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Higiene e seguranca no trabalho_prof_Elane_Naruna_Kindermann

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CENTRO PAULA SOUZA 
ETEC DE SANTA ISABEL 
Técnico em Administração 
 
 
 
 
 
 
 
Naruna Cristina A Kindermann 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO 
Higiene e segurança 
 
 
 
 
 
 
 
Santa Isabel 
 2019 
 
CENTRO PAULA SOUZA 
ETEC DE SANTA ISABEL 
Técnico em Administração 
 
 
 
 
 
 
 
Naruna Cristina A Kindermann 
 
 
 
 
TRABALHO 
Higiene e segurança 
 
Projeto Interdisciplinar apresentado ao Curso 
Técnico em Administração da Etec de Santa 
Isabel, orientado pela Professora Elane, 
como requisito parcial para obtenção do título 
de Técnico em Administração. 
 
 
 
 
 
 
Santa Isabel 
2019 
 
Sumário 
Introdução ................................................................................................................... 4 
Higiene Ocupacional ................................................................................................... 4 
Riscos ambientais ....................................................................................................... 5 
Antecipar ..................................................................................................................... 5 
Reconhecimento .......................................................................................................... 6 
Avaliação ..................................................................................................................... 6 
Controle ....................................................................................................................... 6 
Prevenção ................................................................................................................... 7 
Direitos e deveres ........................................................................................................ 7 
Acidente de trabalho .................................................................................................... 8 
CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho ......................................................... 10 
Auxilio doença e aposentadoria por invalidez ........................................................... 11 
Ambiente físico de trabalho – NR09 .......................................................................... 12 
Ambiente psicológico de trabalho .............................................................................. 12 
Princípios da ergonomia – NR17 ............................................................................... 13 
Saúde ocupacional – NR07 ....................................................................................... 13 
CIPA – NR05 ............................................................................................................. 13 
Ambientes e processos insalubres ou periculosos .................................................... 15 
Componentes da qualidade de vida no ambiente de trabalho...................................16 
Equilíbrio pessoal – Estresse, trabalho e desemprego..............................................17 
Considerações finais ................................................................................................. 18 
Referencias................................................................................................................18 
 
 
 
4 
 
Introdução 
Para proteger a saúde física e mental dos colaboradores, foi criado um 
conjunto de normas e procedimentos, alertando os riscos a saúde associados as 
tarefas do cargo e ao ambiente físico de forma geral que são executados essas 
tarefas. 
Higiene Ocupacional 
 Sendo uma ciência que estuda a higiene do trabalho, prevendo possíveis 
doenças e danos a saúde do colaborador, antecipando, reconhecendo, avaliando e 
controlando fatores de riscos ambientais minimizando os impactos na vida dos 
colaboradores e no meio ambiente. 
 Estando relacionado de forma direta e indireta com diversos setores, a 
higiene ocupacional fornece subsídios técnicos para evitar conflitos trabalhistas 
envolvendo insalubridade, incluindo também a melhoria do conforte ergonômico pois 
detecta atividades desenvolvidas no ambiente de trabalho deixando a vida 
profissional desse colaborador mais agradável, pois supre as necessidades físicas e 
emocionais no ambiente corporativo. 
 A higiene ocupacional é composta por 7 itens básicos, sendo eles: 
 Diretos 
 Ergometria 
 Saneamento e meio ambiente 
 Psicologia e sociologia 
 Medicina do trabalho 
 Toxicologia 
 Segurança do trabalho 
Lembrando que cada item tem a sua legislação subdividida por ramo de 
atividade e tarefas de cada colaborador. 
O objetivo da higiene do trabalho é o reconhecimento, a avalição e controlar 
os riscos contidos no ambiente corporativo. 
 
