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ILICITUDE E CULPABILIDADE 
Sobre TIPO PENAL:
Tipo penal permissivo: são causas de exclusão da ilicitude de fatos tipificados nos tipos penais incriminadores. São situações excepcionais em que o sujeito é permitido praticar condutas típicas, mas elas não serão ilícitas pela permissão legal.
Tipo penal incriminador: são os tipos penais propriamente ditos, consistente na síntese legal da definição da conduta criminosa (crime ou contravenção). Estão definidos na parte especial quando alguém, na vida real, comete uma conduta descrita em um tipo penal, ocorre a chamada tipicidade. DOLO é a vontade livre e consciente dirigida a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador, ou seja, é a vontade livre e consciente de praticar um crime.
Tipicidade penal: é a justa posição entre o fato real e o modelo de conduta proibida. Se “a” mata “b”, como fato de vida, deve encaixar-se; com perfeição. Ao incriminador.
Objetivo: conduta ( ação ou comissão/resultado)
Subjetivos: 	 dolo: é a consciência e a vontade dirigidas a uma finalidade.
 	 Culpa: ° imprudência- 
		 ° negligencia – falta de atenção
		 ° imperícia – falta de conhecimento.
CULPABILIDADE 	 É o terceiro elemento constitutivo do conceito analítico de crime e significa o juízo de reprovação da conduta, o que implica na responsabilidade penal subjetiva e na proporcionalidade da pena em relação ao fato especifico praticado pelo agente. 	 Juízo de reprovação. 
 Responsabilidade penal subjetiva 
 Principio da responsabilidade subjetiva INDIVIDUAL.LEMBRETE:
“INTER CRIMINIS” – CAMINHO DO CRIME.
 Cogitação.
preparação.
Inicio da execução – relevância penal da ação
Consumação – resultado, desfecho esperado pelo agente.
ELEMENTOS: 
IMPUTABILIDADE: 
POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE 
EXIGIBILIDADE DE OBEDIENCIA AO DIREITO.
IMPUTABILIDADE ( inimputáveis) : capacidade de receber a pena pela compreensão do ilícito e pela autodeterminação.
Maioridade penal é 18 ans completos
Ao tempo do crime ela tinha capacidade de discernimento e autodeterminação
Doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardo – art. 26 CP – inimputável, “tratamento – MEDIDA DE SEGURANÇA, internação HCTP, tratamento ambulatorial.
Embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior – completa = isenta de pena. Incompleta = reduz a pena.
Embriaguez voluntaria, acidental ou culposa – não afeta a imputabilidade
Embriaguez preordenada – aumenta a pena.
Tratamento jurídico dado a menoridade: o menor de 18 anos é penalmente inimputável, nos termos do art. 228 CF do art. 27 do CP.
Tratamento jurídico a emoção ou paixão: trata- se de um sentimento exacerbado sentimental, passível de determinar perturbação afetiva, com variação somáticas. Pode permitir a alteração de animo, proporcionando reações violentas, a ponto de gerar infrações penais. “não exclui a responsabilidade penal”. A paixão é originaria da emoção, é uma excitação sentimental extremada, duradoura, que pode proporcionar alteração nervosas e psíquicas. Embora possa influir na tomada de decisões, não chega ao ponto de retirar a consciência. “ não afasta a responsabilidade penal”.
LICITUDE: consiste na contrariedade do fato ao ordenamento jurídico, ou seja, analisa- se o fato praticado esta ou não de acordo com a lei e se existe alguma permissão legal para aquilo.
Exclusão da ilicitude: não há crime quando o agente pratica o fato:
em estado de necessidade;
em legitima defesa;
em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito;
ESTADO DE NECESSIDADE: Demanda que o agente do fato se encontre em situação de perigo atual, não provocado por sua vontade, nem passível de ser evitado de outra forma, buscando proteger direito próprio ou de terceiros, cujo sacrifício, nas circunstancias concretas, não era razoável exigir-se. Pratica de um fato típico (crime)
em situação de perigo atual.
perigo atual não provocado pelo agente
direito próprio ou de 3º em sacrifício 
intenção de salvamento
não já outra forma de salvar.
