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DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Dispnéia, respiração com dificuldade, sonolência e anorexia (principalmente em aves jovens) Aves com sinais clínicos geralmente morrem Mortalidade: 1 a mais de 50% (depende do grau e do tempo de exposição) Aspergilose cerebral: sintomas nervosos de incoordenação e torcicolo Aspergilose ocular: conjuntivite, cegueira e morte Aves adultas (geralmente a forma pulmonar): dificuldade respiratória, perda de apetite e de peso e mortalidade Lesões macroscópicas INFECÇÕES RECENTES Pulmões e sacos aéreos: nódulos brancacentos INFECÇÕES AVANÇADAS Pulmões: nódulos maiores ou em forma de placas cinza-esverdeadas (forma vegetativa) Traquéia: placas dificultam a respiração Placas de material caseoso também podem ser observados nos sacos aéreos e nódulos amarelo--cinza em outros órgãos Olho: opacidade e aspecto esbranquiçado Tratamento • Não há tratamento efetivo em aves comerciais • Aves de alto valor: nistatina, anfotericina B ou cetaconizol (custo: limitante) Prevenção Inicia na granja: coleta de ovos limpos e desinfetados Ovos sujos e rachados não devem ser incubados Incubatório: cuidados rigorosos com a higiene Desinfecção e uso de fungicida como tiabendazole Cama seca para as aves Alta incidência em camas novas Cama contaminada: substituir imediatamente Aves contaminadas dificilmente se recuperam Não existe vacina disponível Presuntivo: sinais clínicos e lesões nodulares nos pulmões são indicativos Confirmativo: laboratorial Diagnóstico diferencial: outras doenças que causam problemas respiratórios (também neurológicas e oculares) Aspergilose DEFINIÇÃO: Doença fúngica que acomete principalmente o trato respiratório e produz lesões nodulares nos pulmões ETIOLOGIA: Aspergillus fumigatus (principal) OCORRÊNCIA: Todas as aves domésticas, de zoológico e selvagens mundialmente Todas as idades são susceptíveis, porém, a frequência tem sido maior em aves jovens Perus e galinhas: logo após a eclosão Provavelmente o fungo penetre a casca do ovo e infecte o embrião após a eclosão ou a ave recém- -nascida Aspergillus: número considerável no ambiente Condições favoráveis de temperatura e umidade: crescem e produzem grande quantidade de esporos Colônias esverdeadas vistas na cama/ração Início da infecção: inalação massiva de esporos ou aves imunossuprimidas Quando em baixo número de esporos as aves são resistentes Forma de infecção: HORIZONTAL Contaminação do ovo na granja Contaminação no incubatório Contaminação na cama no aviário Ovo contaminado quebrado durante a incubação: contaminação de nascedouros ou incubadoras Infecção no cérebro ou no olho: invasão sistêmica através do pulmão Doença localizada de incubatório ou de granja Raramente atinge situação de epidemia Não há evidências de transmissão entre aves, o fungo é adquirido no ambiente DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Candidíase DEFINIÇÃO: Doença micótica caracterizada pela formação de uma pseudomembrana ou placas diftéricas na mucosa do trato digestivo ETIOLOGIA: Candida albicans Resistente no ambiente e à desinfetantes OCORRÊNCIA: Aves de todas as idades, sendo galinhas, perus, pombos, faisões, gansos e codornas as espécies mais acometidas Aves jovens são mais susceptíveis às micoses do trato digestivo Perus são mais susceptíveis do que galinhas Pode ocorrer em humanos e em outros animais domésticos Distribuição mundial Animais com aparência normal Prevalente em animais de zoológico Exploração comercial de aves: baixa importância, porém ocasionalmente presente Presuntivo: presença de seudomembrana Definitivo: exames laboratoriais Tratamento Sulfato de cobre ou nistatina Se estiver recebendo antibiótico: suspender Corrigir qualquer procedimento ou medida que debilite a saúde, o equilíbrio da flora intestinal e a resistência das aves Prevenção Boas práticas de manejo e higienização Prevenir doenças ou práticas de manejo que debilitem a imunidade das aves Evitar: uso prolongado de AB ou medicações que alteram o trato digestivo O uso preventivo de antifúngico na ração pode ser benéfico, porém, este geralmente é um custo muito elevado quando comparado com as perdas causadas pela candidíase Variáveis em severidade e encontradas mais comumente no papo, depois na boca, esôfago, proventrículo e com menos frequência no intestino Mucosa do órgão: espessamento focal ou difuso com a formação de uma pseudomembrana caseosa ou placas diftéricas de cor brancacenta A infecção ocorre pela ingestão Fungo facilmente encontrado no trato digestivo de aves e mamíferos sem causar doenças Condições que afetam ou debilitam a defesa do trato digestivo: invasão da mucosa e lesões Fatores predisponentes: parasitismo, imunossupressão, tratamento prolongado com antibióticos e manejo sanitário deficiente Difusão rápida em bebedouros não higienizados Transmissão pelo contato de ave para ave não é significativo na difusão da doença Local