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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CENTRO DE SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA Manual de Normas e Procedimentos nas Clínicas Odontológicas e nos Laboratórios Interdisciplinares COORDENAÇÃO DO CURSO: Prof MSc Luís Claudio Campos Comissão de Normas e Biossegurança da Universidade Veiga de Almeida Professora Adriana Raymundo Bezerra Professor Alexandre Novis de Souza Professora Ângela Alexandre Meira Dias Professora Beatriz Tholt de Vasconcellos Professor Luís Claudio Campos Endereço: Praça da Bandeira, 149 - Praça da Bandeira. Rio de Janeiro – RJ. CEP: 20270-150 Telefone: (0xx)21 2502-3238 2014 2 SUMÁRIO Apresentação 3 Terminologia / glossário 4 Ambientação da atividade odontológica 7 Classificação dos ambientes 7 Orientações gerais 8 Material necessário para a biossegurança nos laboratórios interdisciplinares de formação profissional e nas clínicas Central de Esterilização 10 Observações 11 Normas para atendimento clínico 13 Desinfecção de materiais de moldagem e próteses 15 Etapas pré-atendimento odontológico no CSVA 16 Término do atendimento 17 Preparo do material pré-central de esterilização 20 Etapas de processamento pré-esterilização de instrumentais 22 Central de esterilização 23 Normas para pessoal auxiliar 25 Normas para professores 26 Procedimentos em caso de exposição acidental 26 Modelo de Ficha de registro de acidente de trabalho com material biológico no CSVA 29 Protocolo de encaminhamento em caso de exposição acidental com material biológico 31 Modelo de formulário de comunicação de acidente de trabalho (CAT) com material biológico no CSVA 33 Protocolo de atendimento de acidentes com material biológico 35 Referências consultadas 36 3 APRESENTAÇÃO A biossegurança é o conjunto de atitudes que visa a bioproteção de todos os envolvidos no serviço de saúde, e tem o comprometimento social e jurídico de prevenir a contaminação ambiental por material químico ou biológico. É constituída por recursos materiais e protocolos com normas de aplicação obrigatória para todos os procedimentos laboratoriais e clínicos. As normas contidas neste manual são medidas fundamentais que deverão ser seguidas por alunos, professores e funcionários no sentido de prevenir e controlar a infecção, a transmissão de doenças e os acidentes ocupacionais. O Manual de Biossegurança do Curso de Odontologia da UVA apresenta as medidas seguras para uma prática responsável da Odontologia que objetivam : Ø assegurar uma assistência odontológica segura e eficaz a todos os pacientes atendidos nas clínicas do Curso de Odontologia da UVA; Ø implantar normas e rotinas que minimizem os riscos ocupacionais a que estão expostos os alunos, professores e funcionários, estabelecendo-se as medidas preventivas; Ø criar consciência preventiva entre os profissionais de saúde, traduzindo-se em atitudes para a biossegurança; Ø estabelecer protocolos de acompanhamento dos acidentes com exposição aos materiais biológicos; Ø garantir processos de desinfecção e esterilização eficientes. As recomendações contidas neste manual poderão sofrer modificações em função das constantes descobertas da ciência. 4 TERMINOLOGIA / GLOSSÁRIO Aerossol – agente líquido ou solução dispersa no ar sob a forma de uma fina névoa. Anti-sepsia – é o procedimento que visa o controle da infecção a partir do uso de substâncias biocidas de uso na pele ou mucosas. ASB – auxiliar de saúde bucal Assepsia – é o conjunto de métodos empregados para impedir que determinado local, superfície, equipamento e/ou instrumental seja contaminado. Artigos – são instrumentos de diversas naturezas que podem ser veículos de contaminação. Artigos críticos – são os artigos que penetram através da pele e mucosas adjacentes, atingindo tecidos subepiteliais e sistema vascular. Inclui materiais como agulhas, lâminas de bisturi, sondas exploradoras, sondas periodontais, material cirúrgico e outros. Exigem esterilização ou uso único (descartável). Artigos semi-críticos – são aqueles que entram em contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras, como condensadores de amálgama, espátulas de inserção de resinas, etc. Exigem desinfecção de alta atividade biocida ou esterilização. Artigos não críticos – são aqueles que entram em contato apenas com a pele íntegra do paciente, como refletor, macas, cadeiras, piso e mobiliário em geral. Exigem limpeza e desinfecção de atividade biocida intermediária. Artigo descartável – é o produto que, após o uso, perde suas