Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Espinha Bífida Profª Karini Cavalcanti Defeitos do tubo neural �Grupo de anormalidades do desenvolvimento caracterizado por um não fechamento do tubo neural, podendo ocorrer: �encéfalo (crânio bífido), �Anencefalia �Encefalocele �medula espinhal (espinha bífida) �Oculta �Cística Tubo Neural �O tubo neural é a estrutura embrionária que dará origem ao SNC. �Ectoderme � placa neural � goteira neural � tubo neural� encéfalo e medula espinhal �Fechamento completo por volta do 26° dia de gestação. Tubo Neural Malformação caracterizada pela ausência total ou parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural durante a formação embrionária. Anencefalia Crânio bífido Defeitos na formação óssea da calota craniana ocorrendo hérnias (exteriorizações) de meninges e partes do cérebro Encefalocele Crânio bífido ETIOLOGIA � Carência de ácido fólico (folato na forma natural) � Desnutrição � Drogas � Radiação � Diabetes materno � Etilismo nos primeiros três meses � Deficiência de zinco Espinha Bífida/ Disrafismo espinhal �Espinha bífida= espinha dividida. �Malformação congênita localizada na coluna vertebral. �Ocorre nas primeiras semanas de gravidez quando o tubo neural em formação, não se fecha corretamente, levando a não fusão dos elementos posteriores da coluna vertebral. Tipos de espinha bífida �Oculta �Cística �Meningocele �Mielomeningocele Oculta �Forma mais amena de espinha bífida � não há lesão nas meninges e medula, apenas nas vértebras. �Não há perturbação neurológica. �Alguns sinais de evidência – estigmas cutâneos -: pequenas cavidades na pele ou tufo de cabelos, ou ainda pigmentação, podem indicar esta malformação. Tipos de espinha bífida • Oculta pele pêlos �Espinha Bífida Oculta Meningocele �Forma de espinha bífida cística menos comum. �As meninges estão distendidas, passam por entre as vértebras que estão abertas, formando um cisto no local da lesão. �Dentro do cisto� meninges e líquido cefalorraquidiano; medula espinhal permanece dentro do canal vertebral. �Há pouco comprometimento das funções neurológicas. Espinha bífida cística Tipos de espinha bífida �Cística �Meningocele pele Menin ges e LCR Espinha bífida cística Meningocele Espinha bífida cística Mielomeningocele “Uma das formas de disrafismo espinhal, ocasionada por uma falha de fusão dos arcos vertebrais posteriores e displasia (crescimento anormal) da medula espinhal e das membranas que a envolvem. As meninges vão formar um saco dorsal, o qual no seu interior contém líquido e tecido nervoso, provocando uma deficiência neurológica (sensitiva e motora) abaixo do nível da lesão, que podem gerar paralisias (principalmente flácidas) e hipoestesias dos membros inferiores.” Lucareli (2002) Espinha bífida cística Mielomeningocele �Forma de espinha bífida cística mais grave e mais comum, pois além das meninges o sistema nervoso também está exposto. �Presença de comprometimento das funções neurológicas abaixo do nível da lesão. Geralmente lombares ou lombossacras. �O déficit neurológico varia de acordo com o nível da lesão na coluna vertebral (torácica, lombar ou sacra) e do grau de lesão da medula. Espinha bífida cística Tipos de espinha bífida �Cística �Mielomeningocele Espinha bífida cística Quadro Clínico �Alterações motoras e sensoriais de membros inferiores: paralisias flácidas e hipoestesias �Perturbações do controle intestinal e vesical. �Hidrocefalia: 80% �Malformação de Arnold-Chiari �Deformidades ortopédicas �Luxação da coxo-femoral Mielomeningocele Quadro Clínico �Síndrome da Medula presa �Hidromielia �Alterações cognitivas �Úlceras de pressão �Fraturas �Alergia ao látex �ADNPM �Obesidade Mielomeningocele