16 pág.

Pré-visualização | Página 1 de 2
BETA – LACTÂMICO (PENICILINAS) INFECÇÃO/PATOLOGIA AGENTE DROGA DE ESCOLHA PNEUMONIAS S. pneumoniae (entre as adquiridas na comunidade) Haemophilus influenzae (idosos e menores de 4 anos OTITES E SINUSITES H. influenzae e S. pneumoniae (menores de 5 anos) Aminopenicilinas geralmente em combinação com ácido clavulânico = amoxi + ac. FARINGITES E EPIGLOTITES S. pyogenes (pcte não neutropênico) * H. influenzae: as epiglotites, em crianças e às vezes nos adultos jovens pode desencadear bacteremia, sendo neste caso tratadas como infecções potencialmente graves, com terapêutica parenteral. Penicilinas G e V ou Aminopenicilinas OU Ampicilina com inibidor de beta-lactamase OU cefalosporina de terceira geração está indicado INFECÇÕES CUTÂNEAS Estreptococo (em particular as infecções superficiais) * Estafilococo (mais profundas, que surgem em pacientes diabéticos e as da região da face pós-trauma) Nos casos de estafilo = penicilinas resistentes às penicilinases: oxacilina é a terapêutica mais recomendada MENINGITES BACTERIANAS N. meningitides S pneumoniae H. influenzae. Penicilina cristalina em altas doses INFECÇÕES DO APARELHO REPRODUTOR N. gonorrhoeae (por ser sensível pode tratar também artrites gonocócicas) Penicilinas No caso da Sífilis: penicilina Benzatina ENDOCARDITES BACTERIANAS Subagudas com lesão valvar prévia: Streptococcos viridans e Enterococcos spp. Penicilina cristalina Agudas, adquiridas na comunidade: S. aureus Oxacilina PROFILAXIA Febre reumática penicilina benzatina mensalmente, mas pode usar penicilina V Endocardite pacientes portadores de próteses cardíacas, ortopédicas ou neurológicas, quando submetidos a procedimentos que ocasionam bacteremia (tratamento odontológico, endoscopias) Amoxacilina VO H. influenzae e S. pneumoniae pcte esplenectomizados ou crianças com agamaglobulinemia ampicilina ou amoxacilina BETA – LACTÂMICO (CEFASLOSPORINA) INDICAÇÕES DROGA DE ESCOLHA CONTRAINDICAÇÃO 1º GERAÇÃO Infecções causadas por S. aureus sensíveis à oxacilina e estreptococos; Seu uso não é adequado em infecções causadas por Haemophilus influenzae ou Moraxella catarrhalis (sinusite, otite média e algumas infecções do trato respiratório baixo). Infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica NÃO devem ser utilizados em infecções do SNC (não passa a barreira) Tratamento de infecções do trato urinário não complicadas, principalmente durante a gravidez. Cefalexina Atividade contra bacilos gram-negativos limitada Profilaxia em várias cirurgias Cefazolina 2º GERAÇÃO Infecções respiratórias adquiridas na comunidade, sem agente etiológico identificado Cefuroxima Infecções intra-abdominais; pélvicas e ginecológicas; Do pé-diabético; mistas (anaeróbio/aeróbio) de tecidos moles. Cefoxitina Profilaxia de cirurgias colorretais 3º GERAÇÃO Meningite por H. influenzae, N. meningitidis e S. pneumoniae Cefotaxima e Ceftriaxona Infecções por bacilos gram-negativos susceptíveis adquiridas no ambiente hospitalar: · infecções de feridas cirúrgicas · pneumonias · infecções do trato urinário complicadas Meningite por P. aeruginosa Ceftazidima (boa penetração no SNC) 4º GERAÇÃO Pneumonias hospitalares, infecções do trato urinário graves e meningites por bacilos gram-negativos Tem atividade contra estafilococos sensíveis à oxacilina. QUINOLONAS INFECÇÃO/PATOLOGIA AGENTE DROGA DE ESCOLHA Trato Genito-urinário: · Cistite em mulher jovem; · Protatite; · Chlamydea trachomatis e Mycoplasma hominis; Ácido nalidíxico infecções baixas do trato urinário Trato Gastrintestinal: · gastroenterites · diarreia do viajante · shigelose Salmonella sp. Qualquer uma Trato Respiratório Sinusites Coco gram + (pneumococos) Levofloxacina Pneumonias atípicas Legionella spp. e Mycoplasma spp. e C. pneumoniae Tem resposta semelhante ao uso de macrolideos Osteomielite Infecções