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CENTRO PAULA SOUZA ETEC DE SANTA ISABEL Técnico em Administração Naruna Cristina A Kindermann TRABALHO Higiene e segurança Santa Isabel 2019 CENTRO PAULA SOUZA ETEC DE SANTA ISABEL Técnico em Administração Naruna Cristina A Kindermann TRABALHO Higiene e segurança Projeto Interdisciplinar apresentado ao Curso Técnico em Administração da Etec de Santa Isabel, orientado pela Professora Elane, como requisito parcial para obtenção do título de Técnico em Administração. Santa Isabel 2019 Sumário Introdução ................................................................................................................... 4 Higiene Ocupacional ................................................................................................... 4 Riscos ambientais ....................................................................................................... 5 Antecipar ..................................................................................................................... 5 Reconhecimento .......................................................................................................... 6 Avaliação ..................................................................................................................... 6 Controle ....................................................................................................................... 6 Prevenção ................................................................................................................... 7 Direitos e deveres ........................................................................................................ 7 Acidente de trabalho .................................................................................................... 8 CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho ......................................................... 10 Auxilio doença e aposentadoria por invalidez ........................................................... 11 Ambiente físico de trabalho – NR09 .......................................................................... 12 Ambiente psicológico de trabalho .............................................................................. 12 Princípios da ergonomia – NR17 ............................................................................... 13 Saúde ocupacional – NR07 ....................................................................................... 13 CIPA – NR05 ............................................................................................................. 13 Ambientes e processos insalubres ou periculosos .................................................... 15 Componentes da qualidade de vida no ambiente de trabalho...................................16 Equilíbrio pessoal – Estresse, trabalho e desemprego..............................................17 Considerações finais ................................................................................................. 18 Referencias................................................................................................................18 4 Introdução Para proteger a saúde física e mental dos colaboradores, foi criado um conjunto de normas e procedimentos, alertando os riscos a saúde associados as tarefas do cargo e ao ambiente físico de forma geral que são executados essas tarefas. Higiene Ocupacional Sendo uma ciência que estuda a higiene do trabalho, prevendo possíveis doenças e danos a saúde do colaborador, antecipando, reconhecendo, avaliando e controlando fatores de riscos ambientais minimizando os impactos na vida dos colaboradores e no meio ambiente. Estando relacionado de forma direta e indireta com diversos setores, a higiene ocupacional fornece subsídios técnicos para evitar conflitos trabalhistas envolvendo insalubridade, incluindo também a melhoria do conforte ergonômico pois detecta atividades desenvolvidas no ambiente de trabalho deixando a vida profissional desse colaborador mais agradável, pois supre as necessidades físicas e emocionais no ambiente corporativo. A higiene ocupacional é composta por 7 itens básicos, sendo eles: Diretos Ergometria Saneamento e meio ambiente Psicologia e sociologia Medicina do trabalho Toxicologia Segurança do trabalho Lembrando que cada item tem a sua legislação subdividida por ramo de atividade e tarefas de cada colaborador. O objetivo da higiene do trabalho é o reconhecimento, a avalição e controlar os riscos contidos no ambiente corporativo. 