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SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

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SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SISVAN)
Conceitos das palavras:
SISTEMA: é uma organização com atividades padronizadas, complementares ou interdependentes e com tarefas definidas, tendo o papel de receber dados, transformá-los em informação e divulga-las à sociedade, buscando dar respostas aos resultados encontrados por intermédio de ações de promoção à saúde, prevenção e cura de doenças.
VIGILÂNCIA: são as atividades continuadas e rotineiras de observação, coleta, análise de dados e informação. 
ALIMENTAR: são os aspectos que envolvem a produção, a comercialização e o acesso aos alimentos.
NUTRICIONAL: refere-se ao estado nutricional do indivíduo, ou seja, ao resultado do acesso e ingestão dos alimentos e de sua utilização biológica. 
O que é?
Ferramenta desenvolvida pelo DATASUS, que apresenta a possibilidade de registo de informações para monitoramento do estado nutricional da população atendida por demanda espontânea nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde ou por profissionais da Estratégia Saúde da Família e Programa de Agentes comunitários de saúde. 
Ou seja, tem por objetivo a coleta, processamento e análise de dados contínuos relacionados ao perfil nutricional e consumo alimentar da população.
Marco Legal do SISVAN:
Portaria n° 1.156, de 31 de agosto de 1990. Intuiu seus objetivos: 
Manter o diagnóstico atualizado da situação do país, no que se refere aos problemas da área da alimentação e nutrição que possuem relevância em termos de saúde pública. 
Identificar as áreas geográficas e grupos populacionais sob risco, avaliando as tendências temporais de evolução dos problemas detectados.
Reunir dados que possibilitem identificar e ponderar os fatores mais relevantes na gênese desses problemas. 
Oferecer subsídios ao planejamento e à execução de medidas para a melhoria da situação alimentar e nutricional da população brasileira.
Estratégias epidemiológicas:
- SISVAN WEB: Trata-se do sistema informatizado que possui dois tipos de acesso: público e restrito.
Acesso Público - Relatórios consolidados- podem ser acessados por qualquer pessoa.
Acesso Restrito – Usuário deve ter a senha do município, registrar o tipo de acompanhamento que é realizado.
Todo município brasileiro deve ter um responsável pelo SISVAN cadastrado no Sistema de Cadastro de Gestores de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, que deve ser o responsável pelo cadastro do(s) técnico(s) locais.
- DATASUS: manutenção e o suporte técnico, aos estados e aos municípios, do sistema informacional para a entrada e o processamento de dados gerados pelas ações do SISVAN.
VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (VAN)
O que é? 
É a investigação precoce de situações de risco nutricional e a prescrição de ações que possibilitem prevenir agravos à saúde e reverter ao quadro de normalidade quando possível. 
Qual seu objetivo?
Detecção precoce de situações de risco nutricional.
Apoiar gestores e profissionais de saúde no processo de organização e avaliação da atenção nutricional – definição de prioridades. 
Como é realizada?
Avaliação antropométrica.
Avaliação do consumo alimentar.
Os registros de antropometria e de consumo alimentar são compilados no Sisvan (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional).
Infraestrutura:
Equipamentos antropométricos adequados: balanças, antropômetros, fita métrica
Formualario do SISVAN Web impressos
Acesso a internet – inserir dados no sistema 
Profissionais capacitados – av. antropométrica e do consumo alimentar 
Local apropriado para realizar a avaliação nutricional.
Quais são os índices antropométricos e demais parâmetros adotados pela VAN?
	Fase do curso da vida
	Índices e parâmetros
	Crianças menores de 5 anos
	IMC para idade;
Estatura para idade;
Peso para Estatura;
Peso para idade.
	Crianças de 5 a 9 anos
	IMC para idade;
Estatura para idade;
Peso para idade.
	Adolescentes (de 10 a 19 anos)
	IMC para idade;
Estatura para idade.
	Gestantes
	IMC por idade Gestacional
	Adultos (20 a 50 anos)
	IMC;
Perímetro da cintura
	Idosos (60 anos ou mais)
	IMC para idoso;
Perímetro da panturrilha
 
Quais são as variáveis de avaliação antropométrica que devem ser coletadas?
	Dados a coletar
	Crianças
	Adolescentes
	Adulto
	Idoso
	Gestantes
	Sexo
	X
	X
	X
	X
	
	Data de nascimento
	X
	X
	X
	X
	X
	Data da ultima menstruação
	
	
	
