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Criação e Produção Animal I N2

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CRIAÇÃO E PRODUÇÃO ANIMAL 
BOVINOCULTURA DE LEITE 
 Produto socialmente agregador e de alto valor biológico 
 Grande número de produtos derivados 
 BR tem o dobro do rebanho de alguns países e cada vaca tem apenas 10% da 
produção desses países: Produção total é diferente da produtividade 
 Melhores condições de pasto 
Sistema de Produção Intensivo: Confinamento 
 Fazendas intensificadas: Maior controle ambiental, mais exigência, maior 
produtividade e investimento 
 Modelo “free stall”: Vacas soltas na área de cama 
 EUA, Japão, Israel e Canadá 
 100 vacas/rebanho: Holandesa 
Sistema de Produção Intensivo: Pasto 
 Menos tecnificadas: Menor produção/dia 
 Maior área para manutenção dos animais 
 Animal caminha em busca do alimento 
 Vários piquetes e subsdivisões 
 Holandesa x Jersey 
 Pastejam junto com a irrigação da forragem 
Sistema de Produção Extensivo 
 A pasto, sem irrigação, correção ou adubação 
 Menos tecnologia e baixa produção 
 Rebanhos menores 
 Índia, África e Rússia 
* A escolha do sistema depende do perfil regional, disponibilidade genética e plano de 
remuneração. 
Composição do Rebanho 
Composto por vacas em lactação, vacas secas, bezerras, novilhas e vacas gestantes. 
 Planejamento do rebanho influencia na composição do mesmo 
Curva de Lactação 
 Lactante  Lactante + Gestante  Gestante (seca) 
 Taxa de Serviço: Da parição até emprenhar 
 Persistência de Lactação: Duração da curva 
 
 
Intervalo entre Partos 
 Depende do tempo de gestação (9 meses) 
 Depende do período de serviço: Fisiológico são 30 dias e o ideal é no máximo 3m 
 
 
 Lactação _ _Lactação + Gestação Gestação____ 
 
 Pico de Lactação: Vaca não está comendo (BE -), por isso, ocorre reposição pelos 
depósitos e só emprenha pós pico 
 No final da gestação: Condição corporal cai, pois a bezerra empurra o rúmen, 
dificultando alimentação 
 1 = Puerpério 
 1-2 = Pico de Lactação 
 2-3 = Momento para emprenhar 
 3 = Concepção 
 3-9 = Gestação 
 10-12 = Período Seco: Só gesta, a cria não divide mais nutrientes com o leite, por 
isso sua condição corporal aumenta 
Cálculo de Vacas 
 Quantas vacas em lactação? 
100% vacas 12 meses 
 x % 10 meses  Lactação 
 x = 83% vacas em lactação 
 
 Quantas vacas secas? 
100% vacas – 83% em lactação 
 = 17% vacas secas 
 
 Quantas vacas SÓ lactando? 
83% vacas em lactação 10 meses 
 x% 3 meses 
 = 24,9% só lactando 
 
0 3 10 12 
 Quantas vacas lactando e gestando? 
83% em lactação – 24,9% só lactando 
 = 58,1% lactando e gestando 
 
* Quanto menor IEP, maior PL, maior a produção de leite, maior quantidade de vacas em 
lactação e menor quantidade de vacas secas. 
 
 
 
 
VL = 25kg/dia 
 
1 VL 25kg/dia 40 VL 83% 
x VL 1000kg/dia x VS 17% 
 = 40 VL = 8 VS 
40 VL + 8 VS = 48 para produzir 100kg/dia 
40 VL 83% 40 VL 83% 
x VSÓL 24,9% x VLG 58,1% 
 = 12 VSÓL = 28 VLG 
 
Manejo Animais de Reposição 
 De bezerras a novilhas antes do 1° parto 
 Setor de Cria: Bezerras  Desaleitamento 
 Setor de Recria: Bezerras  Novilhas; maturidade sexual; fertilização e gestação 
(novilhas  vacas) 
Cria 
 Garantir maiores índices de sobrevivência e diminuir mortalidade 
 Ritmo de crescimento adequado 
 Desmama com maior peso corporal: 2x peso ao nascer 
 Adaptação a dieta pós aleitamento: Dieta sólida 
 
