Buscar

BEBIDAS ALCOOLICAS E N ALCOLICAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Tecnologia dos alimentos
Professora: Marcela Sarmento
Alunas: Gabriela dos Santos Lins, Josefa Ester da Silva, Lindines, Thaís Ferreira Bernardo da Silva
SEMINARIO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS E NÃO ALCOÓLICAS
 Recife, 22 de Novembro de 2019
 HISTORICO DA CERVEJA
 A cerveja é uma bebida conhecida ao redor do mundo todo. Estudos indicam que a produção da cerveja teve seu início por volta de 8000 a.C. Com a Revolução Industrial, o modo de produção e distribuição sofreu mudanças decisivas. Estabeleceram-se, então, fábricas cada vez maiores na Inglaterra, Alemanha e no Império Austro-Húngaro.
 A cerveja chegou ao Brasil em 1808, trazida pela família real portuguesa de mudança para o então Brasil colônia. Com a abertura das nações amigas de Portugal, a Inglaterra foi a primeira a introduzir a cerveja na antiga colônia. O resultado é uma cerveja mais leve e mais refrescante, menos encorpada e amarga.
 A cerveja pode ser definida como uma bebida de baixo teor alcoólico.
DEFINIÇÃO:
 O processo de produção de cerveja envolve uma série de reações catalisadas por enzimas, as quais são basicamente provenientes de três fontes:
• enzimas de origem vegetal presentes em algumas matérias-primas como malte, cevada e trigo;
• enzimas intracelulares presentes nas leveduras usadas no processo de fermentação;
• enzimas industriais de origem microbiana (normalmente obtidas a partir de fermentações com fungos e bactérias) adicionadas ao processo cervejeiro como coadjuvantes de tecnologia.
As enzimas industriais têm sido usadas em cervejarias por várias décadas. São eficientes coadjuvantes usados para aumentar a produtividade, melhorar o desempenho do processo, reduzir custos de produção e desenvolver cervejas especiais, dentre vários outros benefícios.
CLASSIFICAÇÃO
 Tipos de cerveja:
As cervejas podem ser classificadas de acordo com seu processo fermentativo
em dois grandes grupos, de alta fermentação e de baixa fermentação. A primeira é
referente as cervejas tradicionais (Ale), em que o micro-organismo utilizado é o da
espécie Sacaromices cerevisae e a fermentação ocorre em temperaturas ao redor de 18 oC durante 4 ou 5 dias. As cervejas de baixa fermentação são referêntes ao tipo (Lager) e a espécie utilizada, neste caso, é a Sacaromices uvarum, a uma temperatura ao redor de 12 C durante 8 ou 9 dias. 
 Os principais tipos de cerveja são: 15
 •Altbier – De aroma leve, com um toque de cacau proveniente do malte torrado. A receita da Altbier caracteriza-se pela grande quantidade de lúpulo. A cor tende para os tons mais escuros.
 •Barley Wine – A tradução literal do nome dessa cerveja é “vinho de cevada” porque pode, ao contrário da maioria das cervejas, ser guardada por muitos anos. É forte e tem sabor intenso de malte e de lúpulo.
 •Belgian Ale – É a designação genérica das cervejas produzidas na Bélgica, geralmente por processos artesanais. Têm cores e sabores variados e dividem-se em vários tipos, das Witbier, suaves e temperadas com especiarias, às Lambic, à base de trigo e fermentadas com leveduras selvagens. As Lambic podem ser estocadas por até três anos.
 •Bitter – O nome já indica a principal característica desta cerveja: bitter, em inglês, quer dizer acre, amargo. Essa característica fica mais acentuada à medida que aumenta a quantidade de lúpulo na receita. A cor vai do âmbar ao cobre.
 •Brown Ale – Foi à primeira cerveja fabricada na Inglaterra. É escura, tem pouco teor de lúpulo (sendo, portanto, de baixo amargor) e sabor adocicado de nozes.
