Buscar

relatório 6 Experimentos de Química para o ensino Médio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA 
Disciplina Química V 
 
 
 
Relatório 6: Experimentos de Química para o ensino Médio 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Marcos Antonio Lima da Silva 
 15214070087 
Polo: São Gonçalo 
 
1- Introdução 
 
O ácido ascórbico ou vitamina C (C6H8O6, ascorbato, quando na forma ionizada) é uma 
molécula usada na hidroxilação de várias reações 
bioquímicas nas células. A sua principal função é a 
hidroxilação do colágeno, a proteína fibrilar que dá 
resistência aos ossos, dentes, tendões e paredes dos 
vasos sanguíneos. Além disso, é um poderoso 
antioxidante, sendo usado para transformar as 
espécies reativas de oxigênio em formas inertes. É 
também usado na síntese de algumas moléculas que 
servem como hormônios ou neurotransmissores. O 
ácido ascórbico(Vitamina C) é um sólido 
cristalino de cor branca, inodoro, hidrossolúvel e 
pouco solúvel em solventes orgânicos. O ácido 
ascórbico presente em frutas e legumes é destruído 
por temperaturas altas por um período prolongado. 
Sofre oxidação irreversível, perdendo a sua 
atividade biológica, em alimentos frescos 
guardados por longos períodos. Aos valores de pH normalmente encontrados no meio 
intracelular, o ácido ascórbico encontra-se predominantemente na sua forma ionizada, o 
ascorbato. 
Uma das atividades mais importantes do ascorbato no organismo humano é a desidratação 
de resíduos de prolina no colágeno. O colágeno, uma proteína estrutural fundamental, 
necessita ter determinados resíduos de prolina na forma hidropararoxiprolina para manter 
uma estrutura tridimensional correta. A hidroxilação é feita pela enzima prolil-4-
hidroxilase; o ascorbato não intervém diretamente nesta hidroxilação, pelo que é 
assumido que é necessário para reduzir o íon Fe3+ que participa na catálise enzimática 
(nesta, o íon passa do estado Fe2+ para Fe3+, sendo necessário ele dar o seu 
restabelecimento para novo ciclo catalítico).[5] 
Em plantas, o ascorbato encontra-se em concentrações relativamente elevadas (2 a 25 
mM) e atua na desintoxicação do peróxido de hidrogênio. A enzima ascorbato 
peroxidase catalisa a redução do peróxido de hidrogénio a água, usando o ascorbato 
como agente redutor. Também é precursor dos íons tartarato e oxalato. 
carência desta vitamina provoca a avitaminose designada por escorbuto. 
É importante observar que a vitamina C (ácido ascórbico) é extremamente instável. Ela 
reage com o oxigênio do ar, com a luz e até mesmo com a água. 
 
 
2 – Parte prática 
 
Vamos fazer um pequeno experimento 
nessa atividade, baseado na capacidade da 
vitamina C em reduzir o I2, o que permite a análise do teor de vitamina C em alimentos 
por titulometria de oxirredução. 
Para esse ensaio, que pode ser realizado em qualquer sala de aula do Ensino 
Médio, você irá precisar de comprimidos efervescentes de vitamina C, solução de iodo a 
2%, seringa descartável de 5 ml, copos plásticos descartáveis, amido de milho, sucos 
naturais e industrializados de laranja ou limão, refrigerantes sabor laranja ou limão. 
Para resumo do relatório, o procedimento detalhado encontra-se no roteiro da aula. 
Adicionei as gotas de I2 as soluções até elas ficaram azul escuras, significando que 
toda a vitamina C foi consumida (oxidada) pelo iodo. As quantidades estão descritas 
abaixo (alíquotas de 5ml para todas): 
 
 
Redoxon 1g Soda limonada Suco de laranja Ades laranja 
 12gts 1gts 2gts 4gts 
 
Cálculos: 
1000 mg de ác. Ascórbico em 1000 ml de H2O. Em 5 ml, teremos 5mg. 
Foram usadas 12 gotas para consumi-lo totalmente, portanto cada gota consome 
0,42 mg do ácido. 
Soda limonada: 1 gota. Temos então 0,42 mg em 5 ml. Em 100ml, temos 8,4mg; 
Suco de laranja: 2 gotas. Temos então 0,84 mg em 5ml. Em 100ml, temos 16,8mg; 
Ades: 4 gotas. Temos, portanto, 1,68mg em 5ml. Em 100ml, temos 33,6mg. 
Quanto a variação do NOX, temos: 
 
O I2 tem NOX = 0 e foi para -1 (redução). Como são 2 mols de iodo, temos a 
transferência de 2e-. O carbono marcado em vermelho tem nox = +1. São três ligações com outros 
carbonos e uma com a hidroxila (-1). Em seguida, este carbono faz duas ligações com outros 
carbonos e duas com o O2 (nox -2), ficando com +2 no final. Como são 2 carbonos que participam, 
temos 2e- envolvidos e a equação está equilibrada. 
 