características originais e não deve ser reutilizado e nem reprocessado. Biofilme – massa ou camada de microorganismos vivos aderidos a uma superfície. Ex.: placa bacteriana dental e biofilme no interior de mangueiras usadas nos consultórios. Biossegurança – é um conceito amplo. Pode ser definido como um conjunto de ações voltadas para a prevenção, diminuição ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem dos animais e do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos (Fundação Oswaldo Cruz 1997) 5 CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho Degermação – é o ato de redução ou remoção parcial de microorganismos da pele, ou outros tecidos por métodos quimio-mecânicos. É o que se faz quando se lava as mãos usando água, sabão e escova. Descontaminação – é o processo de redução de microorganismos de um artigo ou superfície que torna seguro o manuseio sem equipamento de proteção individual (EPI). Desinfecção – processo físico ou químico que elimina as formas vegetativas de microorganismos, exceto os esporulados. Desinfecção de atividade biocida alta – quando os desinfetantes são eficazes contra todas as formas vegetativas bacterianas e destroem parcialmente os esporos. Desinfecção de atividade biocida intermediária – quando os desinfetantes não destroem esporos, têm ação sobre o bacilo da tuberculose, ampla ação sobre vírus e fungos, porém não destroem todos eles. Desinfecção de atividade biocida baixa – quando os desinfetantes têm somente ação contra as formas vegetativas bacterianas. EPI – equipamentos de proteção individual. São equipamentos especiais utilizados pelo trabalhador com intuito de prevenir lesões decorrentes de acidentes de trabalho pelo contato e introdução de agentes químicos e biológicos no organismo ou a ação de agentes físicos sobre determinados órgãos ou aparelhos. Compreendem: luvas, máscaras, gorro (touca), avental, óculos de proteção e quando for o caso, botas de borracha. Esporos – formas de resistência que algumas bactérias produzem e são capazes de resistir a altas temperaturas, à falta de água e de matéria orgânica. Mantém- se nesta forma se o ambiente for desfavorável. Quando o meio é favorável, os esporos retornam às formas vegetativas e se reproduzem. São utilizados em indicadores biológicos por serem extremamente resistentes ao calor úmido. Caso estes esporos tenham morrido, todas as outras formas microbianas de vida (bactérias, vírus) também morreram. Infecção – é quando os microorganismos estão presentes, se multiplicam e causam alterações clínicas, inflamatórias ou imunológicas. Dependendo da sua origem, a infecção pode ser classificada em endógena, exógena ou nosocomial (hospitalar). 6 Infecção endógena – infecção causada por microorganismos da microbiota normal do indivíduo. Pode ser causada pela perda de continuidade do tecido (ferimentos), procedimentos invasivos (cirurgias) e queda da resistência do indivíduo. Infecção exógena – infecção causada por microorganismos que não estavam presentes anteriormenteno organismo do hospedeiro. Infecção hospitalar ou nosocomial – é um tipo de infecção exógena. O CDC (Centers for Disease Control and Prevention) conceitua como sendo aquela que não estava presente tampouco sob a forma de incubação, quanto da admissão hospitalar. Infecção cruzada – é a transferência de microorganismos de uma pessoa (paciente / profissional) ou objeto para outra pessoa, dentro de um serviço de saúde resultando necessariamente em uma infecção. Intercorrência – ocorrência de outras doenças ou acidentes concomitantes a uma enfermidade, sem ligação com a mesma. Ex.: um paciente tem um infarto durante atendimento odontológico. Esterilização – é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, inclusive as esporuladas, mediante aplicação de agentes físicos e/ou químicos. Limpeza – é a remoção mecânica e/ou química da sujidade, visando a remoção de resíduos orgânicos, realizada anteriormente à desinfecção e à esterilização. Monitorização – visa controlar a rotina operacional através de indicadores de eficiência no processo (indicadores químicos e biológicos), certificando-se que as especificações validadas estão sendo mantidas dentro do padrão estabelecido. Patogenicidade – é a capacidade do agente invasor em causar doença com suas manifestações clínicas entre os hospedeiros susceptíveis. POP (Procedimento Operacional Padronizado) – é elaborado para procedimentos a serem executados. Devem ser escritos de maneira simples e resumida, porém de modo que eles realmente sejam executados, padronizando