 •Pale Ale – Era o termo utilizado na Inglaterra para descrever as cervejas mais claras do que as Brown Ale. Tem cor de cobre. Atualmente, vários tipos de cerveja se abrigam sob a designação Pale Ale. Elas podem ser Mild Ale, mais suaves, ou mais amargas como a Indian Pale Ale e a American Pale Ale.
 •Porter – É feito com malte torrado, o que pode transferir para a cerveja aromas de chocolate e de café. A cor varia do castanho ao preto.
 •Stout – É uma cerveja muito escura, preta. Pode ser do tipo Dry Irish (cerveja de origem irlandesa, seca, encorpada e cremosa, com sabores de caramelo e café); Foreign Style Stout (semelhante à Dry Irish, com maior teor alcoólico) e a Imperial Stout (alto teor alcoólico e sabor frutado, doce ou semidoce). No Brasil, a referência de Stout é a Caracu.
 •Scottish Ale – A cor vai do ouro ao castanho e o sabor pode ser doce, maltado ou até mesmo defumado.
 •Abadia – É uma cerveja de alta fermentação. Tem sabor surpreendente, resultado do equilíbrio ideal entre o amargor, a doçura e o teor alcoólico. Outra característica marcante é seu aroma de especiarias.
 De origem alemã, a cerveja Lager tem como principal característica o fato de sua fermentação se dar a baixas temperaturas – de até 2o C – em contraste com a Ale, na qual esse processo pode ocorrer até mesmo à temperatura ambiente. 
 Os principais tipos são:
 •Bock – É uma cerveja escura, originária do norte da Alemanha, de sabor mais para o doce do que para o amargo, e alto teor alcoólico. Uma variedade conhecida como
o Doppelbock (bock duplo) tem gradação alcoólica de até 7,5 . Outra, ainda mais forte –
o deaté14 - é a Eisbock. Essas crecejas são congeladas depois o gelo é retirado, o que aumenta a gradação alcoólica.
 •Münchener – O nome significa “de Munique”. É uma cerveja escura ou preta e pode
ser bem leve. Tem um sabor forte, de malte, puxado para o café.
 •Pilsen – Cerveja originária da região da Boêmia, hoje parte da República Tcheca. Sua
principal característica é a cor dourada e translúcida. Em sua fórmula original, tem
sabor suave e um aroma acentuado de flores, com presença acentuada do lúpulo.
Comparada com a cerveja do tipo Pilsen, mais popular no Brasil, a variedade tcheca tem
sabor ligeiramente mais amargo.
 •Mazernbier – O termo “Marzenbier” pode ser traduzido para o português como “cerveja
de março”. A tradicional Marzenbier é produzida a partir de malte tipo Viena, que
confere à bebida a coloração âmbar avermelhada. Utiliza-se levedura de baixa
fermentação, sendo o processo fermentativo derivado do método vienense de produção
de cerveja. Sua maturação é extremamente longa, chegando a mais de três meses de armazenamento. 
 •Cervejas sem álcool – A tecnologia de fabricação da cerveja sem álcool difere das demais na fase de fermentação, devido a utilização de micro-organismos específicos, com características de baixa metabolização de álcool, sem no entanto alterar as características das cervejas tradicionais, além disso, para reduzir o teor de álcool, o mosto as vezes por ser filtrado por membranas (osmose reversa), destilado ou a fermentação pode ser interrompida quando é atingido o teor de álcool limites. A líber, produzida pela Ambev, é um exemplo de marca brasileira de cerveja sem álcool.
MATÉRIA PRIMAS E CONSTITUINTES QUÍMICOS:
 Os ingredientes básicos da cerveja são: 
 Lúpulo: a planta é responsável pelas características sensoriais. Quanto mais lúpulo, maior é o amargor. E também mais abastecido de antioxidantes.
 Malte: trata-se do grão germinado, seco e torrado. O de cevada é o mais usado, mas outros cereais também são usados na fabricação de cerveja, como trigo, arroz, milho, aveia e centeio.
