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Portaria nº 1428, de 26 de novembro de 1993 Juliana Araujo Brasil Universidade Estácio de Sá Campos dos Goytacazes/RJ PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 Aprova, na forma dos textos anexos, o Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos as Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos e o Regulamento Técnico para o Estabelecimento de Padrão de Identidade e Qualidade (PIQs) para Serviços e Produtos na Área de Alimentos . Determina que os estabelecimentos relacionados à área de alimentos adotem, sob responsabilidade técnica, as suas próprias Boas Práticas de Produção e/ou Prestação de Serviços, seus Programas de Qualidade, e atendam aos PIQs para produtos e serviços na área de alimentos. EMENTA MS Ministério da Saúde ÓRGÃO EMISSOR ALCANCE DO ATO Federal - Brasil ÁREA DE ATUAÇÃO Alimentos PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 Estabelecer as orientações necessárias que permitam executar as atividades de inspeção sanitária, de forma a avaliar as Boas Práticas para a obtenção de padrões de identidade e qualidade de produtos e serviços na área de alimentos com vistas à proteção da saúde da população. OBJETIVO GERAL PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA INSPEÇÃO SANITÁRIA DE ALIMENTOS Avaliar a eficácia e efetividade dos processos, meios e instalações, assim como dos controles utilizados na produção, armazenamento, transporte, distribuição, comercialização e consumo de alimentos através do Sistema de Avaliação dos Perigos em Pontos Críticos de Controle (APPCC) de forma a proteger a saúde o consumidor; OBJETIVOS ESPECÍFICOS PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA INSPEÇÃO SANITÁRIA DE ALIMENTOS Avaliar os projetos da Qualidade das empresas produtoras e prestadores de serviços quanto à garantia da qualidade dos alimentos oferecidos à população. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA INSPEÇÃO SANITÁRIA DE ALIMENTOS PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 Se aplica a todos os Órgãos de Vigilância Sanitária nos níveis federal, estadual e municipal, nas atividades primárias, secundárias e terciárias em toda a cadeia alimentar. ABRANGÊNCIA REGULAMENTO TÉCNICO PARA INSPEÇÃO SANITÁRIA DE ALIMENTOS Municipal Estadual Federal ou União PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 Princípios gerais Inspeção Programada (é aquela regular e sistemática definida a partir de um planejamento conjunto do Serviço de Vigilância Sanitária e laboratório) e Inspeção Especial (é aquela exigida por um determinado evento); Procedimentos Os procedimentos da inspeção deverão obedecer ao "Manual de Inspeção"; Organização dos serviços quanto a recursos humanos, equipamentos e materiais para inspeção deverá possuir recursos humanos, em quantidade e qualidade; deverá dispor de instrumentos, ferramentas, equipamentos e meios de locomoção necessários ao atingimento dos objetivos da atividade; REGULAMENTO TÉCNICO PARA INSPEÇÃO SANITÁRIA DE ALIMENTOS PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 Critérios de avaliação: REGULAMENTO TÉCNICO PARA INSPEÇÃO SANITÁRIA DE ALIMENTOS Informe epidemiológico ou Código Estadual ou Municipal de Saúde; Boas Práticas X Sistema de Avaliação de Perigos em Pontos Críticos de Controle (APPCC); Padrão de Identidade e Qualidade de produto e/ou serviço; Manual de Inspeção; Legislação Sanitária; Código de Defesa do Consumidor. PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 Laudo de inspeção os resultados dessa avaliação deverão constar em laudo de inspeção; o laudo de inspeção deve ser mantido em triplicata, o original e uma cópia do documento ficarão em poder do Serviço de Vigilância Sanitária que realizou a inspeção, como acervo histórico do estabelecimento, e a outra cópia será encaminhada ao responsável pelo estabelecimento inspecionado. REGULAMENTO TÉCNICO PARA INSPEÇÃO SANITÁRIA DE ALIMENTOS Boas Práticas são normas de procedimentos para atingir um determinado padrão de identidade e qualidade de um produto e/ou de um serviço na área de alimentos, cuja eficácia e efetividade deve ser avaliada através da inspeção e/ou da investigação. Aqui incluem-se também produtos tais como: as bebidas, aditivos, embalagens, utensílios e materiais em contato com alimentos. CONCEITO PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 DIRETRIZES PARA O ESTABELECIMENTO DE BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Esta norma se aplica a todos os