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Aula 07 - Planejamento, Organização, Diração e Controle - As Funções do Administrador na Visão Clássica e Neoclássica

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Administração Geral I
7º Aula
Planejamento, organização, 
direção e controle: as funções do 
administrador na visão clássica e 
neoclássica
Na Aula 07, vamos conhecer as funções do 
Administrador na visão clássica e neoclássica. Para 
tanto, é importante saber que as funções básicas da 
administração são: planejamento, organização, direção 
e controle.
As referidas funções são, portanto, inerentes ao 
trabalho de todo administrador, mas foram sofrendo 
modificações com o passar do tempo.
Devido à sua importância vamos analisar a 
concepção destas funções de acordo com a visão 
clássica e neoclássica da administração.
Não deixem, portanto, de prestar bastante atenção 
às teorias que serão apresentadas, pois elas se mostram 
fundamentais para o seu sucesso como gestor.
Esperamos tenha uma boa Aula!
Aproveite!
Boa aula!
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, você será capaz de:
• conceituar corretamente as funções administrativas; 
• compreender a importância da visão clássica e neoclássica na organização das funções administrativas;
• entender o modo de praticar as funções administrativas na gestão dos negócios comerciais e empresariais.
45
1 - Administração: conceitos fundamentais
2 - Funções Administrativas
Seções de estudo
O que fazem, afi nal, os administradores (gerentes)?
Conceito
O Administrador é uma pessoa, ou, o profi ssional responsável pelo 
desempenho do trabalho de uma, ou, mais pessoas, pela otimização 
de recursos fi nanceiro, material e tecnológico, da estrutura e do setor 
informacional, para que a organização possa alcançar resultados.
Na Seção 1, estudaremos os principais conceitos relacionados à 
ciência da Administração.
Para tanto, iremos conhecer os conceitos e práticas relacionadas ao 
Administrador e Administração, bem como vamos compreender a 
forma de realização do processo de gestão. 
É importante lembrar que dominar estas informações é essencial para 
se tornar um gestor competente!
1 - Administração: conceitos fundamentais
1.1 - O que é um administrador? 
Atuando em diferentes níveis da organização (estratégico, 
intermediário ou operacional), pode ser chamado de 
presidente, superintendente, diretor, gerente, supervisor, 
chefe ou encarregado. Os administradores (gerentes) são 
profissionais a quem outras pessoas se reportam (liderança). 
Essas pessoas geralmente denominadas de subordinados são 
os recursos humanos necessário ao alcance dos objetivos. São 
importantes e essenciais para que os administradores realizem 
trabalhos e alcancem resultados. 
No dia a dia da gestão, o administrador também lida com 
muitas variáveis e recursos. Ao lidar com pessoas, recursos 
e ambiente necessita, planejar, organizar, dirigir e controlar 
as pessoas, os recursos e monitorar o ambiente e o que foi 
planejado. A tarefa de todo administrador (gerente) está 
vinculada à responsabilidade e aos papéis que exerce na 
organização, a fim de alcançar o desempenho esperado. Cabe 
a ele ajudar a organizar, a permanecer no mercado, a fazer 
as coisas certas e a manter o pessoal motivado, preparado e 
comprometido.
Os papéis tradicionais dos administradores foram 
criados na escola clássica da administração, por Henry Fayol. 
Para Maximiano (2000), essa é a escola que define não apenas 
o processo administrativo, mas o próprio papel dos gerentes, 
em termos de planejar, organizar, dirigir e controlar. 
Não podemos esquecer que os princípios da 
administração, propostos por Fayol, orientam também a ação 
do administrador. Para Chiavenato (2003), “a administração 
é um processo operacional composto por funções, como 
planejamento, organização, direção e controle”. 
Como a administração envolve uma variedade de 
situações organizacionais, ela precisa fundamentar-se, 
segundo Chiavenato (2003), em uma série de princípios que 
serão mostrados a seguir:
a) Divisão do trabalho: designar tarefas específicas aos 
gerentes, resultando na especialização em suas respectivas 
funções.
b) Autoridade e responsabilidade: é direito e dever do 
administrador dar ordens e ser respeitado. Todo administrador 
deve ter poder para fazer as coisas acontecerem.
c) Disciplina: é o respeito aos acordos. Todo 
administrador deve ser disciplinado em suas ações em 
termos de tempo combinado e no respeito à ética, ao meio 
ambiente e aos mercados.
d) Unidade de comando: para Fayol é preciso que 
as pessoas sejam orientadas e comandadas por um só chefe 
para evitar os conflitos.
e) Unidade de direção: cada administrador deve ter 
um só programa de ação, uma única direção. Todos devem 
caminhar no mesmo sentido. É preciso evitar que cada 
gerente tome rumos diferentes nos negócios.
f) Interesse geral: é preciso subordinar os interesses 
dos empregados aos interesses da empresa. Na organização, 
os interesses organizacionais devem estar acima dos 
interesses dos empregados.
g) Remuneração do pessoal: o administrador deve 
atentar-se para a boa remuneração dos seus colaboradores, 
pagando-os, adequadamente, conforme o seu desempenho.
h) Centralização: o poder e as decisões, na visão 
de Fayol, devem ser centralizados no topo para que haja 
equilíbrio entre a concentração de poderes de decisão.
i) Cadeia escalar: deve ser criada, na organização, 
uma cadeia de nível gerencial, para que o poder e as 
responsabilidades sejam compartilhados.
j) Ordem: na organização deve existir um lugar para 
cada coisa e cada coisa deve estar em seu lugar, para evitar 
perda de tempo e esforço.
k) Equidade: o administrador deve dar tratamento 
ético e justo às pessoas, sem preconceito ou acepções.
l) Estabilidade de pessoal: o administrador deve 
incentivar a permanência das pessoas na organização.
m) Espírito de equipe: é papel do administrador é 
desenvolver e manter a harmonia dentro da equipe, como 
também, encorajar e usar todas as suas aptidões pessoas para 
criar um ambiente de trabalho, onde as pessoas se sintam 
integradas.