LEGITIMA DEFESA: É a defesa exercida contra agressão atual ou iminente, contra direito próprio ou de terceiros, valendo-se moderadamente dos meios necessários.
 Agressão injusta (não provocada pelo agente)
 agressão atual ou iminente 
 proteção de direito próprio ou alheio 
intenção de proteção (cessar ou evitar agressão)
moderação
meios necessários.
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL: trata-se da conduta praticada em função de dever imposto por lei, considerada esta em sentido lato.
EXERCICIO REGULAR DE DIREITO: consiste na excludente em que a pessoa pratica um fato típico no momento em que esta exercendo em direito seu devidamente regulamentado. Ex.: as lutas esportivas.
DOLO EVENTUAL: Consiste em saber do risco, mas acreditar que aquilo não vai acontecer, mas mesmo assim você assume o risco do fato.
CULPA CONSCIENTE: o agente sabe do que poderia causar, e não queria causar aquilo, não estava planejado.
DIFERENCIE ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL DE OBEDIENCIA HIERARQUICA: estrito cumprimento do dever legal é o profissional que tem a obrigação de fazer tal ato, ex.: um medico precisa fazer algum procedimento que ira causar alguma cicatriz permanente, ele não poderá receber uma denuncia em relação ao dano, pois ele só cumpriu o seu dever.
Obediência hierárquica é quando o funcionário é obrigado, coagido a fazer aquilo, os casos comuns é entre funcionários públicos.
DIFERENCIE:
IMPUTABILIDADE E POTENCIAL DE CONSCIENCIA DE ILICITUDE: Em Direito, chama-se de imputabilidade penal a capacidade que tem a pessoa que praticou certo ato, definido como crime, de entender o que está fazendo e de poder determinar se, de acordo com esse entendimento, será ou não legalmente punida. 
POTENCIAL DE CONSCIENCIA DE ILICITUDE: É o segundo elemento constitutivo da culpabilidade e se analisa após a imputabilidade, consiste na possibilidade de o agente, no tempo do crime, ter acesso ao conhecimento do ordenamento jurídico e vir a saber da sua conduta contraria as leis.EXCLUDENTES – erro de proibição ( art. 21, CP)
- INEVITAVEL – isenta pena
- EVITAVEL – pode reduzir a pena ( 1/6 a 1/3).
TEORIA DO ERRO:
ERRO DE TIPO: exclui a tipicidade
DOLO : Consciência e vontade dirigidas a uma finalidade.
EXIGIBILIDADE DE OBEDIÊNCIA AO DIREITO ( CONDUTA DIVERSA): é o terceiro elemento que compõe a culpabilidade e corresponde á analise da exigibilidade do agente no tempo do crime, esta em condições de obedecer o ordenamento jurídico, adotando conduta diversa, da conduta típica e ilícita por ele adotada, ou seja verifica – se no momento do fato ao agente deveria se abster da pratica do direito. EXCLUDENTES ( ART. 22, CP)
 Coação irresistível
 obediência hierárquica.
OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA : 
Ordem NÃO manifestante ilegal ( aparência de legalidade)
Ordem superior hierárquico 
Estrito cumprimento da ordem pelo subordinado
Conceito de funcionário publico – ART. 327.
CONCURSO DE PESSOA ( ART. 29 A 31, CP):
Pluralidade de agentes: 2 agentes já configura, agente SUJEITO. Ativo DELIQUENTE. 
Identidade da infração: Todos os agentes tem que cometer o mesmo crime.
Unidade de propósitos: de cada agente tem que estar em comum, ou seja, uma finalidade comum.
Relevância causal das condutas: a tarefa de cada um tem que ser relevante para o comprometimento do delito, a desistência de um agente pode comprometer a pratica do delito.
