Prévia do material em texto
ASPECTOS GERAIS DA TECNOLOGIA INDUSTRIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS Do latin: Alimentum Alere = nutrir, fazer crescer Mentum = instrumento, modo Produtos de composição complexa que, em estudo natural, processados ou cozidos, são consumidos pelo homem como fonte de nutrientes e para sua satisfação sensorial. Toda substância ou mistura de substância, no estado sólido, líquido Nutriente Função Primária Função secundária Composição química Lipídios e ácidos graxos Energética Estrutural Orgânicos Carboidratos Energética Estrutural Orgânicos Proteínas e aminoácidos Estrutural Energética Orgânicos Vitaminas Reguladoras - Orgânicos Minerais Reguladoras Estrutural Inorgânicos Água Reguladoras - Inorgânicos Alimentos → energéticos, construtores e reguladores. - 26 milhões de toneladas de alimentos vão para o lixo 39 mil toneladas por dia = alimento para 19 milhões de brasileiros - 40% perde-se na colheita e preparo TECNOLOGIA DE ALIMENTOS Do grego... tekhno logos Tekhno = técnica Logos = estudo É a aplicação da ciência e da engenharia para a produção, processamento, embalagem, distribuição, preparação e uso dos alimentos. OBJETIVOS DA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS → Maior vida útil dos alimentos → Conservar as propriedades dos alimentos → Aproveitamento dos produtos → Desenvolver propriedades desejáveis nos alimentos → Preparar alimentos para indivíduos com necessidades especiais → Separar e aproveitar as partes aproveitáveis dos alimentos → Diversificar os produtos → Permitir consumo de produtos sazonais durante todo o ano → Permitir o consumo de alimentos em locais onde não são produzidos → Garantir a inocuidade dos alimentos FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS - Aumento da demanda de alimentos ↑ demográfico = ↑ consumo ↑ população urbana = ↑ produtos industrializados - Novos conhecimentos e Novas tecnologias Uso de novos materiais de embalagem Conhecimento sobre as causas da deterioração Aprimoramento de técnicas de conservação - Mudanças no perfil dos consumidores Necessidades e exigências dos consumidores Conveniência e praticidade Confiabilidade e qualidade Palatabilidade e prazer Saudabilidade e bem-estar Sustentabilidade e ética - Concorrência comercial Disputa de mercado levando à: Desenvolvimento de produtos mais atraentes Qualidade superior do concorrente Produtos com preços mais baixos Biologia ↑ Engenharia ← Tecnologia de Alimentos → Física e Química ↓ Nutrição Biologia: Obtenção de matérias primas mais favoráveis. Uso, controle ou eliminação de microrganismos. Física e Química: Mudanças que ocorrem durante a colheita, processamento e armazenamento. Nutrição: Conhecimento sobre os nutrientes nos alimentos e seus efeitos e interações Engenharia: Fornece as bases para elaboração de produtos através de projetos estruturais, de equipamentos e embalagens Operações e Processos Básicos da Tecnologia Físicos Químicos Biológicos Ação mecânica Controle aditivos Cristalização Controle umidade Desidratação Extração solventes Emulsificação Emprego Evaporação Fluxo de fluídos Transmissão Ação mecânica Moagem: Indústria farinheira Mistura: Indústria de panificação Extração por prensagem: extração de óleos Cristalização: conservação de frutas Desidratação: conservação de carnes Emulsificação: óleo em água (indústria do leite) ou água em óleo (margarina) Evaporação: produtos evaporados Fluxo de fluídos: osmose reversa / concentração inicial de sucos antes da evaporação Transmissão: Calor (pasteurização / esterilização), Frio (resfriamento / congelamento) Processos químicos Ação de aditivos: conservantes, corantes, antioxidantes, espessantes, emulsionantes, intensificadores de sabor Extração por solventes: indústria de óleos Emprego de substâncias coadjuvantes: fermento na indústria de panificação Processos biológicos Ação de microrganismos Extração de enzimas ASPECTOS FUNDAMENTAIS Matéria prima Processos tecnológicos Produto Acabado MATÉRIA-PRIMA É a substância com a qual se fabrica os mais variados produtos. É um produto natural ou transformado usado como base no processo produzidos das indústrias. Produto bom só é obtido se a matéria prima for boa. Devem ser selecionadas de acordo com: - Cor, sabor, forma - Propriedades funcionais - Características estruturais: resistência, deterioração, condições de processo que serão submetidos Classificação de acordo com a origem - Animal Carne: bovina, suína, equina, ovina, aves, peixes. Leite: vaca, cabra Outros: ovos, mel - Vegetal Cerais: trigo, arroz, centeio, milho Hortaliças: verduras. Legumes Sacarínicas: cana, beterraba Frutas: - Mineral Água: mineral, potável Sal - Sintética CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA DE ACORDO COM A ESTABILIDADE Perecíveis: se alteram rapidamente (rápida deterioração) (leite, carne...) Semi-perecíveis: maior resistência às alterações, pois possuem menor atividade de água. Estabilidade aumentada em função de técnicas aplicadas em seu processamento (batatas, cenoura, pera, maçã, plantas etc) Não perecíveis: Apresentam grande resistência ao ataque de micro-organismos, por possuírem baixo teor de umidade e baixa AW. Podem ser estocadas à temperatura ambiente por um período de tempo prolongado (sal, farinhas, arroz etc). OBTENÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA DE QUALIDADE Diretrizes Gerais ↓ Planejamento para produção de matérias-primas ↓ De fonte animal / De fonte vegetal / De fonte mineral e sintética ↓ ↓→ Cultura seletiva / Racionalização da produção Seleção de espécies / Alimentação PREPARO DA MATÉRIA PRIMA O correto procedimento na preparação da matéria-prima permite a preservação da pureza, da palatabilidade e da qualidade microbiológica dos alimentos. Assim sendo, contribui de maneira bastante eficaz para a obtenção de um produto de melhor qualidade nutricional, sensorial e com boas condições higiênico/sanitárias PROCEDIMENTOS DE PREPARAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA - Colheita - 1ª etapa de encaminhamento a matéria prima para indústria - Vegetais: momento da maturação em que o alimento deve ser colhido (cor, desenvolvimento, firmeza da polpa, teor de sólidos totais, acidez, aparência) - Colheita pode ser manual ou mecânica. - Animais: abate de animais sadios sob controle veterinário - Preferencialmente deve ser realizada nas primeiras horas do dia - Transporte - Condições da embalagem Requisitos para cada tipo de produto (sacos para carnes / caixas rasas / separadores) - Condições do veículo de transporte Adequação à matéria-prima transportada (refrigerados / com proteção) Rendimento de quilometragem (viagens longas, demora na entrega = menor qualidade da matéria-prima) - Matéria-prima enviada a unidade de processamento o quanto antes – evita alterações - Quantidade de impurezas que acompanham a matéria-prima deve ser o mínimo possível - Limpeza Toda matéria-prima deve passar por um processo de limpeza antes do seu processamento. Objetivos: Remover contaminantes, areia, sujeira etc. Proteção do processo, equipamentos assim como para um produto final seguro para o consumo. Pode ser seca ou úmida... - Seca: Utilizada para produtos pequenos com maior resistência e menores teores de umidade. Geralente tem custos mais baixos, produzindo efluente concentrado seco. Os principais grupos de equipamentos utilizados podem ser: separação por jato de ar por meio de peneiras e magnetismo ou métodos físicos. - Úmida: Mais efetivo para a remoção de, por exemplo, terra de tubérculos ou pós e resíduos de pesticidas e agrotóxicos. Maior volume de efluentes, o que obriga o tratamentodesses efluentes, aumentando custos. Os principais equipamentos utilizados podem ser: lavagem por imersão, spray de água em esteiras de roletes, lavagem por flotação e limpeza ultrassônica. - A escolha... A escolha do procedimento mais adequado irá depender, dentro outros fatores, do produto a ser limpo e do tipo de contaminante e dever se avaliado a cada necessidade. - Seleção Processo de verificação e separação das matérias-primas impróprias ou não desejáveis e que devem ser descartadas ou reprocessadas Objetivo: Padronização e uniformidade de matéria-prima para a melhor adequação durante o processamento Critérios: Tamanho, peso, forma, cor etc. - Classificação Separação dos lotes diferentes, mas que estão perfeitamente sadios para processamento ou consumo. É a avaliação da qualidade global de um alimento Geralmente esse procedimento é realizado por operadores treinados para avaliar simultaneamente uma série de variáveis. - Descascamento Utilizado no processamento da matéria-prima in natura de hortaliças e grutas com o objetivo de remover partes indesejáveis ou não comestíveis, e também para melhore a aparência final do produto final. - Armazenamento Compreende a manutenção da matéria-prima em um ambiente que proteja sua integridade e qualidade. Tempo: curto (apenas para aguardar o seu processamento) Condições: em ambientes controlados com distintas temperaturas de acordo com a matéria-prima MATÉRIA PRIMA DE QUALIDADE As características de qualidade da matéria-prima, são dependentes do seu manejo, desde a criação até seu destino