	
	X
	Antropométricos
	
	
	
	
	
	Peso
	X
	X
	X
	X
	X
	Estatura
	X
	X
	X
	X
	X
	Circunferência da cintura
	
	
	X
	
	
	Circunferência da panturrilha
	
	
	
	X
	
Com que frequência deve ser realizada o registro dos indicadores antropométricos e de consumo alimentar?
	Faixa etária
	Periocidade de registro
	Crianças até 2 anos
	Aos 15 dias de vida, 1 mês, 2,4,6,9,12,18 e 24 meses.
	Indivíduos a partir de 2 anos
	No mínimo, 1 registro por ano
Avaliação do consumo alimentar – indicadores
	Crianças menores de 2 anos
	Descrição
	Consumo de bebidas adoçadas
	% crianças que consumiram bebidas adoçadas no daa
	Consumo de macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados
	% crianças que consumiram macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e ou biscoitos salgados no daa
	Consumo de biscoito recheado, doces ou guloseimas
	% crianças que consumiram biscoito recheado, doces ou guloseimas no daa.
	Consumo de alimentos ricos em ferro
	% crianças que receberam alimentos ricos em ferro no daa
	Consumo de alimentos ricos em vit A
	% crianças que receberam alimentos ricos em vitamina A
	Consumo de alimentos ultra processados 
	% crianças que consumiram alimentos ultraprocessados no daa
	Consumo de hambúrguer e/ou embutidos
	% crianças que consumiram hambúrguer e/ ou embutidos no daa
Avaliação do consumo alimentar – Como?2015
	Faixa etária
		Objetivos 
	<6 meses
	Captação de informações sobre o aleitamento materno e a introdução precoce de outros alimentos.
	6 – 23 meses
	Caracterização da introdução de alimentos de qualidade em tempo oportuno e à identificação de marcadores de risco ou proteção para a carência de micronutrientes ( vitaminas e minerais ) e a ocorrência de excesso de peso.
	>2 anos 
	Identificar marcadores de consumo de alimentos e bebidas, saudáveis e não saudáveis, e praticas relacionadas a alimentação, de comer, como o costume de pessoas que se alimentam assistindo televisão, mexendo no computador. 
 