5 Riscos ambientais Todo agente químico, biológico e físicos presentes no ambiente de trabalho, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e período de exposição, causando possíveis danos ao trabalhador. A higiene ocupacional é a área atuante e que estuda os riscos ambientais e através da legislação brasileira o programa de prevenção de risco ambiental – PPRA, que por si tem o objetivo antecipar, reconhecer, avaliar e obviamente controlar os possíveis riscos que existem ou que venham a existir no ambiente de trabalho. Antecipar É considerada uma etapa importante para abordagem ideal que previne riscos no ponto de trabalho, considerando desde projetos de novas instalações, modificações de antigas instalações, métodos ou processos de trabalho, através da identificação os potenciais riscos e agregar medidas de proteção para redução e até eliminação de riscos como: Agentes físicos: temperaturas extremas, vibrações, pressões anormais ruídos, radiações e etc. Agentes biológicos: parasitas, vírus, fungos, bacilos, protozoários e etc. Agentes químicos: névoas, gases, neblinas, fumos, poeiras, vapores que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele e etc. Riscos Ergonômicos: controle rígido de produtividade, levantamento e transporte manual de peso, imposição de ritmos excessivos, exigência de postura inadequada, esforço físico intenso, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, além de outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico e etc. Riscos Acidentes: ferramentas inadequadas ou defeituosas, arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, Iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, animais peçonhentos, armazenamento inadequado, entre outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes; 6 Reconhecimento Essa etapa é fundamental para identificação de agentes ambientais que causam danos a saúde do colaborador. Para que haja um reconhecimento coerente com a realidade da organização, é necessário que se tenha um conhecimento profundo dos processos, produtos/serviços, rotinas, métodos de trabalho, fluxo de processos, layout das instalações, posto de trabalho, quantidade de colaboradores que circulam no ambiente. Também se estuda o ambiente de forma geral, para recolhimento de possíveis dejetos e equipamentos de avaliação. Avaliação A avaliação engloba tanto higiene de campo quanto higiene analítica, avaliando de forma quantitativa e qualitativa dos agentes físicos, químicos e biológicos existentes no posto de trabalho em questão. A higiene de campo é responsável por realizar o estudo da situação higiênica no ambiente de trabalho, avaliando e detectando agentes contaminadores contidosnos postos de trabalho, orientado ações para controle e redução dos agentes a níveis aceitáveis. A Higiene analítica obtém resultados de agentes químicos de amostras coletadas, realiza o cálculo e interpretação dos dados obtidos. Controle Essa terceira etapa, baseado nos dados obtidos na etapa anterior onde propõem e adotam medidas que tem por objetivo eliminar ou minimizar os riscos encontrados no posto de trabalho. O controle será aplicado ao colaborador e ao ambiente. Medidas relativas ao ambiente, os responsáveis técnicos aplicaram a substituição do produto toxico, isolamento das partes poluentes, ventilação em geral diluidora e em alguns casos com exaustor, limpeza dos locais entre outros. 7 Medidas relativas ao homem (colaborador) tem por objetivo a limitação da permanência e exposição, o uso de EPI’s(equipamentos de proteção individual), treinamentos e exames clínicos(admissional, rotineiro periódico e demissional) As etapas mencionadas acima se referem a higiene e segurança no trabalho abordado de forma simples, pois as técnicas e praticas são especificas para cada ramo de atividade, posto de trabalho e tarefas exercidas pelos colaboradores. Prevenção A prevenção devera obrigatoriamente seguir as normas regulamentadoras referentes aos riscos identificados nas etapas mencionadas. A empresa fornecera de forma gratuita os equipamentos de proteção individual (EPI), assim como treinamentos e orientações e fiscalização da aplicação do uso correto das medidas a todas e dos equipamentos. Em caso de relutância dos colaboradores em praticar corretamente os EPI’s, as medidas adotadas, a empresa poderá adverti-lo e podendo chegar até a justa causa, pois é considerada falta grave em âmbito judicial. Direitos e deveres Os colaboradores de modo geral possuem deveres simples e claros, como o uso de EPI’s e utilização das orientações de forma coerente, contudo possuem direitos do campo previdenciário e civil, dados de avaliação de exposição aos riscos ambientais, auxilio na aposentadoria especial e possíveis indenizações por incapacidade e/ou doenças causadas no ambiente de trabalho. Tanto a organização, quanto os colaboradores são amparados de forma legal pelas normas regulamentadoras de segurança e saúde do trabalho. As NR como são conhecidas são regidos pela consolidação das leis do trabalho – CLT. Numeradas de forma categorizada, facilitando a aplicação dos mesmos. NR 01 - Disposições Gerais, NR 02 - Inspeção Prévia, NR 03 - Embargo ou Interdição, NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho, NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, NR 06 - Equipamentos de 8 Proteção Individual – EPI, NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional, NR 08 – Edificações, NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais, NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, NR 12 - Máquinas e Equipamentos, NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão, NR 14 – Fornos, NR 15 - Atividades e Operações Insalubres, NR 16 - Atividades e Operações Perigosas, NR 17 – Ergonomia, NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, NR 19 – Explosivos, NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis, NR 21 - Trabalho a Céu Aberto, NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração, NR 23 - Proteção Contra Incêndios, NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho, NR 25 - Resíduos Industriais, NR 26 - Sinalização de Segurança, NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB (Revogada pela Portaria GM n.