Desse modo, os administradores (ou gerentes) 
administram recursos (humanos, financeiros, materiais, 
tecnológicos, estruturais, informacionais), visando à 
obtenção de resultados e ao alcance de desempenho, a 
fim de atender às necessidades das pessoas e do mercado 
consumidor. Tem como desafio, no dia a dia, manter e 
melhorar a satisfação e a motivação dos recursos humanos, 
mediante o aperfeiçoamento das condições de trabalho e da 
qualidade de vida no ambiente organizacional. 
No século XXI, o administrador é altamente desafiado 
a trabalhar com uma equipe (direção) de trabalho mais 
consciente, exigente e participativa; a lidar com recursos 
tecnológicos cada vez mais modernos e complexos; a lidar 
com recursos (financeiros e matéria-prima) cada vez mais 
escassos, em que a alta qualidade e o baixo custo são palavras 
de ordem. 
Administração GeraL I 46
Atenção
Em termos práticos, o administrador deverá, no seu dia a dia: 
• Remunerar adequadamente as pessoas; 
• Estimular o trabalho em equipe; 
• Planejar e programas o trabalho e os rumos da organização;
• Selecionar efi cazmente os recursos humanos;
• Delegar/Compartilhar poderes e decisões; 
• Melhorar o ambiente de trabalho; 
• Manter a ordem; 
• Estimular e proporcionar carreiras na empresa; 
• Proteger a vida das pessoas; 
• Atentar para as mudanças na legislação trabalhista, tributária, 
previdenciária, do meio ambiente, etc; 
• Proteger os direitos individuais dos recursos humanos; 
• Elogiar e recompensar desempenhos; 
• Avaliar e treinar pessoas; 
• Compartilhar desafi os; 
• Satisfazer as necessidades dos recursos humanos; 
• Fidelizar pessoas e clientes.
Ao certo, para Chiavenato (2003), cabe ao administrador 
três funções fundamentais, uma vez que o desafio diário de 
cada gerente depende da realidade de cada organização. Cada 
organização tem a sua realidade e difere-se em estrutura, 
cultura, valores, crenças, negócio, visão e missão. Em grande 
parte, a produtividade e o desempenho organizacional diz 
respeito ao desempenho administrativo. 
Para Refl etir
Analise a situação: Serafim, formado em Administração, recebeu em 
seu novo emprego a incumbência de propor soluções para o problema 
de perda de mercado e morosidade no funcionamento da Paraíso 
Loteamentos e Empreendimentos. A empresa intermedeia a venda de 
loteamentos, constrói e comercializa apartamentos de médio padrão. 
Ela vive, intensamente, os desafi os do momento, mas está perdendo 
mercado para as concorrentes. Muitos funcionários, depois de 
formados, deixaram a organização em função de questões salariais, de 
liderança e centralização de poder. Muitos até reclamam que a empresa 
não tem dono, pois todos mandam. O presidente da empresa diz que 
não medirá esforços para reverter a situação e tornar a Paraíso mais 
competitiva e com alto desempenho. Serafi m quer encontrar a resposta 
para solucionar o problema. Que sugestões você daria a ele?
Até o fi nal desta aula você aprenderá a importância e o papel de 
cada uma das funções administrativas e também sobre os cuidados 
que devem ser tomados para estar habilitado a realizar o processo 
administrativo em seu negócio ou no de seu empregador. Fique ligado!
Informação complementar: os gerentes no topo mais alto da 
organização (presidente, vice-presidente, superintendente) 
têm a responsabilidade de defi nir os rumos da organização. 
Juntamente com os gerentes de nível mais baixo elabora os 
planos para o alcance dos resultados. Já Os administradores 
de níveis intermediários (gerentes e supervisores) têm o 
papel de criar os planos táticos para o alcance dos resultados 
esperados. No nível tático os gerentes, chamados de gerentes 
de linhas, dirigem as pessoas, ouvem os seus problemas e as 
ajudam a conduzir os trabalhos.
Os gerentes intermediários reportam-se aos 
administradores do topo. É exigido que os gerentes desse 
nível tenham uma grande capacidade de liderar pessoas 
(habilidades humana ou interpessoal) e habilidade conceitual 
para entender o todo e também conduzir as pessoas.
Você Sabia?
Que os administradores do nível operacional são responsáveis 
pela execução dos planos. Geralmente, atuam nos níveis mais 
próximos à produção e estão diariamente em contato com todos os 
colaboradores da empresa. Nesse nível, os títulos mais comuns são 
os supervisores, chefes e encarregados.
A habilidade técnica (capacidade de fazer e habilidade de 
entender as tarefas) é a que mais se requer deste administrador. 
