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Vitamina K: Metabolismo, Fontes e Interação com o Anticoagulante Varfarina Discentes: Felipe Nery Karinny Almeida Marcus Vínicius Matheus Rodrigues INTRODUÇÃO 2 Vitaminas “ VITAMINAS Substâncias orgânicas Reações metabólicas Co-fatores enzimáticos Suplementação alimentar 3 CLASSIFICAÇÃO Lipossolúveis X Hidrossolúveis 4 5 LIPOSSOLÚVEIS VITAMINA FONTE A Plantas D Laticínios E Cereais integrais, vegetais verdes K Vegetais verdes, chá, fígado HIDROSSOLÚVEIS Complexo B Legumes, leite, carne C Frutas cítricas, tomate VITAMINA K 6 1929 → Henrick Dam 1935 → Vitamina da coagulação “Koagulation” → Origem dinamarquesa Fonte → alimentos animais e vegetais, com a maior concentração em folhas verde escura FORMAS DA VITAMINA K Filoquinona (vitamina K1 ) Dihidrofiloquinona (dK) Menaquinona (vitamina K2) Menadiona (vitamina K3 ) 7 METABOLISMO 8 “ VITAMINA K Absorção intestino delgado Interferência na absorção Doenças, má absorção gastrintestinal, estado nutricional Deficiência da vitamina K 9 Excreção urina e fezes Sintomas de baixa vitamina K Hemorragias Equimoses Melema Osteoporose 10 FUNÇÕES Formação do Ácido Gama Carboxiglutamico (Gla) Fatores de coagulação Regulação da Osteocalcina Inibição de células neoplásicas 11 COAGULAÇÃO Protombina (fator 2) trombina Através da pró-convertina (fator VII), o fator anti-hemofílico B (fator IX) e o fator Stuart (fator X) 12 NÍVEIS SÉRICOS A concentração de vitamina K plasmática (filoquinona) é menor que 1 ng/ml Gla e osteocalcina pouco carboxilada – under carboxylated osteocalcin (ucOc) 13 INTERAÇÃO DA VITAMINA K COM ANTICOAGULANTES ORAIS 14 15 IMPORTÂNCIA DA VITAMINA K NA CASCATA DE COAGULAÇÃO Mecanismo de ação da Varfarina 16 Recomendações As AVK são recomendadas no tratamento de tromboses arteriais e venosas, embolia pulmonar, doenças cardiovasculares, uso de válvulas cardíacas metálicas e síndrome antifosfolípide, a qual representa o grupo de pacientes que requerem mais intensivamente a terapia de anticoagulação oral. 17 Recomendações A monitoração é realizada pela medida do tempo de protrombina (TP) expresso pela IRN, demonstrando a eficácia do tratamento anticoagulante. 18 Recomendações O controle da ação da varfarina, baseado na IRN torna-se difícil devido às frequentes variações nos níveis de anticoagulação, causadas por fatores intrínsecos e extrínsecos. 19 Recomendações A dosagem do anticoagulante deve ser individualizada de acordo com a sensibilidade do indivíduo à droga conforme indicado pelo IRN, tendo como objetivo estabelecer a faixa terapêutica do IRN que compreende entre 2 e 3. 20 Interações medicamentosas As drogas que interagem com a ação da varfarina podem tanto potencializar, como inibir a atividade coagulante. Ocorre com a inibição da atividade da droga e desta no trato digestivo, aumento da produção de enzimas hepáticas ou redução da capacidade de ligação da varfarina às proteínas plasmáticas, aumentando a quantidade da droga livre no plasma. 21 Interações medicamentosas Fitoterápicos com efeito anticoagulante em potencial: alfafa, angélica, semente de anis, arnica, aipo, boldo, camomila, castanha-da-Índia, dente-de-leão, gengibre. Fitoterápicos com propriedades coagulantes ou fibrinolíticas: agrimônia, visco, milefólio e ginseng. 22 Interações medicamentosas Fatores que reduzem o efeito anticoagulante: Ganho de peso; Diarreia; Vômito; Altas doses de vitamina K na dieta, pois resultam em estado de coagulação fora do limite terapêutico. 23 Considerações Finais Os teores da vitamina K em verduras e hortaliças não contêm diferenças significativas em comparação aos teores presentes nos óleos. A Varfarina impede a redução de vitamina K, consequentemente impedindo a coagulação. 24
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