a tarefa. Procedimento – é uma forma específica para executar uma tarefa. UVA – Universidade Veiga de Almeida 7 Virulência – algumas vezes é usada como sinônimo de patogenicidade. Em outros casos é a expressão da severidade ou gravidade de uma doença produzida. AMBIENTAÇÃO DA ATIVIDADE ODONTOLÓGICA Na área da saúde não há nenhuma atividade que apresente um quadro tão heterogêneo de detalhes com vistas ao controle de infecção quanto a Odontologia, o que pode dificultar a tomada de decisões em relação aos cuidados quanto à esterilização ou desinfecção de superfícies ou instrumentos. As dificuldades poderão ser eliminadas ou extremamente reduzidas, se o profissional, independentemente de sua especialidade, distinguir o ambiente de atuação e o risco potencial de transmissão dos instrumentos e materiais utilizados. CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Áreas não críticas - são aquelas não ocupadas no atendimento dos pacientes ou às quais estes não têm acesso. Essas áreas exigem limpeza constante com água e sabão. Áreas semi-críticas - são aquelas vedadas às pessoas estranhas às atividades desenvolvidas. Ex.: laboratórios. Exigem limpeza e desinfecção constante, semelhante à doméstica. Áreas críticas - são aquelas destinadas à assistência direta ao paciente, exigindo rigorosa desinfecção. Ex.: clínicas de atendimento, setor de esterilização. Os equipamentos e mobiliários pertencentes a essas áreas requerem cuidados mais frequentes de limpeza e desinfecção, porque são os que mais se contaminam e que mais facilmente podem transmitir doenças. Pisos, tampos, peitorís e demais superfícies localizadas nessas áreas, também merecem limpeza frequente e cuidadosa, porque acumulam resíduos contaminados, resultantes da atividade humana. Áreas contaminadas - superfícies que entram em contato direto com matéria orgânica (sangue, secreções ou excreções), independentemente de sua localização. Exigem desinfecção, com remoção da matéria orgânica, e limpeza, com água e sabão (cuspideiras e bomba à vácuo). 8 ORIENTAÇÕES GERAIS 1. O Curso de Odontologia no CSVA conta com 2 laboratórios interdisciplinares de formação profissional e 5 clínicas onde funcionam as atividades de graduação, pós-graduação, mestrado e clínica profissional. Todas estão sob a égide deste Manual visando a qualidade das atividades relativas ao ensino, à pesquisa e ao atendimento clínico. 2. Horário de funcionamento da clínica: das 7 às 22 horas de segunda à sexta-feira. 3. Manter as portas fechadas. 4. Para o acesso interno às clínicas e laboratórios interdisciplinares, o aluno, docente e funcionário devem estar devidamente uniformizados (roupa totalmente branca, jaleco e calçado fechado). 5. Todas as clínicas deverão estar providas de: ü Sabão líquido germicida, com mecanismo dispensador que impeça o refluxo da solução. Os dispensadores (saboneteiras) deverão ser limpos semanalmente com álcool 70%, pela equipe de limpeza. ü Papel toalha ü Dispensador com álcool a 70% para limpeza de equipamentos. ü Torneiras automáticas ou que possam ser acionadas sem o contato direto das mãos. ü Área de expurgo ü Lixeiras com tampa e pedal 6. É proibida a varredura seca das dependências físicas das clínicas. 7. O piso de todas as dependências físicas das clínicas deve ser de material liso, resistente, lavável e impermeável. 8. As paredes devem ser de cor clara, de materiais lisos, resistentes e laváveis. 9. Todas as clínicas devem estar providas de recipiente adequado ao descarte de agulhas utilizadas, dos resíduos restauradores e orgânicos contaminados. 10. Todo instrumental clínico deverá ser lavado na área de expurgo, seguindo o protocolo de lavagem. 11. A coleta do lixo contaminado das clínicas odontológicas deverá ser realizada em separado do lixo comum, conforme as normas determinadas pela Legislação Municipal e deverão ser transportados em sacos brancos e carrinhos apropriados. Durante o transporte no elevador, este deverá ser interditado para o uso de outras pessoas não envolvidas no transporte e em seguida o chão deverá ser limpo com hipoclorito de sódio. 12. Os resíduos odontológicos recicláveis deverão ser identificados com um rótulo em sua embalagem, contendo nome do resíduo, clínica de origem e data de descarte e deverão ser acondicionados no depósito de resíduos do CSVA. 9 13. Todo material que não possa ser submetido à esterilização (química ou física) deverá ser embalado em saco plástico e/ou filme de plástico, previamente ao atendimento e uso em paciente. Ex.: filmes radiográficos, mangueiras de aspiração do sugador, aparelhos de raios X, equipamentos em geral, cadeira odontológica, refletor, maçanetas de gavetas, alças de equipo, etc. 14. Toda clínica ou laboratório que possuir autoclave deverá seguir a normatização de preparo, embalagem e esterilização de material, que consta neste Manual e deverá ter um programa de manutenção e controle biológico das mesmas. 