É claro que para o autor, nesse nível, o administrador 
necessita também da habilidade conceitual (visão sistêmica), 
da habilidade humana (habilidade interpessoal e de liderança) 
para alcançar os resultados e o desempenho esperado. 
Para consolidar estas informações apresentadas veja 
a figura a seguir que mostra as diferenças na hierarquia 
administrativa.
Figura 7.1 - Três habilidades do administrador segundo Chiavenato
Nível 
Institucional 
(ou estratégico)
ALTA 
DIREÇÃO
GERÊNCIA
SUPERVISÃO
Nível 
Intermediário 
(ou tático)
Habilidades 
Conceituadas 
(Idéias e conceitos 
abstratos)
Habilidades 
Técnicas 
(Manuseio de 
coisas físicas)
Nível 
Operacional
EXECUÇÃO DAS 
OPERAÇÕES
FAZER E 
EXECUTAR
Habilidades 
Humanas 
(Relacionamento 
interpessoal)
FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. Rio de 
Janeiro: Campus, 2000.
Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre o Processo de Gestão!
1.2 - O processo de gestão (gerencial)
A produtividade empresarial, a eficácia e a eficiência 
é medida pelo desempenho e pelo resultado alcançado 
mediante a atuação do administrador, no diaadia das 
organizações. O sucesso empresarial requer capacidade do 
administrador de reconhecer e aproveitar as oportunidades, 
decidir acertadamente e tomar as providências necessárias. 
Ver oportunidades e ter visão do futuro requer 
planejamento. Reunir recursos para produzir, requer 
organização. Conseguir resultados por meio das pessoas 
requer direção. Certificar-se do que foi planejado e está 
sendo realizado, requer planejamento. Essas funções básicas 
do administrador devem ser compartilhadas em todo tipo de 
negócio. Independente do nível hierárquico ou da organização 
(pública ou privada; grande, médio, ou pequeno porte), as 
funções administrativas são necessárias. 
Com certeza, você responderia que Serafim deveria planejar, 
se organizar e controlar as atividades. Você não está errado. A 
questão é saber o que entendemos por planejamento, organização, 
direção e controle, e como podemos executar esse processo.
47
Afi nal, o que são Objetivos, Planos, Resultados e Metas?
Para resolver as questões problemáticas desta empresa será necessário 
compreender como são processadas as funções administrativas que 
estão com defi ciências. Para entender melhor essa situação, vamos 
estudar na próxima seção as Funções Administrativas.
Nessa seção 2, aprenderemos sobre as funções administrativas as 
quais consistem nas atividades inerentes à Administração e que devem 
ser bem realizadas para que o futuro da organização seja promissor. 
Para facilitar a aprendizagem, a seção 2, foi subdividida em quatro 
tópicos: Planejamento, Organização, Direção e Controle. Esperamos 
que deste modo as Funções Administrativas sejam apresentadas de 
maneira mais didática. Afi nal, sempre é mais fácil estudar organizando 
o conhecimento.
Quem somos? O que fazemos?
Para quem fazemos?
Onde queremos estar e quem queremos ser?
O que queremos fazer?
Como faremos? Quanto faremos? Quando faremos
2 - Funções administrativas
2.1 - Planejamento
O planejamento, nas últimas décadas, tem sido muito 
discutido e também utilizado pelos administradores como 
forma de garantir mercado e a continuidade dos negócios da 
organização. O planejamento é uma questão de estratégia 
empresarial, que requer conhecimento, preparo, comunicação, 
visão e comprometimento. 
Para Montana e Charmon (1998, p. 101), “o planejamento 
é o processo de determinar objetivos e metas na empresa”. 
Schermerhon Jr (1999), diz que o planejamento é a primeira 
função do administrador e que se define formalmente como 
um processo de estabelecer objetivos e decidir como realizá-los. 
Robbins (2001), vai um pouco mais longe ao conceituar 
planejamento. Para o autor, “planejamento compreende 
a definição de metas da organização, o estabelecimento de 
estratégias para alcançar os resultados dessas metas, e o 
desenvolvimento de uma hierarquia de planos abrangentes 
para integrar e coordenar atividades”. 
De acordo com este mesmo autor, o planejamento 
diz respeito aos fins que a organização quer alcançar e à 
determinação dos meios. Ele afirma que o planejamento é 
uma necessidade gerencial e que todos os gerentes deveriam 
se ocupar com essa atividade para conduzir os rumos da 
organização. 
 Chiavenato (2003) diz que as organizações não devem 
trabalhar na base da improvisação. Quase tudo nas empresas 
deve ou são planejados antecipadamente. Para o autor, o 
planejamento figura como a primeira função administrativa, 
por ser aquela que serve de base para as demais funções 
administrativas (organização, direção e controle). Ainda segundo 
Chiavenato (2003), o planejamento é a função administrativa 
que determina, antecipadamente, quais são os objetivos a serem 
seguidos e como se deve fazer para alcançá-los. 
Trata-se, pois, de um modelo teórico para uma ação 
futura. O planejamento, na visão de Chiavenato (2003), 
começa com a determinação dos objetivos e logo em seguida 
com o detalhamento dos planos necessários para alcançá-los, 
da melhor maneira possível.
Como você pode ver, há certa concordância entre os 
autores. Na realidade, todos concordam que o planejamento é 
uma função gerencial e uma necessidade organizacional, para 
estabelecer objetivos e metas. Segundo eles, o planejamento 
permite à organização estabelecer os seus rumos para um 
futuro idealizado. 
