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APS - ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS

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CAROLINE LOPES SANTOS RA: N190AJ5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS 
 
 
 
 
Trabalho de Atividade Pratica Supervisionada 
Apresentado como avaliação da disciplina de 
Praticas Educativas em Saúde do 1° semestre 
do curso de graduação em Nutrição apresentado 
à Universidade Paulista - UNIP 
 
 
 
Orientadora: Professora MSC Edlene Motta. 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2017 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura, onde se foi 
observado as características da alimentação de adultos de 20 a 40 anos, em uma 
sociedade onde a forma de alimentação predominante é de alimentos 
industrializados, a influência da mídia sobre esses adultos, quais são as diferenças 
entre alimentos in-natura, processados e ultraprocessados, e como a atividade 
industrial nesses alimentos pode mudar sua composição química de forma a que o 
produto final seja completamente diferente do que seu estado natural. Os alimentos 
industrializados vem crescendo em consumo desde a revolução industrial, com o 
intuito de tornar a alimentação do consumidor mais pratica e eficiente, fazendo com 
que a população seja atraída para esta forma de alimentação desde à infância, com 
comerciais que apresentam um personagem de desenhos animados que estão em 
alta de acordo com a faixa etária do público alvo. Com o crescimento deste consumo 
muitas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), podem ser ligadas ao alto 
consumo de industrializados, por sua alta concentração de sódio, açúcar, gordura e 
aditivos químicos que podem causar vários problemas de saúde em indivíduos de 
idade mais avançada. A falta de exercícios físicos e o alto consumo de alimentos 
processados também mostra ser um grande fator em DCNT’s, e também no 
aumento de pessoas diagnosticadas com sobrepeso. As características da 
alimentação dos adultos de hoje está muito diferente do recomendado por 
profissionais, com um aumento de uma alimentação não saudável como, fast-foods, 
alimentos embalados, que possuem um prazo de duração de meses e até anos, 
diferentes de suas versões in-natura, que possuem nutrientes necessários para uma 
alimentação saudável. O consumo de alimentos industrializados muitas vezes é visto 
como algo ruim, como um alimento que possui uma falta de nutrientes e agentes 
benéficos para a saúde humana, mas com o crescimento de pesquisas feitas por 
indústrias, o padrão de fabricação tem sido melhorado, com novas técnicas de 
armazenamento, envio e condições em que se é produzido. Como algumas técnicas 
de congelamento mostram, a facilidade e praticidade de produção podem gerar uma 
queda de desperdício, pois os alimentos são vendidos de forma que o consumidor 
gere menos detritos de desperdício como é o exemplo de porções individuais, que 
cria uma praticidade na hora da alimentação. Mas mesmo com essas precauções de 
produção, estes produtos ainda possuem uma falta de micro e macro nutrientes 
 
 
necessários para serem, considerados benéficos. Com a alta industrialização destes 
processos, consequentemente, países com uma alta demanda industrial são os 
principais consumidores destes produtos, causando assim com que possuam uma 
alta taxa de DCNT’s. 
Palavras-chave – recomendações, consumidores, processados, aditivos, doenças, 
mídia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This work deals with a literature review, in which the characteristics of the diet of 
adults from 20 to 40 years old were observed in a society where the predominant 
form of food is from industrialized sources, the influence of the media on these 
adults, what are the differences between in-nature, processed and ultra-processed 
foods, and how industrial activity in these foods can change their chemical 
composition so that the end product is completely different from its natural state. The 
industrialized foods have been growing in consumption since the industrial revolution, 
with the intention of making the food of the consumer more practical and efficient, 
causing the population to be attracted to this form of food from the childhood, with 
commercials that present / display a character of famous animations that are on the 
rise according to the age range of the target audience. With the growth of this 
consumption many non-communicable chronic diseases (NCCD) can be linked to the 
high consumption of industrialized foods, because of its high concentration of 
sodium, sugar, fat and chemical additives that can cause several health problems in 
individuals of more advanced age. The lack of physical exercise and high 
consumption of processed foods also shows to be a major factor in NCCDs, and also 
in the increase of people diagnosed as overweight. The characteristics of today's 
adult food consumption is very different from that recommended by professionals, 
with an increase in unhealthy food such as fast foods, packaged foods that have a 
lifespan of months and even years, different from their natural estate, which have 
nutrients necessary for a healthy diet. Consumption of industrialized foods is often 
viewed as a bad thing, as a food that has a lack of nutrients and beneficial agents for 
human health, but with the growth of research done by industries, the manufacturing 
standard has been improved with new techniques of storage, shipping and the 
conditions under which it is produced. As some freezing techniques show, the ease 
and practicality of production can lead to a fall in waste, since the food is sold in a 
way that generates less waste as is the example of individual portions, which creates 
practicality at the time of feeding. But even with these production precautions, these 
products still lack micro and macro nutrients needed to be considered beneficial. 
With the high industrialization of these processes, consequently, countries with a 
high industrial demand are the main consumers of these products, thus causing that 
they have a high rate of DCNT's. 
 
 
Keywords - recommendations, consumers, processed, additives, diseases, media. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 – Pirâmide alimentar que representa a característica da alimentação adulta 
(20 a 40) 13 
Figura 2 – Pirâmide alimentar adequada 15 
Figura 3 – Porcentagem dos Países que mais consomem alimentos industrializados
 22 
Figura 4 – Média de ingestão de sódio da população (3 238,7 mg) 24 
Figura 5 – Média de Contribuição de açúcar para o consumo calórico total da 
população (14,1%) 25 
Figura 6 – Média de contribuição de gordura saturada para o consumo calórico total 
da população (9,3%) 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 8 
2 OBJETIVOS ............................................................................................................ 10 
2.1 Objetivo Geral ..................................................................................................... 10 
2.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 10 
3 ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS ........................................................................ 11 
3.1 Características da alimentação Adulta (20 a 40) ............................................... 12 
3.2 Recomendações de alimentação Adulta (20 a 40) ............................................ 13 
3.3 Aditivos alimentares ........................................................................................... 15 
3.4 Processados .......................................................................................................16 
3.5 Ultraprocessados ................................................................................................ 17 
3.6 Prós e Contras dos alimentos industrializados ................................................ 18 
3.7 Principais doenças causadas por alimentos industrializados ........................ 20 
3.8 Principais consumidores e consumidos ........................................................... 21 
3.9 Análise de consumo Alimentar .......................................................................... 24 
3.10 Influência da mídia no consumo de alimentos industrializados ................... 27 
4 METODOLOGIA ...................................................................................................... 29 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 30 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 32 
 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 33 
 APÊNDICE A ........................................................................................................... 38 
 