5 
 
Riscos ambientais 
Todo agente químico, biológico e físicos presentes no ambiente de trabalho, 
em função de sua natureza, concentração ou intensidade e período de exposição, 
causando possíveis danos ao trabalhador. A higiene ocupacional é a área atuante e 
que estuda os riscos ambientais e através da legislação brasileira o programa de 
prevenção de risco ambiental – PPRA, que por si tem o objetivo antecipar, 
reconhecer, avaliar e obviamente controlar os possíveis riscos que existem ou que 
venham a existir no ambiente de trabalho. 
Antecipar 
É considerada uma etapa importante para abordagem ideal que previne riscos 
no ponto de trabalho, considerando desde projetos de novas instalações, 
modificações de antigas instalações, métodos ou processos de trabalho, através da 
identificação os potenciais riscos e agregar medidas de proteção para redução e até 
eliminação de riscos como: 
 Agentes físicos: temperaturas extremas, vibrações, pressões anormais 
ruídos, radiações e etc. 
 Agentes biológicos: parasitas, vírus, fungos, bacilos, protozoários e etc. 
 Agentes químicos: névoas, gases, neblinas, fumos, poeiras, vapores 
que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele e etc. 
 Riscos Ergonômicos: controle rígido de produtividade, levantamento e 
transporte manual de peso, imposição de ritmos excessivos, exigência 
de postura inadequada, esforço físico intenso, jornadas de trabalho 
prolongadas, monotonia e repetitividade, além de outras situações 
causadoras de stress físico e/ou psíquico e etc. 
 Riscos Acidentes: ferramentas inadequadas ou defeituosas, arranjo 
físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, 
Iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou 
explosão, animais peçonhentos, armazenamento inadequado, entre 
outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de 
acidentes; 
 
6 
 
Reconhecimento 
Essa etapa é fundamental para identificação de agentes ambientais que 
causam danos a saúde do colaborador. Para que haja um reconhecimento coerente 
com a realidade da organização, é necessário que se tenha um conhecimento 
profundo dos processos, produtos/serviços, rotinas, métodos de trabalho, fluxo de 
processos, layout das instalações, posto de trabalho, quantidade de colaboradores 
que circulam no ambiente. Também se estuda o ambiente de forma geral, para 
recolhimento de possíveis dejetos e equipamentos de avaliação. 
Avaliação 
A avaliação engloba tanto higiene de campo quanto higiene analítica, 
avaliando de forma quantitativa e qualitativa dos agentes físicos, químicos e 
biológicos existentes no posto de trabalho em questão. 
A higiene de campo é responsável por realizar o estudo da situação higiênica 
no ambiente de trabalho, avaliando e detectando agentes contaminadores contidosnos postos de trabalho, orientado ações para controle e redução dos agentes a 
níveis aceitáveis. 
A Higiene analítica obtém resultados de agentes químicos de amostras 
coletadas, realiza o cálculo e interpretação dos dados obtidos. 
Controle 
 Essa terceira etapa, baseado nos dados obtidos na etapa anterior onde 
propõem e adotam medidas que tem por objetivo eliminar ou minimizar os riscos 
encontrados no posto de trabalho. O controle será aplicado ao colaborador e ao 
ambiente. 
 Medidas relativas ao ambiente, os responsáveis técnicos aplicaram a 
substituição do produto toxico, isolamento das partes poluentes, ventilação em geral 
diluidora e em alguns casos com exaustor, limpeza dos locais entre outros. 
 
