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Trabalho de Filosofia -

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FACULDADE SÃO BRAZ
TÍTULO: FILOSOFIA VISÃO DE SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES
Realeza/2019
FACULDADE SÃO BRAZ
Cristiane Regina Schmidt
TÍTULO: FILOSOFIA VISÃO DE SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES
Realeza/2019
1 INTRODUÇÃO
No âmbito da história da filosofia, Tales de Mileto é considerado o pai da filosofia, mas observa-se que há três filósofos de grande destaque até hoje em dia. A Filosofia Antiga corresponde ao período do aparecimento da filosofia grega no século VII a.C., surgindo da necessidade de explicar o mundo e encontrar respostas para a origem das coisas, dos fenômenos da natureza, da existência e da racionalidade humana.
A expressão filosofia é de origem grega e significa “amor ao saber”, ou seja, a busca pela sabedoria. De tal maneira, no momento de sua origem os filósofos possuíam esse dom de interpretação, uma vez que eles acreditavam conseguir transmitir, repassar a mensagem dos deuses. Por esse motivo, no inicio, a filosofia estava intimamente relacionada com a religião: mitos, crenças, etc. Desta maneira, o pensamento mítico foi dando lugar ao pensamento racional, ou também, do mito ao logos.
2. FILOSOFIA ATUAL
Falar na filosofia, como se conhece atualmente, isto é, no sentido de um conhecimento racional e sistemático, foi uma atividade que, em conformidade defende-se na história da filosofia, iniciou-se na Grécia Antiga formada por um conjunto de cidades-Estado independentes sendo estas conhecidas como polis. Isso significa que a sociedade grega aglomerava características favoráveis a essa forma de expressão pautada por uma investigação racional. Observa-se também que essas características eram: poesia, religião e condições sociopolíticas. Costuma-se dividir a Filosofia Grega em quatro períodos:
i) Período pré-socrático – que vai do século VII ao século V a.C. Distinto pela investigação acerca da physis e pelo início de uma maneira de argumentar e expor as ideias;
ii) Período socrático – indo do final do século V ao século IV a.C. Caracterizado pela investigação centrada no homem, sua atividade política, suas técnicas, sua ética, também considerado o apogeu da filosofia grega;
iii) Período pós-socrático – do século IV ao século III a.C. Distinguido pela tentativa de apresentar um pensamento unificado a partir de diversas teorias do passado, interessava em fazer a distinção entre aquilo que poderia ser objeto do pensamento filosófico.
iv) Período helenístico ou greco-romano – do século III a.C. ao século VI d.C. Conglomera o período do Império Romano e dos Padres da Igreja; trata-se das relações entre o homem, a natureza e Deus.
2.1 Sócrates, Platão e Aristóteles
Reconhecido como Período Clássico, a Filosofia Grega Clássica compreende e abrangendo o momento da história dentro da filosofia que começa-se com o surgimento da figura de Sócrates, o desenvolvimento de Platão e conclui nos trabalhos de Aristóteles. No âmbito da história da filosofia este período é compreendido como estando entre os pré-socráticos e pós-socráticos, também que a utilização de tempo para esta denominação não seja totalmente correspondente, uma vez que muitos filósofos pré-socráticos foram, na verdade, contemporâneos de Sócrates. A divisão versa mais do estilo de fazer filosofia e da importância dos três autores que compõe o período clássico, Sócrates, Platão e Aristóteles.
Percebe-se que este período é caracterizado pelo amadurecimento da filosofia para uma forma mais estruturada e organizada, e pelos desenvolvimentos em ética e política, que estavam praticamente ausentes nos pré-socráticos. O primeiro filósofo deste período como o nome já diz foi o próprio Sócrates, aparecendo como principal personagem nos diálogos de Platão e creditado por Aristóteles como o primeiro filósofo a proceder a uma busca rigorosa por definições universais para as virtudes morais. 
Sócrates é em especial um dos mais significantes personagens de toda a história da filosofia, não somente moldando a filosofia grega de sua época, mas colaborando para as áreas da epistemologia, sendo o primeiro a procurar entender e compreender a extensão do conhecimento humano; política, em que defendia o rei filósofo como plausível governante ideal, sendo geralmente interpretado como um crítico da democracia; ética, em que defendia que a melhor maneira de viver é por meio da virtude como fundamento da ação humana; e diversos outros temas.
Já segundo com Cícero, Sócrates apresentou e mostrou a filosofia para o alcance humano, colocando o pensar filosófico no seio das cidades, oferecendo a necessidade de que todos examinem a vida, a moral, o bem e o mal. E fez isto através do método socrático, incidindo em perguntas e respostas que levavam o interlocutor a pensar, terminando de modo aporético (sem uma conclusão definida), mas trazendo à tona, máximas e paradoxos que obrigavam o interlocutor a pensar verdadeiramente o tema, entendendo a complexidade das relações políticas e éticas.