º 262/2008), NR 28 - Fiscalização e Penalidades, NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário, NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura, NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde, NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados, NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval, NR 35 - Trabalho em Altura, NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados, NRR 1 - Disposições Gerais (Revogada pela Portaria MTE 191/2008), NRR 2 - Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural (Revogada pela Portaria MTE 191/2008), NRR 3 - Comissão Interna De Prevenção De Acidentes Do Trabalho Rural (Revogada pela Portaria MTE 191/2008), NRR 4 - Equipamento De Proteção Individual - EPI(Revogada pela Portaria MTE 191/2008), NRR 5 - Produtos Químicos (Revogada pela Portaria MTE 191/2008). Acidente de trabalho Caracteriza-se como acidente de trabalho lesão corporal, perda de atividade fisiológica e/ou doenças adquiridas no local de trabalho ou em expediente. Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos 9 segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho". Ao lado da conceituação acima, de acidente de trabalho típico, por expressa determinação legal, as doenças profissionais e/ou ocupacionais equiparam-se a acidentes de trabalho. Os incisos do art. 20 da Lei nº 8.213/91 as conceitua: - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. Como se revela inviável listar todas as hipóteses dessas doenças, o § 2º do mencionado artigo da Lei nº 8.213/91 estabelece que, "em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho". O art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiadapor esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, 10 independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho. Esses acidentes não causam repercussões apenas de ordem jurídica. Nos acidentes menos graves, em que o empregado tenha que se ausentar por período inferior a quinze dias, o empregador deixa de contar com a mão de obra temporariamente afastada em decorrência do acidente e tem que arcar com os custos econômicos da relação de empregado. O acidente repercutirá ao empregador também no cálculo do Fator Acidentário de Prevenção - FAP da empresa, nos termos do art. 10 da Lei nº 10.666/2003. Citação retirada do site tst.jus.br – sendo o conteúdo de responsabilidade dos Gestores Nacionais e Equipe Executiva do Programa Trabalho Seguro Vale ressaltar que o estado tem custos quando de fala de acidente de trabalho, pois caso o colaborar tenha que ficar afastado por mais de 15 dias, o INSS arcará com as despesas, sendo os primeiros 15 dias arcado pela empresa que este colaborador esta empregado. CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho CAT é um documento emitido a fim de reconhecimento de acidente de trabalho em horário de expediente ou no trajeto de ida e volta do mesmo, bem como doença ocupacional. Mesmo que não haja afastamento do colaborador, a empresa tem obrigação de comunicar a Previdência Social de todo e qualquer acidente de trabalho, caso seja constatado a não comunicação obrigatória, a empresa esta sujeita a multas conforme disposto nos artigos 286 e 336 do Decreto nº 3.048/1999. Caso a empresa não faça, fica livre para que a entidade sindical, o colaborador, o médico responsável e/ou autoridades publicas realizar essa notificação a Previdência Social. Com a tecnologia, é possível realizar essa notificação através de um aplicativo, podendo gerar o formulário da CAT em branco, para que seja preenchido 11 de forma correta, é possível também notificar o CAT indo pessoalmente a uma agencia do INSS, o representante devera levar os documentos exigidos. Existem 4 casos de CAT. CAT inicial – se refere a acidente de trabalho típico, doença profissional, trajeto, do trabalho ou óbito. CAT reabertura – é utilizado em casos de lesões e/ou doenças profissional graves de acidente de trabalho, necessitando de afastamento. CAT de comunicação de óbito – exclusivo para casos de falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho. Após a emissão do CAT inicial. CAT reabertura – devem-se constar as mesmas informações da época do acidente, salvo quando afastado, ultimo dia de trabalhado, atestados médicos e data de emissão, que relativos a data de reabertura. Sendo desconsiderado CAT de reabertura situações de assistência simples medica ou de afastamento por menos de 15 dias