7 
 
 Medidas relativas ao homem (colaborador) tem por objetivo a limitação da 
permanência e exposição, o uso de EPI’s(equipamentos de proteção individual), 
treinamentos e exames clínicos(admissional, rotineiro periódico e demissional) 
 As etapas mencionadas acima se referem a higiene e segurança no trabalho 
abordado de forma simples, pois as técnicas e praticas são especificas para cada 
ramo de atividade, posto de trabalho e tarefas exercidas pelos colaboradores. 
Prevenção 
A prevenção devera obrigatoriamente seguir as normas regulamentadoras 
referentes aos riscos identificados nas etapas mencionadas. A empresa fornecera 
de forma gratuita os equipamentos de proteção individual (EPI), assim como 
treinamentos e orientações e fiscalização da aplicação do uso correto das medidas a 
todas e dos equipamentos. 
Em caso de relutância dos colaboradores em praticar corretamente os EPI’s, 
as medidas adotadas, a empresa poderá adverti-lo e podendo chegar até a justa 
causa, pois é considerada falta grave em âmbito judicial. 
 Direitos e deveres 
Os colaboradores de modo geral possuem deveres simples e claros, como o 
uso de EPI’s e utilização das orientações de forma coerente, contudo possuem 
direitos do campo previdenciário e civil, dados de avaliação de exposição aos riscos 
ambientais, auxilio na aposentadoria especial e possíveis indenizações por 
incapacidade e/ou doenças causadas no ambiente de trabalho. 
Tanto a organização, quanto os colaboradores são amparados de forma legal 
pelas normas regulamentadoras de segurança e saúde do trabalho. As NR como 
são conhecidas são regidos pela consolidação das leis do trabalho – CLT. 
Numeradas de forma categorizada, facilitando a aplicação dos mesmos. NR 
01 - Disposições Gerais, NR 02 - Inspeção Prévia, NR 03 - Embargo ou Interdição, 
NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho, 
NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, NR 06 - Equipamentos de 
 
8 
 
Proteção Individual – EPI, NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional, NR 08 – Edificações, NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos 
Ambientais, NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, NR 11 - 
Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, NR 12 - 
Máquinas e Equipamentos, NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão, NR 14 – Fornos, 
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres, NR 16 - Atividades e Operações 
Perigosas, NR 17 – Ergonomia, NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na 
Indústria da Construção, NR 19 – Explosivos, NR 20 - Líquidos Combustíveis e 
Inflamáveis, NR 21 - Trabalho a Céu Aberto, NR 22 - Segurança e Saúde 
Ocupacional na Mineração, NR 23 - Proteção Contra Incêndios, NR 24 - Condições 
Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho, NR 25 - Resíduos Industriais, NR 
26 - Sinalização de Segurança, NR 27 - Registro Profissional do Técnico de 
Segurança do Trabalho no MTB (Revogada pela Portaria GM n.º 262/2008), NR 28 - 
Fiscalização e Penalidades, NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, NR 
30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário, NR 31 - Segurança e Saúde no 
Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura, 
NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde, NR 33 - 
Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados, NR 34 - Condições e 
Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval, NR 35 - 
Trabalho em Altura, NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de 
Abate e Processamento de Carnes e Derivados, NRR 1 - Disposições Gerais 
(Revogada pela Portaria MTE 191/2008), NRR 2 - Serviço Especializado em 
Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural (Revogada pela Portaria MTE 191/2008), 
NRR 3 - Comissão Interna De Prevenção De Acidentes Do Trabalho Rural 
(Revogada pela Portaria MTE 191/2008), NRR 4 - Equipamento De Proteção 
Individual - EPI(Revogada pela Portaria MTE 191/2008), NRR 5 - Produtos Químicos 
(Revogada pela Portaria MTE 191/2008). 
Acidente de trabalho 
 Caracteriza-se como acidente de trabalho lesão corporal, perda de atividade 
fisiológica e/ou doenças adquiridas no local de trabalho ou em expediente. 
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre 
pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos 
 