Seguindo Sócrates, encontra-se na história do período clássico seu discípulo Platão, responsável por transmitir muitos dos ensinos e discussões de seu mestre por intermédio dos diálogos que produziu. Platão utilizava-se de longas alegorias para explicar suas posições, levando o interlocutor até a conclusão, sabe-se que a mais famosa destas alegorias é o Mito da Caverna.
Além dos trabalhos nas áreas de ética e política, Platão explorou com grande proeminência os temas metafísicos, desenvolvendo suas teorias das ideias, em conformidade a qual a forma mais fundamental de realidade está nas formas ideais das coisas, que são abstratas, e não nas suas formas transitórias, que são materiais e conhece por intermédio dos sentidos.
Aristóteles por sua vez, tendo iniciando os seus estudos com Sócrates prosseguiu seus estudos filosóficos na escola de Platão, também foi um estudioso da botânica e zoologia, sendo considerado o pai das ciências. Ao menos vinte e nove de seus trabalhos sobreviveram e são conhecidos como Corpus Aristotelicum, versando sobre temas que vão de lógica e física até ética e poesia, passando ainda por retórica, ética, metafísica e política. Aristóteles criticou o regime sugerido por seu mestre Platão, referindo-se ainda a teoria das ideias como palavras vazias e metáforas poéticas. Expandiu a importância da verificação empírica, algo que a teoria das ideias de Platão diminuía.
Durante o período clássico, estava ainda em voga a lógica estoica, de modo que os trabalhos de Aristóteles, mesmo que tenham ajudado a moldar a forma da filosofia clássica grega, não era muito apreciada, sendo mais relevante nos séculos seguintes, ao ponto do filósofo Avicenna referir-se a ele somente como O Mestre e Tomás de Aquino referir-se a ele como O Filósofo.
A filosofia é um saber específico e tem uma história que já dura mais de 2.500 anos. A filosofia nasceu na Grécia antiga com os primeiros filósofos, chamados pré-socráticos. Mas a filosofia não é compreendida atualmente somente como um saber específico, mas também como uma atitude em relação ao conhecimento, o que faz com que seus temas, seus conceitos e suas descobertas sejam constantemente retomados. A história da filosofia coloca em perspectiva o conhecimento filosófico e apresenta textos e autores que fundamentam nosso conhecimento até hoje. A história da filosofia na Antiguidade pode ser dividida em três grandes períodos: o período pré-socrático, a Grécia clássica e a época helenística.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Sabe-se que estes pensadores demonstram uma dimensão de pensamento mais originária do que as dicotomias e dualismos que distinguiram o desenvolvimento da filosofia ocidental, com seus desdobramentos na ciência, na técnica, e no modo em que as pessoas se habituam a ver o real e a si mesmos. 
Definitivamente, pode-se observar que, em sucessivas etapas, o Ocidente atuou num corte que separou a unidade da diferença, o Um do Múltiplo, a luz da sombra, ocorpo do espírito, o homem do cosmos. Esta decisão histórica vem sendo lentamente declinada, no sentido gramatical do termo, ao longo de 2.500 anos. Com ela, nega-se a necessária tensão entre o Um e o Múltiplo, a razão e o mistério, a ciência e a poesia. A natureza dessacralizada deixa de ser sujeito para ser objeto: o diálogo e a troca transformam-sesa em projeto de controle e dominação.
 REFERÊNCIAS 
ALTHUSSER, L. Lenine e a Filosofia. Lisboa: Estampa, 1974.
ARANHA, Maria Lúcia de A.; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: introdução à Filosofia. 2.ed. São Paulo: Moderna, 1996.
ARISTÓTELES, De Anima. Apresentação, tradução e notas de Maria Cecília Gomes Reis. São Paulo. Ed. 34, 2006.
Aristóteles. Metafísica. Porto Alegre: Globo, 1969.
Aristotle, The Complete Works of Aristotle (ed. J. Barnes), Princeton: Princeton University Press. 1995.
Bertrand Russell; Laura Alves. História do Pensamento Ocident Ediouro Publicações. 2004.
PLATÃO. A República. (trad. Enrico Corvisieri) São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Col. Os Pensadores).
Politzer, Georges (1979). Princípios Elementares de Filosofia 9 ed. Prelo.
OLIVEIRA, Admardo Serafim de; CARNIELLI, Adwalter Antonio et al. Introdução ao pensamento filosófico. 6.ed. São Paulo: Loyola, 1988. p.31-88.
REALE, Giovanni. Metafísica de Aristóteles – volumes 1, 2 e 3. São Paulo: Loyola, 2001
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia, v.1.; tradução de Ivo Storniolo; 2.ed. São Paulo: Paulus, 2004.
SPINELLI, Miguel. Questões Fundamentais da Filosofia Grega. São Paulo. Loyola, 2006, p. 278ss.
Shields, Christopher, "Aristotle", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2015 Edition), Edward N. Zalta (ed.)
SMITH, William. "Philola'us". Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology. ed. 1870.