Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
AN02FREV001/REV 4.0 1 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO TRABALHO Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação AN02FREV001/REV 4.0 2 CURSO DE RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO TRABALHO MÓDULO I Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. AN02FREV001/REV 4.0 3 SUMÁRIO MÓDULO I 1 ENTENDENDO O ELEMENTO HUMANO 1.1 O ELEMENTO HUMANO E SUA VARIABILIDADE 1.2 COGNIÇÃO HUMANA 1.3 TEORIA DE CAMPO DE LEWIN 1.4 TEORIA DA DISSONÂNCIA COGNITIVA 2 CONCEITO DE HOMEM COMPLEXO 3 PADRÕES BÁSICOS DA PERCEPÇÃO INTERNA E EXTERNA 3.1 FATORES DE PERCEPÇÃO INTERNA (ROBBINS, 2003) 3.2 MOTIVAÇÃO 3.2.1 Ciclo Motivacional envolvendo: Satisfação, Frustração e Compensação 4 A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW 5 A TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG 6 A TEORIA CONTINGENCIAL DE VROOM 7 TEORIA DA EXPECTAÇÃO 7.1 PERSONALIDADE 7.2 AUTOCONHECIMENTO 7.3 FATORES DE PERCEPÇÃO EXTERNA 7.4 PERCEPÇÃO SOCIAL E INTERPESSOAL 8 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 9 COMUNICAÇÃO 10 O COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES 11 CONCLUSÃO MÓDULO II 12 GRUPOS E EQUIPES AN02FREV001/REV 4.0 4 12.1 ATRIBUTOS BÁSICOS DE UM GRUPO 12.1.1 Papéis 12.1.2 Normas 12.1.3 Coesão 12.1.4 Tamanho 12.1.5 Status 12.2 DESENVOLVIMENTO DOS GRUPOS 12.3 TIPOS DE EQUIPES 12.3.1 Relacionamento Interpessoal 12.3.2 Conflitos e suas implicâncias 12.3.2.1 Administração de Conflitos 12.3.3 Habilidade de Lidar com conflitos 12.3.4 Técnicas de resolução de conflitos 13 CONCLUSÃO MÓDULO III 14 HABILIDADES PARA LIDAR COM PESSOAS 14.1. PRINCÍPIOS DO RELACIONAMENTO HUMANO 14.1.1 Feedback: A ponte ou o abismo para os relacionamentos? 14.1.1.1 Os princípios básicos do feedback 14.1.2 Tipos de feedback 15 CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AN02FREV001/REV 4.0 5 MÓDULO I 1 ENTENDENDO O ELEMENTO HUMANO É consenso que a falta de habilidades para lidar com pessoas é um fator preponderante para o não alcance de resultados. Mesmo que as pessoas tenham todo o conhecimento técnico necessário para desenvolver suas atividades, as deficiências nos relacionamentos levam a não otimização dos esforços para o alcance de resultados. Podendo em alguns momentos usar o termo “sabotar”, ou seja, mesmo tendo toda a competência, as pessoas podem lançar mão de comportamento não produtivo e ainda atrapalhar o trabalho dos outros membros da equipe. As empresas investem verdadeiras fortunas com treinamentos de integração e motivação, buscam implantar novas ferramentas de gestão, novos métodos de trabalho e ainda assim percebem que os resultados poderiam ser melhores. Por que é tão difícil trabalhar com pessoas? Por que os conflitos estão sempre emergindo de todos os lados e formas? Como trabalhar com a diversidade e usá-la como ferramenta para o fortalecimento das equipes? Como minimizar os impactos das diferenças individuais e obter resultados satisfatórios? Para alguns, as respostas são fáceis, na teoria, na prática a situação se complica. Não basta ter boa vontade de transformar o ambiente em um lugar amigável, produtivo e com performance elevada, é necessário engajar as pessoas na causa, incluí-las no processo e dividir os louros de cada conquista. O objetivo deste Curso não é ensinar uma fórmula mágica para ter um ambiente onde todos trabalhem como uma música de uma nota só. Mas, demonstrar que mesmo com as diferenças, podemos alcançar resultados relevantes, como uma sinfonia, muitas notas diferentes, mas todas dispostas com harmonia e num ritmo estabelecido de acordo com o momento e a necessidade da organização. AN02FREV001/REV 4.0 6 1.1 O ELEMENTO HUMANO E SUA VARIABILIDADE O homem é um ser gregário e como tal tem uma irreprimível necessidade de viver em sociedade. Está inserido em vários grupos: família, trabalho, igreja, equipes de esportes e outros e, para qualquer um destes ambientes existe uma complexidade e uma dinâmica para se viver. Dessa forma, entendemos que o homem possui uma variabilidade enorme, cada pessoa é um fenômeno multidimensional, sujeito as influências de uma série de variáveis. Entender as nuances que compõem o comportamento humano não é algo simples de fazer, não é uma matemática. Mesmo que as empresas tenham vários instrumentos para avaliar o comportamento, que mapeiam o perfil e busquem levantar os traços de personalidade, as informações obtidas não são suficientes para compreender as pessoas em sua total complexidade. A figura abaixo demonstra a participação do homem em suas relações multigrupais: FIGURA 1 Homem Família Escola Política Esportes Outros Grupos Religião Trabalho AN02FREV001/REV 4.0 7 FONTE: Arquivo Pessoal. 