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LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Acadêmicos – Ana Paula de Souza
Daiane Grunutzky
Marry Manuelli Paes de Farias 
Tutor Externo - Valquíria Pereira dos Santos
Centro Universitário Leonardo Da Vinci- UNIASSELVI
1. INTRODUÇÃO
O tema proposto para esse trabalho refere-se ao letramento na educação infantil, em que a criança vivencia o primeiro contato com a linguagem escrita e oral e pauta os tipos de linguagens e o conjunto de práticas sociais com os quais os pedagogos utilizam para o mesmo, em que a criança a partir de experiências e estímulos se desenvolve em seu próprio tempo e aprendem brincando e se redescobrindo. Diante disto este trabalho propõe-se a investigar quais são as práticas e os eventos de letramento vivenciados pelos pequenos na educação infantil, analisando como se constituem o letramento nesta etapa de ensino.
Em função de várias modificações que a educação vem tomando, um conceito que vem crescendo com grande foco é o letramento. Pode-se atender a palavra “letramento” como novidade, pois a mesma foi pela primeira vez mencionada, no Brasil, em 1986 quando Mary Kato, em seu livro ‘”No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística”, escreveu sobre o tema.
Esta pesquisa buscou mostrar que conviver em contextos de letramento é fundamental e faz a diferença em crianças desde cedo estimuladas. O presente trabalho tem por objetivo analisar e verificar se os alunos estão inseridos em um contexto de letramento e qual a influência disso para estas crianças. Sendo assim, esse trabalho tem como objetivo geral verificar a influência de um ambiente letrado no desenvolvimento de crianças. 
O leitor encontrará neste documento questões que evidenciam a importância do letramento em sala de aula, o letramento começa muito antes de a criança pegar um lápis ou conhecer as letras e as formas de escrever. A linguagem corporal é uma das primeiras a se manifestar, mas também temos manifestações na linguagem musical e plástica.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O letramento começa muito antes de a criança pegar um lápis ou conhecer as letras e as formas de escrever. A partir das vivências cotidianas com a família e com a sociedade, os pequenos participam de tal prática de maneira intensa em diversas situações, como no contato com materiais escritos em lugares diversos e de variadas formas.
Letramento é usar a escrita para se orientar no mundo (o atlas), nas ruas (os sinais de transito) para receber instruções (para encontrar um tesouro... para consertar um aparelho... para tomar um remédio), enfim, é usar a escrita para não ficar perdido (SOARES, 2004, p. 43).
O letramento está muito presente nos dias de hoje, até mesmo na educação infantil. As crianças vivem em um mundo cheio de estímulos visuais, propagandas, ou seja, desde muito pequenos estão imersos em um mundo letrado. Nada mais natural, estas crianças interessarem-se em descobrir o que quer dizer as letras dos livros, as músicas que escutam, entre outros. 
Kleiman (1995, p. 19), define letramento como “um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos”. 
Seguindo a compreensão do teórico o letramento, deve ocorrer desde o momento em que a criança entra em contato com a linguagem escrita e oral, pois ela esta inserido no mundo grafocêntrico interagindo com o seu universo, e o seu convívio. 
Emilia Ferreiro (2001) em sua concepção de alfabetização se opõe  a Magda Soares quando enfatiza que o processo de alfabetização é restrito, refere-se apenas ao aprender/ensinar a ler e escrever, a codificar e decodificar os signos linguísticos. Na sua visão como alfabetizadora o processo de alfabetização e letramento são conceitos que embora distintos constituem-se em elementos complementares.
Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, ela mudou totalmente a forma de ver a alfabetização, podemos dividir em antes e depois de Emília Ferreiro a alfabetização, depois dos seus feitos, de seu campo de estudo, inaugurado pelas descobertas que foram feita a partir de várias pesquisas que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. Na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, de que modo ela aprende.
Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento - daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola - e da alfabetização em particular - do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. Ouvir o aluno, observar onde ele passa a errar e usar esse erro para transformar o erro em. Os professores antes não se preocupavam se os alunos estavam aprendendo e como reformular a forma que aplicavam o estudo do material didático para a melhor compreensão deles.
 Levando em conta que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem, que as crianças interpretam o ensino recebido. Para o construtivismo, nada mais revelador do funcionamento da mente de um aluno do que seus supostos erros, porque evidenciam como ele "releu" o conteúdo aprendido. O que as crianças aprendem não coincide com aquilo que lhes foi ensinado.