 
 
 
 
8 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A alimentação adulta se desenvolveu de forma que muitos se voltam pra o 
consumo de alimentos processados ou ultra processados, causando um 
“esquecimento” dos alimentos in-natura, o que pode a longo prazo desenvolver 
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) nestes consumidores. Com o grande 
crescimento de produtos industrializados após a revolução industrial, o consumo de 
alimentos em seu estado natural vem diminuindo, sendo trocado por alimentos 
industrializados por praticidades e conveniências que o alimento in-natura não 
possui, pois pra um melhor aproveitamento destes produtos uma atenção maior é 
necessária e muitos não possuem essa paciência. Com o aumento do consumo de 
industrializados também se vem notando um aumento de DCNT, pois como forma de 
aumentar o prazo de certos produtos muito sódio, açúcar, e aditivos são utilizados, 
causando doenças que o homem primitivo, que se alimentava de folhas, frutas, 
raízes e carnes cruas não possuíam. Também podemos observar que essa 
alimentação é muito grande em países com taxa industrial alta, pois com um estilo 
de vida aonde se é esperado horas corridas e alimentações rápidas, a alimentação 
com produtos naturais vem caindo e a introdução de produtos industrializados vem 
se tornando mais comum na mesa destes trabalhadores. Com esse aumento de 
consumo, as indústrias vem criando formas de desenvolver produtos que passam a 
aparência de que são naturais como salgados de saquinho que dizem que seu 
produto possui 0% de gorduras trans, que possuem ingredientes que são benéficos 
para a saúde humana, mas mesmo sabendo que nem tudo isso é a realidade destes 
produtos, o consumo dos mesmos ainda é alto. (LOUZADA, 2015). 
A utilização de métodos de produção tornou produtos industrializados algo 
fácil de se fazer e consumir, principalmente com a venda de produtos em porções 
individuais, que geram menos desperdício, com a venda de produtos “naturais” em 
alas de congelados no supermercado, mesmo que esses produtos estejam em sua 
forma natural, não podem mais serem considerados naturais pois o congelamento já 
altera sua composição física. (PROENÇA, 2010). 
A alimentação adulta tem mudado muito, saindo do consumo natural e indo 
para o industrializado, causando um aumento muito grande no consumo de sódio, 
açúcar, gorduras e produtos tóxicos que são inseridos nos alimentos na linha de 
9 
 
produção. Esse hábito alimentar se dá muito em conta por uma influência distorcida 
da mídia, com propagandas que mostram uma família feliz, com o “corpo ideal” se 
alimentando de produtos ultra processados, que possuem um valor nutricional muito 
baixo, ou inexistente. Esta alimentação é introduzida em pessoas na ideia de que 
um alimento rápido e que lhe tome menos tempo para o preparo é melhor, pois 
então não lhe tomaria o tempo que seria utilizado de forma melhor como, trabalho, 
lazer, etc. Como esse hábito alimentar está enraizado na mente das pessoas, uma 
troca de alimentação é muito complicada para acontecer. O ser humano se adapta 
muito rápido com o ambiente, mas uma troca alimentar é muito mais complexa por 
conta da história e sentimento que muitos consumidores possuem sobre estes 
produtos, por isso uma troca de habito alimentar possui um período longo de 
transição, pois para haver essa mudança o indivíduo deve se sentir apto a passar 
por ela. (EVANGELISTA, 2001). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
1 OBJETIVOS 
 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
Este trabalho tem como objetivo analisar e informar a população adulta entre 20 a 40 
anos sobre o uso e consequências de uma alimentação restritamente 
industrializada. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 
Demonstrar os riscos de uma alimentação estritamente industrial; 
Apontar características e recomendações da alimentação adulta; 
Analisar o consumo de alimentos industrializados pelo público alvo; 
Visualizar o motivo de consumo de tais produtos; 
Analisar a adição de químicos em alimentos processados e ultaprocessados; 
Demonstrar o incentivo da mídia na alimentação do consumidor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3 ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS 
 
A indústria é a mais dinâmica, nos últimos 40 anos a economia teve várias 
mudanças significativas. No Brasil a indústria de alimentos é responsável por 
empregar mais de 1 milhão de pessoas e por quase 15% do faturamento do setor 
industrial. (LAMONIACA, 2011). 
Alimentos industrializados, são produtos prontos ou semi-prontos que já vem 
embalados (latas, caixas, plásticos, etc) e resultam da transformação dos alimentos 
in-natura que passam por processos industriais e entre eles muitos afetam a saúde 
do consumidor, porém também podemos encontrar alimentos que apesar de serem 
industrializados não são tão agressivos à saúde humana. A alienação das pessoas 
por publicidade leva, muitas vezes ao desconhecimento de que alimentos 
industrializados podem ser prejudiciais à saúde. (PROENÇA, 2010). 
Os alimentos industrializados surgiram da sociedade moderna, porém a 
alimentação iniciou-se a partir do homem primitivo caçando e pescando, consumindo 
carnes de animais, depois evoluíram para sociedades agricultoras, produzindo 
hortaliças, tubérculos e frutas, possuíam moradia fixa, passou-se a saborear 
alimentos ainda desconhecidos, desse modo desempenhou um importante papel na 
saúde do homem primitivo, com a agricultura o homem primitivo começou a ingerir 
bastante cereais e carboidratos na alimentação, ela nesse período era considerada 
saudável, com isso não possuíam DCNT. Houve uma grande mudança ao passar 
dos anos na alimentação das famílias com o surgimento industrial, as pessoas 
largaram o campo para trabalhar em indústrias, as mulheres saíram de casa para 
trabalhar fora, com isso houve um aumento do consumo e produção de alimentos 
industrializados. (BATISTA, 2003). 
O alimento industrializado se tornou indispensável para a sociedade, é 
enorme a quantidade de produtos industrializados nas prateleiras com bastante 
variedade, fazendo com que cresça cada vez mais o interesse da população por 
estes produtos. Apresentam algumas vantagens, aproveitamento de matéria prima, 
facilidade de consumo e armazenamento, maior tempo em prateleiras, podem sofrer 
mudanças físicas, químicas e biológicas, também podem ser classificados como 
produtos com sabores, odores, cores, sendo eles; Sabores: ácidos, salgados, 
picantes, adocicados. Odores: produtos com diminuição, exclusão e substituição de 
aromas. Cores: produtos tratados por corantes. Produtos que sofreram mudanças 
12 
 