1.2 COGNIÇÃO HUMANA Cognição é a forma com que a pessoa percebe e interpreta a si e ao seu meio externo. Funciona como um filtro pessoal na qual ela forma e estabelece uma opinião sobre o que vê, sente e pensa. Duas teorias explicam como é o funcionamento da cognição humana: a teoria de campo de Lewin e a teoria da dissonância cognitiva de Festinger (Chiavenato, 2006). 1.3 TEORIA DE CAMPO DE LEWIN Essa teoria defende que o comportamento humano é dependente de dois fatores: O comportamento é derivado da totalidade dos fatos coexistentes. Esses fatos e eventos apresentam um campo dinâmico de forças, no qual cada fato ou evento tem uma inter-relação com os demais, influenciando e sendo influenciado por eles. O campo dinâmico é chamado campo psicológico que é o espaço de vida que contém a pessoa e seu ambiente psicológico. Este campo psicológico é o que a pessoa interpreta a si e ao mundo externo. É o meio ambiente em que pessoas, objetos, situações podem ter valências diferentes, sendo valência positiva quando atraem e vão ao encontro das necessidades do indivíduo e sua satisfação e negativa quando podem ou sugerem causar algum dano ou prejuízo. A primeira atrai e a segunda causa repulsa, criando nesta situação uma força, um vetor. Um vetor tende a criar a “locomoção” em certa direção. AN02FREV001/REV 4.0 8 O modelo de comportamento humano proposto pela teoria de campo pode ser representado pela equação: C= f (P,M) Onde (C) = comportamento é o resultado da função (f) interação entre a pessoa (P) e seu meio externo (M). (P) a pessoa é representada pelas suas características genéticas, pela sua aprendizagem em contato com o meio. Esta teoria explica por que um mesmo objeto pode ser visto e interpretado de modo diferente por cada pessoa. 1.4 TEORIA DA DISSONÂNCIA COGNITIVA A teoria da dissonância cognitiva baseia-se na premissa de que a pessoa se esforça para manter a coerência entre suas cognições (convicções, opiniões). Quando uma pessoa tem uma crença sobre algo e age diferente do que acredita, ocorre uma situação de dissonância. A dissonância é a contradição e uma das principais fontes de inconsistência no comportamento. O elemento cognitivo é uma convicção que o indivíduo tem sobre si mesmo e o ambiente. Esses três elementos podem estar relacionados de três maneiras: Relação Dissonante: Quando a pessoa tem uma opinião sobre algo e age de outra forma. Exemplo: o indivíduo sabe que beber e dirigir são perigosos, mas mantém esta atitude, mesmo conhecendo os riscos. Relação Consonante: Usando o exemplo anterior: o indivíduo sabe que beber e dirigir são comportamentos perigosos e então abandona este comportamento. Relação irrelevante: Quando os elementos da relação não possuem ligação: o indivíduo dirige e joga futebol. AN02FREV001/REV 4.0 9 Quando ocorre uma dissonância o indivíduo entra em um conflito íntimo e procura adotar algumas formas para sair deste desconforto. a) Mudança do Comportamento: tenta reduzir as dissonâncias, mudando suas opiniões pessoais para adequá-las a situação externa conflitante. b) Mudança do Ambiente: tenta mudar o ambiente e ajustá-lo às suas convicções. c) Conflito permanente: Caso o indivíduo não consiga mudar as suas convicções e/ou ambiente externo, passa então a conviver com o conflito íntimo da relação dissonante. A partir destas duas teorias – teoria de campo de Lewin e teoria da dissonância cognitiva de Festiger - podemos entender que: o indivíduo se comporta de acordo com suas percepções e não de acordo com a realidade, ou seja, reage de acordo com aquilo que é confortável ou não com suas cognições. 2 CONCEITO DE HOMEM COMPLEXO Não é de hoje que na teoria das organizações surgiram as mais diversas concepções sobre o comportamento humano. Cada concepção acentuou determinada característica e certa conduta das pessoas como forma de administrar as organizações: 1. A primeira concepção surgiu no séc. XX com Taylor e seus colaboradores. Foi a Teoria da Administração Científica, nela abordou-se o homem como motivado exclusivamente por recompensas financeiras e econômicas, por AN02FREV001/REV 4.0 10 isso, essa concepção foi chamada de Homo economicus – homem econômico. 2. A segunda concepção surgiu em 1930 com a Teoria das Relações Humanas de Mayo e outros, esta combatem o racionalismo da Teoria da Administração Científica e aborda o homem como – Homo Social – cujas motivações são sociais e simbólicas. Que todo esforço do homem objetiva satisfazer suas necessidades sociais e de autoestima. 