Avaliação do Consumo alimentar – Onde, Quando, Como?
Na rotina dos serviços de Atenção Básica
Formulários:
3 tipos: - <6 meses
 - 6 a 23 meses
 - individuo >2 anos A partir de 2008
Avaliação de alimentos consumidos no dia anterior
Acesso e disponibilidade dos alimentos
Fatores biológicos, psicológicos, econômicos e socioculturais relacionados à alimentação
Características especificas das populações dos territórios – hábitos e tradições alimentares
Locais de produção, distribuição e comercialização de alimentos.
Por que utilizar dados antropométricos para a avaliação do estado nutricional?
Baixo custo
Simplicidade de realização
Facilidade de aplicação e padronização
Não invasivo
Coleta de dados e produção de informações
Obtenção de dados que subsidiem a geração de informações sobre o 
estado nutricional e as praticas alimentares Consumo alimentar
Av. antropométrica
Que fases da vida são contempladas pelo SISVAN?
Todas
Por que fazer vigilância alimentar e nutricional?
Conhecer panorama da situação alimentar e nutricional da população
Identificação de problemas
Planejamento e desenvolvimento de ações de políticas públicas
Estabelecimento de metas
Como são planejadas as ações de VAN?
Cuidado individual: acompanhamento clínico adequado
Cuidado coletivo: oficinas culinárias
Como são avaliadas as ações de VAN?
Alcance de metas
Próprios indicadores de VAN
VAN na prática:
Prog. Saúde na Escola
Prog. Academia de Saúde
Prog. Bolsa Família
PROGRAMA
NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (PNAE)
1955
1993
 DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES 
Consolidação da descentrilização – medida provisória 1.784 de 98 gerenciada do FNDE
Repasse direto de valores a todos os municípios/ secretáras
CENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES
ÓRGÃO GERENCIADOR:
Planejada o cardápio
Adquiria gêneros por processos licitário
Contratava laboratório para o controle de qualidade
Distribuía os alimentos em território nacional 
2000 – Instituição dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE)
2001 – Medida provisória n° 2.178, de 28/6/2001 – obrigatoriedade utilizar pelo menos 70% dos recursos transferidos pelo governo federal em produtos básicos que respeitem aos hábitos alimentares regionais e à vocação agrícola do município, fomentando o desenvolvimento da economia local.
2006 - 	Exigência da presença do nutricionista como RT e no quadro técnico de todas as Entidades Executoras. Criação dos Centros Colaboradores de Alimentação e Nutrição Escolar (CECANEs)
2009 – sancionada a Lei 11.947 de 16 de junho de 2009.
 - passa atender toda a rede pública de educação básica
 - obrigatoriedade de compras da agricultura familiar 
 - educação alimentar e nutricional
O que é alimentação escolar?
Todo alimento oferecido no ambiente escolar, independentemente de sua origem, durante o período letivo.
É para quem?
Alunos da Educação básica pública + entidades filantrópicas e comunitárias.
Objetivos do PNAE:
Aprendizagem
Rendimento escolar
Crescimento e desenvolvimento biopsicossocial
Formação de hábitos alimentares saudáveis. 
Diretrizes:
Alimentação saudável e adequada: o emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção especifica.
Educação alimentar e nutricional: a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentar e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional.
Universalidade: a universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede publica de educação básica.
Participação social: participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações realizadas pelos estados, pelo distrito federal e pelos municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada.
Desenvolvimento sustentável: o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades tradicionais indígenas e de remanescentes de quilombos. 
Direito á alimentação escolar: visa garantir a SAN dos alunos, com acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se encontram em vulnerabilidade social.
Quem paga?
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE
Os estados, municípios e DF prestam contas ao FNDE.
Como é o repasse dos recursos?
Ocorre automaticamente – não há necessidade de convênios 
Diretamente para as entidades executoras 
Parceladamente
Saldo remanescente no dia 31 de dezembro deverá ser reprogramado para o próximo ano
Os recursos financeiros serão calculados com base no número de alunos 
Exclusivamente para aquisição de gêneros alimentícios 
As entidades executoras podem repassar os recursos para as unidades executoras?
Facultativo
Caso seja feito deve assegurar que a UEx tem estrutura necessárias para: realizar processo licitatório e aquisição gêneros da AF
Capacidade de gerenciamento (ordenação de despesas, gestão, execução dos contratos) e prestação de contas. 
LEIS DA CANTINA
O que é a “Lei das Cantinas”? 
É a regularização dos serviços alimentícios dentro das escolas de educação infantil, ensino fundamental e médio, tanto da rede pública quanto da rede privada de ensino. A cantina escolar deverá ser administrada por pessoa devidamente capacitada em aspectos de alimentação e nutrição relevantes para o exercício do comércio de alimentos destinados à população infanto-juvenil.
No Estado de Santa Catarina, a quem se aplica a lei das cantinas? (tipo de estabelecimento e público atendido)
As unidades educacionais publicas e privadas que atendam a educação básica para a população infanto-juvenil.
Quais são os alimentos proibidos? Há algum tipo de alimentos que deve ser disponibilizado? 
Alimentos proibidos: Bebidas com quaisquer teores alcoolicos; Balas, pirulitos e gomas de mascar; Refrigerantes e sucos artificias; Salgadinhos fritos; Pipocas industrializadas.
Alimentos permitidos: frutas e saladas de frutas; sucos naturais; salgados assados; bolos simples; cereais integrais.
Qual o objetivo do PSE?
Tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
	
Quem é o público beneficiário do PSE?
são os estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
É correto afirmar que as ações do PSE ocorrem exclusivamente no âmbito da assistência? Justifique.
Sim, pois as atividades de educação e saúde do PSE ocorrerão nos Territórios definidos segundo a área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (Ministério da Saúde). 
Que critérios devem ser levados em consideração para o planejamento das ações do PSE?
o planejamento destas ações do PSE considera: o contexto escolar e social, o diagnóstico local em saúde do escolar e a capacidade operativa em saúde do escolar.
Programa saúde na escola (PSE).
Instituído em 2007 – Decreto 6.286, de 5/12/2007.
Política intersetorial Ministério da saúde e ministério da educação – articulação entre políticas de saúde e educação.
Alterado pela portaria 1.005 de 25 de abril de 2017.
Comunidade escolar – equipe saúde da família – educação básica.
Objetivos:
Promover a saúde e a cultura da paz, reforçando a prevenção de agravos a saúde, bem como fortalecer a relação entre as redes públicas de saúde e de educação;
Articular as ações do SUS às ações das redes de educação básica publica de forma a ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas aos estudantes e suas famílias, otimizando a utilização os espaços equipamentos e recursos disponíveis;
Contribuir para a constituição de condições para formação integral de educandos;
Contribuir para a construção de sistema de atenção social, com foco na promoção da cidadania e nos direitos humanos.;
Fortalecer o enfrentamento da vulnerabilidade, no campo da saúde, que possam comprometer o pleno desenvolvimento escolar;
Promover a comunicação entre escolas e unidades de saúde, assegurando a troca de informações sobre as condições de saúde dos estudantes;
Fortalecer a participação comunitária nas políticas de educação básica e saúde, nos três níveis de governo;
Resumidamente
O PSE tem por finalidade contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio da articulação de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
	