físicas: carnes, biscoitos, doces em massa, frutas dessecadas pão, presuntoe etc.; 
químicas: óleo, sucos de frutas, manteiga, soro, café descafeinado, massas, farinha, 
leite e etc. Os alimentos industrializados são apresentados em embalagens de 
diferentes tipos sendo eles: alimentos dessecados e desidratados, alimentos 
defumados, alimentos instantâneos, alimentos concentrados, alimentos refrigerados, 
congelados e supergelados (EVANGELISTA,2001). 
A alimentação saudável é completa tanto em quantidade, quanto em 
qualidade, alguns alimentos foram selecionados por conter mais fibras, proteínas e 
ômega 3 como por exemplo: All-bran original kellog`s, barra de cereal hart`s natural, 
barra de proteína whey bar probiótica e atum em pedaços. (SOUZA, 2014). 
 
3.1 Características da alimentação Adulta (20 a 40) 
 
Deve-se tomar cuidado com a transição nutricional que o Brasil atualmente 
vem passando nas ultimas décadas e essa é a faixa etária que se completa o 
crescimento físico, e essa transição destaca o aumento da obesidade ligada a uma 
alimentação rica em gorduras e em alimentos industrializados e com o aumento da 
obesidade verifica-se o aumento das DCNT tais como hipertensão arterial, diabetes, 
doenças cardíacas e câncer. A preocupação é com a manutenção do peso ideal 
para com isso poder prevenir as DCNT para ter uma boa qualidade de vida. 
(GALISA, 2008). 
Podemos verificar na pirâmide abaixo que a característica mais forte é que o 
consumo de frutas, verduras e legumes são baixo assim os deixando no ápice, 
enquanto o grupo dos açucares e doces ficaram na base da pirâmide devido ao seu 
consumo elevado. (LEAL, 2010). 
13 
 
 
Figura 1 – Pirâmide alimentar que representa a característica da alimentação adulta 
(20 a 40). (LEAL, 2010) 
 
 
 
3.2 Recomendações de alimentação Adulta (20 a 40) 
 
A alimentação saudável deve ser planejada com alimentos de todos 
os grupos alimentares, de procedência segura e conhecida, 
consumidos em refeições, respeitando-se as diferenças individuais, 
emocionais e sociais, de forma a atingir as recomendações 
nutricionais, e o prazer ao comer. (PHILIPPI, 2014) 
 
O recomendado pelo ministério da saúde é que seja feito pelo menos três 
refeições ao dia, sendo elas café da manhã, almoço e jantar, com a inclusão de dois 
lanches saudável por dia, é importante não pular nenhuma das refeições e evitar 
beliscar, com isso o controle do peso é algo mais fácil de se manter, tentar apreciar 
ao máximo o momento das refeições, comer devagar, incluir diariamente seis 
porções do grupo de cereais, tubérculos, dando sempre preferência aos grãos 
integrais e aos alimentos naturais, as frutas, legumes e verduras que são ricos em 
vitaminas, minerais e fibras; portanto a recomendação é consumir pelo menos três 
14 
 
porções diariamente; consumir feijão com arroz todos os dias ou pelo menos cinco 
vezes por semana; as sementes (de girassol, gergelim, abóbora e outras) e as 
castanhas (do Brasil, de caju, nozes, nozes-pecan, amendoim, amêndoas e outras) 
são fontes de proteínas e de gorduras de boa qualidade, também é recomendado o 
consumo diário de três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, 
peixes ou ovos, no máximo uma porção por dia de óleos vegetais, evitar 
refrigerantes e sucos industrializados, diminuir a quantidade de sal e beber pelo 
menos dois litros de água por dia. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
Retomar hábitos saudáveis e estimular o consumo de alimentos saudáveis ao 
invés de proibir, a recomendação é que o consumo de alimentos sejam variados, 
para a manutenção do peso saudável. Não se deve pular refeições com intuito de 
emagrecimento, pois isso só causa prejuízos á saúde, evitar ganhar peso após os 
20 anos, sempre em conjunto com a pratica de atividade física todos os dias. 
(SICHIERI, 2000). 
Os guias alimentares são instrumentos para fornecer a população 
informações sobre a forma correta de se alimentar, visando promover a saúde e 
hábitos alimentares saudáveis. A pirâmide alimentar ou a representação gráfica do 
equilíbrio alimentar foi criada nos Estados Unidos no início da década de 1990 e os 
nutricionistas brasileiros montaram uma pirâmide adaptada para nossa realidade 
porque os hábitos alimentares variam de pessoa para pessoa a qual podemos ver 
na figura abaixo, que é dividida em quatro níveis ou andares e oito grupos, primeiro 
nível é o grupo 1 composto por cereais, tubérculos, raízes os quais devem ser 
consumidos em maior quantidade todos os dias, são fontes de carboidrato; segundo 
é o grupo 2 composto pelas hortaliças e grupo 3 das frutas e suco de frutas, e esses 
dois grupos devem ser consumidos diariamente; terceiro nível abriga três grupos 
sendo o grupo 4 composto pelas leguminosas (feijão, soja, ervilha, lentilha), grupo 5 
composto pelas carnes e ovos e o grupo 6 leite e produtos lácteos; o quarto nível 
no topo estão o grupo 7 dos óleos e gorduras (fonte de lipídios) e grupo 8 dos 
açucares e doces que são as fontes de energia mais que devem ser consumidos 
com moderação. Foi construída com base nos grupos de alimentos e em três 
princípios, que são eles: Variedade, Moderação e Proporcionalidade, com a pirâmide 
podemos ter um equilíbrio alimentar e uma vida saudável. (PHILIPPI, 2014). 
 
15 
 
 
 
Figura 2 – Pirâmide alimentar adequada. (PHILIPPI, 2014) 
 
 
3.3 Aditivos alimentares 
 
A legislação Brasileira define os aditivos alimentares como, é 
qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, 
sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as 
características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a 
fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem 
acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um 
alimento (ANVISA, 2010). 
 