consecutivos. Auxilio doença e aposentadoria por invalidez O Auxilio doença é um beneficio baseado em comprovação de incapacidade temporária do colaborador resultante de doença profissional e/ou acidente de trabalho. O colaborador devera passar por uma pericia médica na agencia do INSS, podendo ser remarcado apenas uma vez, mesmo estando internado, o responsável legal devera comparecer a um dos postos do INSS, caso ultrapasse as datas agendadas e estipuladas, o solicitante so poderá agendar a pericia 30 dias depois. Sendo aprovado, o colaborador receberá o beneficio mensalmente relativo aos valores tabelados, caso seja negado o pedido, o solicitante poderá entrar com recurso a junta de recursos em até 30 dias corridos a contar da data em que tomar 12 ciência do veredito. Após o prazo estimado o colaborador será reavaliado, possuindo alta retomara as suas atividades normalmente conforme orientações medicas. Em alguns casos mais críticos o colaborador será aposentado por invalidez, pois o colaborador perdeu a capacidade de exercer qualquer atividade laborativa, que não possa ser reciclado em outra profissão e de acordo com avaliação medica e pericia do INSS. O prazo desse beneficio é indeterminado enquanto durar a sua invalidez. Ambiente físico de trabalho – NR09 A NR – 09 (programa de prevenção de riscos ambientais) visa à obrigação de elaboração e implantação parte da empresa que empregam colaboradores, visando o programa prevenção de riscos ambientais (PPRA), que tem objetivo a prevenção da saúde e integridade dos colaboradores através da antecipação. É crucial o entendimento total dessa normal regulamentadora que haja a aplicação correta do programa de prevenção de riscos ambientais. Ambiente psicológico de trabalho No ambiente de trabalho existe pessoas de todas as etnias, crenças, orientações, pretensões, historias e outros, causando possíveis conflitos de convivência. Com a nova cultura organizacional uma empresa não é somente os números e equipamentos lá existentes, e sim, os colaboradores e por logica seu bem estar, que envolve também o clima organizacional. De acordo com (Chiavenato, 2009), a cognição é colocar em primeiro lugar como as pessoas sentem e pensam, com devido respeito, apoiando as decisões, orientando para o desenvolvimento e valorizando os colaboradores acima de maquinário, números e lucro. Tento como objetivo a psicológica organizacional visa o desenvolvimento e a aplicação de princípios que estudam o comportamento humano relacionado ao ambiente corporativo, aumentando o sucesso em desenvolvimento do colaborador e da organização de forma geral. 13 Princípios da ergonomia – NR17 Visando a melhoria do posto de atendimento, minimizando os impactos e aumentando o conforto, adequando o ambiente de trabalho as necessidades físicas e psicológicas para o colaborador. Esta norma é utilizada em toda e qualquer empresa, pois se trata dos aspectos relacionados à adaptação das condições do trabalho, levando em consideração características psicológicas dos colaboradores, com objetivo o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, minimizando os esforços musculares, postura adequada, flexibilidade postural entre outros A norma estende-se a mobiliário, descarga e transporte de materiais, equipamentos e a toda condição do ambiente do posto do trabalho, ao colaborador e a organização em si como um todo. Saúde ocupacional – NR07 Esta norma regulamentadora obriga a empresa a elaborar e implementar o Programa de controle medico de saúde ocupacional (PCMS), se tornando uma das principais NR’s. Elaborada pelo Ministério do trabalho a NR 07 tem relação exclusiva com a saúde dos colaboradores e a segurança no ambienta de trabalho. Estabelecendo um padrão para prevenção de doenças ocupacionais e controle total da empresa, exigindo que todas as funções sejam exercidas por colaboradores capacitados fisicamente e mentalmente. CIPA – NR05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes(CIPA) – NR05 é uma norma especifica para o CIPA, estipulando regras, detalhes e condições que devem ser seguidos obrigatoriamente por todos envolvidos, seja empresa ou colaboradores. Toda empresa com 100 ou mais colaboradores tem o dever de criar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes conforme descrito na NR5. O CIPA abrange tanto instituições públicas, como privadas, mistas, órgãosadministrativos e demais instituições que empregam colaboradores. Devendo ser formado por representantes da empresa que são designados pela empresa e dos colaboradores 14 através de uma eleição com voto secreto, formando um equilíbrio de participação e de forma independente de afiliações sindicais. Os ‘cipeiros’ como são conhecidos dentro das organizações possuem estabilidade de 1(um) ano, não podendo ser demitidos a não ser por justa causa. Esses eleitos para o CIPA tem a candidatura por até 1(um) ano, podendo ser reeleito, não podendo diminuir o numero de representantes, assim como é expressamente proibido o termino do CIPA antes do termino do mandato vigente, salvo casos de encerramento da