É por não levar em conta o ponto mais importante da alfabetização que os métodos tradicionais insistem em introduzir os alunos à leitura com palavras aparentemente simples e sonoras (como babá, bebê, papa), mas que, do ponto de vista da assimilação das crianças, simplesmente não se ligam a nada. Segundo o mesmo raciocínio equivocado, o contato da criança com a organização da escrita é adiado para quando ela já for capaz de ler as palavras isoladas, embora as relações que ela estabelece com os textos inteiros sejam enriquecedoras desde o início.
Segundo Emilia Ferreiro, a alfabetização também é uma forma de se apropriar das funções sociais da escrita. De acordo com suas conclusões, as crianças de classes sociais diferentes na alfabetização não revelam capacidades desiguais, mas o acesso maior ou menor a textos lidos e escritos desde os primeiros anos de vida.
Para Emilia o termo letramento esta integrado no processo de alfabetização, ela não aceita que alfabetização virou apenas sinônimo de decodificação. Se nega a aceitar que sejam dois termos distintos por ser um integrado ao outro, não podendo ser possível a alfabetização apenas por fonologia, e sim um período de decodificação prévio àquele em que se passa a perceber a função social do texto. Sendo que o processo de construção do conhecimento da criança acontece a partir da interação com o meio social e escolar. 
O letramento passou a ser o estar em contato com distintos tipos de texto, o compreender o que se lê. Isso para ela é um retrocesso. Para a mesma a coexistência dos termos é que não dá.
 “Letramento no lugar de alfabetização, tudo bem. A coexistência dos dois termos é que não funciona”
Já para Soares são dois termos que precisam ser diferenciados, por serem distintos um do outro, porém ao mesmo tempo é necessária a aproximação dos mesmos, porque a introdução, no campo da educação, no processo de alfabetização, embora distinto e específico, evolui e transformasse no quadro do conceito de letramento, como também este é dependente daquele.
Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário, o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita (SOARES, 1998, p. 47). 
A alfabetização se diz no processo de ler/escrever, enquantoa criança alfabetizada sabe codificar e decodificar o sistema de escrita, a criança letrada vai além, sendo capaz de dominar a língua no seu cotidiano, desenvolvendo o uso da compreensão da leitura e da escrita nas práticas sociais no meio em que vive.
A aprendizagem da linguagem oral e escrita é de fundamental importância para as crianças ampliarem suas possibilidades de imersão e participação nas práticas sociais. Dessa forma, têm a necessidade de estarem próximas às pessoas, interagindo e aprendendo com elas de forma que possam compreender e participar no seu ambiente. Tais interações e formas de comunicações proporcionam às crianças, além da segurança para se expressar, a descoberta de diferentes gêneros culturais.
“Uma criança que compreende quando o adulto lhe diz “olha o que a fada madrinha trouxe hoje!” está fazendo uma relação com um texto escrito, o conto de fadas: assim, ela está participando de um evento de letramento (porque já participou de outros, como o de ouvir uma historinha antes de dormir); também está aprendendo uma prática discursiva letrada, e, portanto, essa criança pode ser considerada letrada, mesmo que ainda não saiba ler e escrever.” (KLEIMAN, 1995, p. 18). 
A linguagem corporal é uma das primeiras manifestações do individuo, e é por meio dela que a criança desenvolverá noções espaciais, temporais e do próprio corpo. É fundamental que o professor se comunique com os bebês, cantando, conversando, imitando bichos, contando histórias, porque mesmo a criança não sabendo falar, ela somente aprenderá escutando outras pessoas falando.
Carmo Junior (1995, p. 19) diz que, “quando negarmos à criança se expressar através de movimentos, quebramos uma corrente que começa em suas primeiras experiências vividas, e forçamos um aprendizado progressivo e latente”.
Deste modo, o trabalho de desenvolvimento com relação a linguagem corporal e com o esquema corporal com as crianças precisa prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando a elas oportunidade para que, por meio de jogos educativos e atividades lúdicas, conscientizem-se sobre o seu corpo. 
