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Resumo aula dietoterapia

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Resumo aula dietoterapia
Cavidade Oral
A cavidade oral é o foco de doenças crônicas (cáries, doenças periodontais, AIDS, anemias, herpes, osteoporose, câncer e doenças das glândulas salivares), anomalias e defeitos congênitos que podem estar relacionados ao estado nutricional.
Glossite: Inflamação aguda ou crônica na língua. A língua incha e muda de cor.
Xerostomia: boca seca ou secura da boca, é um sintoma relacionado à falta de saliva.
Cuidados Nutricionais
Na maioria das vezes, eliminar de alimentos irritantes (alimentos ácidos, picantes, condimentados, etc), ajustando a alimentação à consistência adequada.
Oferecer refeições em temperatura ambiente ou fria (evitar extremos de temperatura).
Se houver importante redução da ingestão alimentar e/ou obstrução verificar a necessidade de suporte nutricional por sonda.
Evitar a ingestão de açúcares fermentáveis.
Refluxo Gastroesofágico: A doença do refluxo gastroesofágico pode ser definida como o conjunto de manifestações clínicas e ou orgânicas decorrentes da ação lesiva do conteúdo gástrico sobre o esôfago.
Sintomas: Pirose, dor torácica, disfagia, hipersalivação, regurgitação, rouquidão, manifestações pulmonares. Em casos mais graves: hemorragia, estenose, perfuração, adenocarcinoma, esôfago de Barret.
Dietoterapia:
Hiperproteica, Normoglicídica
Excluir alimentos que reduzem a pressão do esfíncter como: café, chocolate, álcool, alho, cebola e pimentas, Restringir alimentos que levam à irritação do esôfago: frutas cítricas, café, tomate, Reduzir peso em obesos, reduzir volume das refeições, evitar alimentos ácidos como o suco de laranja ou tomate, principalmente quando a mucosa esofágica estiver lesada, Evitar refeições volumosas e bebidas gasosas.
Acalásia
Alteração do sistema nervoso de causa desconhecida que pode interferir com dois processos: com as ondas rítmicas de contração do esôfago (ondas peristálticas); com a abertura do esfíncter esofágico inferior.
Principal sintoma: dificuldade em engolir tanto sólidos como líquidos.	
Dietoterapia
Estimular líquidos durante as refeições ou refeições líquidas, Evitar ingestão de grandes bolos alimentares, Calorias suficientes para o ganho de peso, Orientar não se deitar após as refeições, Normoprotéica, normolipídica e normoglicídica, Orientar boa mastigação
Se houver deglutição melhor para líquidos orientar líquidos hipercalóricos.
Doenças Gástricas.	
Dispepsia ou Indigestão
Desconforto gástrico secundário a distúrbios como cardiopatias, hepatopatias e nefropatias, caracterizado por dor abdominal difusa, distensão abdominal, náusea, regurgitação e eructação. Dieta: Evitar o uso de cafeína, especiarias ou álcool; Usar alimentos bem cozidos; Fazer do momento da refeição um momento de relaxamento e prazer; Evitar alimento gordurosos; Reduzir o consumo de fibras solúveis.
GASTRITE
Inflamação e lesão da mucosa gástrica, resultante da exposição das células adjacentes a camada mucosa.
Dietoterápica: Evitar alimentos irritantes. Hiperproteica, normoglicidica e normolipidica.
Pequenos volumes, evitar alimentos gordurosos.
Gastroparesia: Alimetnos que permanece estacionado no estomago.
Sintomas: Saciedade precoce, plenitude pós-prandial, Náusea, Vômito e perda de peso.
Dietoterapia
A alimentação deve ser dada em quantidades pequenas e com frequência
Dar preferência aos líquidos e aos gelados
Em diabéticos é necessário correção da glicemia para melhora do quadro
Nutrientes: conforme necessidades individuais.
DOENÇAS HEPATICAS
Hepatite Inflamação do parênquima hepático, caracterizado necrose celular difusa ou irregular, que afeta todos os ácinos.
Hepatite viral aguda
Inflamação do fígado causada pela infecção produzida por um dos cinco vírus da hepatite inicia-se abruptamente e dura apenas algumas semanas.
Sintomas:
Iniciam abruptamente, semelhantes a gripe.
Anorexia, náusea, vômitos e febre nos primeiros dias
Dor abdominal e icterícia que podem durar por mais de 30 dias.