final e irão influenciar nos fatores de qualidade do alimento e aceitabilidade, seja para consumo in natura ou processado ALIMENTOS NATURAIS X ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS Alimentos industrializados Produtos alimentícios sem modificação: quanto os processos não interferem na composição e nos aspectos originais da matéria-prima Produtos alimentícios com pequena modificação: Não apresentam alterações químicas da matéria prima. São alterações principalmente de ordem física. Desidratados, secos, resfriados, concentrados, congelados. Produtos alimentícios com grande modificação: Ocorrem modificações de ordem química, física e estrutural (desnaturação proteica, gelatinazação amido). Pasteurizados, esterilizados, salgados, defumados. (ainda consegue se enxergar alguns traços da matéria prima) Produtos alimentícios transformados: Após a industrialização não apresentam nenhuma das características da matéria prima de origem. Transforma a matéria prima em produto novo e peculiar. Balas, massas, chocolates, bebidas estimulantes etc. (não se reconhece o alimento de matéria-prima) A indústria de alimentos - Crescimento populacional Semelhante à progressão geométrica (1, 2, 3, 8, 16, 32...) -Produção de alimentos Semelhante à progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5...) ↑ População ↓ Alimentos VATANGENS DA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS - Maior tempo de vida útil - Melhor qualidade organoléptica - Obtenção de sabores especiais - Produção de produtos especializados: dietética, infantil, adulto - Expansão de produtos típicos de uma região - Elaboração de novos produtos - Produtos fora de época presentes anualmente - Relativo baixo preço - Utilização de resíduos FASES DO PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS Beneficiamento → Elaboração → Preservação / Conservação → Armazenamento → Consumo - Beneficiamento: Primeira etapa da utilizada na matéria prima selecionada (colheita, transporte, armazenamento) - Elaboração: Físicos (moagem, separação, prensagem, transmissão), Químicos (extração, aditivos), físico-químicos (refino, hidrolise) biológicos (fermentação) Após os processos de elaboração, o produto é acondicionado em envases ou envoltório. Objetivos: inibir contaminações. - Preservação e conservação: Processos visam a eliminação de micro-organismos e enzimas indesejáveis. Consolidação da indústria de alimentos. Os produtos têm vida de prateleira maior. Por frio, por radiação, por calor, por secagem, por adição. - Armazenamento: Objetivo principal: preservação dos alimentos para que não se deteriorem. Causas de alterações de produtos armazenados: - Temperatura ambiente: Exposição de alimentos à temperaturas inadequadas (calor ou frio). - Umidade: Manutenção do equilíbrio relativo de umidade. - Composição do ar atmosférico: ↑ tempo de vida útil em atmosfera com menor conteúdo de oxigênio e maior conteúdo de anidrido carbônico - Imperfeições da embalagem: Alguns produtos absorvem odores do ambiente (leite, alimentos gordurosos, ovos, carnes). Outros produtos liberam odores (defumados, embalagem inadequadas, tintas, gazes, produtos cárneos) - Absorção de odores - Ação de predadores A INDÚSTRIA NO BRASIL - Desenvolvimento tecnológico - Aumento das exportações - Diversificação dos produtos - Preocupação com a segurança alimentar DIFICULDADES ENCONTRADAS - Localização - Disponibilidade de matéria-prima - Transporte - Armazenamento AULA 3 CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS BENEFICIAMENTO: desde a colheita até o armazenamento; ELABORAÇÃO: depende do que vai ser produzido; CONSERVAÇÃO: técnica empregada ao produto visando aumentar a vida útil, foi o que consolidou a indústria de alimentos; POR QUE CONSEVAR OS ALIMENTOS? -Aumentar vida útil; -Preservar prop. Nutricionais -Reduzir desperdício -Diminuir o custo; Garantir o consumo por período prolongado e evitar alterações organolépticas e de sanidade que impedem seu consumo QUAIS OS OBJETIVOS DA CONSERVSÇÃO? Eliminar o MO patogênicos; Destruir ou inativar enzimas deteriorantes; Retardar reações químicas como a oxidação DEFINIÇÃO Aumentar a vida útil através de técnicas que evitam alterações microbianas, enzimáticas entretanto, mantendo seu valor nutricional e suas caract. Organolépticas; MÉTODOS Frio Técnicas de conservação que retêm as propriedades sensoriais e nutricionais do alimento; Congelar Resfriar: Liofilização Super gelação Conservação em câmaras frigorificas (indústria); Transporte refrigerado/congelado; Vitrines refrigeradas/congeladas; CADEIA DO FRIO: alto custo, necessidade