15. Só serão aceitos para atendimento clínico os materiais / instrumentais que forem processados (lavados, embalados e esterilizados) no CSVA, estiverem estéreis dentro do prazo de validade (até 30 dias da data de esterilização) e com o respectivo carimbo da Central de Esterilização. 16. A Comissão de Biossegurança deve ser o fórum para discussão sobre novas tendências técnicas a serem seguidas no Curso de Odontologia da UVA. 17. A substituição de rotinas técnicas que se relacionem à Biossegurança deve ser também avaliada pela Comissão de Biossegurança, que emitirá parecer técnico. As solicitações de pareceres devem ser realizadas por escrito, por meio de ofício com justificativa, e encaminhadas ao presidente desta Comissão. 18. Os responsáveis por disciplinas clínicas devem recomendar canetas de alta e baixa rotação autoclaváveis. 19. Ao entrar na clínica ou nos laboratórios interdisciplinares de formação específica, o aluno, o professor e o pessoal auxiliar deverão retirar anéis, alianças, relógios, pulseiras, fitas ou adesivos. 20. É obrigatório o uso de vestimenta branca e Equipamento de Proteção Individual (EPIs) - avental, gorro, máscara, óculos de proteção e luvas de procedimento ou cirúrgicas (em caso de cirurgias), durante atendimento e permanência em clínica (mesmo que apenas para limpeza e desinfecção dos instrumentais) e nos Laboratórios Interdisciplinares. 21.Usar paramentação (EPI) apenas no interior da clínica. 22. Manter o local de trabalho limpo, organizado e livre de materiais não utilizados na rotina. 23. O equipo e bancadas devem passar por desinfecção e colocação de barreiras previamente a cada atendimento. 24. Os materiais e instrumentais a serem usados no atendimento deverão ser previamente esterilizados. 25. Entre os atendimentos o aluno deverá fazer nova desinfecção e trocar as barreiras do equipo, para então atender outro paciente. 26. Após o atendimento, cada aluno deverá proceder a limpeza (lavagem e secagem) do instrumental, embalá-lo corretamente e depois levá-lo à Central de Esterilização. O aluno deverá também remover as barreiras usadas, depositando-as dentro das lixeiras. 10 27. Para o preparo do material (lavagem, secagem e acondicionamento) a ser entregue na Central de Esterilização o aluno deve estar paramentado (EPI) e ainda usar luvas de borracha grossas durante a lavagem. 28. Ao sair das clínicas retirar o jaleco e colocá-lo em sacola plástica impermeável para posterior lavagem. 29. Os coletores de pérfuro-cortantes são para descarte de agulhas, lâminas, tubetes anestésicos de vidro e outros cortantes descartáveis. Estes devem ser trocados quando atingirem 2/3 de sua capacidade (marcação com pontilhado de acordo com o fabricante) para evitar acidentes durante o fechamento do coletor. 30. O lixo biológico (gazes, algodão, luvas, tubetes anestésicos de plástico...) devem ser descartados nas LIXEIRAS DA CLÍNICA. 31. Os resíduos de amálgama devem ser dispensados em recipiente com água. 32. O transporte dentro do Centro de Saúde de frascos contendo material biológico de pesquisa deverá ser realizado em caixas plásticas, evitando o risco de acidentes. 33. É proibida a ingestão de qualquer alimento ou bebida dentro da clínica. 34. É proibido guardar alimento na mesma geladeira de conservação de material odontológico e vice-versa. 35. Nos laboratórios interdisciplinares de ensino e pesquisa deverão ser utilizados EPIs. MATERIAL NECESSÁRIO PARA A BIOSSEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS INTERDISCIPLINARES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL E NAS CLÍNICAS: 1. Roupa branca* (obrigatória para as atividades clínicas e laboratoriais e a critério do professor responsável nas atividades teóricas). Uniforme branco completo (calça comprida até o peito do pé e camisa ou blusa branca, não decotada, nem curta e nem transparente); 2. Sapatos fechados branco ou tênis branco (inclusive meias de algodão brancas – não serão aceitas meias finas)*; 3. Jaleco de mangas compridas confeccionado com microfibra de polipropileno: branco (aluno), azul (professor) e verde (auxiliar) para utilizar no ambiente clínico e laboratorial*; 4. Luvas de látex