Hepatite crônica: Inflamação do fígado que persiste por no mínimo 6 meses. Menos comum que a hepatite aguda, a hepatite crônica pode persistir por anos ou mesmo décadas. Pode evoluir para cirrose e à insuficiência hepática.
CAUSAS:
Doença de Wilson: doença hereditária rara, caracterizada pela retenção anormal de cobre.
Auto-imune: reação exagerada do sistema imune, é mais comum entre mulheres que entre os homens.
Cirrose: A cirrose é a destruição do tecido hepático normal com a produção de tecido cicatricial não funcional ao redor das áreas de tecido hepático funcional.
CAUSAS
Uso abusivo de álcool
Uso de determinadas drogas
Exposição à determinadas substâncias químicas
Infecções (incluindo as hepatites B e C)
Doenças auto-imunes (incluindo a hepatite crônica auto-imune).
SINTOMAS
Cirrose leve: assintomáticos.
Fraqueza, anorexia, perda de peso, icterícia, prurido e pequenos nódulos cutâneos amarelos, especialmente em torno das pálpebras.
Desnutrição e deficiência de vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos essenciais
Encefalopatia Hepática : Síndrome neuropsiquiátrica decorrente de insuficiência hepática e acúmulo plasmático de neurotoxinas, efeito de falsos neurotransmissores e ação de substâncias neuroinibitórias.
VESICULA BILIAR
Função: armazenamento e concentração da bile.
Função digestiva do fígado: secreção biliar.
Função da vesícula: estocar a bile secretada pelo fígado.
LITISIE BILIAR
Correspondem a depósitos de líquidos digestivos “endurecidos” que se formam na vesícula biliar.
Fatores de risco: O sexo feminino; A idade superior a 60 anos; O excesso de peso/obesidade; Uma dieta pobre em fibras ou rica em colesterol;
A maioria das pessoas com cálculos biliares não tem qualquer sintoma.
Contudo, se um dos cálculos encravar no canal de drenagem da Bílis, podem surgir sinais e sintomas, nomeadamente dor de início súbito e de intensidade crescente na região superior direita ou no centro do abdómen. Esta queixa, chamada cólica biliar, é o único sintoma que de facto pode ser atribuído à Litíase e pode associar-se a dor na região dorsal entre as omoplatas ou dor no ombro direito.
As queixas de “más-digestões”, azia, flatulência, enjoos, vómitos, dores de cabeça ou “amargos de boca” não podem ser atribuídos aos cálculos na vesícula biliar e não vão desaparecer após o tratamento da Litíase.
Colecistite
Afecção inflamatória da vesícula biliar, pode muitas vezes estar associada a presença de cálculos biliares.
Fase Aguda: edema, congestão, infiltração de células inflamatórias, infecção, gangrena e perfuração.
DOENÇAS PANCREATICAS
Processo inflamatório agudo ou crônico do pâncreas caracterizada por edema, exsudato celular e necrose de gordura.
Processo inflamatório agudo caracterizado por lesões reversíveis.
Causas: Também pode ser causada por causas metabólicas, traumáticas, operatórias, infecciosa e farmacológica.
Inflamação crônica progressiva, caracterizada pela atrofia e fibrose nas células pancreáticas levando a má absorção intestinal e até mesmo diabetes mellitus pela produção insuficiente de insulina.
DOENÇAS INTESTINAIS
Diarreia, constipação e flatulência: São distúrbios na motilidade intestinal.
DIARREIA: Alteração do hábito intestinal caracterizada pelo aumento na frequência, fluidez e volume das fezes, pode estar associado com urgência, desconforto perineal e/ou incontinência fecal. Conceito geral: a diarreia é definida pela ocorrência de três ou mais evacuações, amolecidas ou líquidas, por dia.
Diarreia Osmótica: causadas pela presença no trato intestinal de solutos ativos osmoticamente que são pobremente absorvidos (Ex: deficiência de lactase).
Diarreia Secretorial: secreção ativa de eletrólitos e água pelo epitélio intestinal devido a exotoxinas de origem bacteriana, viral ou parasitária (Ex: intoxicação alimentar).
Diarreia Exudativa: relacionadas aos danos da mucosa com consequente liberação de muco, sangue e proteínas plasmáticas (Ex: diarreia da colite ulcerativa).
Diarreia Paradoxal: surgemem grandes constipações. A formação de fecaloma estimula a secreção retal de muco arrancando fragmentos de bolo fecal impactado.