cada vez mais crescente (desde a elaboração até o seu consumo); Aumento da vida de prateleira na medida em que se diminui a temperatura de conservar, quanto mais graus diminuir mais tempo de preservação, por que a diminuição da temperatura inibe (não mata, questão de prova) o crescimento microbiano e diminui a atividade enzimática; Acima de 20° chance de maior crescimento microbiano; 10° pra menos riscos reduzidos de desenvolvimento e multiplicação de bactérias; Refrigeração: emprego de temperaturas de -1° até 10°; Temperatura vai ser sempre acima do ponto de congelamento do produto; Reduz taxas de variação biológicas e microbiológicas; Aumenta vida útil do produto; Poucas mudanças sensoriais; Conveniente, fácil preparo, alta qualidade, frescos, naturais, saudáveis; Carne, leite, pescados frutas e vegetais; Importante para reduzir as transformações microbianas e enzimáticas, empregada em períodos curtos de tempo, dias ou semanas; Considerando método mais brando de conservação; Não permite crescimento de MO termofilós(45-65°) e mesofilos (25-40°) MO psicrofilos (0-20°) e psicrotrofilos (0-70°) podem se desenvolver; MO QUE PODEM SE DESENVOLVER: Listeria Clostridium Yersínia Vibrio Plasminas FORMAS DE REFRIGERAÇÃO Gelo artificial Mecânica: geladeiras, freezers, Câmaras frigorificas; Termoelétrica: balcões de buffets; PONTO DE VISTA NUTRCIONAL Endurecimento por solidificar a gordura; Escurecimento enzimático; Lipólise: quebra de gordura pela ação do frio Deterioração da cor e aroma; Perda de vitaminas C, Tiamina, Riboflavina, Caroteno (0-10% ao dia); Congelamento: abaixo do ponto de congelamento (-1 e -4°C); Usa-se -10 a -40°C; Formação de cristais de gelo; Diminuição Aw; Ponto de congelamento é quando 1 cristal de gelo é formado e ao redor fica água; Aumenta vida útil doproduto; Pequenas alterações sensoriais e nutricionais; Ocorre mudança no estado líquido para o solido; Cristal de gelo aumenta 9% do volume do produto; Etapas: nucleação (associação de moléculas de água para formar uma pequena partícula ordenada e estável, núcleo = cristal de gelo) e crescimento dos cristais (adição organizada de moléculas de agua aos núcleos formados, aumento de tamanho dos núcleos); Em estado solido cada molécula de água forma 4 ligações de H, criando uma estrutura de rede regular; Essa rede faz o gelo ser menos denso que a água No estado líquido cada molécula de água faz 3, 4 pontes de H; TEMPO DE CONGELAMENTO Varia em função da temperatura, tamanho do produto, geometria do produto, condutividade térmica; PROCESSOS DE CONGELAMENTO Lento: quanto mais lento for, maior serão os cristais de gelo formados, que podem romper as estruturas da membrana celular do alimento podendo ocorrer perda de nutrientes e água (carne fica seca e com valor nutricional menor por exemplo); Demora de 3 a 12 horas; Decréscimo gradativo da temperatura; Temperatura de -25°C em equipamentos sem circulação de ar; Migração da água para espaços intracelulares (água ligada, a livre congela); A ruptura da parede celular resulta em alteração na textura do alimento; Rápido: Decréscimo brusco da temperatura; Congelamento imediato da água nos espaços intercelulares; Temp. de -25 a -40°; Ocorre no máximo em 30 minutos; Formação de cristais pequenos; FORMAS DE CONGELAMENTO RÁPIDO Ar Contato Imersão Supergelação: -40 a-50°, tempo inferior a 30 min, o produto precisa ficar armazenado a -18°C; Mantém quase que integralmente as características nutritivas e organolépticas dos alimentos; O DESCONGELAMENTO Deve reduzir ao máximo a exsudação e os danos causando no alimento pelos cristais de gelo, na reversão do alimento à temperatura de consumo; Além de perdas nutritivas os alimentos perdem a aparência comercial; Pode ser feito de 2 formas: lento e rápido; Lento: deve ser em camaras entre 4 a 10°C, UR de 95% e por cerca de 20 a 36 horas, assim, o tecido não perde muito líquido pois tem tempo de absorve-lo durante o processo. Rápido: não adequado, realizado em temperatura ambiente alta, em água quente e micro-ondas. Há grande perda de proteínas, pois as fibras musculares não conseguem reabsorvê-las. Liofilização: congelar + desidratar Ocorre desidratação por sublimação (gelo em vapor, sem passar pelo estado líquido); Utiliza-se temperatura e pressão parcial inferiores ao ponto triplo da água; Etapas: congelamento rápido para evitar danos ao tecido, depois desidrata por sublimação através da bomba de vácuo, secagem por evaporação até umidade 2%. Usa-se temperatura próxima do ambiente no secador. Ex: cafés, frutas; Alterações mínimas nas proteínas, amidos e outros carboidratos; Estrutura