9 
 
segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou 
temporária, da capacidade para o trabalho". 
 Ao lado da conceituação acima, de acidente de trabalho típico, por expressa 
determinação legal, as doenças profissionais e/ou ocupacionais equiparam-se a 
acidentes de trabalho. Os incisos do art. 20 da Lei nº 8.213/91 as conceitua: 
 - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo 
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva 
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; 
 - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função 
de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione 
diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. 
 Como se revela inviável listar todas as hipóteses dessas doenças, o § 2º do 
mencionado artigo da Lei nº 8.213/91 estabelece que, "em caso excepcional, 
constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste 
artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se 
relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho". 
 O art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho: 
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja 
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua 
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua 
recuperação; 
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em 
consequência de: 
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro 
de trabalho; 
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada 
ao trabalho; 
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro 
de trabalho; 
d) ato de pessoa privada do uso da razão; 
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de 
força maior; 
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de 
sua atividade; 
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: 
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; 
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo 
ou proporcionar proveito; 
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiadapor 
esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, 
 
10 
 
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de 
propriedade do segurado; 
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer 
que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. 
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação 
de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o 
empregado é considerado no exercício do trabalho. 
 Esses acidentes não causam repercussões apenas de ordem jurídica. Nos 
acidentes menos graves, em que o empregado tenha que se ausentar por período 
inferior a quinze dias, o empregador deixa de contar com a mão de obra 
temporariamente afastada em decorrência do acidente e tem que arcar com os 
custos econômicos da relação de empregado. O acidente repercutirá ao empregador 
também no cálculo do Fator Acidentário de Prevenção - FAP da empresa, nos 
termos do art. 10 da Lei nº 10.666/2003. 
Citação retirada do site tst.jus.br – sendo o conteúdo de 
responsabilidade dos Gestores Nacionais e Equipe Executiva 
do Programa Trabalho Seguro 
Vale ressaltar que o estado tem custos quando de fala de acidente de 
trabalho, pois caso o colaborar tenha que ficar afastado por mais de 15 dias, o INSS 
arcará com as despesas, sendo os primeiros 15 dias arcado pela empresa que este 
colaborador esta empregado. 
CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho 
CAT é um documento emitido a fim de reconhecimento de acidente de 
trabalho em horário de expediente ou no trajeto de ida e volta do mesmo, bem como 
doença ocupacional. 
Mesmo que não haja afastamento do colaborador, a empresa tem obrigação 
de comunicar a Previdência Social de todo e qualquer acidente de trabalho, caso 
seja constatado a não comunicação obrigatória, a empresa esta sujeita a multas 
conforme disposto nos artigos 286 e 336 do Decreto nº 3.048/1999. Caso a empresa 
não faça, fica livre para que a entidade sindical, o colaborador, o médico 
responsável e/ou autoridades publicas realizar essa notificação a Previdência Social. 
Com a tecnologia, é possível realizar essa notificação através de um 
aplicativo, podendo gerar o formulário da CAT em branco, para que seja preenchido 
 
11 
 
de forma correta, é possível também notificar o CAT indo pessoalmente a uma 
agencia do INSS, o representante devera levar os documentos exigidos. 
Existem 4 casos de CAT. 
 CAT inicial – se refere a acidente de trabalho típico, doença 
profissional, trajeto, do trabalho ou óbito. 
 CAT reabertura – é utilizado em casos de lesões e/ou doenças 
profissional graves de acidente de trabalho, necessitando de 
afastamento. 
 CAT de comunicação de óbito – exclusivo para casos de falecimento 
decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho. Após a 
emissão do CAT inicial. 
 CAT reabertura – devem-se constar as mesmas informações da época 
do acidente, salvo quando afastado, ultimo dia de trabalhado, 
atestados médicos e data de emissão, que relativos a data de 
reabertura. Sendo desconsiderado CAT de reabertura situações de 
assistência simples medica ou de afastamento por menos de 15 dias 
consecutivos. 
Auxilio doença e aposentadoria por invalidez 
 O Auxilio doença é um beneficio baseado em comprovação de incapacidade 
temporária do colaborador resultante de doença profissional e/ou acidente de 
trabalho. 
 O colaborador devera passar por uma pericia médica na agencia do INSS, 
podendo ser remarcado apenas uma vez, mesmo estando internado, o responsável 
legal devera comparecer a um dos postos do INSS, caso ultrapasse as datas 
agendadas e estipuladas, o solicitante so poderá agendar a pericia 30 dias depois. 
 Sendo aprovado, o colaborador receberá o beneficio mensalmente relativo 
aos valores tabelados, caso seja negado o pedido, o solicitante poderá entrar com 
recurso a junta de recursos em até 30 dias corridos a contar da data em que tomar 
 