estabelecimentos produtores e/ou prestadores de serviços na área de alimentos. ABRANGÊNCIA PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 DIRETRIZES PARA O ESTABELECIMENTO DE BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Estabelecer as orientações necessárias para a elaboração das Boas Práticas de Produção e Prestação de Serviços de forma a alcançar o Padrão de Identidade e Qualidade de produtos e/ou serviços na área de alimentos. Definir parâmetros de qualidade e segurança ao longo da cadeia alimentar. Estabelecer procedimentos de obediência aos parâmetros definidos. OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICOS PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 DIRETRIZES PARA O ESTABELECIMENTO DE BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Diretrizes; Conteúdo do trabalho; Disposições gerais. PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 DIRETRIZES PARA O ESTABELECIMENTO DE BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Conjunto de atributos que identifica e qualifica um produto na área de alimentos. CONCEITO PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQs) PARA PRODUTOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Estabelecer a metodologia para elaboração de PIQs. Definir a estratégia para oficializar, após avaliação, as propostas de PIQs encaminhadas pelos estabelecimentos. OBJETIVO GERAL PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQs) PARA PRODUTOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Definir a forma de: avaliar o Padrão de Identidade e Qualidade do Produto com vistas à proteção da saúde do consumidor, avaliar as Normas de Boas Práticas de Produção em relação ao PIC, avaliar o Sistema de Garantia da Qualidade adotada pelo estabelecimento em relação as Boas Normas de Produção e o PIQ. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQs) PARA PRODUTOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Classificar os estabelecimentos produtores na área de alimentos, em relação aos perigos à saúde do trabalhador, usuário, consumidor e/ou possibilidade de contaminação do alimento. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQ's) PARA PRODUTOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Conteúdo; Disposições gerais. PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQs) PARA PRODUTOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Conjunto de atributos que identifica e qualifica um serviço na área de alimentos. CONCEITO PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQs) PARA SERVIÇOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Estabelecer a metodologia para elaboração de PIQ's. Definir a estratégia para oficializar, após avaliação, as propostas de Padrão encaminhadas pelos estabelecimentos. OBJETIVO GERAL PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQs) PARA SERVIÇOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Definir a forma de: avaliar o Padrão de Identidade e Qualidade do Serviço comvistas à proteção da saúde do usuário. Avaliar o Sistema de Garantia da Qualidade adotada pelo estabelecimento em relação às Boas Normas de Prestação de Serviços e o PIQ. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQs) PARA SERVIÇOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Classificar os estabelecimentos prestadores de serviços na área de alimentos em relação aos perigos à saúde do trabalhador, usuário, consumidor e/ou possibilidade de contaminação do alimento. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQs) PARA SERVIÇOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Esta norma se aplica a todos os estabelecimentos prestadores de serviços na área de alimentos. ABRANGÊNCIA PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQs) PARA SERVIÇOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Conteúdo; Disposições gerais. PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQs) PARA SERVIÇOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997 Juliana Araujo Brasil Universidade Estácio de Sá Campos dos Goytacazes/RJ ecretaria de igilância anitária do SVS/MS inistério da aúde PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Aprova o Regulamento Técnico: higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de . EMENTA Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde ÓRGÃO EMISSOR ALCANCE DO ATO Federal - Brasil ÁREA DE ATUAÇÃO Alimentos PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Estabelecer os requisitos gerais (essenciais) de higiene