empresa. Existe o treinamento obrigatório para tornar esses membros aptos e devem contemplar diversos assuntos, conforme a legislação trabalhista. O curso tem a grade de ensino sendo oferecido pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, o SESMT. Organização da CIPA e outras atividades da comissão Metodologia de investigação de acidentes e doenças do trabalho Estudos gerais sobre higiene no trabalho e controle de riscos Estudo do ambiente e das condições de trabalho Análise dos riscos gerados durante o processo produtivo Noções básicas sobre legislação trabalhista e previdenciária em relação à saúde e segurança no trabalho O CIPA possui a responsabilidade de fiscalizar e analisar questões de segurança do trabalho, assim como orientar e realizar uma vez por ano o SIPAT(semana interna de prevenção de acidentes de trabalho, conscientizando fortemente os colaboradores da importância da segurança do trabalho. Caso haja acidentes de trabalho, será avaliado se houve negligencia na aplicação das medidas por falta dos ‘cipeiros’, sofreram sanções e serão responsabilizados civil e ate criminalmente. Para garantir a segurança existem equipamentos de proteção individuais (EPI) e coletivos(EPC) 15 Os equipamentos de proteção individual são de extrema importância para a segurança e salubridade do colaborador. É comum que o colaborador tenha uma relutância em usa-lo pois muitas vezes não são confortáveis no sentido de costume, exemplo é o uso de protetores auriculares, capacetes, mascaras de proteção respiratória, luvas e etc. Os equipamentos de proteção coletiva são considerados todo dispositivo, equipamento ou sistema de abrangência coletiva, exemplo proteção de partes de moveis, sinalizações, corrimão de escadaria e etc. EPC é destinado à prevenção da integridade física e da saúde dos colaboradores, isso incluirá terceiros. Ambientes e processos insalubres ou periculosos Após a conclusão das analises e aplicações de medidas preventivas ainda é possível que exista processos e ambientes de forma geral insalubre ou perigoso. A insalubridade é definida pela legislação regulamentadora NR – 15, além do laudo pericial é necessário definir o grau do agente, levando em consideração o processo do colaborador diante dessas condições insalubres, pois baseado nisso será agregado uma porcentagem ao salario base desse colaborador, conhecido como adicional de insalubridade podendo ser baixo +10%, médio +20% e alto +40%(máximo), com bases nos agentes químicos, ruídos, calor, radiações e outros. A periculosidade não envolve saúde do colaborador e sim o perigo no exercício da atividade. A periculosidade é caracterizada por perícia a cargo de Engenheiro do Trabalho ou Médico do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho (MTE). A norma regulamentadora NR-16 define que o manuseio de explosivos ou de substancias radioativas, segurança pessoal ou patrimonial, manutenção em redes elétricas e outros é caracterizam a periculosidade, sendo assim o colaborador recebera um adicional de +30% sobre o salario base. Ambos os adicionais não são acumulativos e não pode se ter ambos para o mesmo colaborador, ou seja, o colaborador junto com a empresa entra em acordo para optarem entre um dos dois. 16 Componentes da qualidade de vida no ambiente de trabalho A empresa e o colaborador tem um papel fundamental na qualidade de vida no ambiente de trabalho, ambos possuindo essa responsabilidade favorecerão melhores resultados, pois na nova cultura organizacional o colaborador motivado traz melhores resultados. Contudo não basta apenas um clima organicional harmonioso, pois o ambiente de trabalho interfere direta e indiretamente na vida do colaborador fora da empresa, influenciando também nos comportamentos externos que refletirá na rotina de trabalho desse colaborador. A qualidade de vida no ambiente de trabalho (QVT) esta relacionado a uma serie de ações que uma empresa faz para melhoria da satisfação do colaborador, desse modo a empresa deixa de lado apenas o lado ‘material’ e passa a ver o colaborador como uma peça chave para o sucesso da empresa e evolução do próprio colaborador. As empresas entendem que a concorrência de cliente internos esta acirrada e que manter e desenvolver os colaboradores ao invés de buscar fora outros, gerando assim mais custos. Existem 3 (três) níveis de atuação nesse processo: Gestão Gerencial de QVT – é focada nas metas, na produtividade organizacional. Gestão Estratégica de QVT – quando se deixa claro na politica e missão da empresa, imagem corporativa, sendo um processo de execução e desenvolvimento de diversas ações para o beneficiamento e sucesso da empresa, tanto no presente quanto no futuro. Gestão Operacional de QVT – São ações planejadas conscientizando as novas praticas. Segundo Chiavenato (2004) uma boa gestão depende fundamentalmente da otimização do humano, isto é, depende de quanto os colaboradores se sentem felizes, realizados e valorizados dentro da organização. 