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CENTRO UNIVERSITÁRIO– UNIFG 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
ANDRESON DA SILVA COTIA 
BRUNA MICHELLY NOVAIS DO REGO 
FLÁVIA SANTANA COSTA DA SILVA 
MARIA DOLORES SILVEIRA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
STEEL DECK 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guanambi - BA 
2018 
ANDRESON DA SILVA COTIA 
 BRUNA MICHELLY NOVAIS DO REGO 
 FLÁVIA SANTANA COSTA DA SILVA 
 MARIA DOLORES SILVEIRA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
STEEL DECK 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de 
Engenharia Civil da Faculdade Guanambi, como um 
dos pré-requisitos da disciplina Estrutura de aço 2. 
 
Professor: Humberto Laranjeira de Souza 
Filho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guanambi - BA 
2018 
1 INTRODUÇÃO 
 
Em conseguencia da globalização economica o ramo da construção civil 
passou por constantes mudanças, com surgimentos de novas tecnica, com o aumento 
da concorrencia e entre outros. Assim tentando alcanças melhores resultados, atravez 
de resduzir custos, melhorar a qualidade dos produtos e sempre procurando novos 
meios de reução de gastos. Com toda essa evolução fez que os profissionais da area 
esteja sempre a procura de se especializar e de se manter atualizado com as novas 
tenicas no setor (LEITE; OLIVEIRA; CAMARINI, 2017). 
O Brasil passou por um periodo bom em todos os setores, mas agora está 
passando pela maior crise já registrada, levando em consideração a diminuição do 
PIB e o crescimento do desemprego. A razão dessa desaceleração do 
desenvolvimento pode ser responsabilizada atras vez de varios fatores, como falhas 
de contuta politica economicas; internacionais; institucionais ou juridicos, sendo assim 
muito provavel que contribuiram para a que a econômia brasileira desacelerasse 
(ROSSI; MELLO, 2017) 
 A aplicação do steel deck é o reflexo de uma industrialização nos canteiro de 
obra e de uma tentativa de otimizar o tempo de uma costrução, em razão que de ser 
um sistema construtivo que caracteriza soluçoes interessantes, principalmente por ser 
uma estrutura que combina a estrutura de aço. Contudo, como é sistema 
industrializado desse tipo ainda sofre por não ter muitos estudos (DA SILVA, 2010). 
As lajes mistas do tipo steel deck vem cada vez mais utilizado no Brasil em 
diversos tipos de construções, principalmente para otimizar, pois é uma estrutura com 
peso reduzido, questão de poder fazer vãos maiores, velocidade de construção e por 
ser um sistema de muita precisão dimensional, estruturas que mais se usa esse tipo 
de laje são prédios e pontes (KAMMERS, 2017). 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 ESTRUTURAS MISTAS AÇO-CONCRETO 
 
As estruturas mistas de aço e concreto, está sendo bastante utilizada na 
construção civil, por volta de 150 e 100 anos, mutualmente. Dando início na década 
de 60, as estruturas aço-concreto vêm ganhando espaço. Assim com o surgimento de 
métodos e projetos construtivos que asseguram o funcionamento da junção do aço-
concreto, fazendo assim que ampliasse as possibilidades de utilizar esse sistema. 
Assim entende-se que uma estrutura mista é um conjunto misto que é geralmente 
utilizada na construção civil (QUEIROZ; PIMENTA; MARTINS, 2012) 
 
2.2 MATERIAIS DE ESTRUTURAS MISTAS AÇO-CONCRETO 
As estruturas mistas possuem como composição os elementos aço e 
concreto, como sistema misto aço-concreto, o perfil no qual é formado de aço funciona 
junto com o concreto, produzindo estruturas mista como pilares mistos, vigas mistas, 
lajes mistas ou uma ligação mista. A relação entre o concreto e o perfil de aço pode 
ser por intermédios mecânicos, por atrito, ou, em algumas situações, comuns como 
aderência e repartição de cargas. (QUEIROZ; PIMENTA; MARTINS, 2012). 
 