META: 1000kg de leite/dia 
FAZENDA: 25kg de leite/dia 
Desafios 
 Doenças infectocontagiosas 
 Ecto/endoparasitas 
 Ambiente e instalações adequadas 
 Utilização incorreta do colostro 
 Pouca qualidade do alimento sólido 
 Pouca mão de obra e conhecimento 
Avaliação das Bezerras 
 Mortalidade: Máximo 5% 
 Morbidade: Quanto menor possível 
Pré-Parto 
 Setor de vaca 
 Observação constante 
 Piquetes marternidade: Limpo, seco e com sombra 
 Fácil acesso a água e alimento: Boa qualidade 
Pós-Parto 
 Do nascimento até a desmama 
 Iniciar e manter homeostase 
 Adaptar-se ao leite materno 
 Iniciar crescimento e desenvolvimento pós-natal 
 Primíparas tendem a não deixar a bezerra mamar nas primeiras horas 
 Inspecionar, recolher, corte e desinfecção do umbigo 
 Identificação: Brinco, colar de marcação 
Manejo 
 Dieta líquida: Colostragem, aleitamento e água 
 Dieta sólida: Concentrado x Volumoso 
 Instalações: Hiegiene e conforto 
 Rotina: Consistência 
1. Aleitamento Natural 
 Dependência da bezerra para estimular liberação de ocitocina, se não houver a 
bezerra a produção diária cai, diminui a PL e ocorre secagem imediata 
 Baixa produção: Inviável ser artificial (baixo custo-benefício) 
Tradicional 
 Cria passa o dia ao pé da vaca 
 Separados a noite para úbere encher 
 No dia seguinte estimula para ordenhar 
 Sem controle do ritmo de crescimento 
 Passíveis a infecções 
Controlado 
 Bezerras e vacas separadas 
 Primeiro mês a cria só tem direito a 1 teto 
 Depois, cria só faz o estímulo para a ordenha e toma o leite residual pós-ordenha, 
daí são separadas novamente 
 Após desmame, cria só estimula 
2. Aleitamento Artificial 
 Bezerras são separadas 
 Recebem dieta líquida em balde ou mamadeira 
 Racionaliza o manejo 
 Possibilita vender bezerras 
Fase de Aleitamento 
 Necessário 8-10% do PV de leite (4kg de leite/dia) 
 Boa alimentação sólida, além do leite com restrição 
 Pode usar: Colostro dilúido em água, sucedâneo e leite de descarte 
 T°C: 36-37°C 
 Frequência: Mínimo 2x/dia 
 Utensílios: Balde, beberrão e mamadeira 
 Ensinar bezerra a mamar no balde utilizando o dedo 
Com a excitação do nervo Glossofaríngeo, ocorre formação de um canal que vai da boca até 
o abomaso. Se não houver sucção ao ingerir o leite, ele cai no rúmen, ocorrendo 
fermentação e levando a diarreia. Isso é chamado de Goteira Esofágica. 
3. Colostragem 
 Mínima concentração: 10g IgG/L 
 Quantidade e qualidade variam 
 Atitude de mamar depende de como a bezerra nasceu 
 Capacidade de absorção intestinal varia 
 A cada parto, a quantidade de anticorpos aumentos 
 Vaca vai crescendo e atinge 100% do PV, com isso, deixa de utilizar nutriente para 
si mesma e passa a usar na produção 
 Absorção de imunoglobulinas vai diminuindo com o passar das horas 
 Menos colostro = Mais mortalidade 
 Ajuda na limpeza do trato para eliminação do mecônio 
 Ingestão ao dia: Nas primeiras 6h = 2L; Em 24h = 5 a 7L; 
 Até 3 dias 
 Auxilia nos parâmetros nutritivos e produtivos futuros 
 Tipo: Congelado (meses), silagem de colostro (fermentação) e refrigerado (dias) 
 
 
4. Instalações 
 Conforto: Ambiente seco, abrigo adequado, boa ventilação, bom programa 
nutricional 
 Limpeza: Esterco, sangue, resíduo de leite 
Bezerreiros Tradicionais 
 Galpão coletivo 
 Pouco manejo sanitário e nutricional 
 Maior relação social 
Abrigos Individuais 
 Sem contato 
 Maior controle sanitário e nutricional individualizado 
 Baixo custo 
 Cocho para volumosos e bebedouros, sombra e proteção contra ventos, áreas secas 
 Contenção: Coleira ou cabresto 
A pasto em área de piquetes 
5. Alimentação Sólida 
Volumoso 
 CE: Mais fibra bruta 
 Menor digestibilidade 
 Maior tempo de retenção 
 Menor taxa de passagem: Devagar 
 Menor consumo alimentar 
 Menos AGV’s 
 Maior expansão e desenvolvimento muscular 
 Maior tamanho do rumem 
Concentrado 
 CNE: Menos fibra bruta 
 Maior digestibilidade Menor tempo de retenção 
 Maior taxa de passagem: Rápido 
 Maior consumo alimentar 
 Mais AGV’s 
 Palatável, textura grosseira, 18-20% de proteína e minerais 
 Dieta peletizada 
Alimentos volumosos sempre terão maior quantidade de acetato, que gera gordura no 
leite. Já alimentos concentrados terão a relação com proprionato maior, possibilitando o 
desenvolvimento das papilas ruminais. 
 