mais acometido: PAPO Colonização e lesões podem ocorrer em todo o trato digestivo Muito discretos e passam desapercebidos Casos muito severos, principalmente em aves jovens: depressão, penas arrepiadas, diminuição do crescimento, desidratação e eventualmente diarréia Doença primária: mascara os sinais clínicos DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Tratamento Antibioticoterapia Prevenção Evitar criação de diferentes espécies de aves no mesmo ambiente Bom manejo e boa biosseguridade Não existe vacina efetiva Transmissão horizontal: ingestão de fezes contaminada ou por ingestão de ovos de Heterakis gallinarum contendo o protozoário Ocorre em locais secos, em locais de solo arenoso e onde não existem insetos Não há evidência de transmissão vertical Entre a primeira e a segunda semana depois da infecção Aves apáticas, com asas caídas e, no início, eliminam fezes amareladas Cianose: presente ou não Redução do consumo e caquexia Perus jovens: morbidade e mortalidade pode exceder a 50% Aves adultas: mais resistentes à manifestação clínica e à mortalidade Frangos não eliminam fezes amareladas, mas podem excretar fezes com sangue Galinhas: menos severa do que em perus e geralmente se associa a quadros de imunossupressão Ocasionalmente confundida com coccidiose Lesões primárias: fígado e ceco Fígado: focos de necrose com depressão central e bordos de contorno irregular, coloração variável de amarela-acizentada a verde- -avermelhada Ceco: no início, apresenta mucosa hemorrágica e edemaciada, eguido de descamação epitelial e acúmulo de tecido necrótico ou caseoso no lúmen Úlceras profundas na parede intestinal: peritonite Pode-se notar áreas de necrose nos rins, pulmões, baço e mesentério ATENÇÃO!!! Lesões características de histomoníase: placas necróticas arredondadas no fígado com depressão central e material caseoso amarelo-esbranquiçado ocupando toda a luz do ceco Histomoníase DEFINIÇÃO: Doença causada por protozoário que causa lesões necróticas no ceco e no fígado ETIOLOGIA: Histomonas meleagridis Facilmente destruído por desinfetantes e tem curta sobrevivência no ambiente OCORRÊNCIA: Naturalmente em galinhas, codornas, faisões, galinha- d’angola e outros galináceos Perus: mais susceptíveis e sofrem maiores consequências da doença Galinhas: são susceptíveis, mas é infrequente Presuntivo: histórico do lote, sinais clínicos e lesões principalmente do fígado e do intestino (lesões características) Confirmativo: exames laboratoriais DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Presuntivo: sinais clínicos, lesões e históricoObs.: A localização nas diferentes porções intestinais permite presumir a espécie ou espécies de Eimeria envolvidas no surto Confirmativo: Exames laboratoriais Diferencial: enterite necrótica, capilariose, histomoníase e salmonelose Tratamento Frangos de corte: não é uma boa opção Coccidicidas X coccidiostáticos Limpeza e desinfecção não são muito eficientes para prevenir a infecção em aves comerciais (oocistos são muito resistentes) Coccidicidas: ionóforos (monensina, narasina, salinomicina, lasalocida, maduramicina, semduramicina) Coccidiostáticos: sulfonamídicos, amprolium, quinolonas, clopidol, nicarbazina, robenidina Prevenção Exposição controlada às coccídias nas primeiras semanas de vida com o uso de vacinas ou controle da infecção pelo uso de anticoccidianos Frangos e perus: anticoccidianos na ração Cada empresa escolhe seu programa de controle Infecção: ingestão dos oocistos - cama, água, alimento ou solo • Moderada: desenvolvimento de imunidade sem sinais clínicos • Severa: manifestação clínica Oocistos ingeridos: infectam a mucosa intestinal Oocistos eliminados nas fezes tornam-se infectivos em aproximadamente dois dias Alta resistência no ambiente A morbidade e a mortalidade podem ser altas dependendo: * Idade * Estado imunitário das aves * Espécie * Número de oocistos ingeridos As lesões na mucosa intestinal podem facilitar a colonização de bactérias patogênicas Doenças imunossupressoras podem agravar o quadro clínico Variam conforme a espécie de coccídia Espécies menos patogênicas ou apatogênicas não produzem sinais clínicos Espécies patogênicas Penas arrepiadas Palidez Desidratação Sonolência Alta mortalidade Fraqueza Redução do consumo do alimento Diarréia que pode ser sanguinolenta Galinhas: limitadas ao trato intestinal Severidade e características das lesões dependem da espécie de Eimeria envolvida Cada espécie coloniza preferencialmente uma região do intestino Para fins de diagnóstico da coccidiose causada por amostras patogênicas, avalia-se a presença em três regiões distintas do intestino delgado e ceco Terço anterior: • E. acervulina (média a alta patogenicidade) Lesões principalmente no duodeno e, em casos severos, as lesões estendem- -se até o jejuno Terço médio: • E. necatrix (elevada patogenicidade) Lesões severas: congestão, hemorragia e necrose do íleo • E. maxima (moderada patogenicidade) Lesões no jejuno