2.2.1 Aço 
 
Por volta de 8000 anos atrás já era utilizado o ferro nas construções ou em 
fins militares nas grandes civilizações, como o Egito, a Índia, e Babilônia. Também 
destacou durante a Revolução Industrial como matéria para fabricação de novas 
materiais. Após muitos anos ele começou a ser muito usado na construção, ele tornou 
uma peça importante na estrutura (KAMMERS, 2017). 
Dias (1997, p. 59) menciona que “Aço é uma liga de metálica basicamente de 
ferro e carbono, obtida pelo refino de ferro-gusa [...] Como refino do ferro-gusa 
entende-se a diminuição dos teores de carbono e de silício e enxofre (que são 
prejudiciais ao aço)”. 
“Quanto às propriedades mecânicas, os aços estruturais devem ter nível 
apropriado de resistência mecânica, ductibilidade, tenacidade, resiliência, 
Soldabilidade, dureza superficial e homogeneidade” (FAKURY; SILVA; CALDAS, 
2016, P.13) 
As características mais importantes do aço são suas propriedades mecânicas, 
para a construção civil, pois para realizar um projeto ou executar uma estrutura 
metálica é preciso saber cada uma dessas características. As propriedades 
mecânicas descrevem o comportamento que as estruturas sofrem quando é sujeita a 
algum tipo de esforços mecânicos, e define também a capacidade de suportar e 
transferir os esforços que são efetuados na estrutura, sem que ocorra colapso (DIAS, 
1997). 
Conforme a NBR 8800 (ABNT, 2008) as propriedades mecânicas do aço 
estrutural são: 
a) E = Ea = 200 000 Mpa; 
b) νa = 0,3; 
c) G = 77 000Mpa; 
d) βa = 1,2 x 10-5 ºC-1; 
e) ρa = 7 850 kg/m³. 
 
2.2.2 Concreto 
Os romanos foi uma civilização que se destacaram pois já dominavam 
algumas formas de aplicações do concreto e argamassa, visivelmente demostrada 
nas obras como o Panteão em 27 a.C. e o Coliseu que foi executado ente 69 e 79 
d.C.. Mas o concreto armado só foi aparecer por meados de 1849 na França mas não 
conquistou muita fama de início. Assim que Gustavo Adolpho Wayss, no ano de 1875, 
criou uma empresa de concreto armado e assim em seguida começou os diversos 
estudos com o concreto armado (KAMMERS, 2017). 
De acordo com Queiroz, Pimenta e Mata (2001, p. 37) “ o concreto é um 
material frágil, composto basicamente de argamassa (cimento, agregados miúdos, 
água e aditivo) e de agregados graúdos, contendo um grande número de 
microfissuras [...] mesmo antes de ser sujeitos a cargas externas”. 
O concreto apresenta desvantagem como a baixa resistência à tração, que é 
por volta de uns 10% da sua resistência total, uma baixa resistência por parcela de 
volume com alta massa especifica, variações de volume que são resultantes de 
retração e fluência, e assim surgi a obrigação de aplicação de formas de escoamento 
(KAMMERS, 2017). 
A NBR 6118 (ABNT, 2014) impõe que os concretos possuem fck entre 20 e 
50 Mpa contém as seguintes propriedades: 
a) Eci = αE 5 600, onde Eci e fck são expressos em (MPa); 
b) Ecs = αi Eci; 
c) νc = 0,2; 
d) βc = 1,0 x 10-5 ºC-1; 
e) ρc = 2 400 kg/m³ para concreto sem armadura; 
f) ρc = 2 500 kg/m³ para concreto com armadura. 
Também em ABNT NBR 6118 (2014, p.24), os valores de αE encontrados 
são: 
αE = 1,2 para basalto e diabásio 
αE = 1,0 para granito e gnaisse 
αE = 0,9 para calcário 
αE = 0,7 para arenito 
Onde o valor de αi é encontrada pela expressão: 
 α𝑖 = 0,8 + 0,8
𝑓𝑐𝑘
80
 ≤ 1,0 (Eq. 1) 
A classificação do concreto estrutural é feita pelas suas características de 
resistência à compressão, assim é dividido em dois grupos, I e II, essas características 
são obtidas através de ensaios com corpos de prova (KAMMERS, 2017). Na tabela a 
seguir se encontra essa classificação de acordo com a NBR. 
 