 Leveduras: micro-organismo responsável pela fermentação da cerveja. Ele se alimenta do açúcar que vem da quebra do amido, que dá origem ao álcool e gás carbônico. É ela que dá o sabor e aroma à cerveja.
 Água: Parte importante do processo, é ela que compõe 95% da bebida. Como os lugares têm água com componentes minerais diferentes, isso influencia no sabor da cerveja, dando-lhes um caráter regional.
 Para a elaboração de uma cerveja de boa qualidade, vários aspectos podem ser citados dentro da fase fermentativa, tais como: a seleção do micro-organismo, inoculum, cinética fermentativas, contaminação, temperatura, bioreatores, volume de mosto, etc
FLUXOGRAMA DA CERVEJA
CONCLUSÃO
Para se obteruma cerveja de boa qualidade, as indústrias cervejeiras devem analisar com atenção três itens principais: matéria-prima (composição química da água, tipo de malte, proporção malte/adjunto, variedade, quantidade, forma e pontos de adição de lúpulo); assiduidade da higiênica dos equipamentos e os parâmetros fermentativos.
REFERÊNCIAS
[1] AQUARONE, E.; BORZANI W.; SCHMIDELL W.; LIMA; A. U. Biotecnologia Industrial. 4 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. P.91-143.
[2] CERVESIA <http://www.cervesia.com.br/historia-da-cerveja/411-a-historia-da- cerveja-no-brasil.html> Acesso em: 30/06/2010.
[3] CURI, R.A.; VENTURINI, W.G.F.; DUCTTI, C.; NOJIMOTO, T. Produção de cerveja utilizando cevada e maltose de milho como adjunto de malte: análises físico-química, sensorial e isotópica. UNESP. V.11, p.279-287, out/dez 2008.
[4] CARVALHO et al. (2006) Disponível em: <http//www.pg.cefetpr.br/setal/docs/artigos/2008/a2/013.pdf>.Acesso em: 05/06/2010. [5] BEERLIFE (2010) Disponível em: <http://www.beerlife.com.br/portal/default.asp?id_texto=28> Acesso em:05/07/2010. [6] SENAD (2010) Disponível em: <http://www.senad.gov.br/releases/ Cerveja_Brasil.pdf>. Acesso em: 05/07/2010.
[7] SINDICERV (2007) Disponível < http://www.sindicerv.com.br/mercado.php> Acesso em: 05/06/2010.
[8] FERRARI, V. Mercado De Cervejas No Brasil. Pontifícia Universidade Católica Do Rio Grande Do Sul. Face: Faculdade De Administração, Contabilidade E Economia, Porto Alegre 2008.
[9] TAPA NA CARA (2010) Disponível em: <http://tapanacara.com.br/blog/2010/01/ consumo_de_cerveja_no_brasil.html tapa na cara 2010>.Acesso em: 30/06/2010.
[10] SOCIEDADE DA CERVEJA (2010) Disponível em: <http://www.maverick.com.br/historia-cerveja2.html>. Acesso em: 07/07/2010.
[11] ZUPPARDO, B. Uso de goma Oenogum para estabilização coloidal e de espuma em cerveja. Universidade de São Paulo, Piracicaba 2010.
produzida pela Ambev, é um exemplo de marca brasileira de cerveja sem álcool.
Vol. 1, No. 1, outubro-dezembro 2011, Página 41 [12] Venturini Filho, Waldemar G (2000) < http://www.ebah.com.br/processo-de- fabricacao-de-cerveja-doc-a44521.html>Acesso em: 10/07/2010.
[13] CARVALHO, B.M.; BENTO,C.V.;SILVA,J.B.A. Elementos Biotecnológicos Fundamentais No Processo Cervejeiro: 1o Parte – As Leveduras. Artigo Universidade de São Paulo. Departamento de Biotecnologia 2006.
