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Processo de Ensino e Aprendizagem da Leitura no 2º Ano do Ensino Fundamental

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UNISALESIANO 
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium 
Curso de Pedagogia 
 
 
 
Bruna de Souza Silva 
Jéssica da Silva Martins 
Larissa Xayene Santos Maximiano 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA 
LEITURA NO 2º ANO DO ENSINO 
FUNDAMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINS – SP 
2013 
 
 
 
 
BRUNA DE SOUZA SILVA 
JÉSSICA DA SILVA MARTINS 
LARISSA XAYENE SANTOS MAXIMIANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA NO 2º ANO DO 
ENSINO FUNDAMENTAL 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Banca Examinadora do 
Centro Universitário Católico Salesiano 
Auxilium, curso de Pedagogia, sob a 
orientação da Profª. Drª. Adriana 
Monteiro Piromali Guarizo e orientação 
técnica da Profª. Ma Fatima Eliana 
Frigatto Bozzo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINS – SP 
2013
 
 
 
 
BRUNA DE SOUZA SILVA 
JÉSSICA DA SILVA MARTINS 
LARISSA XAYENE SANTOS MAXIMIANO 
 
 
 
 
O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA NO 2º ANO DO 
ENSINO FUNDAMENTAL 
 
Monografia apresentado ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium 
para obtenção do título de Licenciada em Pedagogia 
 
Aprovada em: ____/____/2013 
 
Banca Examinadora: 
Prof. (a): Orientadora: Drª Adriana Monteiro Piromali Guarizo 
Titulação: Doutor em Letras pelo IBILCE/UNESP, câmpus de São José do Rio 
Preto. 
Assinatura: ______________________________ 
 
1º Prof. (a): Denise Rocha Pereira 
Titulação: Mestre em Educação. Área de Concentração Ensino na Educação 
Brasileira (UNESP - Marília) 
Assinatura: ______________________________ 
 
2º Prof. (a): Thiago Flávio de Souza 
Titulação: Mestre em Administração pela Universidade Metodista de Piracicaba 
– SP (UNIMEP). 
Assinatura: ______________________________ 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
Dedico este trabalho, primeiramente, às amigas com quem 
divido este trabalho, pela paciência e união; aos meus pais, Rosana 
e Anderson; a meu irmão João Vítor; a minha família e ao meu 
namorado Tomaz. 
 
Bruna S. Silva 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus pais, Shirlei e Sérgio, e à minha 
irmã, Sheila, pois estiveram sempre ao meu lado, apoiando-me e 
dando-me forças para continuar minha trajetória; ao meu 
namorado, Rodolpho, pela paciência, compreensão, pelas palavras 
de incentivo e motivação, em todos os momentos. 
 
Jéssica S. Martins 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus pais, Marcio e Mariângela, e 
ao meu querido irmão, Arthur, por estarem sempre ao meu lado, 
proporcionando-me momentos de conversa e paciência, nas horas 
difíceis. 
 
Larissa Maximiano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradeço a Deus por permitir a minha vitória, ao meu primo, 
Thiago, por me aconselhar a fazer o curso, à minha orientadora 
Adriana e à professora Fátima, pela lição de sabedoria e paciência, 
ao decorrer deste trabalho. Obrigada a todos que, mesmo não 
citados aqui, tanto contribuíram para a finalização dessa jornada. 
Minha eterna gratidão a todos aqueles que colaboraram para que 
este sonho pudesse ser concretizado. 
 
Bruna S. Silva 
 
Primeiramente, agradeço a Deus, por sempre me mostrar o 
caminho certo a seguir; à minha família e ao meu namorado, por 
estarem por perto quando preciso; às minhas amigas, Bruna e 
Larissa, pelos momentos compartilhados, dedicação e união, 
superando todas as dificuldades juntas, para a conclusão deste 
trabalho; à minha orientadora Adriana e à professora Fátima, pela 
contribuição para a minha formação como pedagoga, pela paciência 
e sabedoria transmitidas, no decorrer deste trabalho. 
 
Jéssica S. Martins 
 
Agradeço, primeiramente, a Deus pelo dom da vida e por ter 
me proporcionado a oportunidade de acordar todos os dias, 
buscando o meu objetivo. Agradeço a toda minha família, às 
minhas amigas, Bruna e Jéssica, pela paciência e pelos momentos 
inesquecíveis vividos juntas, à minha orientadora Adriana e 
professora Fátima pela experiência compartilhada e ao meu 
namorado Leonardo, por estar sempre acreditando no meu 
potencial. 
Larissa Maximiano 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Esta pesquisa visa refletir sobre a formação dos alunos do 2º ano do Ensino 
Fundamental como leitores, por meio da análise de estratégias consideradas 
mais apropriadas para o processo de ensino e aprendizagem de leitura. O 
ensino de leitura pode propiciar às crianças a oportunidade de desenvolverem 
o gosto pela leitura, além de permitir a compreensão de que, por meio desta, 
pode-se aprender a aprender, como sujeito que constrói seu percurso, em 
busca do conhecimento. Cabe ressaltar que alunos do 2º ano do ensino 
fundamental já vivenciaram experiências com a leitura, porém, nem sempre da 
forma mais adequada. A partir desse pressuposto, este trabalho 
objetiva: apontar a importância do processo de ensino e aprendizagem da 
leitura; descrever e avaliar quais estratégias desse processo são mais 
adequadas para a formação da competência leitora. A metodologia utilizada foi 
a de revisão bibliográfica, desenvolvida a partir de material já elaborado, 
constituído principalmente de livros, artigos científicos, bibliotecas virtuais e 
artigos da internet, como base para a pesquisa de campo. O tratamento dos 
dados coletados dar-se-á por meio de análise quantitativa e qualitativa. Os 
resultados obtidos por esta pesquisa demonstram que, para a formação de 
alunos leitores, faz-se necessário utilizar várias estratégias e adequá-las a 
cada aluno, visto que, em uma sala de aula, não existem as mesmas hipóteses 
de alfabetização. Neste início da aprendizagem, os professores utilizam vários 
gêneros textuais, que prendem a atenção de seus alunos, de maneira que eles 
se sintam interessados na aprendizagem. A aprendizagem de leitura não é 
uma tarefa fácil. Cabe ao professor eleger estratégias diversificadas, pois 
nenhuma criança é igual à outra, cada uma tem seu tempo de aprender, tem o 
seu momento certo. O professor deve considerar os conhecimentos que a 
criança já possui, desta forma a aprendizagem será melhor desenvolvida. Por 
fim, justifica-se que o desenvolvimento da leitura deve ocorrer com a 
participação do professor, utilizando as melhores estratégias para não 
prejudicar o desenvolvimento de seus alunos, contando com a participação 
ativa da família, estimulando o hábito da leitura. 
 
Palavras-chave: Leitura. Ensino-aprendizagem. Estratégias. 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This research aims to reflect on the formation of students in the 2 nd year of 
elementary school as readers, through the analysis of strategies considered 
most appropriate for the teaching and learning of reading. Teaching reading can 
give children the opportunity to develop a taste for reading, and allows the 
understanding that, through this, you can learn how to learn, as a subject that 
builds its path in search of knowledge. We point out that students of 2nd year of 
elementary school have gone through experiences with reading, however, not 
always in the most appropriate way. Starting with this assumption, this study 
aims to: highlight the importance of the teaching and learning of reading, to 
describe and evaluate what strategies of this process are most suitable for the 
formation of the reading competence. The methodology utilized was that of 
bibliographic review, developed from material already elaborated composed 
mainly of books, scientific papers, virtual libraries and internet articles, as the 
basis for field research. The data collected will give through quantitative and 
qualitative analysis. The resultsobtained by this research demonstrate that, for 
the formation of readers, it becomes necessary to use multiple strategies and 
adapt them for each student, as in a classroom there is not the same 
hypotheses of literacy. In this beginning of learning, teachers use various 
textual genres, holding the attention of their students, so that they feel 
interested in learning. Learning reading is not an easy task. The teacher has to 
elect diversified strategies because no child is the same as another, each has 
its time to learn, has its right moment. The teacher should consider the 
knowledge that the child already has, so learning will be better developed. 
Finally, it is justified that the development of reading must occur with the 
participation of the teacher, using the best strategies to not impair the 
development of their students, with the active participation of the family, 
encouraging the habit of reading. 
 