Tabela 1 – Classes de resistência de concreto estruturais. 
 
 
Fonte: ABNT 2017 
 
2.2 LAJES MISTAS 
As lajes são, segundo Campos Filho, 2014 elementos estruturais laminaresplanos, solicitdos predominantes por cargas normais ao seu plano, predoninam duas 
dimensões, comprimento e largura, sobre a trceira que é a espessura. As lajes são 
diferenciadas pela sua forma, vinculação e relação entre lados. Assim podem ocorrer 
cargas permante e variaveis, que são direcionados para os apoios. 
A estrutura laje mista é identificada por apresentar, inserido entre as nervuras 
de concretoarmado ou protegido, materiais agregados de enchimento e após uma 
cobertura de concreto efetuada no local. No mercado encontra varios tipo de pré-
modados enchimentos, sendo ele bem variados como concreto celular, isopor ou 
bloco ceramico. Encontra tambem vigotas, habitualmente como segmento tranversal, 
podendo ser de maciça ou de trelicia (DIAS, 1997). 
 
LAJE MISTA STEEL DECK 
Mesmo com sua modesta propagação, as lajes mista com Steel Deck já é 
usada desde 1970. Contudo, ainda é possivel notar o receio de muitos profissionais 
em elaborar projetos com steel deck ou ate mesmo durante sua execução. A ausência 
de coerência entre os projetos de arquitetura, instalações prediais e estrutura, entre 
outros, faz que os profissionais fiquem anceioso (DA SILVA, 2010). 
O deck de aço se torna uma forma que sustenta o concreto e funciona como 
uma armadura da laje. Com um formato de trapézio, que favorece a sua resistencia 
efetiva, possibilitando que tenha vão maiores sem a necessidade de ter apoios 
intermediários e suportando cargas maiores. O steel deck e o concreto tem que 
trabalhar juntos, para isso, são igressado na chapa pequenas dobras e mossas ao 
longo do motodo de formação do pefil da forma (DIAS, 1997). 
 “Basicamente, são três os materiais que formam a placa ou steel deck: as 
chapas conformadas de aço galvanizado; a armadura de malha quadrada eletro-
soldada; e o concreto” (DIAS, 1997, p. 139). 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Tipos de decks para laje mistas. 
 
Fonte: (ABNT, 2008). 
 
De acordo com a NBR 8800 (ABNT, 2008), os esforço aplicado no deck na 
laje mista se corpota de duas maneiras: 
 Ligação por intermédio de mossas na chapa de aço trapezoidais ( Figura 1 – a); 
 Ligação por intermédio do atrito caudado pelo acomodameno do concreto nas 
chapas de aço reentrantes (Figura 1 – b). 
No processo construtivo, o deck fuciona como uma forma para o concreto. 
Sucessivamente, após a cura do concreto, a armação de tração é substituida, para 
um momento fletor positivo. Se ocorrer de aparecer tramos, assim a laje reage como 
um elemento estrutural constante e torna-se essencial adcionar uma armadura 
superior nos apois. A utilização da armadura na parte superior suspende o 
aparecimento de fissuras no concreto em cima dos apoios, que atigem negativamente 
sua estetica e função no sistema. (DIAS, 1997). 
Ao longo da execução, o deck deve suportar as cargas produzida nessa etapa, 
carga essa sendo o peso do concreto, dos operarios e equipamentos, assim após que 
ocorra a a cura do concreto a chapa de aço operando total ou moderadamente como 
armadura de tração para sustentação da laje. Assim confirmando que o aço e o 
concreto trabalha em conjunto, para serem mas eficiente, tendo assim uma 
combinação de dois elementos a chapa metalica, que é nomeada como steel deck, e 
o concreto (CAMPOS, 2001). Na Figura 2 demostra cada elemento da laje. 
 
 
Figura 2 – Elementos da laje Steel Deck. 
 