Recria 
 Antecipar idade ao 1° parto 
 Peso de maturidade sexual = 350kg 
 Apresenta cio = 240kg 
 Ritmo de crescimento adequado para alcançar metas 
 Máximo desenvolvimento de glândula mamária 
 Melhoramento Genético 
 É necessário separar bezerra e novilha por possuírem tamanhos diferentes 
(alimentação) e por cada vaca possuir sua fase 
Cálculos 
 
 
 
 Peso ao nascer = 35kg 
 Meta desmama = 100kg em 90 dias 
 PV adulto = 600kg 
 Meta concepção = 60% PV adulto 
 Meta idade 1° parto = 2 anos 
 
 Do nascimento até a desmama, quanto precisa ganhar de peso por dia? 
65kg 90 dias 
x 1 dia 
= 0,720kg/dia 
 Qual o peso de concepção? 
600kg 100% 
x 60% 
= 360kg 
 Da desmama até a concepção, quanto precisa ganhar de peso por dia? 
260kg 365 dias 
x 1 dia 
= 0,712kg/dia 
* Fêmeas depositam mais gordura que macho castrado, que macho inteiro. 
 
Nascimento Desmama Concepção 1° Parto 
 0 3 meses 15 meses 24 meses 
Metas de Crescimento 
 PV adulto 
 Peso ao primeiro parto 
 Idade ao primeiro parto 
 Peso à concepção 
 Idade à concepção 
 Programa de manejo e nutrição 
Crescimento 
 Planejamento no período de cria 
 Taxas de ganho de peso 
Controle de Ritmo de Crescimento 
Escore de Condição Corporal 
 Recém nascido: 2,0 
 6 meses: 3,0 
 12 meses: 3,25 
 15 meses: 3,5 
 24 meses: 3,75 
Quanto maior exigência, maior NDT precisa consumir. 
Alimentação de Novilhas 
 Base da alimentação é volumoso 
 Suplementação concetrada: Visando maior desempenho e manter programadas as 
taxas de ganho de peso 
Vacas Leiteiras 
Alimentação 
 50% dos custos fixos da produção de leite 
 Quanto maior o potencial produtivo, mais complexos são os ajustes necessários 
 Base da alimentação é volumoso (pasto, silagem e feno) 
 Na época das águas a digestibilidade é de 75% 
 Na época das secas a digestibilidade é de 50% e menor teor de proteína 
Limitações 
 Baixa qualidade: Suplementação de alimento concentrado 
 Baixa qualiquantidade: Oferecer volumoso (outro tipo) e concentrado 
 Baixa quantidade: Manejar solo, oferecer volumoso, não comprar mais animais 
 
 
Consumo MS: 1,6 – 2,5% do PV 
PV = 600kg 12kg 20% 
CMS = 2% x kg 100% 
 = 60kg MS 
O consume depende da qualidade da forragem. Quanto mais lignina, mais indigestível é e o 
animal não come o quanto precisa. 
Se não for possível oferecer os dois (V e C), oferecer primeiro volumoso (pH alto) e depois 
concentrado (pH baixo) para evitar transtornos metabólicos, como demora para digerir a 
fibra e limitar o consumo alimentar total. Isso se dá pois há pouca bactéria para fermentar 
o volumoso pós concentrado. 
Manejo 
 Vacas primíparas consomem menos alimento e de formas diferentes das 
multíparas: 85% PV no 1° parto 
 Separação em lotes para melhor controle 
 Tamanho do lote é de acordo com as características de ordenha 
 Fator de correção (tempo máximo de ordenha e espera): 4,5 x n° de vacas que 
podem ser ordenhadas 
Manejo Reprodutivo 
O desempenho reprodutivo é responsável direto pela produção de leite por vida útil da 
vaca, número de animais de reposição, redução de custos e aumento do ganho genético. 
Sistemas de Acasalamento 
 Monta natural 
 Monta contralada 
 I.A 
 I.A.T.F 
Critérios de Classificação: Touro/Rufião 
 Perímetro escrotal 
 Capacidade de serviço 
 Genética 
Critérios de Classificação: Matrizes 
 Genética 
 IEP 
 Período de serviço 
 Idade ao 1° parto 
 Sanidade 
 