12 
 
ciência do veredito. Após o prazo estimado o colaborador será reavaliado, possuindo 
alta retomara as suas atividades normalmente conforme orientações medicas. 
 Em alguns casos mais críticos o colaborador será aposentado por invalidez, 
pois o colaborador perdeu a capacidade de exercer qualquer atividade laborativa, 
que não possa ser reciclado em outra profissão e de acordo com avaliação medica e 
pericia do INSS. O prazo desse beneficio é indeterminado enquanto durar a sua 
invalidez. 
Ambiente físico de trabalho – NR09 
 A NR – 09 (programa de prevenção de riscos ambientais) visa à obrigação de 
elaboração e implantação parte da empresa que empregam colaboradores, visando 
o programa prevenção de riscos ambientais (PPRA), que tem objetivo a prevenção 
da saúde e integridade dos colaboradores através da antecipação. 
É crucial o entendimento total dessa normal regulamentadora que haja a 
aplicação correta do programa de prevenção de riscos ambientais. 
Ambiente psicológico de trabalho 
 No ambiente de trabalho existe pessoas de todas as etnias, crenças, 
orientações, pretensões, historias e outros, causando possíveis conflitos de 
convivência. Com a nova cultura organizacional uma empresa não é somente os 
números e equipamentos lá existentes, e sim, os colaboradores e por logica seu 
bem estar, que envolve também o clima organizacional. 
 De acordo com (Chiavenato, 2009), a cognição é colocar em primeiro lugar 
como as pessoas sentem e pensam, com devido respeito, apoiando as decisões, 
orientando para o desenvolvimento e valorizando os colaboradores acima de 
maquinário, números e lucro. 
 Tento como objetivo a psicológica organizacional visa o desenvolvimento e a 
aplicação de princípios que estudam o comportamento humano relacionado ao 
ambiente corporativo, aumentando o sucesso em desenvolvimento do colaborador e 
da organização de forma geral. 
 
13 
 
Princípios da ergonomia – NR17 
 Visando a melhoria do posto de atendimento, minimizando os impactos e 
aumentando o conforto, adequando o ambiente de trabalho as necessidades físicas 
e psicológicas para o colaborador. Esta norma é utilizada em toda e qualquer 
empresa, pois se trata dos aspectos relacionados à adaptação das condições do 
trabalho, levando em consideração características psicológicas dos colaboradores, 
com objetivo o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, 
minimizando os esforços musculares, postura adequada, flexibilidade postural entre 
outros A norma estende-se a mobiliário, descarga e transporte de materiais, 
equipamentos e a toda condição do ambiente do posto do trabalho, ao colaborador e 
a organização em si como um todo. 
Saúde ocupacional – NR07 
 Esta norma regulamentadora obriga a empresa a elaborar e implementar o 
Programa de controle medico de saúde ocupacional (PCMS), se tornando uma das 
principais NR’s. Elaborada pelo Ministério do trabalho a NR 07 tem relação exclusiva 
com a saúde dos colaboradores e a segurança no ambienta de trabalho. 
 Estabelecendo um padrão para prevenção de doenças ocupacionais e 
controle total da empresa, exigindo que todas as funções sejam exercidas por 
colaboradores capacitados fisicamente e mentalmente. 
CIPA – NR05 
 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes(CIPA) – NR05 é uma norma 
especifica para o CIPA, estipulando regras, detalhes e condições que devem ser 
seguidos obrigatoriamente por todos envolvidos, seja empresa ou colaboradores. 
 Toda empresa com 100 ou mais colaboradores tem o dever de criar a 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes conforme descrito na NR5. O CIPA 
abrange tanto instituições públicas, como privadas, mistas, órgãosadministrativos e 
demais instituições que empregam colaboradores. Devendo ser formado por 
representantes da empresa que são designados pela empresa e dos colaboradores 
 