Terço posterior: • E. brunetti (moderada patogenicidade) Lesões no reto e ceco • E. tenella (alta patogenicidade) Lesões no ceco Coccidiose DEFINIÇÃO: Doença causada por protozoário que causa lesões intestinais, redução do desempenho e eventualmente mortalidade ETIOLOGIA: Eimeria sp. Hospedeiro - específicas: perus x galinhas (vice--versa) OCORRÊNCIA: Distribuição cosmopolita Mais severo em galinhas do que em perus Aves jovens, antes do desenvolvimento da imunidade, são mais susceptíveis Perus com mais de 6 a 8 semanas podem ter infecção, mas raramente adoecem ou morrem Poedeiras e matrizes pesadas: freqüência baixa no período de produção Exposição natural na fase de recria: boa imunização Aves adultas pode haver queda de postura DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Tratamento Resistente a todos os coccidiostáticos e coccidicidas Desinfetantes também não são efetivos Prevenção Baseada na redução ou eliminação dos oocistos do ambiente Evitar contato com material contaminado O controle de doenças imunossupressoras pode reduzir a presença e a severidade dos casos de criptosporidiose Embora seja uma doença comum no meio avícola, o impacto econômico na criação de galinhas e perus é muito discreto Codornas: consequências econômicas podem ser significativas Não há vacina no mercado Criptosporidiose DEFINIÇÃO: Doença causada por protozoário que se caracteriza por alterações digestivas e/ou respiratórias de natureza aguda ou crônica ETIOLOGIA: Cryptosporidium Sem evidência de transmissão de aves para humanos, nem para outros mamíferos OCORRÊNCIA: Distribuição mundial: todas as espécies de aves e mamíferos, répteis, anfíbios e o homem Maior risco: humanos imunossuprimidos Maioria dos animais: infecção assintomática Aves: susceptibilidade e importância não estão determinadas Coccídia bastante pequena que se replica intracelularmente nas vilosidades e células epiteliais do sistema digestivo e respiratório Infecção: ingestão dos oocistos, contato da cloaca com a cama e vias respiratórias Eliminação: principalmente pelas fezes Grande quantidade de oocistos são eliminados durante a fase aguda da doença A imunidade se desenvolve em duas semanas pós-infecção e a partir daí o organismo é eliminado da ave Não há transmissão via ovo Trato respiratório: variam de intensidade e dependem do local da infecção -- descarga nasal, tosse, espirros, dispnéia, sinusite e eventualmente mortalidade Trato digestivo: diarréia e mortalidade principalmente aves jovens Codornas: mortalidade até 50% São inespecíficos e se confundem com os de muitas doenças Comum infecções concomitantes Há suspeitas de que a infecção no trato digestivo de frangos possa reduzir a pigmentação da carcaça Trato digestivo: dilatação do intestino e acúmulo de conteúdo fluido e gases no ceco Trato respiratório: exsudato mucóide branco-acinzentado nas mucosas dos sinus, cornetos nasais, traquéia, brônquios e sacos aéreos Podem ser encontrados na mucosa das tonsilas cecais, da bolsa de Fabricius e da cloaca Presuntivo: sinais clínicos, lesões e histórico Confirmativo: exames laboratoriais Diferencial: outras enterites e doenças respiratórias DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Doença de Gumboro DEFINIÇÃO: Doença aguda Altamente contagiosa Imunossupressora Aves jovens => Vírus => Bolsa ETIOLOGIA: Avibirnavirus OCORRÊNCIA: Disseminado nas criações comerciais Todas as regiões: aves de corte e postura FORMAS DE TRANSMISSÃO Contato direto Inalação Água e/ou alimentos contaminados O vírus não é transmitido via ovo Aves infectadas não são portadoras Altamente contagioso (aves e lotes) Facilitam a contaminação entre lotes Resistência no ambiente Ausência de imunidade Infecção oral => Detecção nas células linfóides das vísceras => Bolsa de Fabricius => Multiplicação nos linfócitos B => Resposta humoral comprometida para outras doenças e vacinas Pintos Até três semanas: Aumenta Imunossupressão Diminui Sinais clínicos Após a 3° semana: Diminui Imunossupressão Aumenta Sinais clínicos e mortalidade ATENÇÃO!!! O período mais crítico para a manifestação clínica da doença é quando a infecção ocorre entre 3 e 6 semanas de vida Pintos sem anticorpos e infectados antes da 3º semana: imunossupressão e crescimento retardado Após a 3° semana: depressão, anorexia, penas eriçadas, desidratação, tremores, diarréia e morte Morbidade pode chegar a 100% Mortalidade variável: 0 a 20% Curso da doença: uma semana Susceptíveis a outras infecções Respostas às vacinas diminuídas Principais: 3 a 4 dias após a infecção: bolsa edemaciada, às vezes hemorrágica Edema desaparece e atrofia da bolsa Alterações da bolsa sempre presentes Outras: Hemorragias na musculatura da coxa Rins edemaciados e acúmulo de uratos Timo pode estar atrofiado Diagnóstico presuntivo durante a infecção aguda: lesões na bolsa e sintomas Diagnóstico confirmativo: • Histopatologia • Isolamento viral • Detecção de Acs • Provas moleculares Diagnóstico diferencial • Doença de Marek • Coccidiose • Anemia infecciosa das galinhas • Reticuloendoteliose • Bronquite infeccciosa (lesão renal) Tratamento Tratamento dos sintomas e infecções das secundárias Higiene e biossegurança Vaziosanitário: 2 a 3 semanas Controle dos cascudinhos Prevenção O vírus não é transmitido via ovo: pintinhos vêm livres do incubatório Ambiente livre: Higiene e biossegurança Resistência no ambiente e alta transmissão: lotes podem se infectar Vacinação de matrizes confere imunidade à progênie (efetivo – aves jovens) Matrizes de corte: água ou via ocular na 2º ou 3° semana e revacinadas mais 2 ou 3 vezes antes da oleosa Frangos de corte • Difícil estabelecer a melhor data • Lotes de diferentes matrizes • Altos níveis de anticorpos: após 14 dias • Baixos níveis de anticorpos: 1° semana Reprodutoras Antes do início da produção Vacina oleosa: aumenta a imunidade humoral e boa transferência de anticorpos Mercado Vacinas vivas: Baixa patogenicidade; Intermediária; Alta patogenicidade Escolha da vacina depende: 1. Taxa de desafio 2. Cepas de campo presente na região 3. Níveis de imunidade materna DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Presuntivo: Histórico Sinais clínicos Sinais de anemia com atrofia de timo Atenção: Aves oriundas do mesmo lote de reprodutoras ou de uma mesma granja Definitivo: Isolamento viral Provas moleculares Reprodução experimental Histopatologia: auxílio diagnóstico Sorologia: • Detecção de níveis de Acs das aves infectadas • Identificação de lotes de matrizes não expostas ao vírus na recria • Monitoria de vacinas Reprodutoras não vacinadas podem apresentar Acs entre 12 a 15 semanas de vida Aves no início da postura com bons níveis de Acs produzem uma progênie protegida de infecções horizontais em idade precoce Diferencial: Gumboro Doença de Marek Reticuloendoteliose Aflatoxicose Nutricional Tratamento Tratamento dos sintomas e infecções das secundárias Prevenção 1. Isolamento das aves: biosseguridade 2. Exposição das aves ao vírus de campo ou vacinal antes da produção Granjas com boa biosseguridade e isolamento: ausência de exposição natural e precoce do vírus de campo Vacinas entre 10 e 16 semanas: não é recomendado Recomendado Monitoria de Acs durante a recria, caso não haja até 16 semanas, deve- se vacinar as aves para evitar a infecção natural em idade reprodutiva Anemia Infecciosa das Galinhas DEFINIÇÃO: Enfermidade aguda que acomete pintos: • Anemia • Atrofia de órgãos linfóides • Hemorragia subcutânea • Imunossupressão ETIOLOGIA: Gyrovirus OCORRÊNCIA: Galinhas: única espécie susceptível ao vírus Todas as regiões: aves de corte e postura Anticorpos são encontrados com frequência em matrizes: exposição natural Todas as idades são susceptíveis, porém a partir da 1º semana aumenta a resistência Duas a três semanas: refratárias Vertical Matrizes infectadas durante a postura podem transmitir o vírus ao embrião Não apresentam sinais clínicos nem alteração na taxa de postura e eclosão Única evidência: progênie com anemia Proporção de embriões positivos: até 5% Infecção do oviduto das fêmeas e dos ovos férteis via sêmen Aves infectadas eliminam o vírus pelas fezes Horizontal Principalmente via oral Via respiratória (experimental) Difusão rápida do vírus Doenças imunossupressoras que podem alterar a imunidade das aves e levar à: Anemia Gumboro Doença de Marek Aflatoxicose Reticuloendoteliose Aves adultas: sem sinais e sem interferência na produção Manifestação clínica ocorre em pintos de matrizes infectadas durante a postura 3 a 8 semanas após a infecção de reprodutoras: pintos infectados Pintos sem anticorpos podem se infectar nos primeiros dias de vida Mortalidade de 1 a 50%, a partir da 2º semana, nos lotes que nascem infectados Sinal clínico mais expressivo: palidez • Sangue aquoso • Prostração • Hemorragias cutâneas • Mortalidade elevada • Crescimento retardado • Infecções secundárias • Diminuição da resposta imune contra algumas vacinas • Medula óssea pálida • Atrofia do timo • Bolsa de Fabricius: tamanho reduzido • Hemorragias • Tempo de coagulação aumentado • Síndrome da asa azul e Síndrome hemorrágica • Histopatologia: atrofia de órgãos linfóides primários e secundários DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Encefalomielite Aviária DEFINIÇÃO: Doença viral que comete o SNC: prostração, incoordenação motora, ataxia, tremores, cegueira e mortalidade (pintos) Aves em postura: queda da produção coincide com a viremia (transmissão via ovo) ETIOLOGIA: Enterovirus Relativamente resistente no meio ambiente e sobrevive por várias semanas nas fezes OCORRÊNCIA: Mundialmente onde há criação de aves comerciais Patogenicidade se expressa em aves jovens Brasil: sob controle (vacinas em reprodutoras comerciais) Manifestação clínica: pintos de 1 a 3 semanas Acima de 5 semanas: produção de Acs na ausência de manifestação clínica Vírus muito resistente no ambiente Perus, faisões e codornas: menos susceptíveis do que galinhas, mas