O ambiente das organizações vive em constante 
mudança e com muitos desafios a serem enfrentados 
(concorrência, legislação, economia, mercado consumidor, 
mercado de trabalho, fornecedores, ONG´s, etc.).As mudanças acontecem de forma muito intensa. 
É preciso estabelecer no presente, onde a empresa deseja 
estar ou chegar num futuro estabelecido. Para isso, é preciso 
ponderar sobre algumas questões:
Essas questões iniciam o processo de planejar. Na 
realidade, o planejamento é uma atitude mental. É o 
momento de reflexão e de decisão a respeito dos rumos 
organizacionais. O planejamento é um processo que começa 
com os objetivos idealizados na mente do administrador e 
deve ser compartilhado com todos os níveis da organização, 
onde se definirá os planos para alcançá-los. 
Os objetivos são resultados almejados pela organização. 
Supondo que no planejamento da empresa Paraíso fosse 
sugerido a Serafim que nos próximos três anos a empresa 
ampliasse o seu mercado entrando também no ramo de 
locação e administração de imóveis. Essa sugestão seria o 
objetivo. Caberia aos administradores estabelecer os planos 
para a empresa entrar no ramo.
Já os planos dizem respeito aos caminhos traçados 
e estabelecidos pelos administradores para chegar a 
determinado objetivo. Quem fará? Quando faremos? 
Quanto cobraremos? Quais os mecanismos? etc. A busca 
por respostas, para o alcance dos resultados, caracteriza-se 
como estabelecimento de planos, que posteriormente, na 
prática, leva à organização dos recursos.
As metas são quantificadas e muitas vezes confundem-
se com os objetivos e os resultados. Em parte, fica difícil 
separar o que é meta de resultados ou objetivos. As metas 
são estabelecidas junto com os planos. São operacionais e 
de curto prazo, enquanto os objetivos da organização são 
estratégicos e de longo prazo.
Ao considerar os resultados, eles podem ser 
quantitativos ou qualitativos. Representam em números 
ou aspectos, o desejo a ser alcançado ou realizado pelo 
administrador. Vejamos um exemplo: aumentar em 30% as 
vendas, melhorar a satisfação do cliente, tornar a marca da 
empresa reconhecida e respeitada. 
Em resumo, o planejamento determina para onde a 
organização deseja ir, isto é, define os rumos da organização 
como mostrado no gráfico a seguir. 
Administração GeraL I 48
Presente
Planejamento
Planos
Onde estamos
agora
Situação 
atual
Onde 
pretendemos
chegar
O b j e t i v o s 
pretendidos
Futuro
FONTE: Acervo pessoal.
Encontramos na maioria das literaturas existentes, três 
(03) tipos de planejamento:
O Planejamento Estratégico é elaborado pela alta 
direção da organização. Os objetivos organizacionais e os 
rumos da empresa são idealizados pelo alto administrador. 
É nesse nível que se idealiza os rumos estratégicos da 
empresa. É a fase dos questionamentos: O que somos? O 
que queremos ser?
Já o Planejamento Tático: geralmente é elaborado pela 
média direção (gerentes). É o momento do estabelecimento 
dos planos e determinação das metas. Nessa fase inicia-se 
o processo da organização, momento em que se começa a 
planejar como a organização alcançará os seus objetivos. É 
nesse tipo de planejamento que as questões tais como: como 
faremos? Com que faremos? Com quem faremos? Quanto 
faremos? Onde faremos? - começam a ser formuladas.
Por sua vez, o Planejamento Operacional: 
corresponde aos planos dos supervisores para colocar em 
prática o que foi planejado. Compreendem os orçamentos, 
os planos operacionais para iniciar as operações desejadas. 
É a fase da organização dos recursos necessários para o 
alcance dos objetivos.
Ao considerar as suas etapas, segundo diversos autores, o 
planejamento é um processo que visa a estabelecer objetivos. 
Portanto, requer atenção para alguns procedimentos, como 
os que serão abordados a seguir:
a) Definição dos objetivos organizacionais 
(quantitativos ou qualitativos): estabelecimento do que 
deseja realizar ou alcançar. Nessa fase, o administrador 
deve se perguntar o que espera para a empresa em termos 
de resultados. Ex: 25% de share (fatia) de mercado (ampliar 
a participação) no mercado. Os objetivos, portanto, devem 
ser claros e exequíveis.
b) Definição da missão da empresa: definir o papel 
da empresa no mercado, isto é, para que existe a empresa. 
Ex: administrar e construir imóveis com qualidade e baixo 
custo. A missão deve ser curta e de fácil interpretação para 
todos. O cliente deve entender, os colaboradores devem 
conhecê-la e entendê-la.
c) Definição do negócio: significa estabelecer o que 
a empresa vai oferecer ao mercado. Ex: moradia, conforto, 
comodidade. Cada empresa tem o seu negócio e deve 
direcioná-lo ao cliente.
d) Definição da visão: a visão da empresa direciona-a 
ao alcance de seu objetivo. Por exemplo: tornar-se uma 
empresa de referência e credibilidade no mercado em 2010. 