Keywords: Reading. Teaching and learning. Strategies. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURA 
 
Figura 1: Cantinho da leitura.............................................................................15 
 
Figura 2: Ler para o bebê .................................................................................17 
 
Figura 3: Anatomia do leitor..............................................................................18 
 
Figura 4: Conhecimento de mundo...................................................................19 
 
Figura 5: Diversidade de leitores ......................................................................23 
 
Figura 6: Professor desmotivado .....................................................................25 
 
Figura 7: Embalagens conhecidas....................................................................29 
 
Figura 8: Pais ausentes ....................................................................................30 
 
Figura 9: Pais participativos..............................................................................31 
 
Figura 10: Leitura lúdica ...................................................................................32 
 
Figura 11: Resposta da pergunta nº. 1 dos professores...................................35 
 
Figura 12: Resposta da pergunta nº. 2 dos professores...................................36 
 
Figura 13: Resposta da pergunta nº. 3 dos professores...................................37 
 
Figura 14: Resposta da pergunta nº. 4 dos professores...................................38 
 
Figura 15: Resposta da pergunta nº. 5 dos professores...................................39 
 
Figura 16: Resposta da pergunta nº. 6 dos professores...................................40 
 
Figura 17: Resposta da pergunta nº. 7 dos professores...................................41 
 
Figura 18: Resposta da pergunta nº. 8 dos professores...................................42 
 
Figura 19: Resposta da pergunta nº. 9 dos professores...................................43 
 
Figura 20: Resposta da pergunta nº. 10 dos professores.................................44 
 
Figura 21: Resposta da pergunta nº. 11 dos professores.................................45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1: Resposta nº. 1 dos professores ........................................................53 
 
Tabela 2: Resposta nº. 2 dos professores ........................................................53 
 
Tabela 3: Resposta nº. 3 dos professores ........................................................53 
 
Tabela 4: Resposta nº. 4 dos professores ........................................................54 
 
Tabela 5: Resposta nº. 5 dos professores ........................................................54 
 
Tabela 6: Resposta nº. 6 dos professores ........................................................54 
 
Tabela 7: Resposta nº. 7 dos professores ........................................................54 
 
Tabela 8: Resposta nº. 8 dos professores ........................................................55 
 
Tabela 9: Resposta nº. 9 dos professores ........................................................55 
 
Tabela 10: Resposta nº. 10 dos professores ....................................................55 
 
Tabela 11: Resposta nº. 11 dos professores ....................................................56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO..................................................................................................12 
 
CAPÍTULO I – A IMPORTÂNCIA DA LEITURA...............................................14 
1 LEITURA E SUAS PRÁTICAS......................................................................14 
1.1 Iniciando a leitura........................................................................................14 
1.2 O leitor e a leitura .......................................................................................17 
1.3 Tipos de leitores..........................................................................................21 
 
CAPÍTULO II – DESAFIOS ENSINO - APRENDIZAGEM ...............................25 
2 DESAFIOS ENFRENTADOS PELO PROFESSOR.......................................25 
 
CAPÍTULO III – PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM ...........................34 
3 A PESQUISA.................................................................................................34 
 
CONCLUSÃO...................................................................................................47 
 
REFERÊNCIAS ................................................................................................48 
 
APÊNDICES .....................................................................................................50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
INTRODUÇÃO 
 
 
Por meio da leitura, as crianças podem entrar em contato com o lúdico, 
que desperta a sua atenção e estimula o seu raciocínio. No entanto, muitas 
vezes as crianças chegam à escola sem terem obtido nenhum contato com os 
livros ou histórias contadas. Diante de tal realidade, é de suma importância que 
a escola ofereça, periodicamente, momentos de leitura, para possibilitar à 
criança estar em contato com esse mundo. 
Para que se torne um leitor competente, o aluno deve ter contato com 
diversos gêneros textuais, na escola, e não apenas ser apresentado aos contos 
infantis. Aprender a ler é essencial, principalmente nessa sociedade em que 
vivemos, pois ler o mundo a sua volta permite que essa criança se torne um 
adulto protagonista de seu próprio conhecimento, capaz de compreender 
gêneros textuais diversos e de se comunicar, de forma oral e escrita, de modo 
eficiente e competente. 
A aprendizagem de leitura não é uma tarefa fácil, mas cabe ao professor 
saber qual estratégia utilizar, pois nenhuma criança é igual à outra, cada uma 
tem seu tempo próprio de aprender, o seu momento certo. O educador deve 
considerar os conhecimentos prévios que a criança já possui, para que o 
processo ensino-aprendizagem seja fonte de êxito. 
Para que compreenda o quanto a leitura é necessária, é preciso que, em 
primeiro lugar, a criança goste de ler. Ler por prazer para que depois possa ler 
para obter o conhecimento. Cabe ao professor contribuir para que se crie o 
hábito da leitura, estimulando o educando. No entanto, cabe ressalta que tal 
hábito não deve ser incentivado apenas pelo professor, mas também deve ser 
reforçado pelos pais. 
Algumas atividades podem estimular o hábito à leitura, tais como:realizar leituras compartilhadas com os alunos, contar histórias, solicitar que 
algum aluno reconte oralmente a história, criar o cantinho da leitura, dentro da 
sala de aula, local onde as crianças podem estar mais próximas dos livros, com 
livre acesso para manuseá-los. 
 Do mesmo modo, levar as crianças para a biblioteca, para que possam 
estar em contato com livros de vários gêneros textuais, deixando que elas 
 
 
 
 
 
13 
explorem este universo, que são os livros e a leitura, são algumas das 
estratégias mais utilizadas pelos professores do 2º ano do Ensino 
Fundamental. 
Essas estratégias fazem com que as crianças criem e desenvolvam o 
gosto pela leitura, o prazer de ler, conhecimentos além dos já adquiridos fora 
da escola. Esta pesquisa objetiva refletir sobre essa temática. No primeiro 
capítulo, intitulado “A importância da leitura”, objetivou-se apontar a importância 
da leitura, desde o início de suas práticas. Ressaltou-se, ainda, o processo pelo 
qual as crianças e professores passam, ao enfrentar a aprendizagem da leitura, 
quando não há repertório inicial de conhecimento e como minimizar essa 
dificuldade, na escola. 
No segundo capítulo, “Desafios ensino–aprendizagem”, pode-se 
constatar os diversos desafios enfrentados pelos professores, no seu cotidiano 
para o processo de ensino e aprendizagem da leitura. Desafios que atrapalham 
tanto o trabalho desse profissional como a aprendizagem dos alunos. 
No terceiro capítulo, encontra-se a pesquisa, realizada com os 
professores do 2º ano do ensino fundamental, possibilitando conhecer diversas 
estratégias utilizadas e consideradas adequadas pelos mesmos, no ensino da 
leitura com seus alunos. 
Diante dos dados coletados, espera-se que este trabalho contribua para 
que se possa compreender as dúvidas e os desafios enfrentados no ensino da 
leitura, a fim de que se utilize as melhores estratégias, em sala de aula, como 
leituras diárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
CAPÍTULO I 
 
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA 
 
 
1 LEITURA E SUAS PRÁTICAS 
 
Aprender a ler é algo necessário na vida de todos. Por meio da leitura, a 
comunicação se torna mais fácil, possibilitando ao homem ser sujeito, nessa 
sociedade letrada. 
Logo após o nascimento, os bebês já começam a se comunicar, porém 
de maneira diferente, por meio de gestos e expressão corporal. 
Quando criança, é importante viver em um ambiente leitor, suas 
primeiras experiências e palavras faladas são por meio de repetição. Uma 
família leitora, dá o exemplo para seus filhos, leem para eles, desde pequenos, 
desse modo, seu repertório e conhecimento será maior. 
O papel da família nessa fase se torna indispensável, pois a criança se 
espelha no adulto em sua volta. No entanto, sabe-se que, na sociedade atual, 
muitos são os lares que não possuem esse hábito e as crianças acabam 
chegando à escola sem terem vivenciado o papel social da escrita e da leitura. 
Diante desse quadro, é cada vez mais essencial que o professor esteja 
sempre presente, auxiliando-a, para que essa aprendizagem seja eficaz e traga 
bons resultados, para esse futuro leitor, garantindo que ele aprenda a apreciar 
e a reconhecer a necessidade de aprender a ler, na sociedade atual, utilizando 
estratégias diversificadas e fazendo uso de vários gêneros textuais. 
 
1.1 Iniciando a leitura 
 
Um leitor não nasce pronto: faz-se leitor. Para tanto, essa atividade deve 
ser incluída, desde o berço, para que se converta em um hábito. É muito 
importante e fundamental para as crianças que aprendam a buscar 
conhecimento, diante da leitura. 
As crianças devem ouvir histórias desde muito cedo. O ideal seria que a 
leitura fizesse parte da rotina da criança, pelo menos uma hora ao dia, que 
 
 
 
 
 
15 
poderia ser na hora de dormir ou depois do almoço, mas longe de qualquer 
barulho ou distração. 
Não é necessário esperar que uma criança aprenda a ler 
convencionalmente para que possa ter contato com os livros, pois existem 
livros para todas as fases da vida, por exemplo: livros apenas com ilustrações, 
para que possamos indicar o nome de cada figura e com o bebê fazendo a 
repetição, livros com as palavras embaixo das figuras, para que se possa ler 
além da imagem. De acordo com Calais, 
O principal papel dos livros na infância é ampliar os nossos 
horizontes. É servir de combustível para a criatividade – que na 
infância, vamos combinar, não é pouca – é, acima de tudo, estimular 
o pensamento, ou melhor, a liberdade de pensamento. O livro tem 
que ser o nosso campo de pouso e decolagem para novas aventuras, 
novas descobertas. Crianças que têm a sua capacidade criativa 
estimulada e são instigadas a pensar são mais felizes, se relacionam 
melhor, conseguem abstrair melhor os dilemas impostos pela vida 
como as perdas, a ausência, os desafios, a falta de amor, por 
exemplo. (CALAIS, 2013, p. 1) 
 
Como se pode observar, os livros deveriam estar presentes no dia a dia 
das crianças, assim como os seus brinquedos, pois são uma janela grande 
para a formação, em todos os sentidos. As crianças têm facilidade em 
converter as palavras em ideias, imagens ou, então, no que nunca viram e 
conseguem mergulhar na situação emocional de um personagem, conseguem 
até mesmo chorar ou de se divertir, por meio dos livros. 
 