14 
 
através de uma eleição com voto secreto, formando um equilíbrio de participação e 
de forma independente de afiliações sindicais. 
 Os ‘cipeiros’ como são conhecidos dentro das organizações possuem 
estabilidade de 1(um) ano, não podendo ser demitidos a não ser por justa causa. 
Esses eleitos para o CIPA tem a candidatura por até 1(um) ano, podendo ser 
reeleito, não podendo diminuir o numero de representantes, assim como é 
expressamente proibido o termino do CIPA antes do termino do mandato vigente, 
salvo casos de encerramento da empresa. 
 Existe o treinamento obrigatório para tornar esses membros aptos e devem 
contemplar diversos assuntos, conforme a legislação trabalhista. O curso tem a 
grade de ensino sendo oferecido pelo Serviço Especializado em Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho, o SESMT. 
 Organização da CIPA e outras atividades da comissão 
 Metodologia de investigação de acidentes e doenças do trabalho 
 Estudos gerais sobre higiene no trabalho e controle de riscos 
 Estudo do ambiente e das condições de trabalho 
 Análise dos riscos gerados durante o processo produtivo 
 Noções básicas sobre legislação trabalhista e previdenciária em relação à 
saúde e segurança no trabalho 
 O CIPA possui a responsabilidade de fiscalizar e analisar questões de 
segurança do trabalho, assim como orientar e realizar uma vez por ano o 
SIPAT(semana interna de prevenção de acidentes de trabalho, conscientizando 
fortemente os colaboradores da importância da segurança do trabalho. Caso haja 
acidentes de trabalho, será avaliado se houve negligencia na aplicação das medidas 
por falta dos ‘cipeiros’, sofreram sanções e serão responsabilizados civil e ate 
criminalmente. 
 Para garantir a segurança existem equipamentos de proteção individuais 
(EPI) e coletivos(EPC) 
 
15 
 
 Os equipamentos de proteção individual são de extrema importância para a 
segurança e salubridade do colaborador. É comum que o colaborador tenha uma 
relutância em usa-lo pois muitas vezes não são confortáveis no sentido de costume, 
exemplo é o uso de protetores auriculares, capacetes, mascaras de proteção 
respiratória, luvas e etc. 
 Os equipamentos de proteção coletiva são considerados todo dispositivo, 
equipamento ou sistema de abrangência coletiva, exemplo proteção de partes de 
moveis, sinalizações, corrimão de escadaria e etc. EPC é destinado à prevenção da 
integridade física e da saúde dos colaboradores, isso incluirá terceiros. 
Ambientes e processos insalubres ou periculosos 
 Após a conclusão das analises e aplicações de medidas preventivas ainda é 
possível que exista processos e ambientes de forma geral insalubre ou perigoso. 
 A insalubridade é definida pela legislação regulamentadora NR – 15, além do 
laudo pericial é necessário definir o grau do agente, levando em consideração o 
processo do colaborador diante dessas condições insalubres, pois baseado nisso 
será agregado uma porcentagem ao salario base desse colaborador, conhecido 
como adicional de insalubridade podendo ser baixo +10%, médio +20% e alto 
+40%(máximo), com bases nos agentes químicos, ruídos, calor, radiações e outros. 
 A periculosidade não envolve saúde do colaborador e sim o perigo no 
exercício da atividade. A periculosidade é caracterizada por perícia a cargo de 
Engenheiro do Trabalho ou Médico do Trabalho, registrados no Ministério do 
Trabalho (MTE). A norma regulamentadora NR-16 define que o manuseio de 
explosivos ou de substancias radioativas, segurança pessoal ou patrimonial, 
manutenção em redes elétricas e outros é caracterizam a periculosidade, sendo 
assim o colaborador recebera um adicional de +30% sobre o salario base. 
 Ambos os adicionais não são acumulativos e não pode se ter ambos para o 
mesmo colaborador, ou seja, o colaborador junto com a empresa entra em acordo 
para optarem entre um dos dois. 
 