A parte 2 (cinética enzimática) já teve sua parte teórica falada em outro relatório. Irei me 
ater a prática em si, comentando algumas coisas relevantes. 
Após os procedimentos práticos descritos no passo a passo, os resultados estão na figura 
a seguir: 
 
A amilase salivar trata - se de uma hidrolase cuja função é 
degradar os carboidratos. Esta é predominantemente produzida 
pelas glândulas parótidas e pâncreas. O amido começa a ser 
digerido na boca por ação da enzima α- amilase salivar (ptialina), 
que hidrolisa as ligações (1 →4) das cadeias do amido, dando 
origem à glicose, maltose e oligossacarídeos. A α- amilase salivar, 
em condições específicas de pH (6.8) e temperatura 37 °C, cata lisa 
a hidrólise das ligações da cadeia glicosídica do polissacarídeo amido. A hidrólise do amido é 
considerada parcial, enquanto os produtos resultantes formam uma mistura de moléculas de 
glicose, maltose e dextrina. Esta hidrólise do amido evidencia - se na presença de iodo. A 
velocidade das reações enzimáticas é influenciada pela temperatura. Elas são diretamente 
proporcionais, ou seja, a velocidade aumenta com o aumento da temperatura, mas isso dura até 
que um máximo seja atingido. Este máximo demonstra a temperatura ótima para a ação 
enzimática; à medida que a temperatura aumenta, ocorre a desnaturação proteica, diminuindo a 
velocidade da reação. A variação do pH pode afetar o caráter iônico dos grupos carboxila e amina 
presentes na estrutura dos aminoácidos, resultando na mudança conformacional da molécula, 
diminuindo a ligação do substrato com o sítio ativo da enzima. 
 
No copo 1, com água destilada + solução de amido e iodo, tivemos um azul bem 
acentuado, mostrando que o amido não foi consumido. A temperatura estava em torno de 25ºC, 
longe da temperatura da boca, que é a ideal para a amilase salivar, por isso pouco amido é 
quebrado e bastante complexa com o iodo, por isso a cor é bem acentuada. 
No copo 2, com adição de ácido acético, mesmo sendo um ácido fraco, ocorre a 
diminuição do pH. Cada enzima tem um pH ótimo de atuação, no qual a sua atividade é máxima. 
O pH ótimo para a maioria das enzimas fica entre 6 e 8, mas há exceções. A pepsina, por exemplo, 
uma enzima digestiva estomacal, atua eficientemente no pH fortemente ácido de nosso estômago 
(em torno de 2), onde a maioria das enzimas seria desnaturada. A tripsina, por sua vez, é uma 
enzima digestiva que atua no ambiente alcalino do intestino, tendo um pH ótimo situado em torno 
de 8. O valor do potencial hidrogeniônico da nossa saliva é entre 6,8 e 7,2. Com esta alteração de 
valores, a atividade enzimática fica comprometida e a cor acentuada é pelo mesmo motivo acima. 
No copo 3, temos a adição de NaHCO3, conhecido por seu poder tamponante. O sistema 
tampão constituído pelo bicarbonato (HCO3-) e pelo ácido carbônico (H2CO3) tem características 
especiais nos líquidos do organismo. O ácido carbônico (H2CO3) é um ácido bastante fraco e a 
sua dissociação em íons hidrogênio (H+) e íons bicarbonato é mínima, em comparação com outros 
ácidos. Quando um ácido é adicionado ao sangue, o bicarbonato do tampão reage com ele 
produzindo um sal, formado com o sódiodo bicarbonato e ácido carbônico. O ácido carbônico 
produzido pela reação do bicarbonato do tampão, se dissocia em CO2 e água e é eliminado nos 
pulmões. 
H++HCO3- H2CO3 
Quando uma base invade o organismo, o ácido carbônico (H2CO3) reage com ela, 
produzindo bicarbonato e água. O ácido carbônico diminui. Os rins aumentam a eliminação de 
bicarbonato ao invés do íon hidrogênio, reduzindo a quantidade de bicarbonato no organismo, 
para preservar a relação do sistema tampão. 
OH- + H2CO3 HCO3
- + H2O 
Neste copo, com a manutenção do pH, a enzima consome mais amido e a quantidade que 
complexa com o iodo é menor, ficando a cor da solução mais fraca. 
No copo 4, com o aquecimento da saliva, há a desnaturação da enzima e não há a quebra 
do iodo, ficando caraterizado pela cor, novamente acentuada. 
No copo 5, é o analito que está muito quente e a enzima é desnaturada pelo contato com 
a alta temperatura e novamente não há a quebra do amido. 
 
3- Referências: 
 
 
David L. Nelson, Michael M. Cox, "Lehninger Principles of Biochemistry", 4ª edição, W. H. 
Freeman, 2005, ISBN 978-0716743392 
 Philippi, Sonia Tucunduva. Tabela de Composição de Alimentos: suporte para decisão 
nutricional. Brasília: ANVISA, FINATE/NUT.2001 
Vitamin C. Harvard School of Public Health. 2008. «Vitamin C Nutrition Source». 
Hsph.harvard.edu 
campinas.edu.br/pub /professores/ceatec/celene.bioquimica/medicina%201%C2% B 
A%20per iodo%20neuro/aula- 9- %20pratica- bioquimica- 16- e- 18- maio.pdf>. Acesso em 6 
jun. 2017. 
 
UNESP. Determinação da atividade da amilase salivar. Disponível em: <http://www. 
foa.unesp.br /home/departamentos/ciencias_basicas/determinacao-da-atividade-da-amilase-
salivar-2016.pdf>. Acesso em 7 jun.2017. 
 
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/quimica_vida/quimica12.php 
http://www.ufrgs.br/leo/site_ph/bicarbonato.htm