e de Boas Práticas de Fabricação para alimentos produzidos/fabricados para o consumo humano. OBJETIVO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Se aplica, quando for o caso, a toda pessoa física ou jurídica que possua pelo menos um estabelecimento no qual sejam realizadas algumas das atividades seguintes: produção/industrialização; fracionamento; armazenamento; transportes de alimentos industrializados. ÂMBITO DE APLICAÇÃO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 O cumprimento dos requisitos gerais deste Regulamento não excetua o cumprimento de outros Regulamentos específicos que devem ser publicados. ÂMBITO DE APLICAÇÃO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Áreas adequadas de produção, criação, extração, cultivo ou colheita; As matérias-primas alimentícias devem ter controle de prevenção da contaminação por lixo/sujidades de origem animal, doméstico, industrial e agrícola; Controle de água não devem ser cultivados, produzidos nem extraídos alimentos ou criações de animais destinados à alimentação humana, em áreas onde a água utilizada nos diversos processos produtivos possa constituir, através de alimentos, um risco a saúde do consumidor; PRINCÍPIOS GERAIS HIGIÊNICO-SANITÁRIOS DAS MATÉRIAS PARA ALIMENTOS PRODUZIDOS/INDUSTRIALIZADOS PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Controle de pragas ou doenças agentes químicos, biológicos ou físicos devem ser aplicados somente sob a supervisão direta do pessoal tecnicamente competente que saiba identificar, avaliar e intervir nos perigos potenciais que estas substâncias representam para a saúde; Colheita, produção, extração e abate os métodos e procedimentos devem ser higiênicos, sem constituir um perigo potencial para a saúde e nem provocar a contaminação dos produtos; PRINCÍPIOS GERAIS HIGIÊNICO-SANITÁRIOS DAS MATÉRIAS PARA ALIMENTOS PRODUZIDOS/INDUSTRIALIZADOS PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 As matérias-primas que forem impróprias para o consumo humano devem ser isoladas durante os processos produtivos, de maneira a evitar a contaminação dos alimentos, das matérias-primas, da água e do meio ambiente. Armazenamento no local de produção as matérias-primas devem ser armazenadas em condições cujo controle garanta a proteção contra a contaminação e reduzam ao mínimo as perdas da qualidade nutricional ou deteriorações; Transporte. PRINCÍPIOS GERAIS HIGIÊNICO-SANITÁRIOS DAS MATÉRIAS PARA ALIMENTOS PRODUZIDOS/INDUSTRIALIZADOS PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Localização zonas isentas de odores indesejáveis, fumaça, pó e outros contaminantes e não devem estar expostos a inundações, quando não, devem estabelecer controles com o objetivo de evitar riscos de perigos, contaminação de alimentos e agravos à saúde; Vias de acesso interno superfície dura/ou pavimentada, adequada para o trânsito sobre rodas; devem dispor de um escoamento adequado; Edifícios e instalações construção sólida e sanitariamente adequada; os materiais usados na construção e na manutenção não devem transmitir nenhuma substância indesejável ao alimento; os ângulos entre as paredes e o piso e entre as paredes e o teto devem ser abaulados; nas plantas deve-se indicar a altura da parede que será impermeável; não é permitido o uso de toalhas de pano/tecido para a secagem das mãos; nos vestiários e banheiros devem ser indicado ao pessoal a obrigatoriedade e a forma correta de lavar as mãos após o uso do sanitário; a iluminação não deverá alterar as cores; Equipamentos e utensílios; CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DOS ESTABELECIMENTOS PRODUTORES/INDUSTRIALIZADORES DE ALIMENTOS PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Conservação os edifícios, equipamentos, utensílios e todas as demais instalações devem ser mantidos em bom estado de conservação e funcionamento; Limpeza e desinfecção; Programa de controle de higiene e desinfecção o pessoal deve estar bem capacitado em técnicas de limpeza; Manipulação, armazenamento e remoção de lixo os lixos devem ser retirados das áreas de trabalho, todas as vezes que sejam necessárias, no mínimo uma vez por dia; imediatamente depois da remoção dos lixos, os recipientes utilizados para o seu armazenamento e todos os equipamentos que tenham entrado em contato com os lixos devem ser limpos e desinfetados; a área de armazenamento do lixo deve também ser limpa e desinfetada; Proibição de animais domésticos; REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Sistema de