Com o avanço da tecnologia, passou-se a utilizar um crescente número de 
aditivos nos alimentos, com o intuito de melhorar as condições de armazenamento, 
oferecer elementos seguros, e assim atender as expectativas dos consumidores. Os 
aditivos são tão antigos quanto os humanos, as antigas civilizações faziam consumo 
de carnes e peixes com sal (cloreto de sódio). Na época dos Romanos, o enxofre 
16 
 
era utilizado no preparo de vinhos para melhor conservação, mas com o crescimento 
da vida moderna, cada vez mais aditivos vêm sendo empregados. (LOUZADA, 
2015). 
Antes de ser autorizado o uso de um aditivo em alimentos, este deve ser 
submetido a adequada avaliação toxicológica, além disso o uso de aditivos deve ser 
limitado a alimentos específicos, em condições especificas e ao menor nível para 
alcançar o efeito desejado para que a ingestão do aditivo não supere o valor de 
ingestão diária aceitável (IDA);Segundo a ANVISA , IDA é a quantidade de uma 
substância química, expressa em mg/kg peso corpóreo, que pode ser ingerida 
diariamente durante toda a vida sem oferecer risco à saúde. Por exemplo o IDA de 
indigotina, onde o consumo deve ser de 5mg/kg peso corpóreo, num adulto com 
peso de 60kg, pode ter a ingestão de 300mg/dia, já uma criança de 30kg pode ter a 
ingestão de 150 mg/dia. É proibido o uso de aditivos em alimentos quando interfere 
diretamente na saúde do consumidor, podendo ter evidências ou suspeita de que o 
mesmo não é seguro para consumo pelo homem; quando se Interfere sensível e 
desfavoravelmente no valor nutritivo do alimento; serve para encobrir falhas no 
processamento e/ou nas técnicas de manipulação; quando tem o proposito de 
induzir o consumidor a erro, engano ou confusão. A classificação dos aditivos é de 
acordo com suas funções: conservantes (antioxidantes ou antimicrobianos), 
acidulantes, emulsificantes, estabilizantes, flavorizantes (realçadores de sabor) e 
adoçantes. (ANVISA, 2010). 
 
3.4 Processados 
 
Alimentos processados são produtos simples e antigos fabricados com adição 
de sal ou açúcar (ou outra substância de uso culinário como óleo ou vinagre) a um 
alimento in-natura ou minimamente processado, podendo-se incluiro cozimento, 
secagem, fermentação, acondicionamento dos alimentos em latas ou vidros, e uso 
de métodos de preservação como salga, salmoura, cura e defumação. O objetivo do 
processamento industrial é aumentar a duração de alimentos in-natura ou 
minimamente processados. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
Embora o alimento processado continue com sua identidade básica e a 
maioria de seus nutrientes, o método de fabricação altera de modo desfavorável a 
composição nutricional, como por exemplo, a adição de sal e açúcar muito 
17 
 
superiores ao utilizados em preparações, fazendo com que o alimento se transforme 
em fonte de nutrientes cujo consumo excessivo está associado a DCNT. Por esta 
razão, o consumo de alimentos processados deve ser limitado a pequenas 
quantidades. Alguns exemplos de Processados: Hortaliças como cenoura, pepino, 
ervilha, palmito, cebola e couve flor preservados em salmoura ou em solução de sal 
e vinagre. (OPAS/OMS, 2016). 
 
3.5 Ultraprocessados 
 
Alimentos ultraprocessados são aqueles industrialmente formulados que 
contém substâncias extraídas de alimentos (óleos, açúcar, amido, proteínas) 
derivados de alimentos (gordura hidrogenada, amido modificado) ou sintetizados em 
laboratórios, com base em matéria orgânica como petróleo e carvão (corantes, 
aromatizantes). A fabricação deles em geral é feita por industrias de grande porte, 
envolvendo várias etapas e técnicas de processamento, estão inclusas nela: 
extrusão de farinha de milho para fazer salgadinho “de pacote”, pré-processamento 
como fritura ou cozimento. Estão inclusos nos ultraprocessados vários tipos de 
guloseimas, bebidas adoçadas com açucares ou adoçantes artificiais, pós para 
refresco, embutidos e outros produtos derivados de carne, produtos congelados 
prontos para aquecer, pães e produtos panificados se tornam ultraprocessados 
quando além de farinha de trigo, levedura, água e sal, seus ingredientes possuem 
substâncias como gordura vegetal hidrogenada, amido e outros aditivos. 
(LOUZADA, 2015). 
Uma maneira de se saber diferenciar um alimento processados de 
ultraprocessados é consultar a lista de ingredientes, esse ultimo contem em sua lista 
nomes pouco familiares e não usados em preparações culinárias. Diferente dos 
alimentos processados, a grande maioria dos ultraprocessados é consumida, ao 
longo do dia substituindo alimentos como frutas, leite e água, ou até mesmo sendo 
consumidos nas principais refeições, limitando o consumo de produtos in-natura ou 
minimamente processados. (PHILIPPI, 2014). 
A composição nutricional desses produtos são razões para se evitar seu 
consumo, são ricos em gorduras ou açucares, e muitas vezes simultaneamente rico 
em ambos, e é comum apresentar alto teor de sódio. O principal problema dos 
alimentos ultraprocessados é o risco de serem vistos como produtos saudáveis, pelo 
18 
 
grande apelo da publicidade para esse tipo de alimentos. Alguns exemplos são: 
Vários tipos de biscoitos, sorvetes, balas, cereais, bolos, refrescos, refrigerantes, 
pizzas, energéticos, salgadinhos, entre outros. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
 