Fonte: (CAMPOS, 2001) 
 
Após montar o deck da laje, antes de realizar a concretagem, é dimensionado 
a malha com armadura quadrada de pequeno diâmetro e são eletro-sodado, essa 
malha é aplicada com o objetivo de evitar fissuras, que podem ocorrer durante a cura 
do concreto, fissuras essas pode ser resultado da retração e variação de térmica que 
ocorrem no concreto durante sua cura (DIAS,1997). 
 Conforme a ABNT NBR 8800 (2008, p. 211) a defini como laje mista: 
Laje mista de aço e concreto, também cahmada de laje com forma de 
aço incorporada, é aquele em que , na fase final, o concreto atua 
estruturalmente em conjunto com a fôrma de aço, funcionando como parte ou 
como toda a armadura de tração de laje. Na fase inicial, ou seja, antes de o 
concreto atingir 75% da resistencia à compressão especificada, a forma de 
aço suporta isoladamente as açoes permanetes e a sobrecarga de 
construção. 
 
 Para a fabricação das chapas utilizadas na forma de Laje Steel deck no 
Brasil é especificado pela ASTM, que são deteminadas pela ABNT NBR 7008 (2003), 
encontra-se na seguinte tabela. 
Tabela 2 – Especificações das propriedades dos aços conforme ASTM. 
 
 
 
Fonte: (ABNT, 2008) 
 
3 CONCLUSÃO 
 
O sistema de estrutura mista vem sendo cada vez mais utilizada na construção 
civil por se tratar de um sistema construtivo considerado mais vantajoso quando se 
trata do tempo de construção, na facilidade, na quantidade de material e por se tratar 
de uma plataforma de aço se torna um trabalho mais seguro. 
O steel deck como se tratar de um sistema misto de aço e concreto, como já foi 
descrito como uma chapa metálica que funciona como uma forma para a cura do 
concreto, no qual se dispensa a utilização de escoras durante a construção. Além do 
mais a chapa funciona como uma armadura positiva, que ajuda que o concreto não 
crie fissuras, por causa da retração ou por causa da variação da temperatura, mas em 
algumas situações é preciso colocado uma armadura para suportar também 
momentos positivos ou negativos. 
Perante esse reconhecimento, é implícito que devesse verificar sempre formas 
econômicas de execuções de obra, para assim retornar a ter esse desenvolvimento. 
A procura por alternativas que possam acelerar o prazo de execução das obras, 
custando menos e mantendo o mesmo grau de eficiência estrutural é um meio que se 
mais se busca na construção civil, ou seja, uma maneira de otimização de execução 
e de redução de custo dentro da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIA 
 
ABNT- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de 
estruturas de concreto. Rio de Janeiro, 2014. 
 
_____. NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e 
concreto de edifícios. 2 ed. Rio de Janeiro, 2008. 
 
CAMPOS FILHO, A. Projeto de lajes maciças de concreto armado. Porto alegre: 
UFRGS, 2011. Apostilha de aula – Discilina de Concreto Armado 2. Disponivel em: 
https://chasqueweb.ufrgs.br/~americo/eng01112/lajes.pdf. Acesso em: 15 nov. 2017. 
 
DA SILVA, Tecn. Raphael. Projeto de Produção para Construção Metálica aplicado 
em Lajes Mistas Steel Deck. 2010. 
 
DIAS, Luís Andrade de Mattos. Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagem. 
São Paulo, Zigurate Editora, 1997. 
 
FAKURY, Ricardo Hallal; SILVA, Ana Lydia Reis de Castro e; CALDAS, Rodrigo 
Barreto. Dimensionamento de elementos estruturais de aço e mistos de aço e 
concreto. São Paulo: Pearson, 2016. 496 p. 
 
QUEIROZ, Gilson; PIMENTA Roberval José; MARTINS, Alexander Galvão. Estruturas 
mistas. Volume 1: 2. Ed. – Rio Janeiro: Instituto Aço Brasil/CBCA, 2012. 
 
ROSSI, Pedro; MELLO, Guilherme. Choque recessivo e a maior crise da história: A 
economia brasileira em marcha à ré. Centro de Estudos de Conjuntura e Política 
Econômica-IE/UNICAMP: Nota do Cecon, n. 1, p. 1 -5 2017.

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