porosa pode permitir a oxidação de lipídeos; Perdas moderadas de vit. C e tiamina; (termo sensíveis) Conservação 12 meses; Vantagens: mantem melhor as estruturas e forma dos alimentos processados, preserva cor, aroma, sabor, apresenta reidratação Desvantagens: custo elevado, perdas nutricionais; Irradiação: processo físico de tratamento que submete o alimento embalado ou a grande em doses controladas de radiação ionizante, com finalidades sanitárias: diminui os MO, fitossanitária: diminui ação enzimática e tecnológica: aumentar a vida útil. Efeito semelhante à pasteurização ou de outras formas de tratamento com calor, com menos efeito na aparência e textura do produto. Alimentos irradiado é submetido a radiação, mas não se torna radioativo; FONTES Isótopos radioativos emissores de radiação gama - cobalto 60 e césio 137; Raio x gerados por máquinas que trabalham com energias de ate 5 MeV; Elétrons gerados por maquias que trabalham com energia de até 10 MeV; Dose mínima: aquela suficiente para atingir o objetivo; Dose máxima: não vai chegar a comprometer o consumidor e nem a estrutura e propriedades funcionais do alimento; Desta forma não se pode exceder 10 kGY, exceto quando necessário para atingir um Com tecnológico legitimo. 1KGY = joule/Kg de alimentos irradiado TIPOS Radapertização tratamento com doses 25 a 45KGY previne oxidação e toxidez proveniente de origem microbiana. Radurização 0,4 a 2,5 KGY Redução na contagem de micro-organismo deterioradores viáveis Radiciação 2 a 8 kgy Reduz número de bactérias patogênicas viáveis e não produtoras de esporos FUNÇÕES E UTILIZAÇÃO GERAL Impedir multiplicação de MO que causam perda de alimento; Conservação de alimentos pela redução de perdas causadas por processos naturais do alimento; Esterilização para estocar alimentos por até anos sem refrigeração, níveis mais elevados de irradiação; Equipamento mais utilizados são os irradiadores de cobalto 60; Todo tipo de alimento pode ser irradiado; É obrigatório o uso do símbolo no rotulo para que os consumidores realizem a identificação do produto que foi submetido à irradiação; UTILIZAÇÃO GERAL Foto das frutinhas no celular EFEITO NOS ALIMENTOS Foto no celular VANTAGENS Produtos resfriados e congelados Raios gama alto perder de penetração Aumento na vida útil de frutas frescas Substituto de tratamentos químicos sem deixar resíduos; Alimentos em embalagens termo sensíveis pode ser irradiado; Diminui tempo de cozimento de alimentos desidratados; Atinge ovos, larvas de insetos e vermes internos aos alimentos; Baixo curto operacional, consumo de energia, sem perdas significativas; Efetivo para eliminar as bactérias patogênicas; DESVANTAGENS Perda de alguma vitamina; Instalação licenciada e autorizadas pelo órgão competente; Instalação deve cumprir cio requisitos de segurança radiológica, eficácia e boas práticas de manuseio; Irradiação tem altos custos de capital; Acima de doses limiares provoca alterações organolépticas e odores desagradáveis; REMOÇÃO DE UMIDADE SECAGEM: processo no qual a agua e removida rápida ou lentamente, envolvendo duas operações fundamentais na indústria de alimentos: transferência de calor e de massa; mais antigo método de conservação; Utilização do sol Aplicado em carnes e pescados (passado) Hoje em dia em figos, uva... VANTAGENS Redução no espaço de armazenamento, facilita o transporte, reduz o custo de embalagem, maior estabilidade pois reduziu a água e não tem o crescimento microbiano e atuação de enzimas; SECAGEM E DESIDRATAÇÃO A secagem é ao natural, a desidratação tem a utilização de equipamentos secadores; (prova) DESVANTAGENS Condições ambientais não controladas; Necessita de áreas extensas; Controle deficiente das condições sanitárias; Possível fermentação com perda de açucares; Mão de obra numerosa(custo); Desuniformidade do produto; Dificuldade de controle na entrada de matérias prima e fornecimentos do produto processado; PRINCÍPIO GERAL DO PROCESSO DE DESIDRATAÇÃO Ar conduz o calor ate o alimento que vai ser desidratado, causando evaporação da água e carrega a umidade deste vapor liberado do alimento. Eficiência do processo de secagem depende de: Propriedade dos alimentos Propriedades do ar de secagem Umidade relativa Velocidade do ar Temperatura PROCESSO DE REMOÇÃO DE UMIDADE Convecção: aporte de calor e remoção de umidade por um gás( o ar quente predomina) Condução: calor aportado por contadto direto (usado em processo à pressão normal e a vácuo) Radiação: usado em alguns equipamentos à vácuo Combinação de processos Velocidade de secagem = quantidade de umidade removida do