16 
 
Componentes da qualidade de vida no ambiente de trabalho 
 A empresa e o colaborador tem um papel fundamental na qualidade de vida 
no ambiente de trabalho, ambos possuindo essa responsabilidade favorecerão 
melhores resultados, pois na nova cultura organizacional o colaborador motivado 
traz melhores resultados. Contudo não basta apenas um clima organicional 
harmonioso, pois o ambiente de trabalho interfere direta e indiretamente na vida do 
colaborador fora da empresa, influenciando também nos comportamentos externos 
que refletirá na rotina de trabalho desse colaborador. 
A qualidade de vida no ambiente de trabalho (QVT) esta relacionado a uma 
serie de ações que uma empresa faz para melhoria da satisfação do colaborador, 
desse modo a empresa deixa de lado apenas o lado ‘material’ e passa a ver o 
colaborador como uma peça chave para o sucesso da empresa e evolução do 
próprio colaborador. As empresas entendem que a concorrência de cliente internos 
esta acirrada e que manter e desenvolver os colaboradores ao invés de buscar fora 
outros, gerando assim mais custos. 
Existem 3 (três) níveis de atuação nesse processo: 
 Gestão Gerencial de QVT – é focada nas metas, na produtividade 
organizacional. 
 Gestão Estratégica de QVT – quando se deixa claro na politica e 
missão da empresa, imagem corporativa, sendo um processo de 
execução e desenvolvimento de diversas ações para o beneficiamento 
e sucesso da empresa, tanto no presente quanto no futuro. 
 Gestão Operacional de QVT – São ações planejadas conscientizando 
as novas praticas. 
Segundo Chiavenato (2004) uma boa gestão depende fundamentalmente da 
otimização do humano, isto é, depende de quanto os colaboradores se sentem 
felizes, realizados e valorizados dentro da organização. 
 
 
 
17 
 
Equilíbrio pessoal – Estresse, trabalho e desemprego 
O estresse é um cansaço físico e/ou mental provocado por uma ou mais 
situações como doença, pressão, traumas e outras situações. 
Vivemos em tempos de pura pressão seja no trabalho ou em casa, nas redes 
sociais ou cobranças próprias, essa nova era gera consciente ou inconscientemente 
um uma fadiga mental conhecido como estresse, podendo desencadear doenças 
como síndrome do pânico e depressão. 
A pressão de metas no trabalho ou ate mesmo a falta de emprego é um fator 
que gera estresse e grave, pois o colaborador ou o individuo carrega um peso que 
beira os limites do seu próprio corpo e mente, muitas vezes deixando de lado o 
descanso tão necessário para o equilíbrio físico e mental. Hans Selye em 1926 
utilizou pela primeira vez a expressão estresse, observou que pessoa com 
estressadas possuem sintomas padrões como falta de apetite, insônia, fadiga, 
pressão alta e desanimo. 
 O estresse ocupacional não é necessariamente uma doença, pois esta 
associada aos mecanismos de sobrevivência do ser humano, mas isso quando esta 
dentro dos limites e esses limites não afetam de fato a parte psicofisiológica do 
colaborador. Quando existe uma interferência, passa-se a ser tratado como doença, 
muitas vezes precisando ate de afastamento médicos e tratamento psicológico e até 
intervenção psiquiátrica. 
 O mesmo aplica-se a indivíduos desempregados, o acumulo de dividas, a 
necessidades das rotinas, cobranças sócio-morais e outros tipos de pressão pode 
desencadear o estresse no individuo, o deixando abalado emocionalmente. 
 Estudos apontam que o ser humano que esta ativamente no mercado de 
trabalho possui mais proteção interior, ou seja, o risco de depressão e suicido é 
menor para que esta empregado do que em que esta desempregado. 
 Paraos desempregados é de suma importância reagir para uma recolocação 
é necessário manter-se ocupado com tarefas simples, evitar o ócio, deixar as portas 
do antigo emprego aberta, ressaltar os pontos fortes e aprimora-los, em muitos 
 