A visão representa o desejo dos administradores em conduzir 
a organização para um lugar de destaque no mercado.
e) Análise dos pontos fortes e fracos (análise 
interna): consideram-se pontos fracos todas as fraquezas 
da organização, tais como a falta de pessoal qualificado, a 
falta de tecnologia, liderança precária etc. Como pontos 
fortes, consideram-se todas as forças ou os aspectos 
positivos da empresa, tais como, boa política de crédito, 
organização e regulamentação das normas e procedimentos, 
boa comunicação interna, boa política de remuneração etc. 
Os pontos fortes e os pontos fracos são denominados de 
forças ou fraquezas. Para que a organização possa alcançar os 
resultados deve, aos poucos, eliminar fraquezas, pois podem 
impedir a realização dos objetivos.
f) Análise do ambiente externo (ameaças, 
oportunidades e variáveis incontroláveis): considera-se 
ambiente externo o ambiente ou os acontecimentos fora 
da organização. O ambiente externo foge ao controle da 
organização e é onde estão presentes as variáveis consideradas 
incontroláveis, que impactam e afetam os resultados 
almejados. Como variáveis do ambiente externo e variáveis 
incontroláveis definem-se: a concorrência, a legislação 
tributária, a legislação trabalhista, a legislação previdenciária, 
dentre outras legislações; o governo, a economia, o mercado 
consumidor, os fornecedores, os sindicatos, as mudanças, 
as tecnologias. As variáveis externas devem ser muito bem 
estudadas no momento do estabelecimento dos objetivos. 
Caso contrário, podem impedir a realização de tais objetivos.
g) Determinação dos mecanismos de controle: 
consideram-se mecanismos de controle toda tentativa da 
empresa de monitorar o andamento e a realização das etapas 
estabelecidas no planejamento.
Deste modo, é possível perceber que as organizações 
procuram estabelecer vários objetivos ao mesmo tempo. 
Portanto, é preciso hierarquizá-los em importância, isto 
é, qual é o mais importante e mais urgente. Os objetivos 
estratégicos da empresa (aqueles que são definidos pela alta 
direção) prevalecem sobre os demais objetivos. Devem estar 
no topo das prioridades. 
Ainda sobre esse assunto, para Chiavenato (2003), 
além de existir uma hierarquia dos objetivos em termos de 
importância, existe também uma hierarquia do planejamento 
em termos de prazos e níveis.
Atenção
Os níveis de planejamento são: estratégico, tático e operacional 
(que já foram defi nidos nesta Aula). Já os prazos para a execução do 
planejamento podem ser em longo, médio e curto prazo.
O planejamento de longo prazo consiste nos planos 
que definem os rumos estratégicos da organização. Geralmente 
abrangem períodos de tempo acima de cinco anos.
Ao considerar o planejamento de médio prazo o 
mesmo corresponde ao nível tático do planejar, no qual 
são definidas as estratégias e os planos para o alcance dos 
resultados. Geralmente, o planejamento de médio prazo é 
realizado em períodos temporais acima de um ano e até cinco 
anos de duração.
Já o planejamento de curto prazo é definido pelo nível 
operacional (supervisores). Consiste no planejamento que 
abrange as tarefas e a forma de execução. Na maioria das vezes, 
49
ele é estabelecido no momento da realização das tarefas, com 
até um ano para ser realizado.
Deste modo, é preciso considerar que os tipos de planos – 
ou tiposde planejamento - não se confundem com os níveis de 
planejamento (estratégico, tático ou operacional) e nem com a 
extensão do planejamento (longo, médio e curto prazo). 
Pois, os planos são produtos do planejamento e através 
deles estabelecem-se as estratégias e organizam-se os meios 
para o alcance dos resultados. O plano descreve um rumo de 
ação para a organização.
 Dentre os tipos de planos encontramos: os planos 
relacionados com métodos, denominados de procedimentos 
(indicam como fazer as coisas); planos relacionados a 
dinheiro (recursos financeiros); planos relacionados com 
o comportamento, denominados normas e regulamentos 
(restrições). 
Veja, a seguir, o resumo com os níveis de planejamento, 
conforme o modelo proposto por Chiavenato (2003):
PLANEJAMENTO CONTEÚDO EXTENSÃO DE 
TEMPO
AMPLITUDE
Estratégico Genérico, sintético 
e abrangente
Longo prazo Macroorientado. 
Aborda a empresa 
como uma 
totalidade
Tático Menos genérico e 
mais detalhado
Médio prazo Aborda cada 
unidade da 
e m p r e s a 
separadamente
Operacional D e t a l h a d o , 
específi co e 
analítico
Curto prazo Microorientado. 
Aborda cada 
tarefa ou operação 
apenas.
Veja agora, ainda conforme modelo de Chiavenato 
(2003), os quatro tipos de planos:
TIPO DE PLANO SIGNIFICADO
Relacionados com 
métodos de trabalho
Procedimentos Métodos de trabalho ou de execução 
representados por cronogramas e 
fl uxogramas de trabalho
Relacionado com 
dinheiro
Orçamentos Receita/despesa em um dado espaço de 
tempo
Relacionado com o 
tempo
Programas ou 
programação
Correlação entre tempo e atividades 
(agendas) representados por 
organogramas.
Relacionados com 
comportamentos
Regras ou 
regulamentos
Como as pessoas devem se comportar 
em determinadas situações
Por que os gerentes e os administradores devem planejar?