material a secar na unidade de tempo, por unidades de superfície, ou unidade de peso. VELOCIDADE DE SECAGEM DEPENDE DE FATORES COMO Relação superfície exposta por unidade de peso; Porosidade do material a secar; Condutibilidade térmica do material; Velocidade e turbulência do ar; SECADOR DE TUNEL DE CORRENTE PARALELA: alimento e ar quente no mesmo sentido CONTRA CORRENTE: alimento entra de um lado e ar quente de outro LEITO FLUIDIZADO: o alimento fica flutuando na esteira e girando e o calorpassa por ele todo. CILINDRO CECADOR: entra o alimento e o ar quente e fica girando tipo uma betoneira; POR ASPERSÃO: .... CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CALOR - Pasteurização Criado por Louis Pasteur Objetivos: Garantir a inocuidade pela eliminação total da flora microbiana patogênica (células vegetativas) Prolongar a vida útil dos alimentos pela destruição dos MO Deteriorantes (bactérias vegetativas, bolores e leveduras Inativação de enzimas. Vantagens: Evita transmissão de doenças Elimina bactérias indesejáveis Prolonga a vida útil dos alimentos Beneficia a tecnologia e qualidade dos alimentos Tipos de Pasteurização: Pasteurização lenta (LTLT): baixa temperatura e longo tempo 63ºC por 30min Pasteurização rápida (HTST) alta temperatura e curto tempo 72ºC por 15seg, seguido de uma resfriamento rápido até 5ºC Vantagens rápido x lento: Eficiência maior Processo contínuo, com muita rapidez Maior volume de produto pasteurizado Processo automático de limpeza Economia de mão-de-obra Equipamentos de pasteurização: Processo descontínuo (pasteurização lenta) Processo contínuo (pasteurização rápida) - Trocadores de placas ou de tubos, sob alta pressão - Seguido de resfriamento Vantagens da pasteurização: Tecnologia bastante difundida Custo relativamente baixo Desvantagens da pasteurização: Normalmente requerem combinação de processos para aumentar shelf-life (refrigeração / uso de aditivos / embalagens) Podem alterar o sabor / cor - Esterilização Objetivos: Inativar enzimas; Eliminação de todos micro-organismos e esporos que poderiam se desenvolver nas condições normais de armazenamento do produto Vantagens esterilização x pasteurização: Princípio similar a pasteurização Realizado a temperaturas mais altas Geralmente shelf-life do produto aumenta para mais de 12 meses Alteração significativa nas propriedades organolépticas e nutricionais Temperatura: Alimentos são submetidos a temperaturas superiores a 100ºC pela aplicação de vapor sob pressão ou, misturas de vapor e água. Tipos de esterilização: Esterilização UHT direto Esterilização UHT indireto Esterilização de alimentos embalados Esterilização UHT indireto: UHT (Ultra high temperature) → temperature ultra alta Temperatura → 130ºC a 150ºC (3 a 5 segundos) Trocadores de calor (placas ou tubos) - Não há contato direto entre alimento e calefador Esterilização UHT direto: UHT direto – Consiste na injeção de vapor d’água no alimento ou do alimento em vapor d’água (difusão) Aquecimento quase instantâneo; Há contato íntimo entre alimento e calefador Incorporação e 10% de vapor no produto, eliminado por vácuo. Tempo e temperatura iguais – 130º a 150ºC (3 a 5 segundos) Esterilização de alimentos embalados: Primeiro o alimento é colocado na embalagem e depois é submetido ao calor Mesmo tempo e calor 130º a 150º (3 a 5 segundos) Envase de alimentos esterilizados UHT Envase deve ser asséptico - Embalagem Tetra Brik, Tetra Pack ou longa vida - 6 camadas (polietileno, papel e alumínio) Esterilização prévia das embalagens UV2 e H2O2 Efeitos da esterilização nos constituintes dos alimentos: Mudanças de cor, textura e sabor; Perda de vitaminas; Desnaturação proteica Oxidação de lipídeos (rancidez oxidativa) Reação de Maillard ou reação de caramelização de açúcar - Apertização O alimento é acondicionado em latas que são recravadas e, depois encaminhadas para a autoclave para o tratamento térmico. O processo elimina quase todas as formas vegetativas de MO, mas os esporos continuam vivos. Recravagem: - Processo de conformação em que uma tampa metálica fecha hermeticamente uma lata Também pode ser aplicado em vidros e saches Aquecimento com sistema giratório, para facilitar a penetração do calor no ponto frio Ponto frio, onde o aquecimento é mais lento. Encontra-se no centro geométrico do eixo vertical da lata. - Tindalização Somente formas vegetativas de MO são destruídas Temperatura utilizada varia de 60 a 90ºC durante alguns minutos Pouco usado por ser demorado e custoso Procedimento: - Aquecimento por alguns minutos, seguido de resfriamento - Após 24 horas os esporos entram