3. A terceira concepção tenta integrar o homem econômico e o homem social, chamada Teoria Estruturalista, surgiu no início de 1950, preocupa-se em conceituar o homem como – homem organizacional – como parte das empresas e ocupante de vários papéis nas várias organizações em que participa, suas motivações são sociais e econômicas. 4. A quarta concepção surgiu como a Teoria Comportamental que conceitua o homem administrativo, ou seja, como incansável processador de informações e tomador de decisões. Para esta concepção, as pessoas são motivadas pelo processo decisório e busca de soluções que venham trazer satisfação para os envolvidos. 5. A quinta concepção surgiu com a Teoria da Contingência, no início de 1970, aborda o homem complexo, cada indivíduo é um mundo a parte, uma realidade distinta das demais. Nada é absoluto, tudo é relativo. Ao mesmo tempo plural e singular. E mais uma vez: composto por cognições, percepções, motivações. O conceito de homem complexo pressupõe que em sua relação transacional, o homem se esforça para dominar o mundo exterior e para isso usa suas habilidades. Para cada indivíduo, o padrão de valores, percepções e motivações é o resultado da interação entre características biológicas e com as experiências do seu desenvolvimento (Chiavenato, 2006). AN02FREV001/REV 4.0 11 Conforme discorremos anteriormente, a natureza humana não é algo transparente, onde todos podem ver com exatidão. As teorias de campo e da dissonância cognitiva sugerem três enfoques ao estudo do comportamento humano (segundo Thompson e Van Houten em Ciências do Comportamento): 1. Ser transacional: percebe a pessoa como um ser transacional, que recebe insumos do ambiente e reage ao mesmo, em alguns momentos antecipando- se e provocando mudanças. 2. Comportamento Dirigido: a pessoa como ser capaz de ter objetivos e lutar para alcançá-los. 3. Modelo de Sistema aberto: onde a pessoa age e reage, perseguindo os seus objetivos, independente do ambiente que em vive. Isso exige que a pessoa desenvolva reflexos mentais de – pensar, decidir etc. – e que adquira informações ao ambiente externo que permita o enfrentamento das situações. Diante das informações acima entendemos que o comportamento humano, baseia-se nos conceitos de sensação e percepção. A sensação é explicada pelo estímulo físico dos sentidos. Embora o conhecimento dessas sensações possa explicar o porquê e o como de alguns comportamentos, o entrelaçamento dessas sensações gera o processo de percepção, que nada mais é do que, como reagimos às informações recebidas do meio externo. Podemos, por intermédio deste entendimento, perceber que o comportamento humano é influenciado por: Padrões básicos de percepção interna e externa. Em outras palavras, as pessoas tendem a interpretar o mundo a sua volta de um modo que seja congruente com o conjunto de valores, crenças e atitudes, que são moldados de acordo os ambientes sociais e culturais que está inserido. AN02FREV001/REV 4.0 12 3 PADRÕES BÁSICOS DA PERCEPÇÃO INTERNA E EXTERNA 3.1 FATORES DE PERCEPÇÃO INTERNA (ROBBINS, 2003): a) Psicologia da Gestalt: Essa escola de pensamento defende que, quando percebemos algo, tentamos ajustar o objeto ou evento em uma estrutura de referência preestabelecida. Um exemplo explica por que organizamos os estímulos apresentados a seguir para “perceber” o grupo de pontos: . . . . . . Uns podem por perceber como dois grupos de três, três grupos de dois, em vez de seis pontos isolados. b) Fenômeno Figura-Fundo: Uma forma que influencia o modo como organizamos nossas percepções é a figura – fundo. A base deste processo é a tendência a perceber a figura em contraste com o fundo. Esse fenômeno figura-fundo pode influenciar nossa tendência a perceber configurações até mesmo quando os elementos não trazem nenhuma relação com o composto que vemos. Um exemplo é quando “vemos” figuras nas nuvens: cachorros, rostos ou quando em uma noite escura e pouca luz, vemos figuras assustadoras nas árvores. Exemplo de figura – fundo: um cálice ou dois rostos? AN02FREV001/REV 4.0 13 c) Closura: Este termo se refere à nossa tendência a perceber figuras incompletas, como se fossem completas. Um exemplo é a figura abaixo, enxergamos como um triângulo e completamos automaticamente a figura, nunca enxergamos a figura abaixo como três linhas separadas. Conforme observamos, nossas percepções internas, baseadas em nossas experiências culturais e sociais, influenciam na forma como vemos e ouvimos o mundo ao nosso redor. Devido às experiências individuais de cada pessoa e as influências recebidas por intermédio dessas, eventos semelhantes são vistos de forma muito diferentes por pessoas em ambientes diferentes. AN02FREV001/REV 4.0 14 3.2 MOTIVAÇÃO Ainda dentro de fatores internos que influenciam o comportamento, a motivação é um fator importante. Para se entender o