3.6 Prós e Contras dos alimentos industrializados 
 
Os avanços tecnológicos trazem muitas vantagens em praticamente todos os 
setores existentes, mas na área da alimentação também trazem muitos riscos, 
principalmente quando há um consumo excessivo. Mesmo com todos os cuidados e 
técnicas utilizados na conservação dos alimentos, dificilmente serão mantidas as 
características originais, além de muitas vezes serem acrescentados produtos em 
grandes quantidades que tornam o alimento perigoso. Hoje o alimento 
industrializado pode ser visto de dois pontos de vista pelos consumidores: artificial 
ou com status de natural, o que pode ser considerado uma tática para tentar 
contornar a opinião sobre os mesmos, afinal muitas pessoas procuram praticidade, 
alimentos nutritivos e preços acessíveis sem necessidade de gastar horas na 
cozinha, dessa forma os alimentos industrializados se tornam os preferidos na hora 
de se alimentar, poupando tempo e dinheiro. A grande vantagem que os 
industrializados possuem é o modo de preparo ou consumo. Em sua grande maioria, 
basta apenas abrir e consumir o alimento, sem necessidade de se preocupar em 
prepará-los. Para os que exigem cozinhar, fritar, assar ou misturar, ainda é 
extremamente simples se compararmos com os alimentos em suas formas naturais, 
um grande exemplo é o macarrão instantâneo, que pode ficar pronto simplesmente 
adicionando água fervente e misturando o sachê de tempero que acompanha o 
alimento, mas segundo Lambert (1996), a população aponta os produtos 
industrializados como piores do que os produtos naturais, principalmente por que a 
industrialização provocou uma perda de referências em relação à origem desses 
produtos, ao ler um rótulo desse tipo de alimento, não se sabe quais produtos foram 
colocados ali. (OLIVEIRA, 2007). 
O processamento industrial aumenta a vida útil dos alimentos, procurando 
produzir alimentos mais seguros, nutritivos e atraentes ao paladar. Por isso, existem 
vários processos, mas, o mais comum é o emprego do calor, podendo ter um 
impacto positivo (destruição de bactérias nocivas ao homem) e impacto negativo 
(perdas de nutrientes). Atualmente existe uma grande demanda de se ingerir 
19 
 
alimentos mais seguros e saudáveis, por conta disso a análise crítica dos estudos 
encontrados mostra que alguns métodos do processo industrial retêm melhor as 
vitaminas. As vitaminas mais sensíveis ao processo industrial são a vitamina C e a 
Tiamina. (CORREIA, 2008). 
As inovações na tecnologia existente auxiliam não apenas os processos 
citados acima, mas também beneficiam outros tipos de alimentos industrializados, 
como os congelados ou pré-prontos. Hoje em dia podem ser encontrados alimentos 
congelados de todos os tipos: carnes, aves, peixes, pizzas, sopas, massas, 
legumes, entre outros, vendidos em porções individuais, o que evitam o desperdício, 
e é a opção preferida de quem não tem tempo para cozinhar. Se utilizado processos 
adequados de congelamento do alimento e principalmente sob condições 
adequadas de estocagem (sem variações na temperatura), a garantia de um produto 
final de qualidade é certa. (COLLA, 2003). 
Se os prós são, de certa forma, superficiais, a lista de contras é alarmante, 
pois os problemas vão desde o ganho de peso até doenças graves como câncer. 
Para começar, o açúcar e sódio (sal) encontrados nos alimentos industrializados são 
considerados os vilões do século, o aumento dos níveis sanguíneos de triglicerídeos 
e aumento de peso corporal são alguns dos problemas relacionados ao açúcar, já 
em relação ao sal podemos ver hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo ideal de sal é 5 
gramas por dia, o que traz benefícios para a população, mas através de uma 
pesquisa realizada sobre a estimativa de consumo de sódio pela população 
brasileira, este consumo está acima do recomendável em todas as macrorregiões e 
classes de renda, isso acontece por que geralmente o sal é utilizado para conservar 
os alimentos industrializados, podendo ser encontrado em praticamente qualquer 
alimento, até mesmo nos doces. (SARNO, 2013). 
Da mesma forma, o açúcar também é consumido de forma excessiva pelos 
brasileiros, o limite máximo estabelecido pela OMS é de 50 gramas por dia, o que 
resultaria em 18,25 kg de açúcar por ano, mas os brasileiros consomem em média 
51 a 55 kg por ano, o triplo do recomendado. O motivo desse número tão alarmante 
é a quantidade de açúcar encontrado nos alimentos industrializados, uma lata de 
refrigerante, algumas bolachas recheadas ou uma vasilha de gelatina quase atingem 
a quantidade de açúcar recomendada para um dia inteiro. (DALMOLIN, 2012). 
Os alimentos industrializados em sua grande maioria são elaborados com 
20 
 
baixa concentração defibras, o que é um problema na hora de escolher o que levar 
para a mesa. Ingerir 30 gramas de fibras por dia é o ideal para que os benefícios 
que a fibra traz para o organismo sejam alcançados, como controle da obesidade, 
glicose, colesterol, auxilia na constipação e menores prevalências de doenças 
cardiovasculares, além de serem muito importantes para a flora intestinal e ao 
funcionamento correto do intestino. (BERNAUD, 2013). 
 
3.7 Principais doenças causadas por alimentos industrializados 
 
A prevalência de DCNT como obesidade, diabetes, hipertensão e outras, são 
relacionadas à alimentação inadequada que tem se expandido em todo o mundo, 
com especial intensidade em países mais pobres. (OMS,2011). 
No Brasil, as DCNT corresponderam a 72% das causas de mortes no ano de 
2007. (SCHIMIT, 2011). 
Em 2013, dados autorreferidos do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco 
e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostraram, na 
população adulta brasileira, domínio de excesso de peso em 50,8% das pessoas, 
obesidade em 17,5%, diabetes em 6,9% e hipertensão em 24,1%. (BRASIL, 2014). 
Esse cenário tem disparado, entre outros fatores, por mudanças dramáticas 
nos sistemas de produção, distribuição e consumo de alimentos ao redor do mundo. 
(POPKIN, 2006). 
Essas mudanças caracterizam-se, principalmente pelo gradativo 
enfraquecimento dos padrões alimentares tradicionais baseados em alimentos 
minimamente processados, e pelo aumento da oferta e de fácil acesso a alimentos 
ultraprocessados. (LUDWING, 2011). 
Muitas características relacionadas à composição, à forma de apresentação e 
aos modos de consumo dos alimentos industrializados são bem problemáticas e 
colabora para que sejam potenciais fatores de risco para a obesidade, diabetes, 
hipertensão e outras DCNT. Um exemplo clássico é uma alimentação rica em 
gordura saturada e o aparecimento de problemas cardiovasculares ou uma 
alimentação rica em sódio que acarreta a hipertensão. Além disso, um estudo de 15 
anos de seguimento mostrou que a frequência do consumo de fast-food entre os 
jovens adultos foi diretamente associada a alterações no peso corporal e na 
resistência a insulina. (PEREIRA, 2005). 
21 
 