PARTICIPE ( art.29 §1° CP): se a participação for de menor importância, o juiz poderá atenuar a pena.
§ 2° : se conseguir provar a pessoa respondera pelo crime menos grave, do qual ela quis participar somente do crime menos grave.
AGRAVANTES NO CASO DE CONCURSO DE PESSAOR ( art. 62, CP):
II- induzir o outro a execução material do crime, seduzir apresentandovantagens ou coage p/ efetuar o ato criminoso.
III- Obriga um filho, adolescente, incapaz, menor de idade, p/ não pegar a pena de “indução”, autoridade PAI X FILHO / CHEFE X FUNCIONARIO
IV- o agente que pratica por promessa de recompensa “pena + grave”.
Descriminantes putativas e qual sua consequência jurídica que ela acarreta? são situações não reais, e sim aparentes, conforme elenca o artigo 20, inciso § 1 º do Código Penal, que diz:
É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
Portanto, existe uma suposição de uma situação que poderia ser real, sendo na verdade aparente, e que tornaria a ação legítima. Tal situação aparente e errônea possibilita a falsa percepção da realidade, caracterizando o erro de tipo, dando origem às descriminantes putativas, o erro necessita ser plenamente justificável pelas circunstâncias analisadas em cada caso, seja para o estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular do direito, putativos.
PROBLEMAS:
Ticio é medico e esta de plantão quando chega á emergência do hospital uma jovem conduzida as pressas por familiares, quase desmaiada por não conseguir respirar. Vendo que a pulsação da moça estava fraca e que sua face já estava em tonalidade roxeada em virtude da insuficiência respiratória, ticio realiza uma traqueostomia. A vida da paciência é preservada, mas, ao saber que o procedimento realizado deixaria uma cicatriz visível irreversível no pescoço, a família da moça, que trabalhava como modelo e estva concorrendo ao titulo de Miss Brasil, registra boletim de ocorrência contra o Médico pelo crime de lesão corporal de natural grave ( art 129 § 2° inciso IV do CP- quando da lesão resulta deformidade permanente – e a pena pode chegar a 8 anos de reclusão). Com base nisso, responda, fundamentalmente, o que você, como advogado (a) de Tício, alegaria para defende-lo.
R: a excludente de ilicitude, é estrito dever do cumprimento legal pois era a sua função como medico, de salvar a vida da paciente, a cicatriz é pequeno perto da vida, que ela poderia ter perdido. Entende -se que sua carreira é importante mas a vida vem em 1° lugar. Sobre tudo ticio apenas cumpriu seu dever legal que era salvar a vida da modelo.
Licia, mãe solteira e desempregada, fazia bicos de faxina para prover seu sustento e do filho de 10 anos de idade. Não tendo sido chamada para nenhuma faxina nos últimos 15 dias, sem dinheiro, vendo sua dispensa vazia e o filho faminto, Licia foi ate o supermercado e subtraiu uma caixinha de leite para dar ao filho. Quando tentava sair com o leite, foi abordada pelo segurança do local. Desesperada, Licia tirou a caixa de leite da bolsa e a arremessou ao filho que estava do lado de fora do estabelecimento. Como o menino conseguiu pegar o produto e fugiu com ele, o segurança passou a agredir Licia. Caída ao chão próximo ao caixa e sendo chutada pelo segurança, Licia conseguiu alcançar uma lamina de barbear e cortou a perna do segurança. Analisando toda a situação, defenda Licia das acusações que recaem sobre ela.
R: Licia estava em um momento complicado e de grande risco sendo que precisava alimentar seu filho, já que fazia dias que não recebia, resolveu subtrair uma caixinha de leite para alimentar a criança, era evidente o estado de necessidade de Licia, porem conseguiu entregar a caixinha ao seu filho que fugiu, Licia começou a sofrer agressões e sem outro meio, cortou perna do segurança, para que ele parasse com as agressões a partir desse momento fica visível que licia agiu em legitima defesa, pois fica visível o perigo que aquilo estava e iria causar a sua vida.