em germinação e passam para a fase vegetativa - Novo aquecimento e novo resfriamento Número de operações varia de 3 a 12 para esterilização completa Vantagens: - São mantidos os nutrientes e as qualidades organolépticas do produto em proporções maiores. - Branqueamento Objetivos: Inativação de enzimas (principal) Remoção de gases dos tecidos Redução da contaminação microbiana Abrandamento da textura dos vegetais Processo térmico de curto período Princípios 1- imergir o alimento em água fervente ou insuflar vapor por 2 a 10 minutos 2- Resfriar o alimento em água fria com gelo Podem ser adicionados substâncias - 0,125% de óxido de cálcio: proteção a clorofila - Solução salina a 2% de NaCl.: evitar o escurecimento enzimático - Cloreto de cálcio: reduzir perdas de textura - Defumação Conceito: Entende-se por defumados, os produtos que são submetidos à defumação, para lhes dar cheiro e sabor característicos, além de maior prazo de vida comercial por desidratação parcial. Fumaça: Gerada pela combustão incompleta de madeiras. A fumaça é geralmente obtida da queima de serragem (cavaco) ou madeira com 20 a 30% de umidade (madeiras duras) Pirólise dos compontes da madeira (celulose, hemicelulose e lignina) libera grande quantidade de compostos: ácidos, álcoois, carbonilas e fenóis. A absorção destes componentes na superfície do alimento contribui para a conservação e resulta no sabor, cor e aroma característicos. Aplicação da defumação Alimentos como carnes, pesco, queijos DEFUMAÇÃO - O tipo de madeira influencia as características sensoriais dos produtos defumados - As madeiras mais recomendáveis são as duras (carvalho, perboa, etc) - As coníferas e as plantas aromáticas podem desenvolver sabões e odores pouco agradáveis ou intensos demais, não sendo quase usadas - A defumação pode ser realizada antes, durante ou após o aquecimento do produto dependendo do processo escolhido ou do produto a ser elaborado MECANISMOS DE AÇÃO DA FUMAÇA A combinação calor-fumaça é eficiente na redução substancial da população microbiana superficial do produto Ação antimicrobiana: Formaldeído, aldeídos, fenóis e ácidos alifáticos - A maioria das bactérias não esporuladas são destruídas A desidratação superficial, a coagulação de proteínas e a deposição de matéria resinoso, resultante da condensação A COMPOSIÇÃO DA FUMAÇA Identificados mais de 400 componentes na fumaça Fenóis e compostos de anel aromático como os 3-4 benzopirenos e os 1, 2, 5, 6-dibenzoatrancenos, considerados como potencialmente carcinogênicos. MÉTODOS DE DEFUMAÇÃO A quente: 70 a 100Cº - o produto é cozido e defumado simultaneamente - os produtos obtidos podem ser consumidos sem necessitar de cocção doméstica - o tempo pode variar de minutos a horas dependendo do produto A frio: em torno de 18ºC - ação prolongada de fumaça à baixa temperatura, impregnando o produto lentamente com o calor e os princípios da destilação da madeira - o tempo geralmente varia de horas a dias, dependendo do produto DEFUMADORES Componentes básicos de um defumador... Câmara de defumação: onde o produto é defumado Gerador de fumaça: câmara de combustão onde a fumaça é produzida Tubulações: para condução da fumaça Tubulação para o vapor: no caso de defumação a quente, ou quando ocorre o cozimento simultâneo Sistema para medida da temperatura: termômetro FUMAÇA LÍQUIDA E SUBSTRATOS DEFUMADOS - Podem substituir, muitas vezes com vantagens, os processos tradicionais e artesanais de defumação Fumaça líquida - Obtida da condensação em água e refinação e purificação da fumaça da madeira, num processo de queima sob condições definidas com precisão - Relativamente estável e pode ser armazenadapor vários meses - Feitos em temperatura ambiente CONSERVAÇÃO POR ADIÇÃO Consiste na adição de solutos aos produtos alimentícios com a intensão de diminuir a Aw (atividade de água) e aumentar a vida útil do produto (não é uma desidratação, pois a água ainda estará agregada ao produto com o sal, por exemplo) - Mecanismo: O açúcar aumenta a pressão osmótica diminuindo a atividade de água do meio, criando condições desfavoráveis para o crescimento e reprodução da maioria dos micro-organismos. - Osmose: É o intercâmbio de dois líquidos de diferentes concentrações, através da membrana semipermeável. - Todo alimento conservado pelo açúcar deve receber outro tipo de tratamento complementar, pois alguns MO (osmofílicos) consegue vive em baixa umidade> Açúcar + aquecimento = bom agente conservação - Alimentos As frutas são os alimentos mais indicados para a conservação pelo uso do açúcar Ex.: doces em pasta, frutas cristalizadas, compotas