DIETOTERAPIA:
Normoglicídica, normoproteica, normolipídica
Manter adequação energética
Reduzir volume e aumentar frequência alimentar
Evitar açúcares simples (lactose, sacarose) e café
Evitar alimentos gordurosos
Evitar alimentos ricos em fibras insolúveis
Incluir alimentos ricos em fibras solúveis
Hidratação oral frequente (HOF)
Lactobacillos poderão ser utilizados.
Constipação Intestinal
Redução na frequência de evacuações (menor que 3 vezes por semana), sensação de esvaziamento incompleto do reto, eliminação de fezes duras e de pequenos volumes ou esforço para defecar. É mais frequente em mulheres, idosos, obesos.
Causas:
Alimentação com baixo teor de fibras, baixa ingestão de água, ingestão alimentar muito reduzida e sedentarismo (constipação funcional).
Distúrbios psiquiátricos e emocionais (depressão).
Diminuição da motilidade colônica (medicação antiperistaltismo da Doença de Chagas, de Hirschsprung e esclerodermia.
Uso abusivo de laxantes.
Alterações dolorosas do intestino.
FLATULENCIA
Frequência aumentada na passagem de gás pelo TGD, geralmente levando a distensão e desconforto abdominal.
Causas: Aerofagia, Inatividade do TGD , Dieta rica em CHO ou outros substratos bacterianos não digeríveis (fibra solúvel, amido).
Diverticulose
Doença do intestino grosso mais especificamente do cólon na qual são formadas várias hérnias na parede do cólon.
Diverticulite
É a inflamação, infecção e em alguns casos ulceração e perfuração do cólon devido ao acúmulo de matéria fecal nas bolsas diverticulares.
Dietoterapia
Diminuir o teor de fibras da dieta até que se passe a fase de inflamação
Se houver fístulas pequenas a dieta deve ser de baixo resíduo até o fechamento da mesma com alimentos como: legumes sem casca, arroz, macarrão, pão branco.
Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)
São doenças crônicas, de etiologia desconhecida, e caráter catabólico, que afetam o sistema digestório, com diferenças dependendo da localização e da extensão do processo fisiopatológico, comprometendo o processo digestivo e absortivo.
Doença de Crohn
Inflamação crônica granulomatosa do sistema digestório.
Retocolite Ulcerativa
Inflamação que afeta apenas a mucosa do cólon e que ocorre de forma contínua (não há segmentação) levando ao aparecimento de úlceras.
Sintomas:
Diarreia com presença de sangue e muco, dor abdominal, febre e comprometimento do estado geral.
DOENÇA CELIACA
Reação inflamatória a gliadina (glúten) levando a lesão das vilosidades intestinais causando má-absorção de nutrientes.
Dieta isenta de glúten.
Alimentos proibidos, inclusive derivados: Cevada, Centeio, Trigo e Aveia.
Cereais permitidos: milho, arroz, mandioca, batata, inhame, etc.
 
AVE isquêmico: Se dá pela falta de o.
AVE hemorrágico: se dá pelo rompimento de algum vaso. Tendo extravasamento de sangue.
Encefalopatia Hepática?
A encefalopatia hepática é uma piora na função cerebral que ocorre quando o fígado não consegue mais remover as substâncias tóxicas no sangue.
Os aminoácidos de cadeia ramificada e aminoácidos aromáticos evitados.
Dieta para quem tem pancreatite aguda?
Normoglicidica, hipolidica e hipoproteica.
Fisiopatologia da pancreatite crônica: Danos pancreáticos progressivos: repetição de surtos de pancreatite aguda, o agente agressor persiste por longo prazo.
Dieta; Energia: 25 a 35kcal/kg/dia ou GET = GEB (por Harris e Benedict) x FI (1,3 a 1,5)
Proteínas: 1,0 a 1,5g/kg/dia. Verificar presença ou não de desnutrição.
Suplementar com glutamina nos casos de desnutrição.
Carboidratos: 50 a 60% do VCT
Evitar carboidratos simples nos estados de hiperglicemia.
]Lipidio: não ultrapassar de 50g 	
Orientações de dieta: alimentos desnatados e baixo teor de gordura de todos os cinco grupos alimentares, cortes magros de carnes: aumentar o fracionamento para seis refeições, com volume reduzido. Evitar café, chá, condimentos.

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