O movimento é uma forma de linguagem que comunica estados, sensações e ideias. Em resumo: o corpo fala. Para estimular o movimento de seu próprio corpo, levando em consideração a ideia, a cultura corporal e os interesses da criança, é preciso organizar situações e atividades que estimulem suas funções motoras, perceptivas, afetivas e sócio-motoras.
Dependendo de cada povo e cultura, o saber, os gestos que a crianças realizam a educação varia diversificadamente dependendo muitos dessas formas. A criança se desenvolve na própria comunidade, ela ver, entende, imita, aprende e se educa. Pease (2005, p. 270) diz que as mais recentes pesquisas nos mostram e nos convence que a linguagem corporal pode aumentar muitas coisas em nossas vidas. Podemos nos sentir mais confiante no trabalho, convincente e persuasivo.
Para WEIGEL (1988, p. 15) assegura que o trabalho com a música pode proporcionar essa integração social, já que as atividades geralmente são coletivas e o trabalho em grupo produz compreensão, cooperação e participação. 
No período da alfabetização a criança beneficia-se do ensino da linguagem musical quando as atividades propostas contribuem para o desenvolvimento da coordenação viso motora, da imitação de sons e gestos, da atenção e percepção, da memorização, do raciocínio, da inteligência, da linguagem e da expressão corporal. Essas funções psiconeurológicas envolvem aspectos psicológicos e cognitivos, que constituem as diversas maneiras de adquirir conhecimentos, ou seja, são as operações mentais que usamos para aprender, para raciocinar.
Para Swanwick (2005), a aprendizagem musical é construída em etapas de desenvolvimento: o homem se desenvolve por etapas, como em uma espiral: Antes da pronúncia do vocabulário, sons; antes da vida adulta, uma vida infantil e pré-adulta. A linguagem musical tem sido apontada como uma das áreas de conhecimento mais importantes a serem trabalhada na educação infantil, ao lado da linguagem oral e escrita, raciocínio lógico-matemático, artes cênicas, etc.
Alguns elementos estão presentes nas práticas escolares que se apoiam ou se expressam mediante a linguagem musical, tais como os jogos, a dança, a dramatização, o canto, a bandinha rítmica os brinquedos infantis e a mais comum de todas as práticas musicais na Educação Infantil são as cantigas de roda, como uma forma divertida de fazer a criança cantar, apurar a afinação, a percepção rítmica e melódica, músicas Folclóricas Brasileiras e Festas na Escola, Contar histórias As crianças gostam de ouvir, de contar e de cantar histórias. Adivinhar, pular, escutar o ambiente, convide todos a fechar os olhos e escutar. Depois converse sobre o que ouviram. Sons naturais (canto dos pássaros, latido de cães, vozes, vento, chuva) 
As atividades com cantigas de roda podem desenvolver a conduta musical e social da criança, na medida em que tarefas com objetivos definidos são propostas, a fim de oportunizar a sensibilização musical de cada criança, que contribuem de forma significativa para o desenvolvimento cognitivo, social e musical da criança na educação infantil.
 Por isso, as atividades como cantar com gestos, dançar, bater palmas, pés são experiências importantes para criança, pois ela permite que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes também para o processo e aquisição de leitura e escrita (PIAGET, 1996, p. 34).
 A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo por isso indispensável à prática educativa, acreditamos que através da ludicidade, a criança constrói e reconstrói os seus conceitos e internaliza de maneira natural, ela consegue expandir os limites de seus entendimentos por meio da integração de símbolos elaborados nas músicas e nas atividades artísticas.
Jeandot (1997) traz o lúdico como um fator determinante na aprendizagem e no desenvolvimento da criança, o ensino utilizando-se da música como forma lúdica criaria ambiente gratificante e atraente, servindo como estímulo para o desenvolvimento integral da criança. Por esta razão a música integra o âmbito do universo lúdico e deve integrar as práticas pedagógicas com crianças. Segundo Piaget (apud Jeandot, 1997, p.42).
A linguagem plástica, assim como as outras linguagens mencionadas, permite que a criança represente a realidade, por isso é importante explorar com os alunos a modelagem, pintura, colagem, montagem, desenho. Quanto mais for oferecido para a criança este contato, mais autonomia ela terá, pois desenvolverá através da arte suas habilidades motoras e aprimorará suas representações ao longo dos anos. Portanto essa expressão infantil desenvolve características próprias em cada criança, sendo que o professor deve compreender que cada criança tem sua individualidade e realiza sua arte de acordo com o momento que esta passando. É dever do professor e dos pais conhecer e respeitar esse processo, mesmo sendo indecifrável para nós, os rabiscos das crianças provem de uma intensa atividade do imaginário e tem um significado para eles.
 Expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhes etc. O movimento, o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, o contraste, a continuidade, a proximidade e a semelhança são atributos da criação artística. A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, intuitivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo às Artes Visuais. (BRASIL, 1998, p. 85)
A linguagem plástica é um dos meios de comunicação que dispomos para expressar tudo o que sabemos sobre o mundo que nos rodeia e também para expressar o sobre omundo interior e imaginário dentro de nós.
 Através da linguagem plástica podemos descrever experiências, pensamentos, sentimento. Usando esses elementos conceituais e visuais que nos permitem definir a diversidade de formas e representá-los, bem como para definir imagens, ao mesmo tempo, que desenvolvemos a nossa sensibilidade, criatividade e inteligência artística.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Foram utilizados vídeos disponíveis no youtube.com , com pedagogos ensinando as teorias sobre letramento, diferenças entre letramento e alfabetização e as técnicas aplicadas dentro de sala de aula.
Filtramos sobre o assunto em variados sites com artigos referentes a esse tema.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste trabalho observamos que para Soares, o letramento não é apenas saber ler e escrever e sim colocar o mesmo em pratica na vida social, compreender e interagir na sociedade em que vivemos.
Para Kleiman a partir do momento que a criança tem a compreensão do que escuta e vivencia mesmo que ainda não saiba ler e escrever ela já pode ser considerada letrada.
Podemos perceber as diferentes formas de práticas pedagógicas utilizadas no letramento, como a linguagem musical, corporal e plástica. E como essas atividades são indispensáveis para a do desenvolvimento da criança e a construção do seu intelecto.
A criança aprende de uma forma natural e desenvolve por etapas levando em consideração o meio social e cultural em que vive. 
5. CONCLUSÃO
A partir dessas reflexões sobre o processo de letramento na Educação Infantil, enfatizamos a importância de se trabalhar o letramento na sala de aula. Letrar é entrar no mundo da criança e, junto com ela, aprender a leitura e a escrita que seu contexto oferece. À medida que se conhece seu mundo, é possível ampliá-lo, oferecendo novas propostas, maneiras e diferentes tipos textuais. 
Podemos concluir que a educação Infantil é um ambiente letrado, no qual a presença das letras se faz presente em meio a sala de aula e ao planejamento do educador, de modo que as crianças conheçam e reconheçam, partindo de uma organização curricular com metas e objetivos com base nos princípios éticos, políticos e estéticos. 
A linguagem corporal da possibilidade de expressar suas emoções, de reconhecer e valorizar sua própria identidade, de aprender sobre seus limites e potencialidades, bem como despertar sua curiosidade sobre o espaço ao seu redor.
 É necessário refletir sobre as capacidades presentes em cada fase do desenvolvimento infantil, e considerar o processo único e singular de cada ser humano, pois isso se dá na interação com o meio, num ambiente de respeito, amor e afeto, no entanto o trabalho com deve ser realizado em contextos educativos que entendam as linguagens como processo contínuo de construção, que envolve perceber, sentir, experimentar, imitar, criar e refletir. 
Enfim, as linguagens se desenvolvem em meio a trocas e vivências. Isso significa perceber que a expressão está diretamente ligada com o sócio-cultural de cada indivíduo.
Como o significado não está na palavra, nossa relação com a leitura e a escrita não se reduz à mera decodificação de símbolos. Ao invés disso, o letramento passa a ser encarado como prática social. 
REFERÊNCIAS
https://www.webartigos.com
https://www.figuradelinguagem.com
" 
https://www.figuradelinguagem.com
https://educacao.estadao.com.br
 HYPERLINK "https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/alfabetizacao-letramento-na-educacao-infantil-leitura-textos-historias-infantis-contribuicao-como-recurso.htm" 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br 
 HYPERLINK "https://www.recantodasletras.com.br/artigos-de-educacao/6071631" 
https://www.recantodasletras.com.br/
1 Ana Paula de Souza
Daiane Grunutzky
Marry Manuelli Paes de Farias
2 Valquíria Pereira dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa

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