controle de pragas deve-se aplicar um programa eficaz e contínuo de controle das pragas; os estabelecimentos e as áreas circundantes devem manter inspeção periódica com vistas a diminuir consequentemente os riscos de contaminação; só devem ser empregados praguicidas caso não se possa aplicar com eficácia outras medidas de prevenção; Armazenamento de substâncias tóxicas os praguicidas solventes e outras substâncias tóxicas que representam risco para a saúde devem ser rotulados com informações sobre sua toxidade e emprego; estes produtos devem ser armazenados em áreas separadas ou armários fechados com chave, destinados exclusivamente com este fim, e só devem ser distribuídos ou manipulados por pessoal autorizado e devidamente capacitado sob controle de pessoal tecnicamente competente; Roupas e objetos não devem ser guardados roupas nem objetos pessoais na área de manipulação de alimentos. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Capacitação em higiene a direção do estabelecimento deve tomar providências para que todas as pessoas que manipulem alimentos recebam instrução adequada e contínua em matéria higiênica-sanitária, na manipulação dos alimentos e higiene pessoal; tal capacitação deve abranger todas as partes pertinentes deste Regulamento; Situação de saúde; Enfermidades contagiosas; Feridas; Lavagem das mãos; Higiene pessoal; Conduta pessoal; Luvas uso de luvas não exime o manipulador da obrigação de lavar as mãos cuidadosamente; Visitantes; Supervisãoa responsabilidade do cumprimento dos requisitos deve recair ao supervisor competente. HIGIENE PESSOAL E REQUISITO SANITÁRIO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Requisitos aplicáveis à matéria-prima o estabelecimento não deve aceitar nenhuma matéria-prima ou insumo que contenha parasitas, microrganismos ou substâncias tóxicas, decompostas ou estranhas, que não possam ser reduzidas a níveis aceitáveis através de processos normais de classificação e/ou preparação ou fabricação; na fabricação somente devem ser utilizadas matérias-primas ou insumos em boas condições; deve-se assegurar, através do controle, a adequada rotatividade das matérias-primas e ingredientes armazenados nas áreas do estabelecimento; Prevenção da contaminação cruzada; Uso da água; Produção todas as operações do processo de produção incluindo o acondicionamento, devem ser realizadas sem demoras inúteis e em condições que excluam toda a possibilidade de contaminação, deterioração e proliferação de microrganismos patogênicos e deteriorantes; Embalagem todo material utilizado para embalagem deve ser armazenado em condições higiênico-sanitárias, em áreas destinadas para este fim; o material de embalagem deve ser seguro e conferir uma proteção apropriada contra a contaminação; as embalagens ou recipientes devem ser inspecionados imediatamente antes do uso, para verificar sua segurança e, em casos específicos, limpos e/ou quando lavados devem ser secos antes do uso; na área de enchimento/embalagem, somente devem permanecer as embalagens ou recipientes necessários para uso imediato; REQUISITOS DE HIGIENE NA PRODUÇÃO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Responsabilidade Técnica e supervisão os responsáveis técnicos devem ter conhecimento suficiente sobre as boas práticas de produção de alimentos para poder avaliar e intervir nos possíveis riscos e assegurar uma vigilância e controle eficazes; Documentação e registro; Armazenamento e transporte de matérias-primas e produtos acabados; Controle de alimentos o responsável técnico deve usar metodologia apropriada de avaliação dos riscos de contaminação dos alimentos nas diversas etapas de produção contidas no referido Regulamento e intervir sempre que necessário, com vistas a assegurar alimentos aptos ao consumo humano. REQUISITOS DE HIGIENE NA PRODUÇÃO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Áreas inadequadas de produção, criação, extração, cultivo ou colheita: Não devem ser produzidos, cultivados, nem coletados ou extraídos alimentos ou criação de animais destinados à alimentação humana, em áreas onde a presença de substâncias potencialmente nocivas possam provocar a contaminação destes alimentos ou seus derivados, em níveis que possam constituir um risco para saúde. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Controle de água: Não devem ser cultivados, produzidos nem extraídos alimentos ou criações de animais destinados à alimentação humana, em áreas onde a água utilizada nos diversos processos produtivos possa constituir, através de alimentos, um risco a saúde do consumidor. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Controle de pragas ou doenças: As medidas de controle que compreendem o tratamento com agentes químicos, biológicos ou físicos devem ser aplicadas somente sob a supervisão direta do pessoal tecnicamente competente que saiba identificar, avaliar e intervir nos perigos potenciais que estas substâncias representam para a saúde. Tais medidas somente devem ser aplicadas em conformidade com as recomendações do órgão oficial competente. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Colheita, produção, extração e abate: Os métodos e procedimentos para colheita, produção, extração e abate devem ser higiênicos, sem constituir um perigo potencial para a saúde e nem provocar a contaminação dos produtos. Equipamentos e recipientes que são utilizados nos diversos processos produtivos não devem constituir um risco à saúde. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Colheita, produção, extração e abate: Os recipientes que são reutilizáveis devem ser fabricados de material que permita a limpeza e desinfecção completa. Remoção de matérias-primas impróprias: as matérias-primas que forem impróprias para o consumo humano devem ser isoladas durante os processos produtivos, de maneira a evitar a contaminação dos alimentos, das matérias-primas, da água e do meio ambiente. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Vias de acesso interno: As vias e áreas utilizadas para circulação pelo estabelecimento, que se encontram dentro de seu perímetro de ação, devem ter uma superfície dura/ou pavimentada, adequada para o trânsito sobre rodas. Devem dispor de um escoamento adequado assim como controle de meios de limpeza. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Vestiários e banheiros / Instalações para lavagem das mãos nas áreas de produção: Não é permitido o uso de toalha de pano/tecido. No caso de se usar toalhas de papel, deve haver um controle de qualidade higiênico- sanitária e dispositivos de distribuição e lixeiras que não necessitem de acionamento manual para o descarte dessas toalhas. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Materiais: Deve evitar-se o uso de madeira e de outros materiais que não possam ser limpos e desinfetados adequadamente, a menos que se tenha a certeza de que seu uso não será uma fonte de contaminação. Deve ser evitado o uso de diferentes materiais para evitar o aparecimento de corrosão por contato. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Requisitos de higiene do estabelecimento: Imediatamente após o término do trabalho ou quantas vezes for conveniente, devem ser limpos cuidadosamente o chão, as estruturas auxiliares e as paredes da área de manipulação de alimentos. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Requisitos de higiene do estabelecimento - Manipulação, armazenamento e remoção de lixo: Os lixos devem ser retirados das áreas de trabalho, sempre que necessário, no mínimo uma vez por dia. Imediatamente depois da remoção dos lixos, os recipientes utilizados para o seu armazenamento e todos os equipamentos que tenham entrado em contato com os lixos devem ser limpos e desinfetados. A área de armazenamento do lixo deve também ser limpa e desinfetada. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Requisitos de higiene do estabelecimento - Roupa e Objeto: Não devem ser guardados roupas nem objetos pessoais na área de manipulação de alimentos. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 ORGANIZAÇÃO Higiene pessoal e requisito sanitário - Luvas: O uso de luvas não exime o manipulador da obrigação de lavar as mãos cuidadosamente. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Requisitos de higiene na produção - Requisitos aplicáveis à matéria-prima: O estabelecimento não deve aceitar nenhuma matéria-prima ou insumo que contenha parasitas, microrganismos ou substâncias tóxicas, decompostas ou estranhas, que não possam ser reduzidas a níveis aceitáveis através de processos normais de classificação e/ou preparação ou fabricação. O responsável técnico deve dispor de padrões de identidade e qualidade da matéria-prima ou insumos de forma a poder controlar os contaminantes passíveis de serem reduzidos a níveis aceitáveis, através dos processos normais de classificação e/ou preparação oufabricação. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Requisitos de higiene na produção - Requisitos aplicáveis à matéria-prima: O controle de qualidade da matéria-prima ou insumo deve incluir a sua inspeção, classificação, e se necessário análise laboratorial antes de serem levados à linha de fabricação. Na fabricação somente devem ser utilizadas matérias-primas ou insumos em boas condições. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Requisitos de higiene na produção - Requisitos aplicáveis à matéria-prima: Deve-se assegurar, através do controle, a adequada rotatividade das matérias-primas e ingredientes. REQUISITOS DE HIGIENE DO ESTABELECIMENTO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Resolução RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001 Juliana Araujo Brasil Universidade Estácio de Sá Campos dos Goytacazes/RJ esolução de iretoria olegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária A Anvisa é dirigida por uma diretoria colegiada composta por cinco integrantes com mandatos de três anos, cujo começo e término não são coincidentes entre si. Dentre os cinco, um é designado por decreto do Presidente da República para exercer o posto de diretor-presidente. As decisões são tomadas em sistema de colegiado, por maioria simples. RDC 216, DE 15/09/2004 Aprova o Regulamento Técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. EMENTA RDC 12, DE 02/01/2001 ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária ÓRGÃO EMISSOR ALCANCE DO ATO Federal - Brasil ÁREA DE ATUAÇÃO Alimentos RDC 12, DE 02/01/2001 Estabelecer os padrões microbiológicos sanitários para alimentos e determinar os critérios para a conclusão e interpretação dos resultados das análises microbiológicas de alimentos destinados ao consumo humano. OBJETIVO RDC 12, DE 02/01/2001 Se aplica aos alimentos destinados ao consumo humano. Excluem-se os produtos alimentícios e as toxinas de origem microbiana, como as micotoxinas, para os quais existem padrões definidos em legislação específica. ÂMBITO DE APLICAÇÃO RDC 12, DE 02/01/2001 Excluem-se também matérias-primas alimentares e os produtos semi-elaborados, destinados ao processamento industrial desde que identificados com os seguintes dizeres: "inadequados para o consumo humano na forma como se apresentam" ou "não destinados para o consumo humano na forma como se apresentam". ÂMBITO DE APLICAÇÃO RDC 12, DE 02/01/2001 DOENÇA TRANSMITIDA POR ALIMENTO DTA: doença causada pela ingestão de um alimento contaminado por um agente infeccioso específico, ou pela toxina por ele produzida, por meio da transmissão desse agente, ou de seu produto tóxico. AMOSTRA INDICATIVA: é a amostra composta por um número de unidades amostrais inferior ao estabelecido em plano amostral constante na legislação específica. AMOSTRA REPRESENTATIVA: é a amostra constituída por um determinado número de unidades amostrais estabelecido de acordo com o plano de amostragem. DEFINIÇÕES RDC 12, DE 02/01/2001 MATÉRIA-PRIMA ALIMENTAR: toda substância de origem vegetal ou animal, em estado bruto, que para ser utilizada como alimento precisa sofrer tratamento e/ou transformação de natureza física, química ou biológica. PRODUTO SEMI-ELABORADO: são aqueles produtos que serão submetidos a outras etapas de processamento industrial que não implica em transformação de sua natureza. ALIMENTOS COMERCIALMENTE ESTÉREIS: alimentos processados em embalagens herméticas, estáveis à temperatura ambiente. DEFINIÇÕES RDC 12, DE 02/01/2001 UNIDADE AMOSTRAL: porção ou embalagem individual que se analisará, tomado de forma totalmente aleatória de uma partida como parte da amostra geral. DEFINIÇÕES RDC 12, DE 02/01/2001 As METODOLOGIAS para amostragem, colheita, acondicionamento, transporte e para análise microbiológica de amostras de produtos alimentícios devem obedecer ao disposto pelo: Codex Alimentarius; "International Commission on Microbiological Specifications for Foods" (I.C.M.S.F.); "Compendium of Methods for the Microbiological Examination of e "Standard Methods for the Examination of Dairy Products" da American Public Health Association (APHA)"; "Bacteriological Analytical Manual" da Food and Drug Administration, editado por Association of Official Analytical Chemists (FDA/AOAC). PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES GERAIS RDC 12, DE 02/01/2001 Deve-se proceder a colheita de amostras dos alimentos em suas embalagens originais não violadas, observando a quantidade mínima de 200g ou 200mL por unidade amostral. Quando se tratar de produtos a granel, ou de porções não embaladas na origem, deve-se cumprir as Boas Práticas de Colheita; respeitando-se