Figura 1: Cantinho da leitura 
 
 Fonte: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br 
 
 
 
 
 
16 
Para incentivar os pequenos a ler, é necessário deixar livros ao seu 
alcance, facilitando o contato direto. Isso faz muita diferença, bem como fazer 
em seu quarto um cantinho da leitura. 
Ler em voz alta e folhear para um bebe faz com que ele imite, 
naturalmente. Os livros precisam ser lidos, folheados, usados não como se 
fossem um objeto sagrado, que ninguém pode pôr a mão, pois poderá rasgá-lo. 
 
A leitura em voz alta para crianças pequenas, nas quais elas 
escutam, olham, perguntam e respondem, são um meio para que 
entendam as funções e a estrutura da linguagem escrita, e podem vir 
a ser, também, uma ponte entre a linguagem oral e a linguagem 
escrita. (TEBEROSKY; COLOMER, 2003, p.20) 
 
Fazer com que a criança conte a história que você acabou de contar 
incentiva sua memorização, assim como propor a ela que conte para outras 
pessoas. 
Levar as crianças à biblioteca é muito importante, faz com que elas 
entendam que existem vários tipos de livros. Propor situações em que as 
crianças sejam presenteadas com livros de contos, gibis e outros, pode permitir 
à criança a compreensão de que ganhar livros também é importante. Do 
mesmo modo, incentivar leituras compartilhadas e o intercâmbio entre os livros. 
 
A leitura de cartazes na rua ou a leitura e escrita doméstica fazem 
parte, também, das práticas de leitura, ainda que não sejam dirigidas 
às crianças. As famílias de baixo nível social e cultural podem 
considerar esses tipos de leitura práticas alternativas à leitura de 
histórias. (TEBEROSKY; COLOMER, 2003, p.21) 
 
Trabalhar o interesse e o hábito pela leitura é um processo constante, 
que começa desde muito cedo, em casa, tendo continuidade na escola e na 
vida toda. 
Crianças que ainda não sabem ler ou que sabem ler e têm o contato 
com a literatura, principalmente se for com o acompanhamento e estimulação 
dospais, aprendem melhor, adquirem uma sensível melhora na pronúncia das 
palavras, pois é por meio da leitura que as crianças desenvolvem criatividades, 
imaginações, adquirem um conhecimento mais rico, amplia seus 
conhecimentos e possuem um vocabulário adequado. 
 
 
 
 
 
17 
Figura 2: Ler para o bebê 
 
 Fonte: http://revistacrescer.globo.com 
 
Ler é um hábito poderoso que nos faz conhecer o mundo e as ideias. 
Quando se incentiva a leitura desde bebezinho, contribui-se para que a criança 
se torne mais preparada para estudar, para o trabalho e para a vida inteira. Um 
ato muito valioso para o desenvolvimento pessoal e profissional é ter acesso às 
informações, e com isso obter melhorias para todos. 
 
1.2 O leitor e a leitura 
 
A leitura é algo crucial para o desenvolvimento da aprendizagem de um 
ser humano, pois é com ela que se enriquece o vocabulário, obtêm-se novos 
conhecimentos, desenvolve-se o raciocínio e a interpretação. 
Algumas pessoas dizem que não gostam de ler, que não têm paciência, 
que ler dá sono, que os livros são chatos, mas, tudo isso só acontece, por não 
terem o hábito da leitura, pois, se o tivessem, saberiam apreciar uma boa obra 
literária. 
Quando uma pessoa não tem o hábito da leitura, possui certa dificuldade 
para escrever sobre um assunto específico, mas uma pessoa que já tem esse 
hábito, desde criança, tem uma criatividade maior e melhor pronúncia das 
palavras, obtendo, dessa forma, um conhecimento mais amplo. 
 
 
 
 
 
18 
Figura 3: Anatomia do leitor 
 
 Fonte: http://aviagemdosargonautas.net 
 
Ler para quem já domina é um ato espontâneo e natural, as pessoas 
leem a todo o momento. Até mesmo sem perceber, praticam o ato de ler, pois 
existem várias formas e maneiras diferentes de se ler algo, que não precisa ser 
necessariamente por meio de letras, palavras e frases. Como salienta Aguiar, 
 
Podemos definir a leitura como uma atividade de percepção e 
interpretação dos sinais gráficos que se sucedem de forma ordenada, 
guardando entre si relações de sentido. Ler, assim, não é apenas 
decifrar palavras, mas perceber sua associação lógica, o 
encadeamento dos pensamentos, as relações entre ele e, o que é 
mais importante, assimilar as idéias e as intenções do autor, 
relacionar o que foi apreendido com os conhecimentos anteriores 
sobre o assunto, tomando posições com espírito critico e utilizar os 
conteúdos adquiridos em novas situações. (AGUIAR, 2004, p. 61). 
 
Como se pode verificar, para o autor, ler é uma prática que se deve 
adquirir para o resto da vida, que vai muito além de apenas ler o que está no 
papel. Faz-se necessário saber criticar, dar opiniões e compreender o que se 
está lendo. Desde pequenos, as pessoas começam a ler, no ambiente em que 
vivem, como, por exemplo, as placas de trânsito, propagandas, letreiros, 
televisão, entre outras. O homem, desde que nasce, está exposto a um mundo 
 
 
 
 
 
19 
letrado. No entanto, a leitura não é algo inato ao ser humano. Aprender a ler 
leva tempo. Ainda conforme Aguiar (2004, p. 61), 
A leitura não é um comportamento natural do ser humano, como 
comer ou dormir; ela é cultural e precisa ser adquirida. Normalmente, 
à escola cabe a nossa introdução no mundo das letras. Ali 
desenhamos as primeiras palavras e lemos os textos iniciais. 
 
 
A escola tem um papel importante, no ensino da leitura e escrita, é lá 
que há o aprimoramento, onde as crianças aprendem desde cedo a 
importância que tem a leitura na vida toda. Como já se ressaltou, muitas 
crianças não têm o hábito de ler em casa, não são incentivadas a isso por seus 
pais e pessoas do seu convívio. Muitas vezes, por eles mesmos não terem 
esse hábito, acabam não incentivando seus filhos. Como já se enfatizou, neste 
trabalho, o papel da escola, nesses casos, é fundamental, pois, muitas vezes, é 
ela quem introduz a criança no mundo letrado. 
Quando uma pessoa lê, está adicionando conhecimento, construindo 
ideias, analisando e criticando o que a incomoda. Tais práticas fazem com que 
a pessoa se torne mais crítica e questionadora, no ambiente em que vive e na 
sociedade. 
 
Figura 4: Conhecimento de mundo 
 
 Fonte: http://meire-diariodeleitura.blogspot.com.br 
 
 
Segundo Molina (1992, p. 53), “Um aluno pode aprender e armazenar 
um enorme número de fatos ao longo de seus estudos, mas isto de pouco lhe 
 
 
 
 
 
20 
servirá, se ele não for capaz de utilizar criticamente tais conhecimentos”. Como 
ressalta o autor, é de suma importância o modo como a criança lê, pois para a 
formação de um leitor competente é necessário que ele leia criticamente, para 
que, na sociedade letrada, seja capaz de reivindicar seus direitos e saber 
validar suas opiniões. 
Quando se lê, pode-se lançar mão de tipos de estratégias para facilitar a 
compreensão do texto lido. Essas estratégias podem ser internalizadas, com o 
passar do tempo. Quanto maior o tempo de leitura, mais o leitor se torna 
competente, utilizando-se de estratégias variadas e mais adquire conhecimento 
a partir dessas vivências de leitura. De acordo com Barbosa (1994, p. 115), 
 
Uma situação de leitura representa um equilíbrio específico e 
momentâneo entre o leitor, seus objetivos do momento e o texto 
escrito. Não existe, portanto, componentes fixos e imutáveis na 
leitura, nem uma só maneira de ler que é a melhor em todos os 
casos. Existe, isto sim, uma variedade de leituras multiformes, 
adaptadas a intencionalidades diversas, cada uma representando a 
melhor resposta a uma determinada situação de leitura. Para 
satisfazer sua curiosidade, responder às questões que a vida lhe 
coloca, concretizar projetos, informar-se para decidir, usufruir do 
prazer estético ou vaguear pelo imaginário, o leitor deve mobilizar 
dispositivos eficazes, adaptados às suas intencionalidades. 
 
