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Direitos trabalhistas: intervalo intrajornada e férias

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Com base nos conhecimentos adquiridos nessa aula, vamos responder as questões abaixo, de acordo com o enunciado. 
1. Ulisses foi contratado pela empresa Copo de Leite Laticínios Ltda. como auxiliar de produção, para o cumprimento de jornada de 8 horas diárias de segunda à sexta-feira, com intervalo de 1 hora para repouso e alimentação. Alegando necessidades da produção, duas vezes por semana o empregador passou a fracionar o intervalo intrajornada de Ulisses em três períodos de 20 minutos cada um e, nos outros três dias da semana, passou a conceder apenas 40 minutos de intervalo. Em relação a essa situação hipotética, a empresa poderia ter fracionado o intervalo intrajornada de Ulisses? Qual a consequência da redução do intervalo intrajornada para 40 minutos. Justifique.
Não é permitido para as atividades exercidas por Ulisses e a redução do intervalo implica no pagamento pelo empregador dos minutos suprimidos, com um acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho, tendo tal pagamento natureza indenizatória.
Art. 71 CLT - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
2. João foi admitido como empregado pela pessoa jurídica BETA ALIMENTOS LTDA em 04.03.2016. Sofreu acidente de trabalho em 12.07.2016 e em decorrência deste infortúnio ficou afastado do serviço, em gozo de auxílio-doença acidentário, no período de 28.07.2016 a 25.11.2016. Retornou ao trabalho em 26.11.2016, porém, não se sentindo apto para trabalhar, requereu novo afastamento em 02.12.2016. Constatada pelo órgão previdenciário a permanência da inaptidão para o trabalho, em decorrência do acidente, foi restabelecido o benefício previdenciário no período de 02.12.2016 a 05.03.2018. Cessada a inaptidão, o empregado retornou ao trabalho em 06.03.2018 e em 14.08.2018 entrou em gozo de auxílio-doença previdenciário, sem relação com a causa de afastamento anterior, retornando ao trabalho em 11.03.2019. Foi despedido sem justa causa em 28.06.2019, dispensado do cumprimento de aviso prévio. Após a formalização da homologação da rescisão contratual, não tendo recebido pagamentos a título de férias e terço constitucional, o empregado ingressou com ação trabalhista pleiteando as férias integrais e proporcionais de todo o período de vigência do vínculo empregatício. Analise a questão à luz da legislação trabalhista e emita seu parecer sobre o eventual direito às férias de João, fundamentando sua resposta.
R: Art.131- Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do empregado:
III - por motivo de acidente do trabalho ou de incapacidade que propicie concessão de auxílio-doença pela Previdência Social, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133: Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
João só terá direito a receber as férias de 2019 com acréscimo adicional de 1/3, pois ele trabalhou apenas 03 meses neste período e já foi mandado embora sem justa causa. Os outros foram zerados em razão dos benefícios previdenciários.
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ATIVIDADES
Preciso mandar minha atividade!
ATENÇÃO:
As respostas deverão ser enviadas por intermédio do Portfólio da plataforma UNIGRAN NET dentro do prazo assinalado, sob pena de não serem consideradas.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail: jkrewer@unigran.br;
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