comportamento das pessoas é necessário conhecer o motivo, o que impulsiona o agir de determinada forma. Esse impulso a ação pode ser motivado tanto por fatores externos, quanto internos. As pessoas são diferentes no que tange a motivação: cada indivíduo é motivado por suas necessidades, seus valores são diferentes e a busca para atingir resultados também são diferentes. E mesmo tratando-se da mesma pessoa, ao longo do tempo suas necessidades se alteram e, portanto seu comportamento irá acompanhar esta variação. Embora os padrões de comportamento sejam dinâmicos e sofram alterações continuamente, o processo do qual eles resultam é igual para todas as pessoas (Robbins, 2003). Chiavenato assevera que, as três premissas que explicam o comportamento humano no campo motivacional são: O comportamento está sujeito a estímulos internos e externos. Tanto a personalidade (será aprofundada no próximo tópico) como o ambiente influi diretamente no comportamento das pessoas. O comportamento é motivado, ou seja, toda ação é dirigida ao alcance de um objetivo. O comportamento é orientado para objetivos, isto é, sempre existe um desejo, necessidade, um estímulo, que justifica os motivos daquela ação, daquele comportamento. AN02FREV001/REV 4.0 15 O modelo básico da motivação é explicado na figura abaixo: A motivação começa quando surge uma necessidade, a partir deste momento se inicia o ciclo motivacional. A necessidade é a força motriz e provocadora do comportamento. Toda vez que surge uma necessidade, esta rompe o estado de equilíbrio do organismo e gera o desconforto, levando o indivíduo a agir com intuito de descarregar esta tensão. Se a ação geradora do comportamento for eficaz, a necessidade é satisfeita, retorna-se ao estado de equilíbrio. Dentro do ciclo motivacional nem sempre a necessidade é satisfeita, pode ser frustrada ou compensada. Na frustração o indivíduo encontra barreiras e não conseguindo a saída pode tentar se livrar do desconforto por via psicológica (agressividade, depressão, apatia etc.) ou via fisiológica (insônia, complicações digestivas, cardíacas etc.). Já a compensação ocorre quando a satisfação de uma necessidade compensa a outra que não pode ser satisfeita. Exemplo: Quando não se pode mudar o cargo de um funcionário, então se compensa com um aumento de salário, ou com um convite para ser responsável pela coordenação de um projeto importante. Qualquer uma dessas situações pode aplacar ou compensar a intensidade de se suprir a necessidade de mudança de cargo. FIGURA 2 – A PESSOA Necessidade Tensão Desconforto Objetivo Estímulo FONTE: Harold, J. Leavitt (1964, p. 65 apud CHIAVENATO). AN02FREV001/REV 4.0 16 3.2.1 Ciclo Motivacional envolvendo: Satisfação, Frustração e Compensação FIGURA 3 A propósito de motivação uma das teorias mais conhecidas é a de Maslow, discorreremos ainda sobre a teoria de Herzberg, Vroom e Expectação. 4 A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW A teoria das necessidades tem como premissa que, os motivos do comportamento residem no próprio indivíduo: ele age impulsionado pelas suas necessidades. Maslow ponderava ainda que, algumas necessidades são conscientes outras não. A hierarquia das necessidades de Maslow foi arranjada em uma pirâmide, organizada de acordo com as necessidades. Na base estão às Compensação Equilíbrio Estímulo Necessidade Tensão Comportamento Ação Barreira Outro Comportamento Compensador Satisfação Frustração FONTE: Chiavenato (2006) AN02FREV001/REV 4.0 17 necessidades primárias – de sobrevivência e nas demais as mais elaboradas – necessidades secundárias. FIGURA 4 Em suma a teoria de Maslow apresenta os seguintes aspectos: Somente as necessidades não satisfeitas são motivadores de comportamento. De início o comportamento do indivíduo é voltado somente para as necessidades fisiológicas e de segurança. A partir do momento que as necessidades primárias são satisfeitas, surgem novas necessidades mais elaboradas. As necessidades mais elevadas surgem à medida que as mais baixas são satisfeitas, além disso, o indivíduo pode ter necessidades concomitantes. Autorrealização Estima Sociais Segurança Fisiológicas Status, prestígio, autorrespeito, autoconfiança, reconhecimento Fome, sede, sono, etc. Crescimento, desenvolvimento pessoal e sucesso profissional Amizade, amor, pertencer ao grupo, atividades sociais Proteção, abrigo, inexistência do perigo AN02FREV001/REV 4.0 18 O ciclo motivacional das necessidades primárias requer satisfação rápida e enquanto as secundárias requerem um tempo muito maior. 