Chang, um chinês recém – chegado ao Brasil, abriu uma pastelaria. Certa feita, Ticio passa pelo local e lhe oferece um pacote de cigarros paraguaios. Interessado no baixo custo do produto, Chang os compra de ticio para revender em seu estabelecimento. Alguns meses depois, policiais realizavam patrulhamento de rotina pelo bairro e avistaram os cigarros paraguaios expostos á venda, momento em que adentrarem ao estabelecimento e prenderam Chang em flagrante pelo crime de contrabando ( artigo 334 A do CP). O que você alegaria para defender Chang da acusação? Justifique.
R: como Chang, é recém chegado ao brasil, ele não tem o conhecimento do ordenamento jurídico, que entraria como um erro de proibição, possui dolo, tinha vontade, pois o mesmo não teve a oportunidade de conhecer as leis brasileiras, onde fala que é proibida a venda de cigarros paraguaios, sendo a culpa de ticio pois ele é brasileiro nato, e tem todo o conhecimento e disponibilidade para isso, e mesmo assim ele vemde, e acabou se aproveitando da inocência e da falta de conhecimento de Chang, para lucrar com a venda ilegal.
Caio por descuido, trancou seu carro com a chave dentro e tentava desesperadamente abrir o veiculo. Não tendo como chamar ajuda, pois seu celular e carteira com dinheiro e documentos também estavam no interior do veiculo, caio avistou um sujeito chamado Mevio abrindo um veiculo que estava estacionado próximo com uma chave falsa e subtraindo o estepe do mesmo. Caio então pediu a Mevio que abrisse o seu veiculo com a chave falsa. O rapaz atendeu prontamente, mas pediu carona a caio que, por gratidão, aceitou e o deixou no local solicitado. Com base na situação exposta, responda justificandamente: existe concurso de pessoas entre caio e mevio:
R: não existe concurso de pessoas, para qualificar o concurso de pessoas precisa existir todos os requisitos, que começa os dois agentes não tinha a intensão de cometer o mesmo crime. caio cai apenas como um participe do crime de ajudar na fuga, ocultar o crime, pois a sua real intenção era apenas conseguir abrir seu próprio carro.
Para enviar armas de fogo á região sul do pais, licia as escondeu dentro de falsas toras de madeiras e convenceu o caminhoneiro ticio a fazer o transporte das mesmas. No meio do caminho, ticio deu carona a Frederico, um andarilho que estava a beira da rodovia, e, em meio as lamentações deste pelo fato de estar desempregado, ilhe ofereceu R$ 2.000,00 para que ajudasse a descarregar as madeiras quando chegassem. Frederico imediatamente aceitou. No momento em que descarregavam o caminhão já no galpão de destino, a policia chegou e, inspecionou minuciosamente a carga, encontrou as armas, prendendo ticio e Frederico em flagrante. Como base na situação descrita, responda justificadamente:
Há concurso de pessoas entre os três envolvidos?
R: não, pois licia “escondeu” as armas de fogo dentro das falsas toras e convenceu ticio a fazer o transporte, que não tinha o conhecimento do ato ilícito, já Frederico, somente aceito descarregar o caminho pois acreditou que se tratava de verdadeiras toras de madeiras, e que iria lucrar com um trabalho digno, ele não tinha nenhum conhecimento do ato ilícito.
Como você defenderia Frederico?
R: Frederico desconhecia o crime, no caso ele não tinha conhecimento algum de que aquele caminhão carregava armas de fogo, para ele era apenas toras de madeiras, é notável que não existe tipicidade de crime, não existe crime algum para Frederico, pois ele pegou uma carona ( que mão é crime), ele aceitou descarregar um caminho no qual tudo indica q esta carregado com toras, e ganhando para isso, então ele aceitou um trabalho digno.
Sobre qual dos agentes incide agravante especifica do concurso de pessoas?
R: cairia para licia, que foi a mentora daquele crime, a que esquematizou todo ato ilícito.

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