a quantidade mínima necessária. Aceitam-se exceções para os casos relacionados a elucidação de DTA, e de rastreamento de microrganismos patogênicos. No caso de investigação de DTA devem ser colhidas as sobras dos alimentos efetivamente consumidos pelo(s) afetado(s). PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES GERAIS RDC 12, DE 02/01/2001 No caso de alimentos comercialmente estéreis, cada unidade da amostra indicativa deve ser composta de no mínimo 3 (três) unidades do mesmo lote, para fins analíticos. Da mesma forma, quando se tratar da aplicação do plano de amostragem estatística, deve-se efetuar a colheita de, no mínimo, 3 conjuntos de unidades amostrais. Dispensa-se a colheita da amostra sempre que o produto estiver alterado e/ou deteriorado. Entende-se por produto alterado ou deteriorado o que apresenta alteração(ões) e/ou deterioração(ões) físicas, químicas e/ou organolépticas, em decorrência da ação de microrganismo e/ou por reações químicas e/ou físicas. PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES GERAIS RDC 12, DE 02/01/2001 A amostra deve ser enviada ao laboratório devidamente identificada e em condições adequadas para análise, especificando as seguintes informações: a data e hora da colheita; a temperatura (quando pertinente) no momento da colheita e transporte; o motivo da colheita; a finalidade e o tipo de análise; as condições da mesma no ponto da colheita; outros dados que possam auxiliar as atividades analíticas. Laudo analítico conclusão e interpretação dos resultados das análises microbiológicas. PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES GERAIS RDC 12, DE 02/01/2001 No laboratório, a amostra é submetida à inspeção para avaliar se apresenta condições para a realização da análise microbiológica. Nas seguintes situações, a análise não deve ser realizada, expedindo-se laudo referente à condição da amostra: a) quando os dados que acompanham a amostra revelarem que a mesma, no ponto de colheita, se encontrava em condições inadequadas de conservação ou acondicionamento; b) quando a amostra embalada apresentar sinais de violação; PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES GERAIS RDC 12, DE 02/01/2001 c) quando a amostra não embalada na origem tiver sido colhida e/ou acondicionada e/ou transportada em condições inadequadas; d) quando a amostra apresentar alterações ou deterioração visível; e) quando a identificação da amostra não cumprir com as exigências do slide anterior. PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES GERAIS RDC 12, DE 02/01/2001 Exceções são aceitas quando a amostra estiver implicada em casos de DTA para rastreamento de microrganismos patogênicos ou toxina. A amostra deve vir acompanhada de relatório adicional com informações que permitam direcionar a determinação analítica pertinente. PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES GERAIS RDC 12, DE 02/01/2001 A denominação de a 45 é equivalente à denominação de de origem e de . Caso seja determinada a presença de Escherichia coli, deve constar no laudo analítico. A determinação de clostrídio sulfito redutor a 46ºC tem por objetivo a indicação de Clostridium perfringens. Caso seja determinadaa presença de C.perfringens, deve constar o resultado no laudo analítico. A enumeração de estafilococos coagulase positiva tem por objetivo substituir a determinação de Staphylococcus aureus. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS GRUPOS DE MICRORGANISMOS PESQUISADOS RDC 12, DE 02/01/2001 A determinação de Pseudomonas aeruginosa consta como P. aeruginosa nos padrões específicos. A determinação de Vibrio parahaemolyticus consta como V. parahaemolyticus nos padrões específicos. Quando os resultados forem obtidos por contagem em placa, estes devem ser expressos em: UFC/ g ou mL (Unidades Formadoras de Colônias por grama ou mililitro). NMP/ g ou mL (Número Mais Provável por grama ou mililitro), quando forem obtidos por esta metodologia. RDC 12, DE 02/01/2001 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS GRUPOS DE MICRORGANISMOS PESQUISADOS O resultado da determinação de Salmonella sp, Listeria monocytogenes deve ser expresso como presença ou ausência na alíquota analisada. Quando da elucidação de DTA, os resultados devem especificar o número de células viáveis do microrganismo agente da doença. RDC 12, DE 02/01/2001 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS GRUPOS DE MICRORGANISMOS PESQUISADOS
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