e geleias. Doces em massa: - Cozimento da polpa da fruta com açúcar até alcançar uma consistência que gelatinize ao esfriar (muito parecido com geleia) - Forma de conservação bem popular. Ex.: marmelada, bananada, goiabada. - Podem ser conservadas em latas Frutas em conserva: - sistema de conservação de frutas que se desenvolveu bastante no Brasil - Consiste na adição de um xarope (m torno de 40º brix) à fruta, previamente preparada - Ex.: pêssego, figo, abacaxi e goiaba. Frutas cristalizadas - Preparadas por banhos e cozimentos em xaropes de concentração cada vez maior - Inicia-se com 25 a 30% / Termina-se com 70% - Por último, processo de secagem em temperatura de 40 a 50ºC durante vários dias, até a formação de cristais na superfície (a água sai da fruta e é evaporada). Geleias: - Produto obtidas à base de suco de frutas, previamente processado, que apresenta forma geleificada devido ao equilíbrio de pectina, açúcar e acidez. - Geleia 65 a 70% sólidos solúveis - Constituintes: - Pectina – Elemento fundamental para a formação de gel (menos de 1%) - Ácido – também necessário para a formação de gel (pH 3,5) - Açúcar – influência no equilíbrio pectina – água. Desestabiliza a pectina. ADIÇÃO DE SAL Utilizado na conservação de produto animal (carne) e também de produtos vegetais Sua maior importância prática está na conservação de carnes e derivados SALGA SECA O alimnto é colocado em contato direto com o sal Usa-se sal com granulação média Alicado na superfície do produto (retira 20 a 30% da umidade)penetra até 4,3% SALGA ÚMIDA O alimento é mergulhada em salmoura ou injeção (agulhas longas) A concentração de sal usada depende da concentração que se deseja obter no produto final. CURA Atualmente o processo de cura tem por objetivo incorporar / agregar e/ou ressaltar as característica sensoriais (aroma, sabor e desenvolver a cor) do produto. Ingredientes: Sal Nitratos Nitritos Nitratos e nitritos Objetivos: - obter uma coloração rósea e sabor agradável - prevenir o aparecimento de sabor requentado, típido de carnes cozidas e resfriadas e congeladas - Evitar a rancidez (ação antioxidante) - Inibir ou retardar o crescimento microbiano, são muito eficientes contra bactérias anaeróbicas (Clostridium botulinum). Problemas... - os sais nitrato e nitrito, em condições ácidas (estômago), foram ácido nitroso que se decompõe produzindo nitrosaminas Nitrosaminas: são conhecidas como compostos cancerígenos CONSERVAÇÃO POR FERMENTAÇÃO Fermentação Consiste em usar micro-organismos úteis que se multiplicam, graças às fontes de energia presentes nos alimentos, e modificam seu componentes, que se transformam em ácidos ou álcoois, conferindo textuta, sabor e odor típico desses alimentos A característica mais saliente desses alimentos é a acidez, representada pelo pH menor que 4,5, suficiente para inibir a multiplicação de bactérias deteriorantes, bem como das bactérias patogênicas. TIPOS DE FERMENTAÇÃO - Alcoólica - Transformam açúcares solúveis em etanol como principal produto - A fermentação alcoólica é usada na elaboração de bebidas alcoólicas entre ela: Bebidas fermentada (vinhos e cervejas) Bebidas fermento-destiladas (aguardentes, rum, uísque, conhaque, tequila, gim) - Durante o processo fermentativo o pH do substrato deve ser mantido próximo de 4,5 a temperatura de 28ºC → Fatores ótimo par ao crescimento dos MO responsáveis pela fermentação. - Fermentação acética - Utilizada na produção de VINAGRE, pela oxidação do álcool por bactérias acéticas - Ácido acético: pode ser usado como acidulante em alimentos diversos, na desinfecção de hortaliças etc. - Método rápido ou alemão Utilizado para fabricação de vinagre de álcool Qualidade inferior ao vinagre Necessida de teor mínimo de 6% d acidez para ser consumido - Método lento ou orlenes Usado na fabricação de vinagre ou vinho Suco de uva é submetido à fermentação alcoólica e depois à fermentação avética Prodtuo de boa qualidade e precisa de 4% de acidez para ser consumido FERMENTAÇÃO LÁTICA - Fermentação de açúcares de origem vegetal ou animal, formando ácidos orgânicos Ex.: vegetais: picles e azeitonas animais: queijo, iogurte e salame - Iogurte: fermentação de lactose para produção de ácido lático - Queijos: obtidos a partir da fermentação da lactose do leite. cultura pode ser pura ou mista - Azeitonas: obtidos a partir da fermentação dos açúcares das azeitonas No processo de vegetais... há um tratamento com soda cáustica (2%) para retirada do amargor dos frutos lavagem para retirada da soda adição de salmoura em concentração de 10 a 11% para sofrer fermentação lática