Existem pelo menos quatro razões para que os gerentes 
e administradores planejem:
Para Refl etir
Empresa competitiva é aquela que é reconhecida pelo seu mercado 
consumidor.
a) O planejamento oferece uma direção ao trabalho;
b) Ele reduz o impacto da mudança em uma organização; 
c) Minimiza o desperdício de tempo e recursos;
d) Fixa padrões para facilitar o controle e o alcance dos 
objetivos da empresa.
Daqui para a frente, você deve criar uma mentalidade e cultura de 
planejamento em sua organização. Deve estimular a participação das 
pessoas em todas as etapas de planejamento de sua organização. 
O planejamento não é um privilégio só de grandes empresas. Para 
isso, estabeleça objetivos, estabeleça aonde a sua organização quer 
chegar. Defi na os rumos, os resultados, as competências das pessoas. 
Faça a diferença no mercado, crie uma mentalidade estratégica 
(orientada para resultados e os meios para alcançá-los).
2.2 - Organização
Considerada a segunda função administrativa, a 
organização é parte integrante do processo administrativo. 
Significa o ato de organizar, estruturar e integrar recursos 
(humanos, financeiros, materiais, técnicos, estruturais etc.) 
para a obtenção de resultados planejados. 
A organização depende do planejamento. Isto é, para 
reunir os recursos necessita saber o que a empresa deseja e 
aonde quer chegar. 
Curiosidade
Na visão de Chiavenato (2003), organizar signifi ca:
• Determinar as atividades específi cas necessárias ao alcance dos 
objetivos planejados (especialização gerencial).
• Agrupar as atividades em uma estrutura lógica como a criação de 
departamentos ou departamentalização. 
• Designar as atividades, as posições específi cas e pessoas (criar 
cargos e tarefas).
A organização dos recursos ou das necessidades da 
empresa pode ser classificada nos níveis de abrangência: 
global, departamental e das tarefas.
No Nível Global, a organização abrange a empresa em sua 
totalidade. É o que denominamos de desenho organizacional.
Já o Nível Departamental abrange cada departamento, 
cada gerência. É o denominado desenho do departamento 
(financeiro, pessoal, administrativo, vendas, compras, locações, 
construção etc.).
Ao considerar o Nível das Tarefas e Operações nele 
localizam-se as atividades e as operações específicas de cada 
pessoa para executar o que foi planejado. Exemplos: corretor 
de imóveis, analista de mercado etc.
Deste modo, a organização dos recursos pode ser 
realizada pelo presidente (nível estratégico), pelos gerentes 
(nível intermediário), pelo supervisor (nível operacional).
A organização não é um fim, mas sim um meio. É o 
processo que acontece como forma de planejamento (tático). 
É o processo para desenvolver um modo organizado, a fim de 
reunir os recursos materiais e humanos essenciais à empresa, 
para alcançar os objetivos. 
Saber Mais
Para saber um pouco mais sobre este assunto, veja abaixo algumas 
diretrizes propostas por Montana e Charmon (1998) para a 
organização:
• Fique atento ao impacto das mudanças ambientais e nas pessoas, 
assim como na estrutura. Conforme mudam a estratégia e os planos, 
Administração GeraL I 50
as práticas, os programas, os procedimentos e os recursos também 
devem mudar.
• Mantenha a estrutura na sua empresa enxuta e simples. Evite níveis 
gerenciais. Evite também sobrecarregar as pessoas com muitas 
tarefas e responsabilidades.
• Encaixe as pessoas em cada estrutura (nível organizacional) de 
acordo com as suas potencialidades.
• Mantenha a unidade de comando. Evite que duas pessoas façam a 
mesma coisa (decisão) ao mesmo tempo.
• Descreva as funções das pessoas (descrição de cargos). Defi nir 
exatamente o que cada pessoa vai fazer, como vai fazer e para que 
fazer; esta é uma forma de organizar os procedimentos e as atividades. 
Deixe sempre claro para as pessoas o seu papel na organização.
Portanto, organizar recursos e dar condições para a 
organização alcançar os seus resultados requer: tempo, 
recursos financeiros, controle, sinergia e conhecimentos dos 
objetivos empresariais.
Agora, vamos conhecer melhor a função administrativa da Direção!
Saber Mais
Veja mais alguns termos sobre o controle, segundo Montana e 
Charmon (1998):
• Controles Comportamentais: ações tomadas pela administração, que 
procuram especifi car, avaliar e corrigir o desempenho das pessoas, 
dentro da organização, incluindo a avaliação de desempenho e o 
planejamento de produção e operações.
• Controle de insumos: ações corretivas tomadas durante a fase 
de organização das atividades da empresa, também chamados de 
Controle de Direção.
Para Refl etir
É necessário que o administrador saiba canalizar esforços para que 
as pessoas possam realizar também os seus objetivos.
2.3 - Direção
A direção, considerada a terceira função administrativa, 
significa o papel do administrador em conduzir e liderar 
pessoas para a realização dos objetivos estabelecidos pela 
organização. A direção requer habilidades humanas e muita 
capacidade de liderança. Capacidade de influenciar pessoas 
e de fazer com que elas façam as coisas por nós.
Vivemos em uma era onde as pessoas empregadas 
estão cada vez mais conscientes e sabedoras de seus direitos 
e do que desejam nas organizações. 
As pessoas têm objetivos sociais, individuais e 
profissionais. 
A direção, talvez, seja uma das funções mais complexas 
do administrador, pois lida com desejos, crenças e 
valores individuais. A direção é muito complexa, envolve 
conhecimentos do estudo do comportamento humano, das 
relações sociais e interpessoais. 