podem desenvolver a doença Via oral Multiplicação do vírus inicialmente no intestino: difusão para outros órgãos Eliminação pelas fezes Aves jovens eliminam o vírus por duas semanas Aves infectadas após a terceira semana eliminam o vírus no máximo por uma semana Transmissão vertical: forma mais comum Disseminação por contato direto no incubatório e nas granjas também pode ocorrer Reprodutoras infectadas produzem ovos contaminados por 3 a 6 semanas A eclodibilidade pode ser afetada: mortalidade embrionária e nascimento de pintos muito fracos Pintos que vão para o aviário, após uma semana: paralisia, tremores e mortalidade Período de incubação: Infecção via ovo: 1 a 7 dias Infecção por contato ou oral: no mínimo 11 dias Aves que se recuperam da infecção tornam-se imunes e não eliminam o vírus Pintos infectados via vertical: primeira e segunda semana (também a partir do dia da eclosão) Sinais: incoordenação motora, ataxia, paralisia e prostração Presença de tremores da cabeça e do pescoço: muito sugestivos Aves que sobrevivem: cegueira (catarata) Morbidade e mortalidade: variável (até 50%) Galinhas de postura: sinais clínicos (raro), discreta diminuição da produção (menos de duas semanas) Matrizes pesadas durante a produção resulta na diminuição da produção e redução da eclosão Perus infectados pelo vírus podem apresentar os mesmos sinais das galinhas (atenuados) Macroscópicas: raras Microscópicas: características Presuntivo: histórico do lote (idade das aves, sintomas e ausência de lesões na necropsia). A redução da eclodibilidade pode ser indicativo Confirmativo: exames laboratoriais Diferencial: outras doenças que causam sintomatologia nervosa Tratamento Não há tratamento eficaz Aves com sinais clínicos: removidas e eliminadas (diminui infecção horizontal) Prevenção Vacinação: medida efetiva Matrizes: durante a fase de crescimento para que não ocorra a infecção durante a produção Matrizes: transmissão vertical de Acs para a progênie Uma única vacina nas matrizes previne a manifestação clínica na progênie Matrizes de corte: vacinação após 8 semanas de idade e no máximo 4 semanas antes do início da postura Vacina: via água ou membrana da asa Importante!!! Não administrar vacina viva durante a produção em reprodutoras sem anticorpos DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Presuntivo: histórico e lesões Definitivo: laboratorial Diferencial: laringotraqueíte, micotoxinas (tricotecenos), deficiência de ácido pantotênico e deficiência de biotina Tratamento • Não há tratamento efetivo • Devido à difusão lenta do vírus, em caso de diagnóstico no início dos sinais clínicos, a vacinação do resto do plantel e plantéis vizinhos pode ser auxiliar no controle do surto Prevenção • Isolamento e biosseguridade • Vacinação • Galinhas, perus,pombas, codornas e canários: vacina para cada espécie • Galinhas e perus podem ser vacinadas desde o 1° dia de vida (cepas suaves) • Regiões endêmicas: frango de corte via subcutânea no incubatório • O uso de cepa forte no pescoço no 1° dia pode provocar lesões no local da aplicação (multiplicação do vírus) • Matrizes de corte e galinhas de postura: geralmente punção da asa • Perus: punção da asa ou escarificação na coxa (lesão crostosa local – desejável) • 5--8 dias após vacinação: determinação da pega vacinal • Falha da pega: - má qualidade da vacina - erro de manuseio - erro de aplicação --presença de Acs nas aves vacinadas Vacinação subcutânea de pintos de 1 dia não produz lesão de pega, mas protege Controle de condições ambientais e manejo Controle de insetos: mosquitos Bouba Aviária DEFINIÇÃO: Doença infecciosa viral: Bouba cutânea: lesões crostosas nodulares nas partes desprovidas de pena Bouba diftérica: lesões diftéricas no trato respiratório e digestivo superior ETIOLOGIA: Avipoxirus Muito resistente no ambiente e a desinfetantes Infecta células epiteliais: inclusões intracitoplasmáticas (corpúsculo) OCORRÊNCIA: Doença de reconhecimento mais antigo em aves Amplamente difundida no mundo Infecção natural: descrita em mais de 60 espécies de aves Machos e fêmeas de qualquer idade Longo período de incubação e difusão lenta: não é vista na 1° semana de vida e raramente na 2° semana Importância econômica: principalmente em galinhas e perus Não há registros em humanos Disseminação no lote: relativamente lenta Período de incubação: 5-10 dias Principal porta de entrada: lesões cutâneas Lesões: localizadas ou generalizadas O desenvolvimento da doença e das lesões depende do tipo de vírus Galinhas infectadas por vírus tipo galinha, na ausência de imunidade: bouba diftérica, além da cutânea Infecção heteróloga: cutânea localizada, sem ocorrência da forma generalizada ou sistêmica Multiplicação do vírus no epitélio => Crostas no ambiente => Cama, água, ração, ambiente e outras aves Vírus bastante resistente no ambiente: -Longos períodos no ambiente - Mantém sua capacidade infectiva Formas: cutânea, diftérica ou ambas Forma cutânea (mais