 
 Como se pode observar, para Barbosa, não há uma maneira de ler. Há 
maneiras, que são decorrentes dos objetivos e necessidades do leitor, a cada 
momento de leitura. 
Os leitores começam a utilizar várias estratégias de leitura, para dessa 
forma, facilitar a compreensão e interpretação dos textos lidos. Conforme Solé, 
as estratégias de leituras devem seguir as seguintes ações, que são: 
 
Seleção - Ao ler um texto qualquer, a mente da pessoa seleciona o 
que lhe interessa: nem tudo que esta escrito é igualmente útil. 
Escolhem-se alguns aspectos, chamados relevantes, e ignoram 
outros que são irrelevantes para o entendimento do texto. Quando se 
lê um livro e “pulam-se” certos trechos desinteressantes, faz-se uma 
seleção. Isto é, presta-se atenção aos aspectos que interessam, ou 
seja, aqueles sem os quais seria impossível compreender o texto. “Ao 
ler, fazemos isso o tempo todo: nosso cérebro sabe, por exemplo, 
que não precisa se deter na letra que vem após o “q”, pois 
certamente será “u”... (p. 67 Brasil, Secretaria do Ensino 
Fundamental). 
 
 
 
 
 
21 
Antecipação – São hipóteses que o leitor levanta, antecipando 
informações com base nas “pistas” que vai percebendo durante a 
leitura. Essa estratégia ocorre, por exemplo, quando no inicio da 
leitura de um conto de fadas espera-se que apareçam personagens e 
lugares característicosdesse tipo de texto madrasta ruim, princesas e 
príncipes lindos e bons, fadas, bruxas, castelos, reinos, florestas 
encantadas etc. Além disso, o leitor espera encontrar palavras ou 
expressões inciais e finais que marcam o conto de fadas: “Era uma 
vez”, “viveram felizes para sempre”, “uma linda e boa princesa”, “uma 
bruxa malvada” etc. Durante a leitura, comprova-se se as 
antecipações estavam corretas ou não. Se aparecerem que o leitor, 
que precisara voltar e analisar o que foi lido. 
Inferência – São complementos que o leitor fornece ao texto a partir 
de seus conhecimentos prévios. “Permitem captar o que está dito no 
texto de forma explícita. A inferência é aquilo que lemos, mas não 
está escrito. São adivinhações baseadas tanto em pistas dadas pelo 
próprio texto como em conhecimentos que o leitor possui. Às vezes 
essas inferências se confirmam, e as vezes não, de qualquer forma, 
não são adivinhações aleatórias. Além do significado, inferimos 
também palavras, silabas e letras. Boa parte do conteúdo de aparição 
ou propriedade do texto.” (p 67, Brasil, Secretaria do Ensino 
Fundamental). 
Auto-regulação – É a parte que o leitor faz entre o que supõe 
(seleção, antecipação, inferência) e as respostas que vai obtendo 
através do texto. Trata-se de avalias as antecipações e as 
inferências, confirmando-as ou refutando-as, com a finalidade de 
garantir a compreensão. 
Autocorreção – Quando as expectativas levantadas pelas estratégias 
de antecipação não são confirmadas, há um momento de dúvida. O 
leitor, então, repensa a hipótese anteriormente levantada, contrói 
outras e retoma as partes anteriores do texto para fazer as devidas 
correções. É o caso do leitor, por exemplo, que volta para corrigir a 
palavra que leu errado. 
 
 
Através dos passos citados anteriormente, foi possível analisar quais 
são as principais estratégias que um leitor segue quando está realizando sua 
leitura, sendo desenvolvidas no passar dos anos. 
 
1.3 Tipos de leitores 
 
Existem, na sociedade, vários tipos de leitores, do não leitor ao leitor 
diletante. 
O não leitor é aquela pessoa que não se dedica à leitura, é totalmente 
distante dos livros, não teve o privilégio de ter o contato quando criança e, por 
isso, também não se dedica a essa prática. 
Leitor apressado é aquele que é muito ocupado e não tem muitas horas 
para se dedicar à leitura. 
 
 
 
 
 
22 
Lê para se informar dos acontecimentos recentes e para se atualizar 
em assuntos diversos, como política, religião, pedagogia, psicologia, 
espiritismo. Tem pouco tempo para ler, fazendo leituras rápidas de 
noticias de jornal, artigos de revistas, crônicas. (ROLLA apud 
AGUIAR, 2004, p. 23). 
 
O superficial é aquele que lê o que está por perto, não é crítico ao 
escolher o que vai ler e não conhece muitos escritores, não toma a leitura 
como algo crucial e de grande importância em sua vida, lê apenas por ler. 
Existe também o leitor compulsivo, que lê todo tipo de livro, diferentes 
gêneros textuais a todo o momento, a qualquer hora do dia. Geralmente, é 
visto com um livro na mão, alguns têm até a sua própria biblioteca em casa. 
Leitor técnico é aquele que realizada uma leitura voltado para algo mais 
profundo, como uma pesquisa. Segundo Rolla apud Aguiar (2004, p. 24), “O 
leitor técnico não considera a leitura que realiza uma atividade prazerosa, é um 
trabalho cansativo, que faz por obrigação”. 
Leitor escolar é o que se designa ao professor, que lê apenas para fazer 
indicações e sugestões para seus alunos. 
 
Essa se reveste de obrigatoriedade, com a finalidade única de 
desenvolver seu trabalho docente, que consiste na análise e 
comentário das obras solicitadas, cujo assunto não diz respeito aos 
seus interesses, nem ao seu gosto literário, principalmente quando se 
trata de literatura infanto-juvenil. (ROLLA apud AGUIAR, 2004, p. 24). 
 
Leitor profissional tem um olhar critico, está sempre participando de 
clube do livro, roda de leitores e leva a leitura muito a sério. 
Diletante é aquele leitor que lê apenas porque gosta, lê porque sente 
prazer pela leitura, fascina-se por qualquer gênero textual. “Seus critérios de 
escolha são aleatórios, ao sabor do momento e do gosto, não possuindo 
bagagem teórica para avaliar as leituras que realiza” (ROLLA apud AGUIAR, 
2004, p. 24). 
Cabe ressaltar que, pertença a qualquer tipo de leitor, as pessoas leem 
aquilo que as interessa. Quando são obrigadas a ler algo que não querem, a 
leitura se torna algo desagradável e não produtiva, mas quando a pessoa se 
interessa por aquilo que está lendo, este ato se torna gratificante, quase 
 
 
 
 
 
23 
sempre gerando prazer, as pessoas aprendem muito com a leitura, 
independente da forma como ela é realizada. 
 
Figura 5: Diversidade de leitores 
 
 Fonte: http://sweetworldbr.blogspot.com.br 
 
Com a leitura, as pessoas se tornam mais sábias, começam a ter um 
linguajar diferenciado, um gosto mais apurado por aquilo que lê, tornam-se 
mais críticas e sabem se impor em situações difíceis, pois tornam-se pessoas 
informadas, com argumentos. 
O indivíduo busca, no ato de ler, a satisfação de uma necessidade de 
caráter informativo ou recreativo, que é condicionada por uma série 
de fatores, sendo um dos mais importantes a idade e a escolaridade 
do leitor, além do sexo e no nível socioeconômico. (AGUIAR, 2004, p. 
25) 
 
No entanto, o leitor competente procura o tipo de texto que o interessa, 
visando sempre sanar suas próprias expectativas. Buscar ser um leitor 
adequado e competente requer alguns atributos, pré-definidos por Aguiar 
(2004). São eles: 
 
- selecionar obras de acordo com seus interesses e necessidades; 
- conhecer os lugares onde livros e outros materiais de leitura se 
encontram; 
- Freqüentar espaços mediadores de leitura; 
- Identificar os livros e outros materiais nas estantes; 
- localizar dados na obra; 
- seguir as orientações de leituras oferecidas pelo autor; 
- ser capaz de dialogar com os novos textos (postura crítica); 
 
 
 
 
 
24 
- trocar impressões e informações com outros leitores; 
- integrar-se a grupos de leitores 
- conhecer e posicionar-se diante da crítica dos livros ou outros 
materiais escolhidos para a leitura; 
- ser receptivo a novos textos; 
- ampliar seu horizonte de expectativas com leituras desafiadoras; 
- dar-se conta do seu crescimento como leitor e ser humano através 
da leitura. (2004, p.29) 
 
Para todos que querem se tornar grandes leitores, nada melhor que a 
prática, ler para se aperfeiçoar na leitura, na fala, pois é praticando que as 
pessoas aprendem e se desenvolvem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
CAPÍTULO II 
 
DESAFIOS ENSINO – APRENDIZAGEM 
 
 
2 DESAFIOS ENFRENTADOS PELO PROFESSOR 
 
O professor enfrenta vários desafios no seu dia a dia, dentro e fora da 
sala de aula. Trabalhar com o início da alfabetização nem sempre é algo fácil, 
leva tempo e é preciso compromisso e dedicação do professor, na hora de 
planejar suas aulas. 
O educador, com o passar dos anos, pode perder o estímulo que há 
dentro dele em ensinar, o que faz com que o aluno seja prejudicado,sendo 
assim, não traz benefícios para sua aprendizagem. 
 