Para liderar o administrador necessita desenvolver a 
capacidade de comunicação, liderança e influência. 
Você Sabia?
Dirigir pessoas requer também preparo e disponibilidade para:
• Saber ouvir as pessoas;
• saber compreender a motivação das pessoas;
• Saber interpretar e atender os desejos das pessoas;
• Estimular e envolver as pessoas nas decisões;
• Dar poderes às pessoas na empresa;
• Respeitar as pessoas;
• Ser ético no trato com as pessoas;
• Promover a equidade no trato com as pessoas;
• Ser amigo;
• Ser ensinados (coach);
• Praticar o aprendizado contínuo (learning organization)
2.4 - Controle
O controle é consideradoa última função no processo 
administrativo. A palavra controle, segundo Chiavenato 
(2003) assume vários significados em administração: controle 
como função restritiva e coercitiva, utilizado no sentido de 
coibir ou limitar certos tipos de desvios indesejáveis, ou de 
comportamento não aceitos. 
Nesse sentido, o controle apresenta um caráter negativo 
e limitado sendo, muitas vezes, interpretado como: castigo, 
delimitação, inibição e manipulação. É o chamado controle 
social para inibir a liberdade das pessoas. 
O controle também pode ser definido como um 
sistema automático de regulação. Utilizado no sentido de 
manter automaticamente um grau constante de fluxo ou de 
funcionamento de um sistema. Serve para identificar desvios 
no processo ou na produção. E, por último, o controle como 
função administrativa, é o controle como parte do processo 
administrativo, como planejamento, organização e direção.
A finalidade do controle é assegurar, verificar e resguardar 
o alcance dos resultados. Tudo o que foi planejado, precisa ser 
acompanhado em todas as etapas, como forma de garantia da 
realização das atividades e estratégias estabelecidas.
 Para estabelecer o controle é necessário que o 
administrador defina alguns passos importantes, que na visão 
de Chiavenato (2003), garantem a eficácia do processo:
a) Estabelecer padrões ou critérios: os padrões 
significam o desempenho desejado. Afinal de contas o que 
quer? Quanto quer? Para quando? Os padrões significam 
as normas, os procedimentos que guiarão as decisões do 
administrador. São expressos em tempo, dinheiro, qualidade, 
unidades físicas etc. Podem ser quantitativos ou qualitativos.
b) Observação do desempenho: toda atividade ou toda 
pessoa deve ter o seu padrão de desempenho estabelecido e 
conhecido, ou seja, qual resultado deve trazer. Dessa forma, o 
administrador deve criar mecanismos para averiguar e controlar 
o desempenho do que foi instituído.
c) Comparação de desempenho com o padrão 
estabelecido: toda atividade proporciona algum tipo de 
verificação, erro ou desvio. O controle separa o que é 
importante para que a correção dos desvios se concentre 
unicamente nas exceções. Para tanto, o desempenho deve 
ser comparado com o padrão estabelecido e esperado. A 
comparação do desempenho geralmente é estabelecida e feita 
por meio de gráficos, relatórios, índices, porcentagens, medidas 
estatísticas, dentre outros. Cabe ao administrador estabelecer o 
seu método. 
51
Retomando a aula
Para encerrar a Aula 07, convidamos você a recordar 
o que estudamos até aqui:
Atenção
Alguns pontos precisam ser considerados quanto à importância 
do controle. Inicialmente o Controle é necessário para medir e 
avaliar o desempenho organizacional. Desse modo, o Controle é um 
processo dinâmico e contínuo que envolve, portanto, todas as esferas 
(departamentos e áreas) da organização.
• Controle de Produtos: ações tomadas pela administração para 
regular a saída de produtos ou serviços, ou ainda de ambos.
• Controle de Processos: ações de controle que têm um impacto nas 
atividades internas da organização e que servem para regular e avaliar 
as atividades de produção.
• Controle Financeiro: ações que visam a controlar os recursos 
fi nanceiros alocados para o alcance dos resultados, mediante um 
padrão de desempenho estabelecido.
• Feedback: é o retorno, ou seja, a informação sobre o trabalho 
ou o desempenho organizacional dado pelos clientes, mercado, 
fornecedores, etc. Toda organização deve avaliar o seu desempenho 
pela visão do mercado.
• Processo de Controle: ações sequenciais tomadas pelo administrador, 
para estabelecer os padrões de desempenho esperado e corrigi-los 
quando necessário.
Independente do tipo, da forma ou do método de 
controle, o importante é que essa função administrativa 
consiste em ações sequenciais, tomadas pelo administrador, ou 
pela administração, para estabelecer padrões de desempenho, 
medir e avaliar desempenho e tomar atitudes corretivas.
O controle é absolutamente necessário para que o 
planejamento da organização seja eficaz. O administrador precisa e 
deve conhecer o desempenho e o andamento do que foi planejado 
para poder fazer uso suficiente dos recursos organizacionais. Deve 
avaliar sempre o uso correto dos recursos e o andamento dos 
trabalhos para estabelecer os rumos das atividades. 
O controle ou o processo de controle deve ser uma 
função gerencial repartida em todos os níveis da organização 
(estratégico, intermediário e operacional), seguindo ou 
respeitando os seguintes aspectos: 
a) Planejar ou estabelecer o padrão de desempenho esperado.
b) Medir o desempenho estabelecido.
c) Fazer uso eficaz das informações obtidas na avaliação do 
desempenho e estabelecer ações corretivas quando necessário.