[14] (Cervesia, 2007).Disponível em:<http://www.ebah.com.br/processo-de-fabricacao- de-cerveja-doc-a44521.html> Acesso em: 10/07/2010. [15] AMBEV. Cervejas. Disponível em: <http://www.ambev.com.br/Sociedade_.aspx>
HISTORIA DA AGUA DE COCO:
A água-de-coco verde é uma bebida refrescante, agradável e bastante consumida, não somente por suas qualidades sensoriais, mas também pelas suas funções nutricionais e terapêuticas. Por apresentar uma composição rica em açúcares e sais, torna-se um produto altamente perecível e sujeito à rápida contaminação. 
Atualmente, a cocoicultura é considerada a segunda cultura frutífera de importância econômica na região Nordeste brasileira, tendo os Tabuleiros Costeiros como maiores produtores. Em meados de 1990, ocorreu uma busca acirrada por produtos de coco oriundos de países africanos e asiáticos que trabalham com culturas subsidiadas (Sri Lanka, Costa do Marfin, Indonésia e Filipinas). O preço atrativo não permitia a concorrência com os produtos de origem nacional, levando os produtores de coco da região a situações de inviabilização de suas culturas. Era necessário abrir novo nicho de atuação para os produtores. Nesse sentido, a busca por alternativas provocou fortes mudanças na cocoicultura, culminando no aproveitamento de cocos-verdes para a extração da água. A alternativa de se envasar a água-de-cocos-verdes ganhou espaço e algumas empresas passaram a investir pesado no setor.
DEFINIÇÃO: 
O coco, fruto tropical amplamente cultivado no Brasil, é rico em proteínas, gorduras, calorias, carboidratos, vitaminas (A, B1, B2, B5e C), e ainda em sais minerais, principalmente potássio e magnésio. Por isso, além de saboroso, é considerado um alimento muito saudável, nutritivo.
CLASSIFICAÇÃO:
Gênero Cocos é constituído apenas pela espécie Cocos nucifera L., a qual é composta de algumas variedades, entre as quais as mais importantes são: Typica (Var. Gigante) e Nana (Var. Anã).
MATERIA PRIMA
A variedade anã tem sido plantada nas diversas regiões do Brasil. É uma variedade precoce, iniciando o florescimento em torno de três anos de idade. Produz, em média, de 130 a 150 frutos/planta/ano. A variedade híbrida é também bastante satisfatória para a extração de água-de-coco, é relativamente precoce e seus frutos são geralmente grandes. Embora os coqueiros anões produzam mais cedo que os gigantes e tenham boa produção, a polpa tem tendência a ser mais macia e flexível, de qualidade inferior a dos coqueiros gigantes, sendo empregados exclusivamente para água-de-coco. A variedade anã é composta das cultivares amarela, verde e vermelha, e a anã verde é a mais demandada para consumo de água seja “in natura” ou industrializada
FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO
CONCLUSAO:
A água de coco é essencial,pois ela rica em potássio, com poucas calorias e muitos nutrientes,livre de gordura e com alto poder reidratante.Ajuda no bom funcionamento do instestino e no metabolismo alimentar e é uma bebida diurética.
REFERENCIAS:
HAYES, G. D. Manual de datos para ingenieria de los alimentos. Zaragoza: ACRIBIA, 1992. 
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS (Campinas, SP). Coco: da cultura ao processamento e comercialização. Campinas, 1980. 265p. (ITAL. Frutas Tropicais, v. 5). Legislações 
O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no art. 130, do Decreto nº 6.871, de 4 de junho de 2009, e o que consta do Processo nº 21000.011446/2008-03, resolve: 
Art. 1º Estabelecer os procedimentos mínimos de controle higiênico-sanitário, padrões de identidade e características mínimas de qualidade gerais para a água de coco. 
Parágrafo único. As normas estabelecidas nesta Instrução Normativa aplicam-se somente à água de coco submetida a processos industriais e destinada para uso humano como bebida. 
Art. 2º Conforme definido no art. 20, do Decreto nº 6.871, de 4 de junho de 2009, a água de coco é a bebida não diluída, não fermentada, obtida da parte líquida do fruto do coqueiro (Cocos nucifera L.), por meio de processo tecnológico adequado. coco submetida a processos industriais e destinada para uso humano como bebida.

Continue navegando