17 Equilíbrio pessoal – Estresse, trabalho e desemprego O estresse é um cansaço físico e/ou mental provocado por uma ou mais situações como doença, pressão, traumas e outras situações. Vivemos em tempos de pura pressão seja no trabalho ou em casa, nas redes sociais ou cobranças próprias, essa nova era gera consciente ou inconscientemente um uma fadiga mental conhecido como estresse, podendo desencadear doenças como síndrome do pânico e depressão. A pressão de metas no trabalho ou ate mesmo a falta de emprego é um fator que gera estresse e grave, pois o colaborador ou o individuo carrega um peso que beira os limites do seu próprio corpo e mente, muitas vezes deixando de lado o descanso tão necessário para o equilíbrio físico e mental. Hans Selye em 1926 utilizou pela primeira vez a expressão estresse, observou que pessoa com estressadas possuem sintomas padrões como falta de apetite, insônia, fadiga, pressão alta e desanimo. O estresse ocupacional não é necessariamente uma doença, pois esta associada aos mecanismos de sobrevivência do ser humano, mas isso quando esta dentro dos limites e esses limites não afetam de fato a parte psicofisiológica do colaborador. Quando existe uma interferência, passa-se a ser tratado como doença, muitas vezes precisando ate de afastamento médicos e tratamento psicológico e até intervenção psiquiátrica. O mesmo aplica-se a indivíduos desempregados, o acumulo de dividas, a necessidades das rotinas, cobranças sócio-morais e outros tipos de pressão pode desencadear o estresse no individuo, o deixando abalado emocionalmente. Estudos apontam que o ser humano que esta ativamente no mercado de trabalho possui mais proteção interior, ou seja, o risco de depressão e suicido é menor para que esta empregado do que em que esta desempregado. Paraos desempregados é de suma importância reagir para uma recolocação é necessário manter-se ocupado com tarefas simples, evitar o ócio, deixar as portas do antigo emprego aberta, ressaltar os pontos fortes e aprimora-los, em muitos 18 casos a realização de cursos profissionalizantes ou especializações, manter o currículo atualizado e participar de forma coerente de processos seletivos. Para os colaboradores p ideal é a busca de um cargo ou emprego saudável, manter-se ativo no cargo em que esta, faze-lo o melhor possível, realizar técnicas de relaxamento (muitas vezes fornecidas pela empresa), utilizar salas de descompressão(sala de descanso dentro da própria empresa), manter-se calmo e equilibrado faz parte desse processo, pois nenhuma técnica tem efeito se o colaborador/individuo não se auto-ajudar. Considerações finais A pesquisa acima mostra claramente a importância da saúde e a higiene do colaborador e do local de trabalho, a não aplicação das normas acarretara em multas para as empresas ou advertências aos colaboradores. As normas foram resumidas para que não se tornasse um trabalho maçante e que facilitasse a leitura e o entendimento do mesmo. Referências https://www.dicio.com.br/higiene/ https://www.google.com (diversas pesquisas) https://gestaodesegurancaprivada.com.br/higiene-do- trabalho-conceitos/ http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nrs.htm https://www.unifal- mg.edu.br/riscosambientais/riscosambientais https://www.ambientec.com/saiba-quais-sao-os-principais- riscos-ambientais-de-trabalho-e-como-preveni-los-2/ 19 http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/o-que-e-acidente-de- trabalho https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/comunicacao-de- acidente-de-trabalho-cat/ https://www.inss.gov.br/beneficios/auxilio-doenca/ https://www.inss.gov.br/beneficios/aposentadoria-por- invalidez/ http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr9.htm https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/ambiente-psicolgico-e- organizacional/ https://www.passeidireto.com/arquivo/3358243/principios-da- ergonomia https://www.normaseregras.com/regulamentadoras/nr7/ https://www.normaseregras.com/regulamentadoras/nr5/ https://blog.sst.com.br/voce-sabe-quais-as-responsabilidades- da-cipa-nos-acidentes-de-trabalho/ https://vanessadeandradepinto.jusbrasil.com.br/artigos/51034 6398/seguranca-do-trabalho-o-que-e-insalubridade http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/insalubridade.ht m http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/periculosidade.htm https://www.significados.com.br/periculosidade/ https://www.sbcoaching.com.br/blog/atinja- objetivos/qualidade-de-vida-no-trabalho-o-que-e-e-como- conquistar-definitivamente/ https://administradores.com.br/artigos/qualidade-de-vida-no- ambiente-de-trabalho https://www.dicio.com.br/estresse/ 20 http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Artigo/8904/es tresse-trabalho-e-qualidade-de-vida-na-gestao-de- pessoas.html https://nciclos.com.br/desemprego-relocacao/ https://g1.globo.com/bemestar/noticia/bem-estar-fala-sobre- as-consequencias-do-desemprego-para-a-saude.ghtml https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2013/08/co mo-enfrentar-a-rotina-sem-estresse-e-alcancar-o-equilibrio- entre-a-vida-pessoal-e-profissional-4251037.html
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