Critérios de Classificação: Novilhas 
 Peso 
 Idade: Depende do manejo e alimentação 
Melhorar Eficiência Reprodutiva 
 Menor incidência de anestro pós-parto 
 Maior taxa de sincronização 
 Manutenção do ECC 
Descarte 
 Problemas reprodutivos 
 Doenças podais 
 Mastite 
 Conformação do úbere 
 Baixa produção 
Manejo de Ordenha 
 Estimular ejeção de leite 
 Ordenha completa e rápida 
 Menos riscos de infecções 
 Garantir qualidade do leite 
Processo 
1. Condução adequada: Menos estresse 
2. Teste da caneca 
3. Pré-Dipping 
 Imersão dos quatro tetos em desinfetante pré-ordenha 
 Secar tetos com papel toalha 
 Elimina bactérias ambientais que causam Mastite Clínica 
4. Pós-Dipping 
 Após ordenha, imersão dos quatro tetos em desinfetante 
 Diminuir a proliferação de bactérias contagiosas que causam Mastite Subclínica 
 Substância selante: Película protetora 
* 3 primeiros jatos: Teste e serve para estimular liberação de ocitocina. 
* Comem após ordenha para diminuir ducto e bactérias ambientais, para não urinar, 
defecar, nem deitar na sala de ordenha. 
* Se aumentar a quantidade de ordenha, aumenta em até 25% a produção de leite. 
 
BOVINOCULTURA DE CORTE 
 Balança comercial positiva no agronegócio: Arrecada mais do que gasta 
 21% do PIB nacional 
Desafios 
 Agregar valor aos produtos 
 Pagamento diferenciado por qualidade 
 Ações de marketing institucional: Aumenta consumo interno 
 Controle sanitário eficiente em propriedade e indústrias 
Padrão 
 Zebuíno 
 Extensivo 
 Grandes rebanhos e propriedades 
1. Cria 
Envolve o manejo de reprodução e cuidado com os bezerros (ao pé da vaca) até o 
desmame. 
 Desmame de bezerros saudáveis e pesados 
 Maior taxa de sobrevivência e menor mortalidade 
 Maior taxa de kg de bezerro desmamado por vaca/ano 
 Maior habilidade materna: Menos risco de aborto/abandono 
O peso do bezerro depende da mãe (habilidade materna) e do pai (genética). 
Eficiência na produção depende: 
 Taxa reprodutiva do rebanho 
 Crescimento dos bezerros a desmama e pós desmama 
 Taxa de mortalidade 
 Utilização dos alimentos 
 Idade ao 1° parto 
 Maior ECC 
Zebuína x Taurina = Bezerro meio sangue é mais exigente, fazendo com o que escore da 
vaca caia e ela não consiga atingir uma condição corpórea para emprenhar novamente. 
Sistema de Acasalamento 
Monta Natural ou Controlada (não utilizada) 
 Touros ficam junto com as fêmeas durante 40 dias 
 Mais montas = menos capacidade espermática 
 1 touro para 40 fêmeas 
 
Inseminação Artificial 
 É colocado o rufião (animal infértil) para marcar as vacas que estão no cio e serem 
inseminadas 
 Seleção e descarte 
Inseminação Artificial em Tempo Fixo 
 Com hormônio 
 Protocolar grupos de vacas para apresentarem cio ao mesmo tempo 
Estação de Monta 
 Para não ter vacas emprenhando, parindo e desaleitando durante o ano todo 
 Concentra atividades da fazenda (manejo) 
 Implantação gradativa 
 Seleção de fêmeas para descarte: Novilhas vazias após 1°EM, matrizes vazias por 2 
anos consecutivos, velhas e vazias, com defeitos fenotípicos naturais ou 
adquiridos, recusando a cria, alterações ginecológicas (tratamento não é viável) 
Estação de Monta 
 Novembro/Dezembro/Janeiro 
Estação de Nascimento 
 Agosto/Setembro/Outubro 
 Clima ameno para o bezerro 
 Final de gestação ocorre no período das secas, onde o pasto é ruim 
 Vacas não mantém escore, portanto, é necessário priorizar o manejo para 
manutenção do escore 
Estação de Desmame 
 Fevereiro/Março/Abril 
 Nessa data possibilita um elevadopeso ao desmame, pois comeram pasto de 
qualidade 
Escore de Condição Corpórea 
 1-9 
 2 extremos: Extremamente magra ou gorda 
 É possível evitar perda de escore pré-parto, já pós-parto não é possível evitar 
Terço final da gestação 
 Observação 
 Ao parto, entre 5.0, que correponde a uma porcentagem corporal (22,5-31,2%) 
suficiente, mesmo em BE-, para conseguir emprenhar novamente, e 7.0, que é uma 
condição ótima limite 
 Se não estiver com esse escore, deve-se trabalhar para atingir (4.0 limite) 
 Se estiver com ECC muito baixo (2.0) não adianta, o IEP irá aumentar 
 Manejo Reprodutivo 
 Presença de touro: Ferormônios 
 ECC da vaca 
 Efeito da amamentação: Influência negativa do bezerro ao pé da vaca podendo 
fazer com que a matriz não aceite o touro. Fêmea que amamenta libera endorfina 
(prazer) e atua negativamente no eixo de reprodução. 
 Ambiente 
 Idade 
Cuidados com a Cria 
 Corte e cura do umbigo 
 Colostro o mais cedo possível: Um maior escore da vaca, permite que ela produz 
maior quantidade e qualidade de colostro 
 Separar bezerros e vacas pós desmame: Estresse em função de mudar o animal do 
grupo social que estava 
Manejo Alimentar 
Creep Feeding 
 Bezerros meio sangue são mais exigentes 
 Visa desmame mais pesado 
 Suplementação concentrada 
Creep Grazing 
 Acesso ao piquete primeiro que as mães 
 Pastejam 
2. Recria de Fêmeas para Reposição 
 A partir de 7 meses 
 Até atingir o peso de maturidade sexual (350-400kg) 
 Depois já vai para a reposição de vacas (descarta 20%) no setor de cria para EM 
 
