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Resumo do Capítulo 6 – Criatividade.
In: Bazzo, Walter Antonio. Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos / Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira. 2. Ed – Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2011.
A ARTE DA ENGENHARIA.
O primeiro contato com o leitor ao capítulo sexto dá-se por meio de uma associação entre profissão e senso comum, muito bem estruturada pelos autores. A princípio, citam que para o senso comum, o engenheiro é um indivíduo frio e calculista, dedicado apenas a assuntos técnicos e a problemas práticos específicos. Contudo, estudantes de engenharia não podem deixar se levar por essa visão estereotipada, visto que o engenheiro é um profissional criativo, o que torna a premissa equivocada. Como possui criatividade, a engenharia torna-se uma arte, misturando sutilmente ciência, técnica, experiência, bom senso, etc.
O QUE É CRIATIVIDADE.
De acordo com os autores, criatividade não possui uma definição simples, contudo, pode ser encontrada nas pessoas que geram idéias calcadas em características como novidade, utilidade e simplicidade, observando uma coisa que os demais olham e encontrar algo diferente. Logo, criatividade pode ser entendida como a habilidade de criar idéias, podendo ser aprendida e aperfeiçoada.
AS BASES DA CRIATIVIDADE.
Felizmente, as grandes idéias não apareceram na vida dos grandes gênios como um passe de mágica: o que verdadeiramente ocorreu é que os grandes gênios da humanidade possuíam treinamento dos fatores que influenciaram na criatividade. De acordo com os autores, conhecimento, esforço exercido, aptidão e método empregado resumem os fatores de influência. Utilizando do conhecimento, quanto mais conhecimento possuir nas mais amplas áreas, maior a bagagem de matéria prima para a geração de idéias. Contudo, nem sempre uma idéia é a correta: os erros e as decepções são inevitáveis, mas devem ser supridos pelo esforço exercido. Vale ressaltar que se há aptidão para determinados ramos, mais há chances de se obter sucesso em tal ramo. Por fim, utilizar de um método é incrivelmente importante para que haja organização de todo o processo.
O PROCESSO CRIATIVO.
Os autores iniciam tal subdivisão de capítulo expondo alguns métodos do processo de criação, exemplificando com a maturação de idéias, essa, ferramenta importante para a melhoria da capacidade criativa. Assim, prosseguem explicando alguns macetes de como conseguir dar continuidade ao processo criativo, expondo que o descanso e o hábito de anotar idéias são tarefas bastante pertinentes, concluindo que o processo criativo dá-se por preparação, esforço concentrado, afastamento do problema, visão da idéia e revisão das soluções.
ESPAÇO DE SOLUÇÕES DE UM PROBLEMA.
De acordo com os autores, o espaço de trabalho é geralmente amplo. Assim, deve-se dilatar tanto quanto possível as fronteiras que limitam o campo de pesquisa por soluções para que se possa alcançar a maioria das respostas. Essa dilatação pode proporcionar paradoxos e, por isso, é extremamente necessário que o engenheiro esteja preparado para defender com firmeza todas as suas posições profissionais.
BARREIRAS QUE AFETAM A CRIATIVIDADE.
Respeitando as diferenças humanas, os autores apresentam que nem todo ser humano é igual, ou seja, cada qual possui uma deficiência singular no que diz respeito ao processo criativo. Por isso, fazem questão de apresentar algumas delas para que, após obter o conhecimento do que se trata, possa-se combatê-la. Ilustrando tais impasses, os autores apresentam como algumas barreiras que afetam a criatividade o medo de crítica, a preocupação prematura com os detalhes, a dependência excessiva dos outros, o conservadorismo, a motivação em excesso, a rejeição prematura, o hábito, satisfação prematura e a fixação funcional.
TÉCNICAS DE ESTÍMULO À CRIATIVIDADE.
Após ter apresentado as barreiras que limitam o processo criativo, os autores mostram a outra face da moeda, ou seja, apresentam inúmeras técnicas de estímulo à criatividade. De acordo com os autores, para melhorarmos a nossa inventividade, devemos maximizar o número e a variedade das alternativas dentre as quais poderemos selecionar mais favoráveis. Aumentar cada vez mais os nossos conhecimentos, adotar atitudes inquisitivas, procurar idéias em problemas análogos e consultar outras pessoas são exemplos de ações que estimulam a inventividade. Finalizando, os autores expõem um quadro com algumas técnicas de estímulo à criatividade, explicando posteriormente o que seria cada uma delas, sendo tais a quebra da adaptação psicológica, caixa-preta, inversão, fantasia, brainstorming, caixa morfológica, empatia e analogia.
O CRÍTICO E O PERCEPTIVO
Para finalizar o capítulo, os autores decidem expor a importância do estudo da criatividade, apesar de ser um estudo muitas vezes detestado pelos estudantes da área exata. Como justificativa, apresentam que a engenharia é movida à criatividade, o por isso da importância de estudá-la. Assim, enquadram o indivíduo como crítico, ou seja, não criativo, e como perceptivo, esse, considerado criativo.

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