18 
 
casos a realização de cursos profissionalizantes ou especializações, manter o 
currículo atualizado e participar de forma coerente de processos seletivos. Para os 
colaboradores p ideal é a busca de um cargo ou emprego saudável, manter-se ativo 
no cargo em que esta, faze-lo o melhor possível, realizar técnicas de relaxamento 
(muitas vezes fornecidas pela empresa), utilizar salas de descompressão(sala de 
descanso dentro da própria empresa), manter-se calmo e equilibrado faz parte 
desse processo, pois nenhuma técnica tem efeito se o colaborador/individuo não se 
auto-ajudar. 
Considerações finais 
 A pesquisa acima mostra claramente a importância da saúde e a higiene do 
colaborador e do local de trabalho, a não aplicação das normas acarretara em 
multas para as empresas ou advertências aos colaboradores. 
As normas foram resumidas para que não se tornasse um trabalho maçante e 
que facilitasse a leitura e o entendimento do mesmo. 
 
 
Referências 
 https://www.dicio.com.br/higiene/ 
 https://www.google.com (diversas pesquisas) 
 https://gestaodesegurancaprivada.com.br/higiene-do-
trabalho-conceitos/ 
 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nrs.htm 
 https://www.unifal-
mg.edu.br/riscosambientais/riscosambientais 
 https://www.ambientec.com/saiba-quais-sao-os-principais-
riscos-ambientais-de-trabalho-e-como-preveni-los-2/ 
 
19 
 
 http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/o-que-e-acidente-de-
trabalho 
 https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/comunicacao-de-
acidente-de-trabalho-cat/ 
 https://www.inss.gov.br/beneficios/auxilio-doenca/ 
 https://www.inss.gov.br/beneficios/aposentadoria-por-
invalidez/ 
 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr9.htm 
 https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/ambiente-psicolgico-e-
organizacional/ 
 https://www.passeidireto.com/arquivo/3358243/principios-da-
ergonomia 
 https://www.normaseregras.com/regulamentadoras/nr7/ 
 https://www.normaseregras.com/regulamentadoras/nr5/ 
 https://blog.sst.com.br/voce-sabe-quais-as-responsabilidades-
da-cipa-nos-acidentes-de-trabalho/ 
 https://vanessadeandradepinto.jusbrasil.com.br/artigos/51034
6398/seguranca-do-trabalho-o-que-e-insalubridade 
 http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/insalubridade.ht
m 
 http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/periculosidade.htm 
 https://www.significados.com.br/periculosidade/ 
 https://www.sbcoaching.com.br/blog/atinja-
objetivos/qualidade-de-vida-no-trabalho-o-que-e-e-como-
conquistar-definitivamente/ 
 https://administradores.com.br/artigos/qualidade-de-vida-no-
ambiente-de-trabalho 
 https://www.dicio.com.br/estresse/ 
 
20 
 
 http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Artigo/8904/es
tresse-trabalho-e-qualidade-de-vida-na-gestao-de-
pessoas.html 
 https://nciclos.com.br/desemprego-relocacao/ 
 https://g1.globo.com/bemestar/noticia/bem-estar-fala-sobre-
as-consequencias-do-desemprego-para-a-saude.ghtml 
 https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2013/08/co
mo-enfrentar-a-rotina-sem-estresse-e-alcancar-o-equilibrio-
entre-a-vida-pessoal-e-profissional-4251037.html 


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