5 A TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG Para Herzberg, a motivação depende do ambiente externo e do trabalho do indivíduo e depende de dois fatores: a) Fatores higiênicos: são os fatores que estão fora da pessoa, mas ela pode interferir. Higiênico é o mínimo que se pode esperar em um ambiente de trabalho. Dentro dos fatores higiênicos podemos citar: condições de trabalho e conforto, políticas da organização e administração, relações com o supervisor, competência técnica do supervisor, salário e remuneração, segurança no cargo e relação com os colegas. b) Fatores motivacionais: Esses fatores são intrínsecos, está dentro do indivíduo, envolve sentimentos de: realização, autoestima, liberdade de decisão, reconhecimento, liberdade para decidir. A abordagem e Herzberg e Maslow apresentam pontos de concordância que permitem e enfatiza que os fatores motivacionais são desprezados ou negligenciados pela empresa na tentativa de obter elevados índices de produtividade e desempenho. 6 A TEORIA CONTINGENCIAL DE VROOM A teoria de Vroom restringe-se exclusivamente a motivação por produzir e os três fatores motivacionais são: AN02FREV001/REV 4.0 19 Os objetivos individuais e o desejo de atingi-los; Relação percebida entre a produtividade e alcance de objetivos; Capacidade de o indivíduo influenciar sua produtividade, à medida que acredita que pode fazê-lo. A figura abaixo explica essa relação Produtividade x Motivação: FIGURA 5 7 TEORIA DA EXPECTAÇÃO Essa teoria supõe que a motivação é função de três componentes: a) Expectativa: uma perspectiva de esforço-desempenho de que maior esforço levará a bom desempenho. b) Instrumentalidade: a percepção de que o desempenho-resultado que o bom desempenho levará a determinados resultados ou recompensas. c) Valência: O valor da recompensa. A motivação de produzir é função Desejo de alcançar os objetivos Relação percebida entre produtividade e alcance de objetivos. Capacidade de influenciar sua produtividade. Expectativas Recompensas Relação entre expectativas e recompensas FONTE: Chiavenato, 2006. AN02FREV001/REV 4.0 20 FIGURA 6 7.1 PERSONALIDADE Embora vários fatores influenciem a percepção, nenhum outro é mais determinante do que a personalidade. São cinco os traços principais para definir personalidade (Buono; Bowditch, 2006): Conscienciosidade: é o grau que uma pessoa é confiável; Extroversão: é o grau que uma pessoa é sociável; Receptividade à Experiência: é à medida que o indivíduo é criativo e busca novas experiências. Neuroticismo: é o grau que o indivíduo é ansioso, depressivo, e em geral inseguro emocionalmente – refere-se à estabilidade emocional. Amabilidade: é à medida que uma pessoa é cortês, amável, flexível e querido de todos. FONTE: Chiavenato, 2006. Necessidades não satisfeitas Crença que a recompensa satisfará a necessidade. Crença de que a obtenção da recompensa requer desempenho Motivação para desempenhar AN02FREV001/REV 4.0 21 Embora algumas teorias proponham que nossa personalidade é basicamente formada em torno dos seis anos de idade, outras possuem uma visão de que o desenvolvimento da personalidade pode se alterar do início ao fim da idade adulta. Portanto, podemos entender que embora os traços básicos da nossa personalidade sejam formados na infância, ela vai se modificando na medida em que passamos por várias experiências ao longo da vida. Tudo isso influencia a percepção da realidade e o comportamento dos indivíduos nas organizações. 7.2 AUTOCONHECIMENTO Paralelamente relacionado com a noção de personalidade, o autoconhecimento ou autoconceito influencia muito do que dizemos ou das nossas ações. A percepção seletiva é movida pelo autoconceito, a forma como nos olhamos. Os quatro fatores que estruturam o autoconceito e interagem entre si são (Buono; Bowditch, 2006): Valores: estruturam a base do caráter de uma pessoa; Crenças: são as ideias que temos sobre o mundo e as pessoas. (Aqui que reside o perigo do preconceito); Competências: áreas do conhecimento, das habilidades, que são fatores preponderantes na eficácia com que o indivíduo lida com o mundo. Metas pessoais: nossas aspirações, os objetivos que buscamos para o futuro. 