Figura 6: Professor desmotivado 
 
 Fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br 
 
Por acreditar que seu método de ensino seja sempre eficaz, muitas 
vezes o professor se opõe a realizar mudanças e, na maioria das vezes, o 
resultado é apenas um: o aluno com a aprendizagem frágil e sem muitas 
motivações. 
O educador não precisa ser “perfeito” para fazer um grande trabalho. 
Fará um grande trabalho na medida em que se apresenta da forma 
mais próxima ao que ele é naquele momento, que se “revela” sem 
máscaras, jogos. Quando se mostra como alguém que está atento a 
evoluir, a aprender e a ensinar. O bom educador é um otimista, sem 
ser “ingênuo”. Consegue “despertar”, estimular, incentivar as 
melhores qualidades de cada pessoa. (MORAN, 2000, P. 1) 
 
 
 
 
 
26 
O profissional que acredita ter caído na rotina não busca inovações, não 
se preocupa em estimular e dinamizar atividades escolares para seus alunos. 
O tempo vai passando e o “macete” em trabalhar com turmas diferenciadas 
acaba fazendo parte de seu cotidiano e todo esse trabalho se resume em falta 
de interesse dos alunos e do professor. 
Para que o professor seja um profissional satisfeito com o seu trabalho, 
deve buscar alternativas para a melhoria de sua capacitação, como: 
 
- Crescer profissionalmente atento a mudanças e aberto à 
atualização. 
- Conhecer a realidade econômica, cultural, política e social do país, 
lendo atenta e criticamente jornais e revistas impressos e na Internet. 
- Participar de atividades e projetos importantes da escola 
- Escolher didáticas que promovam a aprendizagem de todos os 
alunos, evitando qualquer tipo de exclusão e respeitando as 
particularidades de cada aluno, como sua religião ou origem étnica. 
- Orientar a prática de acordo com as características e a realidade 
dos alunos, do bairro, da comunidade. 
- Participar como profissional das associações da categoria e lutar por 
melhores salários e condições de trabalho. 
- Utilizar diferentes estratégias de avaliação de aprendizagem — os 
resultados são a base para você elaborar novas propostas 
pedagógicas. Não há mais espaço para quem só sabe avaliar com 
provas. (MORAN APUD PELLEGRINI, 2000, p. 1). 
 
Um grande desafio para os professores, ainda, é adequar seu método de 
ensino à perspectiva construtivista. Muitos professores ainda não conseguem 
entender essa perspectiva. Acabam, até mesmo, confundindo-a com um novo 
método e acabam criticando e se perdendo em seus planejamentos, podendo 
prejudicar a aprendizagem de seus alunos. 
 
O construtivismo explica os processos de desenvolvimento e 
aprendizagem como resultados da atividade do homem na interação 
com o ambiente. Piaget explica está interação valendo-se dos 
conceitos de assimilação, acomodação e adaptação, termos tomados 
da Biologia. A assimilação é a incorporação de um novo objeto ou 
idéia ao que já é conhecido, ou seja, ao esquema que a criança já 
possui. A acomodação, por sua vez, implica na transformação que o 
organismo sofre para poder lidar com o ambiente. Assim, diante de 
um objeto novo ou de uma idéia, a criança modifica seus esquemas 
adquiridos anteriormente, tentando adaptar-se à nova situação. 
(GOULART APUD PIAGET, 1983, p. 14). 
 
 
 
 
 
 
27 
Na perspectiva construtivista, do suíço Jean Piaget, visa-se o 
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, por meio da assimilação, 
acomodação e adaptação. Contribuindo assim, para que o aluno construa seu 
conhecimento, agindo como um ser pensante e sujeito de sua própria história. 
 
Diferentemente da repetição de comportamentos prescritos, o ato de 
transformar as idéias em idéias maiores, imagens mais 
compreensivas, foge da descrição concisa. Nós não vemos nem o 
conceito transformado, nem o processo de construção que 
precederam sua transformação. O único aspecto discernível é, uma 
vez mais, o comportamento do estudante, porém um tipo diverso de 
comportamento. No enfoque construtivista, nós não buscamos o que 
os estudantes podem repetir, mas o que podem criar, demonstrar e 
mostrar. (BROOKS, 1997, p.30). 
 
Os alunos devem ser incentivados, provocados; para que haja um 
deslocamento na sua zona de conforto, assim se tornam pessoas curiosas, 
críticas, que sabem debater e exigir seus direitos dentro da sociedade, fazendo 
parte dela. 
Em respeito à sala de aula, outro desafio para o professor é no 
planejamento de suas atividades, de modo a promover o máximo aprendizado 
para cada criança, já que nunca vão encontrar uma sala homogênea, em que 
todos os alunos estejam no mesmo nível alfabético. 
 
Em um plano de sala de aula, a primeira preocupação é definir o 
marco operativo, ou seja, a proposta básica da disciplina, a indicação 
do rumo que se pretende seguir, o horizonte que se busca, o projeto 
de contribuição da disciplina ao crescimento das pessoas e à 
construção de uma sociedade. (GANDIN; CRUZ, 2007, p.29). 
 
Para esse tipo de desafio, o professor deve ficar bem atento aos seus 
alunos. Primeiramente, deve conhecer um pouco sobre cada um e o 
conhecimento que eles já trazem consigo, pois os alunos nos dão várias dicas 
do que é preciso saber e muitos professores não se atentam a isso e acabam 
frustrados com a aprendizagem dos mesmos. 
 
Dizer que o planejamento é o processo de descobrir necessidades 
concretas, através da avaliação da realidade, à luz de um necessário 
teórico e, depois, satisfazê-las através de ações, regras, atitudes e 
rotinas é algo profundamente simples. Mas pode trazer alguns erros 
perniciosos, não porque isso não seja verdadeiro e bom, mas porque 
há uso dessas mesmas palavras em outro contexto e porque o 
 
 
 
 
 
28 
processo escolar está trancado por conceitos inveterados e práticas 
“obrigatórias”. (GANDIN; CRUZ, 2007, p.62). 
 
Em outras palavras, faz-se necessário realizar uma avaliação 
diagnóstica. 
Outro grande desafio, no processo de ensino e aprendizagem da leitura, 
é receber alunos com pouca prática de leitura, sem muitas referências, com o 
conhecimento prévio da forma escrita prejudicado. Para minimizar essa 
dificuldade, o professor precisa promover atividades para que a criança tenha 
certa convivência com jornais, revistas, livros, rótulos de produtos, para que 
possa desenvolver um repertório que será utilizado para auxiliar, no processo 
ensino e aprendizagem de leitura. De acordo com Délia Lerner (2002, p. 73), 
 
Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a realidade para 
compreendê-la melhor, é se distanciar do texto e assumir uma 
postura critica frente ao que se diz e ao que se quer dizer, é tirar carta 
de cidadania no mundo da cultura escrita... 
 
Conforme Lerner, a prática da leitura visa abrir novos caminhos, ler 
criticamente, aprendendo a se impor diante de qualquer tipo de situação na 
sociedade me que vive, tornando-se um cidadão ativo. 
 
O primeiro aspecto que deve ser analisado é o abismo que separa a 
prática escolar da prática social da leitura e da escrita: a língua 
escrita, criada para representar e comunicar significados, aparece em 
geral na escola fragmentada em pedacinhos não-significativos; a 
leitura em voz alta ocupa um lugar muito maior na âmbito escolar que 
a leitura silenciosa, enquanto que em outras situações sociais ocorre 
o contrário; na sala de aula, espera-se que as crianças produzam 
textos num tempo muito breve e escrevam diretamentea versão final, 
enquanto que fora dela produzir um texto é um longo processo que 
requer muitos rascunhos e reiteradas revisões... (LERNER, 1994, p. 
33). 
 
