2 ⇒ f (x1)≤ f (x2) ; Veja, nas Figuras 1.8 e 1.9, representac¸o˜es gra´ficas de func¸o˜es com as propriedades que veˆm de serem conceituadas. x y = f (x) x y = f (x) Figura 1.8: Func¸a˜o f crescente e decrescente. x y = f (x) x y = f (x) Figura 1.9: Func¸a˜o f na˜o-crescente e na˜o-decrescente. � � � � Exemplo 1.10 A func¸a˜o f : (0,∞)→ (0,∞), f (x) = x2 e´ crescente. Veja a justificativa. Suponha dois nu´meros reais a e b positivos, devemos mos- trar que se a < b⇒ f (a) < f (b)⇔ a2 < b2 . C E D E R J 17 i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 18 — #14 i i i i i i Me´todos Determinı´sticos II | Func¸o˜es Compostas e Inversas Para comprovar, acompanhe as contas: a2 < b2 ⇔ a2−b2 < 0⇔ (a−b) · (a+b)< 0 (1.1) Como os nu´meros sa˜o positivos, enta˜o (a + b) > 0. Tambe´m, como a < b, enta˜o a− b < 0. Logo, (a− b) · (a + b) < 0. Isto mostra que (1.1) e´ verdadeiro e que, portanto, a2 < b2 e´ verda- deiro. Portanto, a func¸a˜o e´ crescente. Veja o gra´fico da func¸a˜o representado na Figura 1.10. x y = x2 2 4 9 3 Figura 1.10: Gra´fico de uma func¸a˜o crescente. � � � � Exemplo 1.11 Considere a func¸a˜o h : R→ R, onde h(x) = 2 se x≤−2 −x se −2 < x≤ 0 x2 se x > 0 Enta˜o f e´ constante no intervalo (−∞,2], decrescente no inter- valo (−2,0] e crescente no intervalo (0,+∞). Examine estas propriedades no gra´fico da func¸a˜o apresentado na Figura 1.11. 18 C E D E R J i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 19 — #15 i i i i i i AU LA 1 1 M ´ O D U LO 1 x h(x) −2 2 Figura 1.11: Gra´fico da func¸a˜o h(x). Exercı´cio 1.1 1. Examine, nos intervalos (−∞,2], (−2,2] e (2,+∞), o com- portamento da func¸a˜o g : R→R, onde g(x) = −x2 se x≤−2 −4 se −2 < x≤ 2 −x−2 se x > 2 2. Dados f (x) = x2−1, g(x) = 2x, determine: a) f ◦g(x) b) f ◦ f (x) c) g◦ f (x) d) g◦g(x). 3. Sendo f a func¸a˜o real definida por f (x) = x2−6x+8, para todos os valores x > 3. Construa o gra´fico de f , conclua que existe a inversa f−1 e determine o valor de f−1(3). 4. A func¸a˜o inversa da func¸a˜o bijetora f : R− {−4} → R−{2} definida por f (x) = 2x−3 x+4 e´: a) f−1(x) = x+4 2x+3 d) f−1(x) = 4x+3 x−2 b) f−1(x) = x−4 2x−3 e) f −1(x) = 4x+3 x+2 c) f−1(x) = 4x+3 2− x 5. Dada a func¸a˜o real de varia´vel real f , definida por f (x) = x+1 x−1, x 6= 1: a) determine ( f ◦ f )(x) b) escreva uma expressa˜o para f−1(x) C E D E R J 19 i i “metodosdeterm” — 2008/12/19 — 11:32 — page 20 — #16 i i i i i i Me´todos Determinı´sticos II | Func¸o˜es Compostas e Inversas 6. Suponha que f : R→R e´ da forma f (x) = ax+b e verifica f [ f (x)] = x+1. Calcule a e b. 7. Seja a func¸a˜o f tal que f : (R − {−2}) → R, onde f (x) = x−2 x+2 . Encontre o nu´mero real x que satisfaz f ( f (x)) =−1. 8. Sendo f (x−1) = 2x+3 uma func¸a˜o de R em R, a func¸a˜o inversa f−1(x) e´ igual a: a) (3x+1) ·2−1 d) x−3 2 b) (x−5) ·2−1 e) (x+3) ·2−1 c) 2x+2 9. Seja f : (0,+∞)→ (0,+∞) a func¸a˜o dada por f (x) = 1 x2 e f−1 a func¸a˜o inversa de f . Calcule o valor de f−1(4). 20 C E D E R J