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Relatório prática técnica dietética pesos e medidas

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ – UNIOESTE
CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE NUTRIÇÃO – DISCIPLINA DE TÉCNICA DIETÉTICA
Professora xxx
Acadêmicas: xxxxx
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – PESOS E MEDIDAS
INTRODUÇÃO
A falta de padronização de utensílios em nosso país é evidente. Cada linha apresenta capacidades diferenciadas. Encontramos colheres de sopa com capacidade variando entre 10 e 14 ml, de servir de 25 a 30 ml, de chá de 2 a 4 ml, de café de 1,5 a 2 ml, xícaras médias de 130 a 150 ml, copos de 160 a 200 ml.
É imprescindível que os ingredientes de uma preparação culinária sejam medidos com precisão, visando à obtenção de resultados semelhantes a cada repetição da receita ou protocolo, auxiliando no controle de qualidade, quantidade e custo, mesmo quando elaborados diversas vezes e por pessoas diferentes.
Os valores para pesos e medidas não podem ser elaborados com exatidão matemática; devem-se considerar as diferenças de volume entre vários tipos de utensílios usados como medida, além da maior ou menor acomodação do alimento no recipiente. 
A fim de minimizar estas variações de medidas, a Técnica Dietética desenvolveu métodos para a pesagem dos alimentos na elaboração de receitas.
Para obter medidas exatas é necessária a utilização de instrumentos com capacidade de medidas padronizadas, como balança, proveta, becker, litros ou recipientes graduados que facilitem a medição dos ingredientes. Outra forma para a medição de ingredientes é a utilização de medidas caseiras (xícaras, colheres, copos, pires).
Como estes recipientes são de diferentes tamanhos, podem ocorrer variações nas medições dos ingredientes, tais variações podem ser minimizadas padronizando o método de utilização e manipulação dos ingredientes. Porém, com a utilização de medidas caseiras, pode-se obter um produto final diferente a cada execução da receita.
Para que os procedimentos de pesagem e medição de ingredientes sejam adequados, é essencial o conhecimento da capacidade volumétrica dos utensílios e sua padronização de medidas. Assim é possível saber a densidade do alimento (relação entre a massa e o volume ocupado por esta), e estimar a quantidade do ingrediente para qualquer utensílio caseiro.
METODOLOGIA
INGREDIENTES SECOS 
Pesados os utensílios padrão utilizados (pires, para as colheres, e xícara) e anotados os pesos de cada um;
Colocado os ingredientes nos utensílios sem acalcar e levado à balança;
Pesados os utensílios com os ingredientes e descontado o valor dos utensílios;
Nivelado com uma faca, pesado novamente e descontado o peso dos utensílios;
Anotado os valores das pesagens cheias e niveladas na planilha de resultados;
Repetido o procedimento para todos os ingredientes secos.
INGREDIENTES PASTOSOS
Pesados os utensílios padrão utilizados (pires, para as colheres, e xícara) e anotados os pesos de cada um;
Colocado os ingredientes nos utensílios apertando para preencher os espaços e não deixar bolhas de ar e levado à balança;
Pesados os utensílios com os ingredientes e descontado o valor dos utensílios;
Nivelado com uma faca, pesado novamente e descontado o peso dos utensílios;
Anotado os valores das pesagens cheias e niveladas na planilha de resultados;
INGREDIENTES LÍQUIDOS
Enchido os recipientes para medição (copo, xícara e colheres), depois transferido o conteúdo para uma proveta com o auxílio de um funil;
Realizada a leitura da medição observando a parte inferior do menisco;
Anotado os resultados na planilha.
RESULTADOS
	Ingredientes secos
	Xícara de chá
	Colher de sopa
	Colher de sobremesa
	
	Cheia 
(g)
	Nivelada
(g)
	Cheia
(g)
	Nivelada
(g)
	Cheia
(g)
	Nivelada
(g)
	Amido de milho
	130
	115
	9,72
	4,36
	4,53
	2,36
	Arroz branco
	200
	180
	X
	X
	X
	X
	Farinha de trigo
	145
	130
	
	
	
	
	Trigo para Quibe
	165
	145
	X
	X
	X
	X
	Ingredientes
	Xícara de chá
	Colher de sopa
	
	Cheia (g)
	Nivelada (g)
	Cheia (g)
	Nivelada (g)
	Gordura Vegetal Hidrogenada
	220
	205
	14,93
	8,54
	Ingredientes
	Copo Americano
(mL)
	Xícara de Chá
(mL)
	Colher de Sopa
(mL)
	Colher de Sobremesa
(mL)
	Colher de Chá
(mL)
	Colher de Café
(mL)
	Água
	186
	225
	9
	6
	5
	2
	Óleo
	185
	215
	6
	5
	3
	1,5
	Ingredientes
	Xícara de Chá
	
	1ª
	2ª
	3ª
	4ª
	Média
	Açúcar Mascavo
	155
	157
	155
	165
	158
	Ingredientes
	Colher de Chá
	
	1ª
	2ª
	3ª
	4ª
	Média
	Sal
	4,33
	6,30
	5,43
	7,5
	5,89
DISCUSSÃO
	Durante a pesagem dos ingredientes, que possuíam texturas diferentes, sentiu-se maior dificuldade na pesagem de alguns. 
A gordura vegetal hidrogenada foi a mais trabalhosa, pois mesmo apertando o conteúdo contra o recipiente formavam-se alguns espaços com ar (bolhas), percebemos que colocar a gordura aos poucos era a forma mais fácil de conseguir acomodá-la na xícara.
	Na pesagem no açúcar mascavo e do sal, realizada individualmente e por todos os integrantes do grupo, pode-se perceber oscilações consideráveis entre um resultado e outro, confirmando que as pesagens podem sofrer variações de acordo com a interpretação de cada manipulador e que medidas caseiras apesar de serem práticas podem comprometer o resultado final da preparação caso não haja uma padronização desses procedimentos.
Esses diferentes resultados, entre as pesagens, puderam ser constatados também com os outros grupos que participaram na aula prática.
BIBLIOGRAFIA
Nutrição e saúde / Simone Morelo Dal Bosco, Simara Rufatto 
Conde (Orgs.) - Lajeado: Ed. Univates, 2013
Nutrição e saúde / Simone Morelo Dal Bosco, Simara Rufatto 
Conde (Orgs.) - Lajeado: Ed. Univates, 2013
Nutrição e saúde / Simone Morelo Dal Bosco, Simara Rufatto 
Conde (Orgs.) - Lajeado: Ed. Univates, 2013
Nutrição e saúde / Simone Morelo Dal Bosco, Simara Rufatto 
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Nutrição e saúde / Simone Morelo Dal Bosco, Simara Rufatto 
Conde (Orgs.) - Lajeado: Ed. Univates, 2013
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adequação e procedência das citações e referências, são de 
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DAL BOSCO, S.; CONDE, S. Nutrição e saúde. Lajeado: Editora Univates, 2013.

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