Com relação às bebidas açucaradas, evidências consistentes descrevem o 
seu papel na etiologia da obesidade e de outras doenças. (WOODWARD, 2011). 
Em um cenário em que todo consumo de industrializados é substituídos por 
alimentos in natura, ingredientes culinários e alimentos processados, a mortalidade 
por doenças cardiovasculares seria 10% menor do que o esperado a cerca de 20 mil 
mortes seriam evitadas até 2030. (MOREIRA, 2015). 
Alimentos industrializados são convenientes, práticos e portáteis. Porém os 
industrializados apresenta um perfil nutricional desfavorável e impactam 
negativamente na qualidade nutricional da alimentação. O aumento da participação 
de alimentos ultraprocessados na alimentação foi associado ao aumento do teor de 
gordura saturada gordura trans e açúcar livre e inversamente associado ao teor de 
fibras e proteínas. Somente os 20% dos brasileiros que consomem esses alimentos 
apresentam uma alimentação que atende as recomendações da Organização 
Mundial da Saúde (OMS) para a prevenção das DCNT ou se aproxima. (LOUZADA, 
2015). 
 Se os contras anteriores são contornáveis, o consumo excessivo desses 
produtos também podem causar doenças sem cura, como o temido câncer. Há 
divergências neste caso, pois a enorme quantidade de corantes, aromatizantes, 
químicos e outros produtos nos alimentos industrializados não estão ligados 
diretamente ao surgimento da doença, mas gorduras saturadas, açúcar refinados e 
alimentos com farinha são prováveis causas do câncer, ainda mais se combinados 
com a falta de frutas e verduras naturais que ajudam a impedir o desenvolvimento 
da doença. Conforme já citado, os alimentos industrializados não podem substituir 
os alimentos naturais por causa das poucas vitaminas (A, E, C, D3, etc.) e fibras 
encontradas neles, vitaminas essas que auxiliam na prevenção do câncer. Consumir 
em excesso nunca é recomendável, mas em relação aos industrializados, é 
necessário que a moderação seja ainda maior. (MENDES, 2014) 
 
3.8 Principais consumidores e consumidos 
 
Nos dias atuais o consumo de alimentos industrializados vem crescendo de 
forma excessiva e desnecessária um dos maiores consumidores de alimentos 
industrializados são adultos já com diagnostico de obesidade. Com o consumo 
excessivo de alimentos industrializados foi se realizado uma pesquisa a qual aponta 
22 
 
que um dos alimentos mais consumidos atualmente no mundo todo são enlatados e 
fast-foods e também os refrigerantes como mostra o gráfico a seguir. (FONSECA, 
2011). 
 
 
Figura 3 – Porcentagem dos Países que mais consomem alimentos industrializados 
(Fonte: elaboração própria) (CORTEZ, 2009). 
 
Uma grande parcela dos consumidores que consomem alimentos 
industrializados sofreram ou passam por problemas dentro da família e que por 
consequência acaba se viciando de alguma forma em produtos industrializados. 
Também há um grande número de pessoas que acabam se alimentando de 
industrializados por falta de tempo e por serem alimentos mais práticos rápidos, 
ocasionando assim um vício e uma grande parcela de aumento de pessoas q 
consomem esses alimentos prejudiciais à saúde. Os hábitos atuais das pessoas 
influencia no consumo excessivo de alimentos industrializados o histórico da 
alimentação identificando e avaliando o impacto das mudanças alimentares 
provocadas pelo binômio urbanização/industrialização sobre a saúde da população 
segundo pesquisas é apontado que o maior consumidor de alimentos 
industrializados são crianças e adultos de 20 a 40 anos: (CORTEZ, 2009). 
Até o século XX, muitas descobertas técnico-científicas importantes levaram 
ao progresso e também à modificação dos costumes alimentares. O aparecimento 
23 
 
de novos produtos; A renovação de técnicas agrícolas e industriais; As descobertas 
sobre fermentação; A produção do vinho, da cerveja e do queijo em escala industrial 
e o beneficiamento do leite; Os avanços na genética permitiram sua aplicação no 
cultivo de plantas e criação de animais; A mecanização agrícola; E ainda o 
desenvolvimento dos processos técnicos para conservação de alimentos. Um dos 
alimentos mais consumidos são alimentos de origem animal, variados tipos de 
vegetais, frutos, açúcares e bebidas, são consumidos nas áreas desenvolvidas, 
enquanto naquelas em desenvolvimento consomem grandes quantidades de cereais 
e "starchyfoods", o consumo de vegetais e frutas é menor do que nos países 
desenvolvidos, o consumo de alimentos de origem animal é mínimo. O consumo de 
açúcar vem aumentando em todas as partes do mundo. Em alguns países em 
desenvolvimento esse consumo tem aumentado mais do que nos países 
desenvolvidos. Mas o uso de açúcar é particularmente muito levado na América do 
Norte, na Oceania, na maioria dos países europeus e na América Latina. As mais 
elevadas proporções no consumo de óleos e gorduras figuram entre os países da 
Europa e América do Norte. Entre as bebidas alcóolicas, as cervejas e vinhos são 
aquelas mais comuns em todo o mundo, mas seu principal consumo ocorre na 
Europa. Em todas as partes do mundo outras bebidas alcoólicas são usadas ao lado 
da cerveja e do vinho, mas essas bebidas não acompanham a dieta diária da 
mesma forma que a cerveja e o vinho. O crescimento demográfico, industrialização, 
urbanização, muda o consumo e o estilo de vida, favorecendo o sedentarismo, a 
restrição da necessidade de gasto de energia para as atividades diárias e para o 
trabalho, além de facilitar o consumo de alimentos prontos e de alta densidade 
energética aumentada os problemas de saúde como a obesidade, a hipertensão e 
alguns tipos de câncer. A urbanização traz consigo as infecções advindas de água ealimentos contaminados. (ABREU, 2001). 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
3.9 Análise de consumo Alimentar 
 
 
Figura 4 - Média de ingestão de sódio da população (3 238,7 mg) 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, 
Pesquisas de Orçamentos Familiares 2008 – 2009. 
 