comum): Lesões crostosas: cristas, barbela, pálpebras (pode levar à cegueira) e outras áreas não cobertas por penas Lesões cutâneas discretas: aves podem diminuir o consumo, mas se recuperam Lesões cutâneas severas: mortalidade, mas normalmente é baixa Forma diftérica Dificuldade de se alimentar e dispnéia Surtos durante a produção: redução na postura e na fertilidade Forma cutânea Pequenos nódulos => Vesículas => Pústulas => CROSTAS Cabeça e áreas desprovidas de penas Frango de corte: asas e dorso, ou áreas cobertas de penas (Bouba atípica) Forma diftérica Placas esbranquiçadas na mucosa da membrana da boca e também pode aparecer nas narinas, faringe, laringe, esôfago e traquéia que aumentam de tamanho, tornam-se amareladas e necróticas e por fim diftéricas DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Síndrome da Queda de Postura DEFINIÇÃO: • Doença infecciosa viral • Principalmente galinhas • Queda de produção, postura de ovos com casca fina, deformados ou sem casca • Aparência saudável e eventualmente apresentam diarréia ETIOLOGIA: Aviadenovirus (DNA) OCORRÊNCIA: Naturalmente patos e gansos sem doença clínica Infecção em galinhas no início da produção: queda de postura Vacina contra Marek: introdução do vírus Qualquer idade, porém no início ou no pico da produção os sintomas são mais severos Transmissão: vertical ou horizontal Horizontal: fezes com vírus Viremia: trato digestivo, respiratório, timo, baço, fígado e oviduto Crescimento do vírus no intestino é baixo, porém pode ser encontrado em outros orgãos por longo período Todas as linhagens são susceptíveis Gravidade do surto pode variar conforme: • Taxa de transmissão vertical e horizontal • Idade de ocorrência • Tipo de criação (piso ou gaiolas) Infecção horizontal: multiplicação do vírus na mucosa nasal, depois nos tecidos linfóides (baço e timo), órgãos internos e oviduto 2° e 3° semana: lesão epitelial (útero) com produção de ovos com casca anormal ou sem casca Pintos eclodidos de ovos infectados podem eliminar o vírus e desenvolver Acs, mas na maioria das vezes ocorre latência do vírus até a maturidade sexual ou pico de produção No início da produção, o vírus sai da latência e efetua replicação e viremia com manifestação da doença e eliminação viral Primeiros sinais clínicos: deformidades na casca, sucedido de queda na produção Redução da postura: até 40% Tempo da queda: variável, em alguns casos dura 8--10 semanas Aves infectadas e com queda na produção não apresentam sinais clínicos Infecção em aves em crescimento não causa nenhum sinal clínico (ocasionalmente fezes fluidas) Período de incubação: 3--5 dias Macroscopia: hipotrofia do oviduto e ovário inativo Ocasionalmente: postura abdominal Presuntivo: histórico de queda na produção de ovos ou produção de ovos deformados e aves com aparência saudável Definitivo: exames laboratoriais Diferencial: bronquite infecciosa, doença de Newcastle e Influenza aviária Tratamento Não há eficácia Bom manejo e ambiente confortável Prevenção Análise das reprodutoras de origem Atualmente todos os ornecedores de matrizes e avós estão livres do vírus Isolamento e biosseguridade Manter a criação de patos e gansos isolados das de galinhas Controle do fluxo de pessoal, equipamentos, materiais e veículos Lavagem e desinfecção rigorosos Tempo adequado de vazio sanitário Áreas de risco de desafio pode--se usar vacina inativada em suspensão oleosa (antes do início da postura) DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Presuntivo: histórico, sinais clínicos, aumento súbito de mortalidade em aves jovens e presença de anemia e hepatite Definitivo: exames laboratoriais Diferencial: Doença de Gumboro, anemia infecciosa das galinhas e aflatoxicose Tratamento Não há eficácia Antibiótico Ambiente confortável e com bom manejo para minimizar as consequências do surto Suplementação com vitamina K Prevenção Biossegurança e bons cuidados de manejo Diminuição da incidência após introdução de vacinas para doença de Gumboro em matrizes Não há no mercado vacina eficiente e segura para prevenir a doença Prevenção de doenças imunossupressoras Hepatite por Corpúsculo de Inclusão DEFINIÇÃO: • Doença aguda • Galinhas jovens • Aumento súbito de mortalidade, anemia e hepatite • A ocorrência da doença geralmente está associada com quadro de imunossupressão ETIOLOGIA: Adenovirus (DNA) OCORRÊNCIA: Principalmente em galinhas jovens: 3-8 semanas Ocasionalmente em aves de até 15 semanas Aves adultas podem ser infectadas, mas não apresentar sintomas Vírus amplamente disseminado mundialmente, onde há exploração de galinhas Transmissão: vertical e horizontal Aves jovens: mais acometidas pela doença clínica A infecção só com o vírus: geralmente não resulta em doença clínica (hepatite branda) Prevalência: maior em frangos de corte Doença de Gumboro e anemia infecciosa das galinhas: manifestação clínica severa Eliminação do vírus pelas fezes por várias semanas Transmissão horizontal: alimento, água