Segundo Lerner, a transposição didática está presente em todas as 
escolas, sendo inevitável, trazer textos da realidade para dentro da escola é 
algo necessário para o desenvolvimento da aprendizagem, tornando-o mais 
fácil, pois as crianças chegam as escolas obtendo algum conhecimento e cabe 
a escola desenvolve-la. 
Para trabalhar com esses alunos no começo do processo de ensino e 
aprendizagem da leitura, é interessante que o professor utilize textos 
 
 
 
 
 
29 
diversificados, como por exemplo, embalagens de produtos que seus alunos 
estão acostumados a ver em casa, placas de trânsito, cantigas, tudo aquilo que 
eles têm contato fora da escola. Como salienta Jolibert, 
 
Ler é ler escritos reais, que vão desde um nome de rua numa placa 
até um livro, passando por um cartaz, uma embalagem, um jornal, um 
panfleto, etc., no momento em que se precisa realmente deles numa 
determinada situação de vida, “para valer” como dizem as crianças. É 
lendo de verdade, desde o inicio, que alguém se torna leitor e não 
aprendendo primeiro a ler [...] (1994, p.15). 
 
De acordo com Jolibert, a leitura é ampla, quando pequenas as crianças 
começam a ler tudo aquilo que está em sua volta, não necessariamente letras 
e palavras, mas sim o que gera prazer e curiosidade, no momento desejado e 
por necessidade como, panfletos, embalagens, livros, entre outros. 
Na tarefa de casa, é importante, nesse começo, o professor agir da 
mesma maneira, por exemplo: o uso de recortes de revistas, jornais, solicitar 
que tragam para a sala de aula embalagens de produtos que as mães utilizam 
em casa, de alimentos preferidos, como pacote de bolacha, salgadinho, 
refrigerante e chocolates. 
 
Figura 7: Embalagens conhecidas 
 
Fonte: http://www.google.com 
 
 
 
 
 
30 
Fazendo essas atividades de uma maneira mais lúdica e chamativa para 
que os alunos se interessem e comecem a observar a forma escrita, pois como 
já sabem “o nome do salgadinho preferido”, começam a fazer assimilações 
entre a forma escrita e falada, compreendendo o contexto. 
 
É comum, por exemplo, a criança perceber quando a mãe está 
pulando trechos da história (geralmente porque ela já está cansada e 
quer dar uma resumida na historinha). A criança vira e fala tem mais 
coisa aí, mamãe. Isso mostra que ela está já está amadurecendo 
como leitora e, embora ainda não leia, já faz o que chamamos de 
pseudoleitura. (REBELLATO, 2013, p. 1) 
 
Conforme ressalta Rebellato, os alunos, nessa fase do desenvolvimento 
da aprendizagem, realizam o que chamamos de pseudoleitura (uma falsa 
leitura), na qual a criança lê porque já conhece os símbolos, como os rótulos e 
embalagens de produtos, mas não sabem o significado dessas palavras. 
Nos dias de hoje, outro desafio encontrado pelo professor é a participação 
dos pais na vida escolar de seus filhos. Muitas crianças chegam à escola, 
prejudicadas pela falta de estímulo em casa, não tem um exemplo de um leitor, 
para se espelhar e o contato com a família não é suficiente para sanar seu 
desejo de afeto e carinho. 
Alguns pais não são ativos na vida escolar de seus filhos, não vão a 
reuniões, não se interessam em saber se o filho está aprendendo, fazendo as 
atividades e se comportando bem dentro da sala de aula, apenas entregam 
seus filhos na porta da escola e buscam na saída. 
 
Figura 8: Pais ausentes 
 
Fonte: http://desabrochandopensamentos.blogspot.com.br 
 
 
 
 
 
31 
Não são todas, mas algumas dessas crianças ficam tão frustradas que 
acabam se saindo mal na escola, por causa de comportamento e dificuldades 
de aprendizagem. O papel dos pais é de extrema importância, para que seus 
filhos cresçam e se desenvolvam de maneira saudável psicologicamente. 
Mas é claro que existe uma grande porcentagem que sim, são 
participativos e muito interessados na escolaridade de seus filhos. 
 
Figura 9: Pais participativos 
 
 Fonte: http://claudia.abril.com.br 
 
Dessa forma, a criança percebe o quando é importante o estudo, está 
sempre interessada e querendo aprender mais, já que dentro de casa eles têm 
um incentivo, um apoio e inspiração. 
O ambiente escolar pode proporcionar um aprendizado diferenciado 
para as crianças e auxiliar o professor a ensinar melhor o conteúdo. Embora 
algumas pessoas acreditem que o espaço em que a escola está não faz 
diferença no aprendizado da criança, um ambiente lúdico pode chamar a 
atenção e dinamizar o conteúdo que, muitas vezes, é considerado chato e 
desnecessário pelo aluno. 
Profissionais que estão presentes nas escolas devem buscar estar 
sempre inovando e tornando o lugar diferente, atrativo e que chame a atenção 
do aluno, para que o incentive a querer aprender. 
 
 
 
 
 
32 
O educador que proporciona esse diferencial para seus alunos alcançará 
resultados bem mais significativos do que aquele que se mantém monótono e 
sem ideias diferenciadas. 
 
As situações de leitura mais motivadoras também são as mais reais: 
isto é, aquelas em que a criança lê para se libertar, para sentir o 
prazer de ler, quando se aproxima do cantinho de biblioteca ou 
recorre a ela. Ou aquelas outras em que, como um objetivo claro – 
resolver uma dúvida, um problema ou adquirir a informação 
necessária para determinado projeto – aborda um texto e pode 
manejá-lo à vontade, sem a pressão de uma audiência. (SOLÉ, 1998, 
p. 91) 
 
Para o estímulo da leitura, o professor inovador pode utilizar a biblioteca 
da escola, produzir uma tabela com escala dos alunos, para que cada dia da 
semana um aluno escolha uma história para contar para a turma, solicitar que 
tragam de casa, se possível, algo que leu no final de semana e trazer para 
compartilhar com a turma, produzir um teatro, fazendo com que os alunos 
leiam suas falas, crie cantinhos da leitura, que podem ser montados dentro da 
própria sala de aula, mantendo um ambiente alfabetizador lúdico e que seja 
sugestivo para as crianças. 
 
Figura 10: Leitura lúdica 
 
 Fonte: http://csantosanjos.blogspot.com.br 
 
 
 
 
 
33 
Esses diferenciais podem ser produzidos pelo educador com muito 
trabalho, porém se há essa idéia de transformar lugares semelhantes aos 
demais em ambientes alternativos, não é necessária a preocupação em utilizar 
materiais novos. O principal objetivo deve ser tornar a aprendizagem um 
diferencial para as crianças, fazer com que elas queriam, cada vez mais, 
conhecer um mundo que ainda é novo para elas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
CAPÍTULO III 
 
 PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM 
 
3 A PESQUISA 
 
Neste Trabalho de Conclusão de Curso foi realizada uma pesquisa 
bibliográfica e qualitativa, foram analisadas e formuladas questões sobre quais 
estratégias os professoresutilizam para incentivar a formação de seus alunos 
leitores, visando descrever as características dessa fase. 
A metodologia utilizada foi um questionário para dez professores do 2º 
ano do Ensino Fundamental do Ciclo I, com intuído de analisar quais 
estratégias mais utilizadas para formarem alunos leitores. 
O questionário foi elaborado com onze questões dissertativas, para 
analisar as estratégias de leitura. Participaram desta pesquisa apenas 
profissionais do sexo feminino, com tempo de serviço compreendido entre 7 e 
24 anos. 
Iniciou-se o questionário com a seguinte questão: “Quais as estratégias 
você, professor do 2° ano do Ensino Fundamental, ut iliza para incentivar a 
leitura das crianças?” Foi observado, pelas respostas, que os professores 
utilizam diversificadas de estratégias, como cantinho da leitura, sacoloteca, 
leituras de gêneros diversificados, por exemplo, gibis, revistas, jornais, 
utilização da biblioteca da escola, roda de conversa, leitura realizada pelo 
professor e pelo aluno, cartazes expostos na sala com parlendas e cantigas. 
 
“Através de várias fontes informativas, que chamam a atenção dos 
alunos para incentivar a leitura. Leitura diária de diversos gêneros, cartazes 
expostos com parlendas, cantigas, músicas, textos informativos, cantinho da 
leittura com livros, gibis, revistas, jornais, entre outros.” 
 
“Para incentivar a leitura das crianças, eu como professora uso vários 
tipos de genêros literários, gibis, cantigas, cartazes, a sacoloteca entregue toda 
 
 
 
 
 
35 
semana fazendo rodízio entre os alunos, leitura com entonação, leitura pelos 
alunos, leitura compartilhada.” 
 
Figura 11: Respostas da pergunta nº. 1 – Questionário dos professores. 
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Cantinho da 
leitura
Cartazes Generos 
diversificados
Leitura diaria Sacoloteca
Quais as estratégias você, professor do 2º 
ano do Ensino Fundamental, utiliza para 
incentivar a leitura das crianças?
Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
Obteve-se, com as respostas, que os professores utilizam cartazes 
expostos com parlendas, cantigas, leituras diárias de vários gêneros textuais. 
Deixar que as crianças tenham acesso livre ao cantinho da leitura, ao contar 
uma história, realizar a leitura com entonação, para que eles possam imaginar 
a história, fazendo com que tomem gosto pelo ato de ler. 
Na pergunta seguinte, ”Por que devemos incentivar as crianças a 
sempre terem contato com livros e outras fontes de leitura?”, as respostas 
foram; para que os alunos se tornem bons leitores; para que eles aprendam 
que a leitura é importante; para inserção no meio social; para que ele aprenda 
melhor, desenvolvendo a criatividade, adquirindo cultura, conhecimentos e 
valores. 
 