 Secas Águas Secas Águas Secas Águas 
 
32 meses = 960 dias 
200kg 960 dias 
 x 1 dia 
 
 Passou por 3 secas, perdendo o que havia ganhado na época das águas. Precisa de 
suplementação no período das secas. 
150kg 
Desmame 
7 meses 
13m 19m 25m 31m 37m MS 
39 meses 
x = 0,208kg 
Suplementação 
 Sal proteinado para ganhos de 300g/dia: 0,1% do PV de MS/dia 
 Mistura múltipla (energético e proteico)para ganhos maiores que 500g/dia: 0,5% 
do PV de MS/dia 
Estratégias para Atingir Peso e Entrar em Reprodução 
Seca 
 Principal ingrediente suplementado é proteína: Lignina cria complexos e não deixa 
ser aproveitado 
 Concentrado proteico (sal proteinado): Bactérias produzem o mínimo necessário 
de AGV’s 
 Concentrado proteico e energético (mistura múltipla): Bactérias produzem muito 
mais; desempenho diferenciado; maior custo 
Consumo Médio Bovino de Corte 
 2,5% do PV adulto/dia 
3. Recria de Machos 
É a fase intermediária à comercialização. 
 Desempenho relacionado a idade de abate: Média = 3,5-4 anos 
Sazonalidade da Forragem 
 Quanliquantitativo: Concentrado + Volumoso 
 Qualitativo: Suplemento Concentrado 
 Quantitativo: Suplemento Volumoso 
4. Engorda 
 Depende da época do ano 
Sistema Intensivo a Pasto: Suplementação 
Semi-confinamento ou Confinamento 
 Lugares onde a terra é cara 
 DT no coxo = Maior ganho de peso do que a pasto 
 2 a 3 tratos diários 
 DT = Produção de volumoso na época das águas (silagem) 
 1kg de ganho diário 
 50:50 relação entre concentrado e volumoso 
 Dura em média 90 dias para chegar no peso 
 Semi-confinamento vem pesado da recria, seria só para finalizar rápido (60 dias) 
 Confinamento de super precoce: Animal comercial para exportação 
 
Instalações e Equipamentos 
 Cochos padronizados para que cada animal coma igual 
 Bebedouros 
 Galpão/vagão forrageiro 
Classificação 
Precoce (31-33 meses) 
 Desmama: 7 meses (águas) 
 Recria: Seca (pasto + sal proteinado)  Águas (pasto)  Seca (pasto + sal 
proteinado)  Águas (pasto)  Abate 
Produtor não quer deixar de abater precoce, mas está quase fazendo 3 anos  
Semiconfinamento! 
Super Precoce (21-24 meses) 
 Creep Feeding na cria 
 Desmama: Águas 
 Recria: Seca (pasto + sal proteinado)  Águas (pasto)  Secas (pasto + sal 
proteinado)  Confinamento = 60 dias 
Super Precoce (18-20 meses) 
 Creep Feeding na cria 
 Desmama: Águas 
 Recria: Seca (pasto + mistura múltipla)  Águas (pasto + mistura múltipla)  
Seca (pasto + mistura múltipla)  Abate hiper precoce

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