Mielomeningocele Mielomeningocele – Arnold Chiari � Incoordenação de membros superiores � Apraxia � Alterações de pares cranianos Etiologia �A causa ainda não está totalmente esclarecida. �Coexistem fatores genéticos e ambientais. �A exposição materna a determinados medicamentos como a carbamazepina e o ácido valpróico pode induzir a formação do defeito. �Deficiência de ácido fólico, uma vitamina do Complexo B, que exerce um efeito protetor sobre o sistema nervoso em formação, e vit. A. Mielomeningocele Diagnóstico �Ultra-sonografia �Dosagem de alfa-fetoproteína Mielomeningocele Incidência �Nos EUA: 2/1000 �Mais comum em meninas (?) �Grupos sociais menos favorecidos e com carência alimentar são mais acometidos. �As chances aumentam em caso de 2° filho afetado �Redução da incidência com a amniocentese e o uso de ácido fólico. TTO �Fechamento nas primeiras horas �DVP �Prevenção de deformidades �Cuidado com úlceras de pressão �Bexiga neurogênica �Reabilitação Técnicas microcirúrgicas que buscam a reconstituição anatômica da medula espinhal e a preservação da maior quantidade possível de tecido nervoso funcionante. Mielomeningocele- Shunts Pés mielodisplásicos Mielomeningocele Mielomeningocele bexiga neurogênica A importância do ortostatismo Mielomeningocele Locomoção e Alinhamento biomecânico Mielomeningocele Úlceras Mielomeningocele Músculos abdominales D6 a L1 Cadera Flexión L2, L3, L4 Abducción L4, L5, S1 Aducción L2, L3, L4 Extensión L4, L5, S1 Rotación L4, L5, S1, S2 Rodilla Flexión L2, L3, L4 Extensión L4, L5, S1 Tobillo L4, L5, S1, S2 Pie L4, L5, S1, S2 Vejiga S2, S3, S4 Intestino Recto y esfínter anal. S2, S3, S4 Aparato reproductor. Erección Espina sacra. S2, S3, S4 Eyaculación Espina lumbar. L1, L2, L3 Classificação/Prognóstico • Torácico: Sem movimentação ativa dos quadris. Não deambuladores. • Lombar alto: Presença de flex/ad de quadris, eventualmente ext de joelhos. Deambuladores com órtese longa. • Lombar baixo: Presença de psoas, adutores, quadríceps, flex med joelhos. Deambuladores com órteses AFO rígida e muletas canadenses • Sacral: Presença de Flex plantares/ Ext. Quadris. Deambulação comunitária. Nível Torácico - Alto (T2-T6): stand in table: ortostatismo/ tronco - Baixo: órtese longa com cinto pélvico para treino em barras paralelas ou até andadores� marcha terapêutica ou até domiciliar (alto gasto energético) - Òrtese de reciprocação: � gasto energético Nível Lombar Alto (L1, L2) • Ótimo controle tronco e bom controle quadril • Marcha: domiciliar com órtese longa (c/ ou s/ cinto) em barras, andadores e até muletas • Órtese reciprocação: benéfica • Independente em todas atividades • Marcha comunitária independente ou com ajuda de órteses e equipamentos auxiliares • L3 (quadríceps): marcha com órtese curta (anti-equino ou mola Codevilla) e andador, muleta ou até bengala • L4 (tibial anterior) marcha comunitária L5 (ext. longo hálux) uso de palmilha S1 (tríceps sural) Nível Lombar e Sacral Nível Lombar e Sacral • Deambulação comunitária: - Propriocepção quadril e joelhos - Controle pélvico - Preservação flex. do quadril e quadríceps uni ou bilateral. • L1/L2: – 96% risco de hidrocefalia – Sem sensação de MMII – Incontinente • L3/L4: – 86% risco de hidrocefalia – sem sensação nas pernas e pés – Incontinente • S2/S4: – Sem risco de hidrocefalia – sem sensação nos pés. – Continente Nível Lombar e Sacral – L5/S1: 60% risco de hidrocefalia Prognóstico de Marcha: Nível Torácico - Ruim Nível Lombar Alto - Regular Nível Lombar Baixo - Bom Nível Sacral – Ótimo �Bexiga neurogênica bem acompanhada�Passaporte para a vida �Quadríceps preservado �Passaporte para a marcha Mielomeningocele- passaportes
Compartilhar