7.3 FATORES DE PERCEPÇÃO EXTERNA Assim como o que vemos e ouvimos é influenciado por nossos processos internos, as formas como os vários estímulos nos são apresentados também AN02FREV001/REV 4.0 22 influencia a percepção que temos a respeito deles. No entanto, os estímulos externos têm muito mais relação com a sua própria natureza, sua configuração, do que a forma que captamos. A intensidade ou força relativa de um objeto, ruído ou evento pode influenciar de forma significativa a nossa percepção. Exemplo: um cheiro será percebido se ele tiver uma fragrância penetrante em relação a um perfume suave. Outra situação: uma música só pode ser ouvida se o seu volume for mais intenso do que o barulho de fundo. O contraste se refere à extensão de algo em relação ao fundo. Em um ambiente de penumbra qualquer ponto de luz se sobressai. O mesmo não acontece se este mesmo ponto de luz estiver em uma rua iluminada, pelo contraste que se tem dos outros pontos de luz mais intensos. O tamanho também influencia nossa forma de perceber. Os objetos maiores são mais visíveis que os pequenos. A proximidade é outro fator que influencia nossa capacidade perceptiva. Alguns elementos próximos podem ser vistos como conjuntos. Temos a tendência a ver TOs e não como Ts e Os. TO TO TO TO TO TO A semelhança é um pouco parecida com a proximidade e que tem uma tendência a ser vista como um conjunto de coisas próximas e menos similares, quando na verdade são similares e não tão próximas. No exemplo abaixo temos a tendência a ver colunas de T e O e não linhas alternadas de T e O. T O T O T O T O T O T O T O T O T O T O T O T O T O T O T O AN02FREV001/REV 4.0 23 A repetição é outro fator externo que influencia nossa percepção. Coisas que são repetidas frequentemente são “vistas” mais facilmente que outras. Exemplo: as propagandas. O movimento também influencia nossa percepção, uma vez que tendemos a perceber as coisas que se movem em relação ao ambiente parado. 7.4 PERCEPÇÃO SOCIAL E INTERPESSOAL Toda pessoa tem seu sistema conceitual próprio, funciona como um filtro codificador, o nome disto é: padrões pessoais de referência. Esse filtro aceita ou não as informações recebidas, isso vai depender de o quanto essa mensagem é ou não ajustada às referências do indivíduo. Há uma percepção seletiva que, atua como defesa, bloqueando as não desejadas. Dessa forma, cada pessoa desenvolve seu conjunto de conceitos para interpretar as experiências cotidianas. Para Chiavenato (2006), os padrões de referências são importantes, pois ajudam entender o processo de comunicação. Aquilo que duas pessoas comunicam é determinado pela percepção que elas têm de si mesmas e do ambiente, ou seja, as informações trocadas são relacionadas com as percepções de cada um no ambiente em que estão envolvidas. Desta interação entre dois indivíduos (ou mais) surge a percepção social. Segundo Chiavenato a percepção social nem sempre é consciente ou racional, é um meio pela qual uma pessoa forma impressões sobre a outra com intuito de compreendê-la, e então desenvolver empatia. A figura abaixo demonstra o funcionamento desta interação. Podemos observar que o contexto ambiental dos dois indivíduos é o mesmo, mas as cognições a respeito são diferentes, e, portanto, cada um codifica e decodifica de acordo com a suas percepções, suas motivações e crenças. AN02FREV001/REV 4.0 24 FIGURA 7 - PADRÕES DE REFERÊNCIAS PESSOAIS A percepção social possui três aspectos: a) Percebedor: o indivíduo que está olhando. b) Percebido: o indivíduo que está sendo olhado. c) Situação: o conjunto total de forças sociais e não sociais dentro dos quais ocorre a percepção social. A percepção social é influenciada por: a) Estereótipos: que são distorções na percepção das pessoas, é um processo de impressão padronizada de um grupo de pessoas dirigida a uma pessoa em particular. Exemplo: Os técnicos em TI, são apresentados em filmes, novelas, e até mesmo no cotidiano como possuidores de alguns traços e convencionamos a chamá-los de nerds, e daí passamos para a suposição de que todos os profissionais desta área possuem estes traços e são nerds. Referência A Fonte -> Codificação (Percepções de A) Decodificação (Percepções de B) Resposta Referência A Referência B Ruídos Contexto Ambiental FONTE: Chiavenato, com adaptações do autor. AN02FREV001/REV 4.0 25 b) Efeito de Halo: É o processo pelo qual a impressão de que uma característica do indivíduo ofusque todas as outras características deste mesmo indivíduo. Essa característica mais acentuada pode ser positiva ou negativa e assim influenciar positiva ou negativamente. As propagandas utilizam muito este recurso, tomando por base a seguinte premissa: se gostamos de um indivíduo (um jogador de futebol), gostamos também dos produtos que ele endossa (desodorantes, roupas etc. O que nos faz pensar que uma pessoa que joga bem futebol entende de desodorante? Simples, a crença de que se ele joga tão bem é também bem informado sobre outras coisas. O problema deste efeito é que se caracteriza por generalizações. Se um avaliador não gosta de pessoas de cabelo comprido e tatuagens, poderá avaliar de forma incorreta o avaliado, porque levará em consideração estas características e não as que devem ser avaliadas. Lembra do conceito inicial? Reforça uma característica e ofusca as demais, de forma positiva ou negativa. c) Expectativa: este é um