Para alcançar – foi constituído 5 componentes
Avaliação das condições de saúde das crianças, adolescentes
e jovens na escola pública.
Promoção da saúde e de atividade de prevenção
Educação permanente e capacitação dos profissionais da educação e da saúde e de jovens
Monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes
Monitoramento e avaliação do programa
Por que saúde na escola?
Escola – espaço privilegiado para práticas de promoção de saúde e de prevenção de agravos a saúde e de doenças
A articulação entre escola e unidade de saúde é, portanto, uma importante demanda do programa saúde na escola
Público beneficiário PSE: Estudantes da educação básica – estudantes rede federal ensino profissional e técnico – gestores – profissionais da educação – profissionais da saúde – comunidade escolar.
Diretrizes
Descentralização e respeito a autonomia federativa
Integração e articulação das redes publicas de ensino e de saúde
Territorialidade
Interdisciplinaridade e intersetorialidade
Integralidade
Cuidado ao longo do tempo
Controle social
Monitoramento e avaliação permanentes
As ações do PSE devem considerar:
O contexto escolar e social
Diagnóstico local em saúde do escolar
Capacidade operativa em saúde do escolar
Ações:
Ações mínimas – podem ser ampliadas
Para a implementação das ações é essencial a formação inicial, continuada e permanente de profissionais das duas áreas (saúde e educação)
Compromisso das 3 esferas do governo
Componente 1 – ações prioritárias do ponto de vista epidemiológico (informações sobre crescimento e desenvolvimento).
Avaliação antropométrica
Avaliação nutricional
Atualização calendário vacinal
Detecção precoce de HAS
Detecção precoce de agravos de saúde negligenciados
Avaliação oftalmológica
Avaliação auditiva
Avaliação da saúde bucal
Avaliação psicossocial
Componente 2 – promoção e prevenção a saúde (ações de manutenção ao longo prazo)
Ações de segurança alimentar e promoção da alimentação saudável
Promoção das práticas corporais e atividades físicas nas escolas
Saúde e prevenção nas escolas (SPE):
Educação para saúde sexual, saúde reprodutivas e prevenção das DST/AIDS
Prevenção ao uso de álcool e tabaco e outras drogas
Promoção da cultura de paz e prevenção das violências
Promoção da saúde ambiental e desenvolvimento sustentável.
Quem realiza essas ações? Equipes saúde da família (ESF)
Equipe multiprofissional – no mínimo: médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS).
Como realiza? 
Visitas periódicas e permanentes as escolas.
Avaliação das condições de saúde dos educandos 
Proporcionar o atendimento à saúde ao longo do ano letivo
Gestão
Gestão compartilhada por meio dos grupos de trabalho intersetorial (GTI)
Obrigatório pelo menos 1: Representante secretaria da saúde; Representante Secretaria da educação.
Facultativo: Representante Políticas públicas/ movimentos sociais; Educandos.
Todas as esferas do governo: Municipal, estadual, federal.
Incentivos financeiros
Anualmente, em parcela única
DF e municípios – R$5.676,00 – 1 e 600 educandos inscritos
A cada intervalo 800 educandos inscritos que superarem o número de 600 - +R$ 1.000,00
Programa crescer saudável
Consiste em um conjunto de ações articuladas para garantir o adequado acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na infância, com vistas a prevenir, controlar e tratar a obesidade infantil.
Trata-se de uma agenda do SUS onde está necessariamente incluída a realização de articulação intersetorial no território, tendo em vista a complexidade dos determinantes da obesidade.
Estas ações abrangem os cuidados relativos à alimentação e nutrição:
Promoção e proteção da saúde
Diagnostico e tratamento da obesidade
Promoção da alimentação adequada e saudável
Incentivo a prática corporal e de atividade física e por ações voltadas a mudança de comportamento.
Pilares 
Promoção da alimentação saudável
Promoção da atividade física 
Vigilância alimentar
Ações do programa crescer saudável:
Avaliar o estado nutricional (peso e altura) das crianças menores de 10 anos;
Ofertar atividades coletivas de promoção da alimentação adequada e saudável para as crianças matriculadas na Educação Infantil e Ensino Fundamental I nas escolas que participam do PSE no seu município;
Ofertar atividades coletivas de promoção das práticas corporais e atividades físicas para as crianças matriculadas na Educação Infantil e Ensino Fundamental I nas escolas que participam do PSE no seu município;