“O contanto com os livros faz com que as crianças tomem gosto pela 
leitura, é um meio de incentivá-los a ler e tornarem leitores. Além do mais 
 
 
 
 
 
36 
enriquece o vocabulário, a leitura é fundamental na vida das pessoas para 
adquirirem um melhor conhecimento.” 
 
“O objetivo de incentivar as crianças a terem contato com outras fontes 
de leitura, desenvolve a linguagem oral e escrita, ampliando o vocabulário e 
repertório lingüístico da criança, incentivando a reflexão e o posicionamento 
sobre diferentes tipos de textos.“ 
 
 
Figura 12: Respostas da pergunta nº. 2 – Questionário dos professores. 
 
 Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
As respostas demonstraram que os professores acreditam que a leitura 
é fundamental para as crianças, pois por meio dela, estas adquirem mais 
conhecimentos e enriquecem o vocabulário. 
A leitura abre caminhos para um mundo de oportunidades, para 
vivenciar práticas sociais, para que se tornem sujeitos de sua busca pelo 
conhecimento. 
Quando perguntado aos professores: “Em sua opinião, qual é o papel 
dos pais na formação dos filhos leitores:”, obteve-se como repostas que os pais 
 
 
 
 
 
37 
têm um papel de aproximar, incentivar e dar exemplos para os filhos, lendo 
para eles histórias, anúncios, placas para que eles comecem a ter interesse por 
o que está escrito e como se lê. 
 
Figura 13: Respostas da pergunta nº. 3 – Questionário dos professores. 
 Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
Com as respostas, pode-se observar que os professores concordam que 
os pais são muito importantes nas realizações dos seus filhos leitores, pois o 
papel principal de um pai é aproximar seu filho da leitura como, por exemplo, 
tornando um passeio de carro divertido, lendo placas, anúncios, fazendo uma 
brincadeira relacionada à leitura. 
 
“É um ato memorável esse comportamento. A formação de leitor cria-se 
no âmbito familiar e se processa em longo prazo, pois é através da leitura que 
encontramos a possibilidade de nos instruir, educar e também divertir.” 
 
“Os pais têm o papel de aproximar, incentivar e dar exemplos para seus 
filhos, para que tomem gosto pela leitura e se tornem bons leitores, através de 
hábitos de leitura de diversas fontes, lendo junto deles mostrando como é 
importante, mágico e enriquecedor esse mundo letrado.” 
 
 
 
 
 
38 
Na seguinte questão, “qual a importância do professor na formação de 
alunos leitores?”, obteve-se como resposta que o professor deve seguir como 
modelo leitor, incentivando, apresentando leituras variadas, ser mediador e, 
muitas vezes, assumir o papel da família, estimulando a criança. 
 
 
Figura 14: Respostas da pergunta nº. 4 – Questionário dos professores. 
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Estimular o alunos Professor modelo
Qual a importância do professor na 
formação dos alunos?
 Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
Por meio dessa pergunta, pode-se observar que todos os professores 
concordam que eles são uma influência muito importante para as crianças. Por 
isso, o educador deve ser modelo leitor, gostar de ler, ser mediador, motivador 
e fazer com que seus atos e hábitos influenciem a criança, para que a leitura 
seja um ato prazeroso, despertando o interesse dos mesmos. 
 
A aprendizagem da leitura e de estratégias adequadas para 
compreender os textos requer uma intervenção explicitamente 
dirigida a essa aquisição. O aprendiz leitor – e poderíamos chamá-lo 
apenas de aprendiz – precisa da informação, do apoio, do incentivo e 
dos desafios proporcionados pelo professor ou pelo especialista da 
matéria em questão. (SOLÉ, 1998, p. 18) 
 
Quando perguntado ao professor: “Quais são os livros mais indicados 
para uma criança quando está no início da alfabetização?”, os professores 
 
 
 
 
 
39 
responderam: Contos infantis, fábulas, gibis, revistas indicadas ao público 
infantil, textos curtos, com ilustrações, que despertam a curiosidade da criança, 
literatura, lendas, histórias em quadrinhos e poemas. 
 
 
Figura 15: Respostas da pergunta nº. 5 – Questionário dos professores. 
 
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Contos Fábulas Ilustrações 
chamativas
Livros conhecidos Textos curtos
Quais são os livros mais indicados para uma 
criança quando está no início da 
alfabetização?
 Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
Por meio dessa resposta, foi possível analisarque os professores, de 
modo geral, trabalham diversos gêneros literários. O conto está no topo da lista 
e, em seguida, vêm histórias com ilustrações chamativas, entre outros, que 
estão expostos no gráfico. 
O objetivo principal dos professores é trabalhar variados textos, com 
intuito de atingir as crianças, de modo geral, para que todas se sintam 
satisfeitas com as leituras propostas, em sala de aula. 
 
“Com boas ilustrações, letras bastão para facilitar a leitura nesse 
começo da alfabetização, temas que chamam a atenção como animais, 
poesias, contos, fábulas, entre outros. Aos poucos os conteúdos devem ir se 
aprofundando.” 
 
 
 
 
 
40 
Na seguinte pergunta “é necessário à criança ser incentivada a ler para 
ela se tornar futura leitora, ou inerente à criança ser um bom leitor?”, obteve-se, 
como resposta: “Sim, pois a leitura precisa sempre ser estimulada, porém de 
maneira cuidadosa para não forçar a criança, podendo gerar efeito ao 
contrário”. 
 
 
Figura 16: Respostas da pergunta nº. 6 – Questionário dos professores. 
 
 Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
 Com a análise das respostas, observou-se que todos os professores 
acreditam que é necessário o incentivo, para que o aluno tenha um bom 
desenvolvimento em seu caráter leitor. 
 
“A leitura tem um papel importante e fundamental na vida do individuo, 
pois uma pessoa que lê plenamente tem grandes chances de se tronarem 
sujeitos independentes, ativos e participativos na sociedade.” 
 
“Sim, é preciso incentivar, pois a criança de hoje está muito ligada a 
computadores, celular e em casa quase não tem o habito de leitura.” 
 
 
 
 
 
41 
Quando perguntado ao professor como ele deve planejar as estratégias 
de leitura com uma classe que não é homogênea, possibilitando melhorias na 
aprendizagem, obteve-se como respostas: fazer diagnóstico, trabalho em 
duplas produtivas, atividades diversificadas com o mesmo conteúdo, 
estratégias de seleção e antecipação. 
 
 
Figura 17: Respostas da pergunta nº. 7 – Questionário dos professores. 
 
 Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
As respostas encontradas, aos analisar as diversas possibilidades de 
estratégias, as quais o professor pode vir a utilizar dentro da sala, foram bem 
simplificadas, porém são as atitudes presentes em sala de aula que podem 
fazer total diferença, na hora de trabalhar com os alunos. 
Alternativas como preparar um ambiente alfabetizador, utilizar parlendas, 
cantigas, quadrinhas populares e diversos métodos que podem ser propostos 
para as crianças, visando sempre uma boa aprendizagem em sala de aula. 
 
“Formar duplas produtivas, onde o mais experiente lê para o amigo ao 
lado, o professor como modelo, fazendo leituras de gêneros diversificados, 
leitura em voz alta pelo professor e sempre incentivar o aluno a dar opiniões.” 
 
 
 
 
 
42 
Na pergunta seguinte, “como fazer com que o aluno se prenda, tenha 
interesse e preste atenção na leitura que está sendo realizada pelo professor”, 
obteve-se como respostas: leitura com entonação de voz, histórias e contos 
conhecidos, fazer gestos, modificar o ambiente, utilizar variados recursos, 
como fantoches, dramatizar algumas cenas, entre outros. 
 
Figura 18: Respostas da pergunta nº. 8 – Questionário dos professores. 
 
 
Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
Ao analisar as respostas dos professores, foi possível observar que 
várias estratégias são propostas, em sala de aula, para que o aluno se 
interesse pela leitura que está sendo feita pelo professor. A entonação da voz é 
o meio mais escolhido pelos professores, porém não é o único. Observando o 
gráfico, é possível verificar que várias maneiras podem ser utilizadas para 
chamar a atenção do aluno, quando a leitura é realizada na sala. 
 
 
 
 
 
43 
Quando perguntado ao professor se em suas aulas existe um momento 
reservado à leitura e, ainda, se o momento existe, como ele o planeja, foram 
obtidas como respostas: todos os professores afirmaram que existe este 
momento reservado, leitura diária no início das aulas, realizada pelo professor 
ou pelo aluno. 
 