tipo de influência na percepção perigoso, porque muitas vezes vemos aquilo que queremos e não o que de fato está acontecendo. Quantas vezes você ouviu alguém dizer: Quando eu casei descobri que ele não era o que eu pensava. Será que a pessoa mudou ou os filtros da visão caíram? Possivelmente a segunda opção seja a mais provável. Da expectativa temos três aspectos: a profecia autorrealizadora, quando supomos que uma pessoa agirá de uma forma e ela acaba por correspondendo as nossas expectativas. Se supusermos que uma pessoa é preguiçosa, passamos a controlá-la de forma incisiva e a pessoa acabará se comportando como se fosse um preguiçoso por causa do nosso comportamento. O segundo aspecto é a percepção seletiva, este fator apresenta duas conformações, a primeira é a atenção seletiva - vemos e ouvimos o que nos interessa e ignoramos o resto - e a outra é a retenção seletiva – nos lembramos de algumas mensagens e esquecemos outras. Se usarmos a percepção seletiva e presumimos que uma pessoa se comporte de uma determinada forma, prestaremos atenção a apenas estes AN02FREV001/REV 4.0 26 comportamentos e ignoramos os demais. A armadilha disto: passamos a usar este mecanismo em situações que não são claras ou ambíguas, podendo discorrer em um juízo de valor injusto. Por último temos a projeção: todos os momentos nos deparamos com isso. Sempre a culpa é do outro. Projetam-se as próprias dificuldades nos outros. Quantas vezes a gente ouve: Eu saí da empresa A porque eles me perseguiam, da empresa B porque eles eram encrenqueiros e por aí vai. Pessoas projetivas não conseguem enxergar que se “Bob arruma problemas em todos os lugares, então Bob é o problema”. Esta é uma frase de abertura de um capítulo do Livro – Vencendo com as Pessoas – de J.C Maxwell. d) Defesa da percepção: Uma vez que formamos uma percepção de uma pessoa, temos uma tendência a nos apegar aos comportamentos que estão alinhados a esta opinião. Já viu aquela estória? Não fui com a cara de fulano, meu santo não bateu. E daí nem se dá o trabalho de conhecer a pessoa. Ao contrário também ocorre: Fui com a cara do fulano, pois ele é descolado. Com essas informações podemos entender porque dos comportamos ser tão diferentes, mesmo estando no mesmo ambiente e tratando do mesmo assunto. 8 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Por regra, nossa capacitação e competência técnicas são mensuradas por nossa perícia em determinada área. Mas as empresas, face às mudanças constantes, não consideram somente estes critérios para avaliar o desempenho de um funcionário, há inúmeras ferramentas para verificar como saímos nas mais diversas situações e interagimos com os outros. Em função disso, o conceito de competência, que outrora era visto como conhecimento profundo em determinada área, foi reformulado. Competência é o conjunto equilibrado entre três variáveis: Conhecimento, Habilidade e Atitude – CHA. Por que é tão importante falar de competência quando AN02FREV001/REV 4.0 27 tratamos de inteligência emocional? Simples, os domínios da inteligência emocional estão situados em dois polos: Competência Pessoal e Competência Social (Mussak, 2003). O que é inteligência emocional? Segundo Goleman é “a capacidade de reconhecer nossos próprios sentimentos e os sentimentos dos outros, de motivarmos a nós mesmos, de administrar bem as emoções em nós e nos nossos relacionamentos.” Os quatro pilares da Inteligência Emocional são: 1. Autoconsciência: saber o que estamos sentindo no momento, usando esses sentimentos para guiar nossa decisão. 2. Autogestão: capacidade de manipular nossas emoções de modo que facilite o desenvolvimento dos trabalhos e não ao contrário. 3. Consciência Social: sensibilizar-se com as outras pessoas, ter a capacidade de considerar suas perspectivas. 4. Gestão do relacionamento: lidar com as emoções nos relacionamentos e registrar as situações sociais; ter habilidade de negociar e interagir pelo bem da equipe. AN02FREV001/REV 4.0 28 A figura abaixo demonstra os domínios da Inteligência Emocional: FIGURA 8 9 COMUNICAÇÃO Todos sabem o que é comunicação e sua importância na vida. E igualmente, todos nós sabemos da dificuldade que é usar esse instrumento primordial para as relações. Lembre-se dos padrões de referências: Os padrões de referências são importantes, pois ajudam entender o processo de comunicação. Aquilo que duas pessoas comunicam é determinado pela percepção que elas têm de si mesmas e do ambiente, ou seja, as informações trocadas são relacionadas com as percepções de cada um no ambiente em que estão envolvidas. Se o processo de comunicação depende da forma de como vemos e percebemos a nós mesmos e o mundo, podemos entender porque