Atender as crianças identificadas com obesidade por meio de intervenção e cuidado na rede de atenção primária à saúde do município.
Projeção do impacto da obesidade na infância:
Crianças com obesidade aos dois anos – 75% de chance de ser obeso aos 35 anos;
Adolescentes com obesidade aos 19 anos – 89% de chance de ser obeso aos 35 anos;
Somente crianças com peso saudável aos 2 anos tem 50% de chance de ter peso saudável aos 35 anos.
_______________________________________________________________
Estratégia saúde da família (ESF)
O que é ESF?
Conjunto de ações de caráter individual ou coletivo, situadas no nível de atenção básica do sistema de saúde, voltadas a:
Ampliação da cobertura e melhoria da qualidade do atendimento
Organização do acesso ao sistema
Integralidade do atendimento conscientização da população sobre as principais enfermidades locais e seus determinantes
Incentivo a participação da população no controle do sistema de saúde.
Objetivo
Busca promover a qualidade de vida da população brasileira
Intervir nos fatores que colocam a saúde em risco.
Rede de atenção à saúde – porta de entrada – atenção básica – atenção secundária – atenção terciária (nível hospitalar)
Estratégia saúde da família
1994 programa saúde da família > estratégia saúde da família (estratégia de reorganização (1997).
Visa a reorganização da atenção básica
Estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica
Leva assistência para mais perto da comunidade (levando em conta a: integralidade, continuidade do tratamento, equidade)
PNAB: portaria n° 2.488, de 21 de outubro de 2011.
Valorização da promoção e proteção a saúde e prevenção de doenças (objetivo: evitar atenção terciária)
Nutricionista faz parte da equipe da saúde da família? NÃO
Equipe multiprofissional (obrigatório): médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS).
Opcional: profissionais de saúde bucal: cirurgião dentista generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar e/ou técnico em saúde bucal.
Número de ACS: suficiente para cobrir 100% da população cadastrada (1ACS: 750 pessoas – máximo)
Cada ESF – ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas (recomendado 3.000)
Considerar o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território
Médicos: podem atuar em até 2 eSF (40 horas semanais)
Demais profissionais: apenas uma eSF.
Qual a função do núcleo de apoio a saúde da família (NASF)?
Os núcleos de apoio a saúde da família (NASF) foram criados pelo ministério da saúde em 2008 com objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de saúde da família na rede de serviços
Equipes multiprofissionais que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das eSF e das equipes de atenção básica e com o programa academia da saúde.
NASF
Atua em parceria com profissionais das eSF, compartilhando as práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das eSF, atuando diretamente no apoio as equipes e na unidade na qual o NASF está cadastrado
É uma equipe que presta apoio especializado
Exemplos de ações de apoio desenvolvidas pelos profissionais do NASF:
Discussões de casos
Atendimento conjunto ou não
Construção conjunta de projetos terapêuticos
Educação permanente
Intervenções no território e na saúde de grupos populacionais e da coletividade
Ações de prevenção e promoção da saúde
Discussão do processo de trabalho das equipes 
Atuação do nutricionista no NASF? 
Atuar
diretamente junto a indivíduos, famílias e comunidades
Participar de ações de educação continuada de profissionais de saúde
Articular estratégias de ação com os equipamentos sociais 
Colaborar com o acesso a informação sobre programas sociais e direitos relacionados a alimentação 
Auxiliar no diagnóstico de INSAN
Avaliar as ações de saúde e de alimentação e nutrição, em conjunto com as eSF e os conselhos de saúde
Desenvolver ações para a promoção de práticas alimentares saudáveis em todas as fases do curso da vida e em resposta as principais demandas assistenciais
Socializar o conhecimento sobre os alimentos e processo de alimentação, bem como desenvolver estratégias de resgate de hábitos e práticas alimentares regionais relacionadas ao consumo de alimentos saudáveis, para além do nutriente e da doença.

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