de partes moles complicadas: · úlceras crônicas · infecções em pacientes diabéticos (pé-diabético) · escaras infectadas GLICOPEPTÍDEOS INDICAÇÕES VANCOMICINA Usada como alternativa aos beta-lactâmicos em pacientes alérgicos. Infecções em próteses (válvulas cardíacas, enxertos vasculares e “shunts” neurocirúrgicos ou de hemodíalise), endocardites, meningites pós-neurocirúrgicas e peritonites pós-diálise peritoneal; Alternativa no tratamento de infecções por estafilococos resistentes a oxacilina TEICOPLANINA Pacientes que apresentaram reação alérgica grave à vancomicina A teicoplanina não tem atividade contra bacilos gram-negativos, fungos ou micobactérias. AMINOGLICOSÍDEOS INDICAÇÕES ESTREPTOMICINA Usada em esquemas alternativos na tuberculose, quando há resistência a isoniazida e/ou rifampicina OU quando é necessário terapia parenteral GENTAMICINA Infecções por bacilos gram-negativos, com ação contra P. aeruginosa ou S. marcescens AMICACINA Tem o maior espectro de ação do grupo e é usada em infecções por bacilos gram-negativos resistentes a gentamicina e na terapia empírica de infecções relacionadas à assistência à saúde MACROLÍDEOS INDICAÇÕES AZITROMICINA E CLARITROMICINA Tratamento ou profilaxias de infecções por Mycobacterium avium-intracellurae, H. pylori, Cryptosporidium parvum, Bartonella henselae (angiomatose bacilar, comum em pacientes com AIDS) ERITROMICINA Conjuntivites e infecções pélvicas por Chlamydia trachomatis, especialmente em gestantes (estearato); Tratamento e profilaxia da Bordetella pertussis (coqueluche), infecções por Campylobacter jejuni e Campylobacter haemolyticum causador da faringite não estreptocócica em adultos jovens; Tratamento da infecção ou do estado de portador por Corynebacterium diphtheriae e das lesões genitais causadas por Haemophilus ducreyi (cancróide) e linfogranuloma venéreo. INFECÇÕES ADQUIRIDAS NA COMUNIDADE – PARTES MOLES INFECÇÃO/PATOLOGIA DESCRIÇÃO QUADRO CLÍNICO AGENTE ETIOLÓGICO TRATAMENTO OBS Impetigo · infecção superficial da pele que inicia como uma vesícula e evolui para crosta; · altamente transmissível (principalmente em idade escolar) Inicia como pequenas vesículas ou como lesões eritematosas que rapidamente evoluem para pústulas e ruptura indolores e prurido frequente Estreptococos ou Staphylococcus aureus Cefalosporinas orais de primeira geração CEFALEXINA 0,25 a 1g 6/6 hr ADULTO 25-100 mg/kg/dia 6/6 hr CRIANÇA CEFADROXIL 0,5 a 1g 12/12 hr ADULTO 30mg/kg/d 12/12 hr CRIANÇA Macrolídeos como a azitromicina podem ser usados em pctes com alergia à cefalosporina Furúnculos e carbúnculos acontecem em áreas de pele sujeitas a fricção, transpiração e contendo folículos pilosos (pescoço, axila, nádegas). Fatores predisponentes incluem: obesidade, discrasias sangüíneas, tratamento com corticosteróides, defeitos funcionais dos neutrófilos e diabetes. furúnculo começa como um nódulo vermelho que rapidamente torna-se doloroso e flutuante Drenagem espontânea de pus acontece comumente e a lesão diminui. Staphylococcus aureus OXACILINA 50 a 200 mg/Kg/dia CRIANÇAS 4 a 12 g/dia ADULTOS dividida em quatro ou seis doses Quando o paciente evolui para toxemia ou celulite deve ser tratado em regime hospitalar, com antimicrobiano parenteral. No adulto alérgico a penicilina, clindamicina (crianças: 30 mg/kg/dia e adultos: 1200 a 2400 mg/dia, dividida em quatro doses) ou vancomicina (crianças: 40 mg/kg/dia e adultos: 2 g/dia, dividida em duas ou quatro doses) Erisipela Infecção de pele e tecido subcutâneo com envolvimento dos linfáticos · As lesões iniciais são de cor vermelha brilhante, com bordas demarcadas, dolorosas, edema local e calor. · febril, 39 a 40º C, com calafrios · Após, surgem vesículas e bolhas que, ao se romperem, formam crostas. estreptococo do grupo A de Lancefield PENICILINA PROCAÍNA 400.000 a 800.000 unidades, 12/12 hr,