Para Relfetir
A comparação entre o desempenho desejado e o desempenho 
alcançado não busca apenas encontrar erros, mas fazer com que o 
administrador obtenha informações para replanejar os resultados que 
deseja alcançar. Pense nisso.
A partir destas informações, veja a seguir as fases do 
controle segundo Chiavenato (2003).
Figura 7.2 - Fases do controle
Formulação dos objetivos organizacionais
Observação do 
desempenho
Ação 
corretiva Estabelecimento de padrões de desempenho
Comparação entre o desempenho 
obtido e o desempenho esperado
FONTE: Acervo pessoal.
Sobre a função administrativa do controle é preciso 
considerar os seguintes aspectos. Os padrões de desempenho 
são ferramentas gerenciais poderosas para o controle de 
uma organização empresarial. Servem como niveladores do 
desempenho contra o desempenho concreto que pode ser 
medido e avaliado. 
O administrador deve decidir qual o desempenho medir 
e quando medir. Medir o desempenho não é fácil e é custoso. 
Assim, há sempre um equilíbrio entre o que é medido, o seu 
custo e a sua eficácia. Cabe a cada administrador escolher e 
estabelecer o método de controle.
Ainda com relação ao Controle, estes padrões de 
desempenho que podem ser alcançados através dos 
colaboradores (empregados) são justos e razoáveis. Um 
fraco desempenho obtido pelo trabalhador não serve para 
motivá-lo e também não proporcionará ao administrador uma 
ferramenta útil para a tomada de decisão. 
No entanto, não deve limitar-se a comparar o desempenho 
das pessoas, mas criar condições motivadoras. O uso inovador 
das teorias motivacionais e a elaboração de incentivos, 
muitas vezes, podem resultar no aumento e na melhoria do 
desempenho de cada trabalhador e, consequentemente, ajuda 
a melhorar o padrão de desempenho organizacional.
Portanto, o desempenho pode ser medido de maneira 
quantitativa (em números, percentuais, índices, quantidades) e 
de maneira qualitativa (subjetividade). A natureza, ou seja, os 
padrões de desempenho estabelecidos é que determinarão o 
método de avaliação e de controle.
Saber Mais
O controle visa a assegurar o alcance dos objetivos. 
Enquanto o planejamento abre o processo administrativo, o 
controle serve de fechamento. Da mesma forma como ocorre com 
o planejamento, a abrangência do controle também pode ser feita 
em nível global, em nível departamental e em nível operacional, 
respectivamente, dentro dos planos estratégico, tático e operacional. 
Independente do nível de atuação ou da abrangência do controle crie 
a cultura do controle em sua organização. Pesquise mais sobre as 
atividades administrativas (funções do administrador). Aprofunde o 
seu conhecimento mediante a leitura das obras sugeridas no plano 
de ensino.
1 - Administração: conceitos fundamentais
Na primeira seção, dessa Aula 07, conhecemos os principais 
conceitos relacionados à Administração.
Nesse percurso, compreendemos a importância da função 
do administrador, os aspectos mais importantes da Administração 
bem como entendemos o processo de gestão.
2 - Funções Administrativas
A Seção 2, em suas análises, mostrou o conceito e as questões 
mais essenciais para a compreensão das Funções Administrativas.
Administração GeraL I 52
Dessemodo, conhecemos os aspectos mais relevantes 
a serem considerados pelo administrador para realizar o 
Planejamento, Organização, Direção e Controle de uma empresa 
ou organização.
Para fundamentar e melhorar ainda mais a nossa construção de 
conhecimentos é importante que realize as atividades propostas 
no ambiente virtual, interaja com seus colegas de curso e com seu 
professor e que consulte as sugestões de leituras, sites e vídeos 
disponibilizadas a seguir!
E então? Viram como são variadas e abrangentes as bibliografi as 
utilizadas nesta aula? Estamos, deste modo, chegando ao fi nal desta 
aula, e para fi nalizar vamos testar os nossos conhecimentos adquiridos 
realizando as atividades de aprendizagem que serão apresentadas a 
seguir.
CARAVANTES, Geraldo Ronchetti. Readministração em 
ação: a prática da mudança rumo ao sucesso. Porto Alegre: 
AGE, 1995.
______. Teoria geral da administração: pensando e fazendo. 
Porto Alegre: AGE, 1998.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da 
Administração. 7. ed. São Paulo: Campus, 2003.
______. Introdução a teoria geral da administração. Rio de 
Janeiro: Campus, 2000.
JUCIUS, Michael J. Simões. Introdução à administração: 
elementos de ação administrativa. São Paulo: Atlas, 1990.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à 
administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
______. Teoria geral da administração: da escola científica 
à competitividade em economia globalizada. São Paulo: 
Atlas, 2000.
MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. 
Administração. São Paulo: Saraiva, 2003.
MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência 
e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record, 2000.
RICCA, Domingos. Administração aplicada ao mercado 
imobiliário. Goiânia: AB, 2001.
ROBBINS, Stephen; MOREIRA, P. Administração: 
mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2002.
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Vale a pena
Vale a pena ler
Vale a pena acessar
EXCOLA. Carreira. Disponível em: <http://www.
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watch?v=dVBAjOVyZbc&feature=related>. Acesso em: 
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