e contato direto com aves e ambientes contaminados Principal manifestação clínica: aumento de mortalidade de forma súbita Normalmente a mortalidade é baixa: 2--5% (ocasionalmente entre 20--30%) Morbidade baixa Curso da doença: 7--10 dias Prostração, crista e barbelas anêmicas Sinais clínicos poucas horas antes de morrer Fígado aumentado, pálido e com hemorragia Hemorragias podem ser vistas na pele, serosase principalmente nos músculos Pele pálida Baço e timo geralmente atrofiados e a medula óssea pálida e com perda da consistência Aumento de fluido no saco pericárdio DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Reovirose: Síndrome da Má Absorção DEFINIÇÃO: Ocorre frangos de corte e perus causando diminuição e retardo no crescimento Não se conhece ainda o mecanismo exato pelo qual o vírus está envolvido Comum encontrar outros agentes associados: vírus, bactérias e protozoários Ocorre em pintos de corte de 1 a 3 semanas de idade de um modo geral ETIOLOGIA: OCORRÊNCIA: • Má absorção dos alimentos • Redução do crescimento • Desuniformidade • Palidez • Alimento não digerido nas fezes • Emplastamento da cloaca • Empenamento deficiente • Aumento da mortalidade • Osteoporose (ocasionalmente) • Proventrículo distendido • Cama na moela • Intestino distendido com conteúdo fluido • Alimento não digerido • Necrose da cabeça do fêmur • Fragilidade óssea • Enterite catarral Tratamento Não há tratamento eficaz Antibiótico Bom manejo e bom ambiente DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Presuntivo: artrite com edema nas articulações da perna mais histórico de dificuldade de locomoção e eventualmente ruptura do tendão são sugestivos da doença Confirmativo: exames laboratoriais Diferencial: outras doenças que causam artrite ou problemas de perna Tratamento Não há tratamento eficaz Antibiótico Bom manejo e bom ambiente Prevenção Devido à possibilidade de transmissão vertical é importante prevenir a infecção nas matrizes com biossegurança e bons cuidados de manejo Reovirose: Artrite Viral DEFINIÇÃO: Observada principalmente em frangos de corte e reprodutoras pesadas Caracteriza-se pela presença de lesões de artrite/tenosinovite nas articulações das pernas Bastante resistente no meio ambiente ETIOLOGIA: OCORRÊNCIA: Mundialmente onde há criação de aves comerciais Ocorre quase exclusivamente em reprodutoras pesadas em fase de recria e frangos de corte Diagnóstico realizado em várias partes do mundo inclusive no Brasil Aves infectadas desenvolvem viremia e o vírus pode ser isolado de vários órgãos Aves jovens são mais susceptíveis do que adultas e transmitem horizontalmente o vírus por período mais prolongado Vírus eliminado principalmente pelas fezes Transmissão: contato, aerossol, fômites, equipamentos e trânsito de pessoal Importante: Apesar da transmissão vertical ocorrer geralmente por um período curto, ela é considerada a mais importante Transmissão horizontal: ocorre por um período longo Morbidade: variável, de modo geral é baixa ou inexistente Manifestação de artrite e tenosinovite: morbidade até de 5% Presença de outros agentes infecciosos agravam o quadro de artrite e aumenta consideravelmente a mortalidade Fase aguda: sinal clínico mais típico é a dificuldade de locomoção e a presença de edema nas articulações da perna Progressão da doença: aves com maior dificuldade de locomoção e “perda de pernas” devido à artrite e à sinovite Algumas aves: retardo do crescimento Frangos de corte são mais acometidos entre 4--8 semanas Casos severos: ruptura do tendão e claudicação Frangos de corte pode ocorrer redução do ganho de peso e piora na conversão alimentar. Também é comum não ocorrer manifestação clínica Inflamação e edema dos tendões e tecidos ao redor da articulação da perna Hemorragias ocorrem quando há ruptura do tendão Pode ocorrer erosão da cartilagem articular Casos agudos: líquido sinovial com aparência gelatinosa e à medida que o quadro fica crônico, nota--se a presença de exsudato inflamatório purulento Casos crônicos: pode ocorrer fibrose dos tecidos DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Doença de Marek DEFINIÇÃO: Enfermidade viral caracterizada pela apresentação de tumores linfóides: • Pele • Sistema nervoso • Íris • Órgãos internos • Neurite periférica ETIOLOGIA: Herpesvirus OCORRÊNCIA: Galinhas de 2 a 16 semanas de idade Ocasionalmente: perus, codornas e faisões Distribuição mundial Brasil: matrizes e frangos de corte Introdução da vacina: redução da doença Surtos esporádicos Não é zoonótica Alta transmissibilidade Disseminada por longas distâncias Principalmente via aerossol Aves infectadas podem permanecer virêmicas por toda a vida Vírus eliminado pelo folículo da pena Viável no meio ambiente por vários meses Sem evidências de transmissão vertical Origem dos tumores: infecção de linfócitos Gerais: depressão, manqueira, incoordenação, asas caídas, caquexia e morte súbita (nos surtos agudos) Lesões nervosas: dificuldade de