O Ministério da Saúde recomenda que o teor de sódio não ultrapasse 2 300 
mg, para adultos e ele é considerado importante na qualidade da alimentação. 
Porém a média passa de 3 200 mg, o consumo de alimentos industrializados foi 
relacionado ao consumo elevado de sódio. (IBGE,2011). 
Contudo mesmo o sal tendo um papel importante para causar a hipertensão 
arterial, não teremos risco se diminuir o consumo para 110 máximo de 3.000 mg de 
sódio ou 7,5g de sal para a população sem hipertensão, e para 2.300mg de sódio ou 
6g para hipertensos. E para a redução do consumo de sal deve diminuir de maneiro 
bastante significativa os alimentos industrializados com alta quantidade de sódio 
como chips e enlatados por exemplo, produtos enlatados tem 20 vezes mais sal do 
que alimentos naturais. (SICHIERI, 2000). 
 
25 
 
 
Figura 5 - Média de Contribuição de açúcar para o consumo calórico total da 
população (14,1%) 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, 
Pesquisas de Orçamentos Familiares 2008 – 2009. 
 
O consumo de açúcar não deve ultrapassar 10% do consumo energético total, 
Porém com consumo de alimentos industrializados foi de quase 20% e o consumo 
de arroz integral, biscoito salgado, feijão e legumes, verduras e aves foi relacionado 
às menores médias de contribuição percentual de açúcar para a ingestão total de 
energia. (IBGE, 2011). 
26 
 
 
Figura 6 - Média de contribuição de gordura saturada para o consumo calórico total 
da população (9,3%) 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, 
Pesquisas de Orçamentos Familiares 2008 – 2009. 
 
O percentual de gordura satura também é importante na qualidade da dieta e 
o máximo recomendado é de 7% do consumo de energia, porém com o consumo de 
alimentos industrializados foi de aproximadamente 9%. (IBGE, 2011). 
A gordura saturada esta ligada a algumas doenças crônicas não 
transmissíveis como, por exemplo, a obesidade a hipertensão, e sabemos que uma 
coisa leva a outra a obesidade eleva a pressão arterial através da ativação do 
sistema nervoso simpático, hábitos alimentares de ingerir alimentos industrializados, 
que auxilia o surgimento de DCNT, portanto o ideal é uma dieta rica em frutas e 
vegetais, alimentos com baixa densidade calórica e baixo teor de gorduras 
saturadas. (MENEZES, 2010). 
 
 
 
27 
 
 
3.10 Influência da mídia no consumo de alimentos industrializados 
 
A televisão e as redes sociais são as maiores fontes de informação da maioria 
da população moldando a visão de nos mesmos e da vida a nossa volta, por isso ao 
mesmo tempo em que podem mostrar importantes mensagens de promoção da 
saúde, ela também mostra um elevado incentivo de consumo de alimentos 
industrializados com suas propagandas. (FISCHER, 2005). 
Além disso, quando falamos em alimentação a maior fonte de informação são 
os comerciais, publicidades possuem um grande marketing visando estabelecer 
padrões de consumo, por saber que a população ainda com seu aporte psicológico 
em formação susceptível a consumir aquilo que e mostrado pela mídia a fim de 
sentir um pertencimento social. (GOMES, 2001). 
No ano de 2000 uma pesquisa realizada no Brasil sobre as propagandas 
veiculadas em diferentes horários na televisão mostrou que os alimentos 
industrializados são os principais produtos anunciados, entre eles 57,8 % estavam 
no grupo de gorduras, óleos, açucares e doces e 21,2 % eram do grupo de pães, 
cereais, arroz e massas. No período da pesquisa não foi vinculada nenhuma 
propaganda direcionada a frutas e vegetais. (ALMEIDA, 2005). 
Propagandas de biscoitos recheados e chocolates são os produtos mais 
anunciados, iogurtes salgadinhos maioneses, fast-food e refresco em pó também 
estiveram entre a pesquisa. Sabe-se que uma exposição de 30 segundos de 
comerciais de TV são suficientes para influenciar na escolha e compra de 
determinado produto, por este motivo a maioria dos anúncios publicitários de 
produtos comestíveis tem essa duração. (SANTOS, 2007). 
Considerando que são expostos aproximadamente 150 a 200 horas de 
mensagens comerciais, por ano somando algo próximo a 20.000 anúncios. 
(BOYNTON, 2003). 
Além disso, a mídia nos mostra exemplos de pessoas extremamente magras, 
bem sucedidas passando a imagem de que aquele produto e saudável nisso a mídia 
nos força a o desejo de consumir. (SANTOS, 2007). 
Apesar da proteção da lei em vigor e de princípios éticos pregados pelo 
conselho de auto-regulamentação de publicidades (CONAR) no Brasil há distorções 
na maneira de se anunciar determinados produtos, acarretando muitas vezes o 
28 
 
descumprimento das normas, esse órgão sozinho parece não conseguir promover 
as mudanças necessárias para um resultado satisfatório, já que o julgamento das 
propagandas são feitos após elas já terem sidos veiculadas o que permite que os 
efeitos desse anuncio possam já ter se manifestados. (SANTOS, 2007). 
Os dados aqui apresentados indicam uma situação preocupante no campo de 
saúde publica tais dados são importantes para o estudo de medidas que tem por 
objetivo alterar o padrão de exposição de anúncios comerciais e para que as 
informações corretas dos alimentos como fossem saudável ou não saudável sejam 
passadas a população. A presença marcante da mídia na vida cotidiana, mostra que 
o homem precisa desenvolver habilidades para lidar com um mundo constituído por 
imagens podemos constatar hoje olhando ao nosso redor que o simples fato de 
comprar ou consumir o que a mídia nos apresenta passa a definir um status, pois a 
mesma influência o comportamento das pessoas. A mídia só não impulsiona o 
consumo de alimentos industrializados, ela impulsiona também tudo o que promete 
ser saudável fica claro que o que afeta mais as pessoas em relação à mídia e suas 
publicidades são o tempo destinado a ela do desejo mais simples e de baixo custo 
ao mais complexo o que se busca e uma possível felicidade pela emoção. 
(ALMEIDA, 2009). 
Diante de tudo que foi explicado acima fica na mente uma ideia de que a 
sociedade literalmente esta a mercê da imposição de uma mídia globalizada que 
empurra cada vez mais hábitos não saudáveis para as pessoas, entretanto vale 
ressaltar que ainda há solução a serem desempenhados. Em muitos lugares o 
crescimento de industrializados não teve sucesso, pois existe uma cultura 
gastronômica muito antiga forte predominante regional. (ANSILIEIRO, 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
4 METODOLOGIA 
 