Figura 19: Respostas da pergunta nº. 9 – Questionário dos professores. 
Em suas aulas, existe um momento 
reservado à leitura? Se existe como você o 
planeja?
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Sim Leitura no
final das
atividades
Leitura no
inicio das
aulas
Leitura pelo
aluno
Leitura pelo
professor
Não
responderam
como
planejam 
Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
As respostas analisadas garantiram que todos os professores deixam 
um horário reservado para a leitura, em sala de aula. Esse momento é variado, 
de acordo com o educador, tudo deve ser levado em consideração em sua 
sala, no planejamento do ele deve prever qual o comportamento de seus 
alunos têm normalmente e a qual rotinas eles se adaptam melhor e assim por 
diante. 
Atualmente, na escola e ao longo da etapa fundamental, dedicam-se 
varias horas por semana à linguagem, em que se situa uma parte 
importante do trabalho de leitura (em geral, costuma-se prever um 
horário de biblioteca nas escolas, tanto na sala de aula como nos 
aposentos destinados a este objetivo). Além disso, a linguagem oral e 
escrita encontram-se presentes nas diferentes atividades próprias das 
áreas que constituem o currículo escolar. Assim, para muitos 
 
 
 
 
 
44 
professores, a linguagem é trabalhada continuamente. (SOLÉ, 1998, 
p. 34) 
 
 Essas leituras podem variar entre serem realizadas pelos alunos ou 
pelo professor, isso é escolhido na hora em que será realizada. Como se pode 
observar, nenhum professor relatou como realiza o planejamento dessa 
atividade. 
Na pergunta seguinte, com qual periodicidade você lê para seus alunos, 
foi obtido como resposta que os professores leem diariamente para seus 
alunos. 
 
 
Figura 20: Respostas da pergunta nº. 10 – Questionário dos professores. 
 Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
 Todos os professores fazem a leitura diariamente para seus alunos, de 
acordo com as respostas observadas. Essas leituras podem variar de acordo 
com a rotina da sala e qual texto será lido para as crianças e em qual processo 
da alfabetização elas estão. 
 
 
 
 
 
45 
“Todos os dias, fazendo leituras compartilhadas, leituras realizadas pelo 
professor, leitura dos alunos, momento reservado a leitura de gibis e revistas, 
visitas a biblioteca da escola, no começa das aulas com a leitura do alfabeto, 
dos cartazes expostos pela sala com parlendas, cantigas, rimas, piadas, com o 
intuito de que se sintam motivados, facilitando o processo da alfabetização e 
fazendo com que se tornem bons leitores.” 
 
Quando perguntado ao professor que tipos de leitura ele realiza em sala 
de aula, foram obtidas como respostas: contos, lendas, parlendas, músicas, 
poemas, poesia, noticias de jornais, fábulas, curiosidades e gibis. 
 
Figura 21: Respostas da pergunta nº. 11 – Questionário dos professores. 
 
 Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
De acordo com o questionário respondido pelos professores, as leiturastrabalhadas dentro da sala de aula são diversas, os educadores procuram se 
 
 
 
 
 
46 
adaptar a rotina que seus alunos já estão acostumados. Os diversos gêneros 
fazem com que as crianças conheçam diversas maneiras de leitura, cada uma 
contendo a sua maneira de ler e interpretar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
CONCLUSÃO 
 
 
Por meio desta pesquisa, foi possível constatar as diversas 
possibilidades de estratégias que os professores do 2º ano do ensino 
fundamental utilizam para o ensino da leitura dentro da sala de aula. 
Desafios são encontrados de diversas maneiras, porém é possível 
trabalhar e adaptar as necessidades de cada aluno, perante a realidade que é 
encontrada em sua vida escolar e social. 
Diante desta pesquisa, verifica-se que os professores buscam ser 
incentivadores e modelos de leitores, para influenciar seus alunos, no ato de 
ler, tornando, assim, a leitura uma atividade frequente, dentro da sala de aula, 
podendo resultar em uma turma de possíveis alunos leitores. Esses incentivos 
podem ser observados em sala de aula, no hábito da leitura diária, no uso de 
materiais diversos e ambientes alfabetizadores. 
Foi observado que as diferentes estratégias utilizadas pelos professores 
do 2º ano podem ser variadas, como realizar uma leitura em voz alta para os 
alunos, atuando cada uma da maneira mais adequada para a criança que está 
sendo inserida no universo da leitura. 
Com o auxílio e empenho de todos como, professor, aluno e familiares, o 
desempenho dessa criança pode ser reconsiderado, as mudanças são 
evidentes e produtivas, diante das atividades, quando são aplicadas. 
Os gêneros diversificados trarão para o aluno a possibilidade de ampliar 
seus conhecimentos e vocabulário, trazendo o conhecimento de mundo que 
todos devem possuir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
REFERÊNCIAS 
 
 
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Reitoria de Graduação, 2004. 
 
 
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em sala de aula. Porto alegre: artes médicas, 1997. 
 
 
CALAIS, Claudia Buzzette. In: A Importância dos livros para a formação de 
leitores, 2013. Disponível em: <http://www.fundacaobunge.org.br>. Acesso em: 
05 nov. 2013. 
 
 
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carlos Henrique Carrilho. Planejamento na sala de 
aula. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. 
 
 
GOULART, Luis Barbosa. Piaget. Experiências básicas para utilização pelo 
professor. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1983. 
 
 
JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Tradução: Bruno C. Magne. 
Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 
 
 
LERNER, Delia. Ler e escrever na Escola: o real, o possível e o necessário. 
Porto Alegre: Artmed, 1994. 
 
 
MOLINA, Olga. Ler para aprender: desenvolvimento de habilidades de 
estudo. São Paulo: EPU, 1992. 
 
 
MORAN, José Manuel. In : Novos desafios para o educador, 2000. Disponível 
em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/desafios>28 out. 2013. 
 
 
REBELLATO, Maria Clara. In: 11 maneiras de ajudar na alfabetização do seu 
filho, 2013. Disponível em: <http://escolaerodrigues.com.br>. Acesso em: 05 
nov. 2013. 
 
ROLLA, Ângela da Rocha. A formação do leitor. São Paulo: UNESP, Pró-
Reitoria de Graduação, 2004. 
 
 
 
 
 
49 
SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 
 
 
TEBEROSKY, Ana; COLOMER,Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma 
proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
APÊNDICE A – QUESTÕES PARA O PROFESSOR. 
 
Este questionário foi elaborado pelas alunas do VI semestre de 
Pedagogia Bruna, Jéssica e Larissa para pesquisa do Trabalho de Conclusão 
de Curso – O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA NO 
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. 
Favor responder as questões abaixo, pois elas são importantes para o 
esclarecimento de nossa pesquisa. 
Data de entrega da pesquisa 28/10/2013 
Desde já, agradecemos sua colaboração. 
 
Professor de Ensino Fundamental I 
Tempo de serviço: ___________ 
Formação: _________________ 
 
1- Quais as estratégias você, professor do 2º ano do Ensino Fundamental 
utiliza para incentivar a leitura das crianças? 
 
2- Por que devemos incentivar as crianças a sempre terem contato com 
livros e outras fontes de leitura? 
 
3- Em sua opinião, qual é o papel dos pais na formação dos filhos leitores? 
 
4- Qual é a importância do professor na formação de alunos leitores? 
 
5- Quais são os livros mais indicados para uma criança quando está no 
inicio da alfabetização? 
 
6- É necessário à criança ser incentivada a ler para ela se tornar uma 
futura leitora, ou inerente à criança ser um bom leitor? 
 
 
 
 
 
 
52 
7- Como o professor deve planejar as estratégias de leitura com uma 
classe que não é homogênea, possibilitando melhorias na 
aprendizagem? 
 
8- Como fazer com que o aluno se prenda, tenha interesse e preste 
atenção na leitura que está sendo realizada pelo professor? 
 
9- Em suas aulas, existe um momento reservado à leitura? Se existe como 
você o planeja? 
 
10- Com qual periodicidade você lê para seus alunos? 
 
11- Que tipos de leitura você realiza em sala de aula? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
APÊNDICE B 
 
TABELA DOS RESULTADOS DA PESQUISA 
 
Tabela 1. Pergunta nº. 1 feita aos professores. 
 
Quais as estratégias você, professor do 2° ano do E nsino Fundamental utiliza 
para incentivar a leitura das crianças? 
 
Cantinho da 
leitura 
 
Cartazes Gêneros 
diversifica-
dos 
Leitura diária 
 
 
Sacoloteca
 
5 2 7 10 6
 
 
 
Tabela 2. Pergunta nº. 2 
 
Por que devemos incentivar as crianças a sempre terem contato com livros e 
outras fontes de leitura? 
 
Adquirir 
conhecimento 
Desenvolver 
criatividade 
Enriquecer 
vocabulário 
Formar bons 
leitores
 
7 3

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