locomoção, torcicolo, claudicação e paralisia Sinais nervosos dependem do nervo acometido Lesão ocular (íris): pupila irregular e cegueira Forma visceral: depressão, caquexia, atrofia da bolsa e diarréia esverdeada Comum: manifestações nervosas e viscerais Geralmente após três semanas de idade Maioria das vezes ocorre no período do crescimento Atenção: “Marek tardia” Mortalidade variável: • Frangos de corte: raramente morrem • Reprodutoras e poedeiras até 30% Imunossupressão severa • Nervos (neurite periférica) • Sistema nervoso central • Irite (cegueira branca) em galinhas adultas • Tumores viscerais • Tumorais na pele Presuntivo: histórico do lote Definitivo: exames laboratoriais Diferencial: leucose aviária e reticuloendoteliose Tratamento Não há tratamento eficaz Nem mesmo a eliminação das aves com sinais clínicos parece contribuir com a redução da incidência da enfermidade Prevenção VACINA Vacinação automatizada em embriões de 18 dias de incubação Uma única vacinação garante proteção para a doença por toda a vida DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Presuntivo: histórico e o achado de tumores na bolsa de Fabricius, fígado, baço e outros órgãos em aves com mais de 16 semanas Confirmativo: exames laboratoriais Diferencial: doença de Marek, reticuloendoteliose e coligranuloma Tratamento Não há tratamento eficaz Prevenção Manter aves livres da infecção através de isolamento e biosseguridade Principal via de disseminação é a vertical: erradicação da doença deve ser através da eliminação da reprodutora infectada Galinhas de postura e galinhas pesadas: livres ou com índices muito baixos de contaminação Leucose Aviária DEFINIÇÃO: Doença neoplásica que acomete galinhas e induz a formações de tumores na bolsa de Fabricius Metástases em outros tecidos e órgãos abdominais ETIOLOGIA: Retrovirus 10 subgrupos: A até J Subgrupo J: mielocitomatose OCORRÊNCIA: Amplamente disseminado (incidência é baixa) Manifestação geralmente após 16 semanas de idade Infecta diversas espécies de aves sem causar a doença Frangos de corte: geralmente não são observados tumores (abate) Mielocitomatose em aves com apenas 4 semanas Não tem caráter zoonótico Infecção: via vertical e via horizontal Transmissão via vertical é lenta e baixa: até 10% (infecção por contato no incubatório) Ausência de Acs maternos em aves jovens favorecem a ocorrência de tumores Curso da doença: progressivo e geralmente desenvolve tumores, manifestam prostração, emaciação, crista pálida, caquexia e morte Fase terminal: diarréia esverdeada Tumor na bolsa: palpação via cloaca Subgrupo J: Frangos de corte: retardo no crescimento (a partir da 1° semana) e desenvolvimento de tumores (a partir da 4° semana) Infecção concomitante com outros vírus imunossupressores agravam o quadro clínico Lesões indicativas de leucose aviária: tumores nodulares ou difusos no parênquima do fígado, baço, rim, ovário e bolsa de Fabrícius Outros órgãos: coração, pulmão,mesentério, medula óssea e gônadas Lesões detectáveis após 16 semanas Ocorrência de tumores na bolsa de Fabricius é muito comum (exceto no subgrupo J) Raramente ocorre tumores cutâneos DOENÇA DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS LESÕES DIAGNÓSTICO CONTROLE Reticuloendoteli ose DEFINIÇÃO: Infecção viral que causa transformação neoplásica principalmente em perus Galinhas: refugagem e eventualmente tumores com evolução mais lenta ETIOLOGIA: Retrovirus OCORRÊNCIA: Na sua forma neoplásica a doença é mais severa em perus do que em galinhas Todos os continentes O vírus é eliminado pelas fezes de aves infectadas (infecção horizontal: principalmente) Relacionado com neoplasias crônicas ou com o desenvolvimento da síndrome da ave refugo e imunossupressão Via vertical: Pode ocorrer em galinhas e perus (baixa frequencia) Progênie elimina o vírus continuamente Mosquitos: carreadores do vírus? Aves com síndrome do retardo de crescimento ou refugagem: baixo consumo de ração e ganho de peso Palidez, penas eriçadas e defeituosas Mortalidade baixa e morbidade alta Neoplasias podem ocorrer Principal consequência da infecção: imunossupressão com comprometimento da resposta imune humoral e celular Neoplasias de células reticulares: fígado e baço aumentados Síndrome da refugagem: nanismo, atrofia de timo e da bolsa, nervos periféricos espessados, empenamento anormal (“nakanuke”), proventriculite, enterite, anemia e necrose do fígado e baço Imunossupressão: infecções múltiplas Lesões nos nervos periféricos: raramente levam a paralisia ou dificuldade de locomoção Presuntivo: histórico, sinais clínicos e lesões Confirmativo: exames laboratoriais Diferencial: doença de Marek, leucose aviária e síndrome da má absorção Tratamento Não há tratamento eficaz Prevenção Pouco conhecimento sobre a prevenção Biosseguridade e isolamento Os mesmos princípios de erradicação usados para a leucose aviária possam ser aplicados Não há vacinas no mercado
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