Tratou-se de um estudo de revisão de literatura com pesquisas feitas em 
livros e artigos científicos em sites de fundo cientifico, tais como ANVISA, IBGE, 
Scielo, Lilacs e OMS, com o intuito de informar o público alvo sobre as 
consequências de uma alimentação industrializada. Este trabalho foi apresentado 
em sala de aula por meio dê uma palestra interativa onde foi apresentado um vídeo 
de aproximadamente 3 minutos com o intuito de conscientizar e informar sobre o uso 
de alimentos industrializados nas refeições do dia-a-dia. Também foi utilizado de 
slides montados pelos integrantes do grupo para uma melhor visualização do 
assunto pelo público, e um questionário com 5 perguntas (Apêndice A) sobre o tema 
abordado foi entregue no final da apresentação pra a avaliação da mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O consumo de industrializados vem aumentando nos últimos anos causando 
assim a diminuição da alimentação feita por produtos naturais, com esse aumento 
de consumo de sódio, açúcar e gorduras sendo ingeridos em grandequantidade, o 
aumento de DCNT vem se tornando cada vez maior em adultos. Com o aumento de 
produção e consumo de produtos industrializados, a alimentação humana vem se 
tornando algo sem sentimento, vem se perdendo a vontade de se sentar à mesa 
para realizar uma refeição, o ato de comensação vem sendo perdido diante deste 
problema. (GALISA, 2008). 
Essa alimentação precária, sem conter todos os nutrientes necessários para o 
organismo é algo comum e dificilmente uma mudança de hábito seria aceita de 
forma que a maioria dos consumidores seguiriam. Esta forma de alimentação é tão 
comum que pessoas se tornam dependentes destes alimentos, causando assim 
uma alta taxa de consumo e fabricação. Muitos métodos de armazenamento e 
produção vem sendo criada para que o alimento seja feito de forma mais rápida na 
linha de produção, deixando de lado a preocupação de como o valor nutricional do 
mesmo está sendo mantido. Mesmo com técnicas desenvolvidas para uma 
produção em que os nutrientes do alimento sejam mantidos, o alimento natural ainda 
é o mais recomendado por possuir todos os nutrientes necessários para o 
organismo se desenvolver e sobreviver. (COLLA, 2003). 
A influência da mídia também tem uma grande parte na alimentação humana, 
com propagandas que mostram o estilo de vida “ideal” com pessoas que possuem 
uma “saúde” perfeita, o que na realidade não é nada comparado com este mundo 
ideal mostrado nessas campanhas. Os maiores consumidores são principalmente 
pessoas que possuem um estilo de vida em que uma refeição longa e que necessite 
de uma atenção maior está fora de cogitação, e muitos também sofrem desta 
dependência por algum motivo emocional, onde esse laço com o alimento 
industrializado se torna algo que signifique conforto. (FISCHER, 2005). 
A abordagem feita tem como intuito a conscientização do público de como a 
visão destes alimentos é feita no dia-a-dia, sendo que a população ainda tem essa 
ideia de que esta forma de alimentação muitas vezes por ser mais pratica e barata 
possui um benefício que passa a ser melhor do que os de uma alimentação natural. 
Após a realização da palestra, os resultados dos questionários (Apêndice A) foi o 
31 
 
seguinte; De 65 questionários distribuídos ao público alvo 52% do público foi 
alcançado com um sucesso de 100%, já os 48% restantes foram alcançados de 
forma parcial com; 38% dos 65 questionários possuíram resposta incorreta na 
questão 2, 3% na questão 3, 17% na questão 4 e 4% na questão 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Os alimentos industrializados ainda são em grande maioria, utilizados por 
conveniência, e muitos consumidores são influenciados pelas propagandas que 
distorcem a imagem desses produtos, mostrando pessoas saudáveis e esbanjando 
saúde, sendo que a realidade de pessoas que são “dependentes” destes produtos 
não se encaixa com esta realidade mostrada nestas campanhas de marketing, e que 
mesmo com alguns produtos ainda estejam nesta expectativa, eles não fazem jus a 
condição real em que pessoas que se alimentam apenas de industrializados 
passam. Esse aumento no consumo de industrializados vem sendo um dos maiores 
causadores de DCNT por conta de altos níveis de químicos introduzidos em 
alimentos enquanto estão sendo processados na linha de produção, esses aditivos 
são inseridos nos alimentos pelo motivo de aumentar o prazo de duração, mascarar 
odores, melhorar as cores destes alimentos, acrescentar sabores que não são 
encontrados naturalmente nesses produtos industrializados. Essas doenças, que 
hoje são comuns, são um resultado de uma alimentação com um teor de sódio, 
açúcar e gorduras que eram desconhecidas pelo homem primitivo. 
 
 
 
 
33 
 
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APÊNDICE A - Questionário para avaliar se o tema proposto foi absorvido e 
compreendido pelo público alvo. 
 
Questionário: 
 
1 O que os alimentos industrializados acabam causando? 
 
a) DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis). 
b) DCNT (Doenças Crônicas não Transmissíveis). (correta). 
c) Dengue. 
 
2 Os alimentos industrializados são resultados de qual transformação? 
 
a) Dos alimentos in-natura. (correta). 
b) Leite materno. 
c) Fast-food. 
 
3 Porque consumimos os alimentos industrializados? 
 
a) Pelo fato da comodidade de alguns já virem prontos ou semi-prontos. 
(correta). 
b) Porque é mais gostoso. 
c) Porque faz bem a saúde. 
 
4 Qual produto industrializado é mais consumido? 
 
a) Miojo. 
b) Congelados. 
c) Enlatados e fast-foods. (correta). 
 
5 Para que são utilizados os aditivos? 
 
a) Congelar o alimento 
b) Adicionar ou restaurar cor, prolongar a durabilidade e proteger contra a 
oxidação. (correta). 
c) Restaurar cor e proteger os consumidores que tem intolerância a lactos.

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