o processo de comunicação é tão sujeito a chuvas e tempestades. Sabemos que processo de comunicação é composto pelos seguintes elementos: Emissor - Fonte: quem fala, quem transmite a informação; Inteligência Emocional Competência Pessoal (Como lidamos conosco) Autoconsciência e Autogestão Fatores Intrapessoais Competência Social (Como lidamos com os outros) Consciência Social Gestão das Relações FONTE: Goleman, com adaptação ao autor. AN02FREV001/REV 4.0 29 Transmissor: meio usado para transmitir a informação Mensagem: a informação, o dado; Receptor: destinatário da mensagem. A comunicação humana pode ser representada pela figura a seguir: FIGURA 9 Conforme a figura sugere, os erros de interpretações ou ambiguidades ocorrem na ponte dos significados, o destino pode receber a mensagem de forma diferente da que foi emitida, isso ocorre tanto por erros de julgamento, percepção seletiva ou por outras barreiras. A respeito de barreiras de comunicação, são três as principais: barreiras humanas, físicas e semânticas. Barreiras O que é? Humanas Limitações pessoais, emoções, hábitos de ouvir, preocupações e motivações. Ponte de Significado Resposta - Retroação D E S T I N O Entende Decodifica Transmite Recebe Mensagem F O N T E Pensa Codifica AN02FREV001/REV 4.0 30 Físicas Espaço físico, ruídos ambientais, distâncias, ocorrências locais. Semânticas Interpretação de palavras, significado de sinais, decodificação dos gestos. Segundo Chiavenato (2006), não somente as barreiras são fatores que influenciam na efetividade da comunicação, ainda temos: a) Omissão: Ocorre quando certos aspectos ou partes da comunicação são omitidos, cancelados ou cortados, pelo emissor ou receptor, fazendo com que a mensagem não seja completa em significado. b) Distorção: quando a mensagem sofre alteração, distorção, afetando e modificando seu conteúdo original. c) Sobrecarga: Quando a quantidade de comunicação é superior ao que o destinatário pode processar. Essas informações clarificam que a comunicação é a tônica dos relacionamentos e o fator primordial no estudo das relações humanas. O indivíduo que consegue se comunicar tem eficácia em seus relacionamentos interpessoais e alcança melhores resultados. O oposto disso é: o ponto de partida para os maiores desentendimentos e conflitos e com isso a paralisação ou lentidão dos processos. 10 O COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES Anteriormente vimos os fatores que influenciam no comportamento humano, agora trataremos isso dentro das organizações. AN02FREV001/REV 4.0 31 O comportamento das pessoas apresenta algumas características: 1. O homem é proativo: seu comportamento é direcionado para o alcance de objetivos, satisfação das necessidades. Para isso, reagem e responde ao ambiente de trabalho ou fora dele. 2. O homem é social: A participação dos indivíduos em organizações é importante para a vida das pessoas, os indivíduos procuram manter seu bem- estar psicológico e social nos ambientes de trabalho e usam seus relacionamentos para obter informações sobre si e o ambiente, criando a partir disto a chamada “realidade social”. 3. O homem tem diferentes necessidades: as pessoas são motivadas pelas mais diversas necessidades. O que motiva uma pessoa hoje, pode não ter o mesmo poder depois de um período. As motivações são frutos dos momentos e por isso tem valências diferentes. 4. O homem pensa e escolhe: o comportamento humano é proposital, a maneira como o indivíduo age e faz as suas escolhas é motivada pelos seus interesses. 5. O homem tem limitada capacidade de resposta: isto porque esta capacidade é função das aptidões (inatas) e de aprendizagem (aquisição) estão sujeitas as restrições de cada indivíduo. Em função destas características do comportamento humano, avulta o conceito de que o homem é um ser complexo. AN02FREV001/REV 4.0 32 11 CONCLUSÃO Este módulo teve como objetivo demonstrar as origens do comportamento humano. Que suas ações são influenciadas por suas convicções, a forma como enxerga a si e o mundo exterior. Que cada indivíduo tem uma influência genética, social e cultural que justifica a forma como reage diante de determinadas situações. Essas diferenças de comportamento e cognições são as geradoras de conflitos entre as equipes. Entender estas diversidades pode favorecer o florescimento de um ambiente equilibrado e com ações voltadas para resultados. Não é um caminho fácil, mas é necessário compreender a complexidade do ser humano e sua variabilidade para adquirir habilidade nos relacionamentos. Nos próximos módulos iremos discorrer sobre Grupo e Equipe e suas respectivas configurações e ainda Habilidades de Lidar com as pessoas. FIM DO MÓDULO I
Compartilhar