descartáveis para procedimentos*; 5. Luvas de látex descartáveis estéreis para procedimentos cirúrgicos*; 6. Luvas plásticas para serem usadas como sobreluvas*; 7. Luvas de borracha grossas para serem usadas na limpeza; 8. Máscara tripla com eficiência de filtração acima de 95%*; 11 9. Touca branca de microfibra de polipropileno descartável (para o aluno e paciente em ambiente clínico)*; 10. Dois pares de óculos de proteção* (um para o aluno e um para o paciente); * 11. Sabão líquido anti-séptico a base de clorexidina a 2% (Ex.: Chlorohex); 12. Solução anti-séptica para bochecho a base de digluconato de clorexidina 0,12% sem álcool (Ex.: Periogard, Noplak); 13. Copinhos descartáveis de café para o bochecho do paciente; 14. Filme de PVC (Ex.: Rolopac); 15. Papel laminado; 16. Capas descartáveis para ponta da seringa tríplice ou canudos; 17. Sacos plásticos de boca estreita, para serem utilizados como barreira (tipo sacolé); 18. Sacos plásticos de boca larga, para coletar material descartável e serem usados na desinfecção de moldes; 19. Sacos plásticos impermeáveis para acondicionar o jaleco usado; 20. Fita crepe; 21. Fita crepe para autoclave com identificador (Ex.: Cremer); 22. Envelopes (grau cirúrgico) para embalagem; 23. Manta de polipropileno (gramatura 30 ou 40) para ser esterilizada junto de cada grau cirúrgico para ser usado como proteção de equipo (tamanho 45 cm X 60 cm), Kart (tamanho 60 cm X 70 cm) e paciente (tamanho 60 cm X 70 cm – em caso de cirurgias); 24. Avental plástico para paciente; 25. Guardanapos de papel impermeáveis; 26. Prendedor de guardanapo (“jacaré”); 27. Estojos inox ou plástico (acrílico) para autoclave, perfurados; 28. Caixa plástica tipo Tupperware com tampa (tamanho aproximado 28x16x10 cm, que caiba a escova de limpeza e as luvas de borracha grossa); 29. Caixa plástica tipo Tupperware com tampa (tamanho aproximado 28x16x10 cm, para desinfecção do instrumental após o uso); 30. Detergente enzimático (Ex.: Endozime); 31. Detergente neutro; 32. Escova para lavagem de material; 33. Borrifador com álcool a 70%; OBSERVAÇÕES: Os alunos devem adquirir todos os itens da lista. Os professores e o pessoal auxiliar deverão adquirir ou fazer uso somente dos itens marcados com o asterisco*. 12 1. O jaleco deverá ser utilizado apenas no ambiente de clínica e laboratório quando o aluno e o professor estiverem trabalhando. É proibido transitar com jaleco fora dos ambientes de clínica e laboratórios. 2. Somente terão acesso à clínica ou aos laboratórios os alunos que tiverem aula naquele momento. Os demais alunos somente poderão ter acesso ao ambiente de prática antes e depois das atividades da clínica ou do laboratório, ou sob autorização do professor responsável pela disciplina que estiver ocupando a clínica ou o laboratório no momento. 3. O ambiente de prática é um ambiente que exige atenção constante em todos os procedimentos, portanto, todos devem agir com seriedade e cautela evitando gestos bruscos que possam ocasionar acidentes. Da mesma forma, deve-se evitar falar em voz alta, para ter oportunidade de escutar as instruções que serão dadas pelos professores durante o desenvolvimento de sua atividade prática. 4. Não é permitido atender telefone celular, fumar e consumir qualquer alimento ou bebida durante as aulas teóricas e práticas. 5. Ao chegar ao ambiente de prática laboratorial ou clínica, o aluno deve preparar-se para o início das atividades, observando os seguintes aspectos: ü Todo o equipamento deverá ser testado antes do início da atividade. Em caso de falha, dirija-se ao técnico responsável. O tempo da atividade prática deverá ser aproveitado em sua totalidade, não havendo motivos para que o aluno(a) saia de sala indevidamente. ü A bancada nos laboratórios deve ser forrada com o campo 50 cm X 40 cm (plástico branco leitoso), devendo ter, sobre a mesma, um saco plástico (padrão de hamburguer) boca larga preso com fita crepe. A responsabilidade pela limpeza da bancada, após o término de suas atividades, será do aluno que a estiver utilizando. ü O material específico para a atividade deve estar estéril e ser disposto, de forma organizada, em caixas metálicas e broqueiro. ü Materiais e instrumentais desnecessários para a atividade do dia não deverão permanecer sobre a bancada. 6. Em cada laboratório e em cada clínica haverá um livro de ocorrências, no qual todo e qualquer acontecimento que fuja da rotina normal (defeitos encontrados, falta de material, etc.) deverá ser anotado, com a data e assinatura do professor responsável pela disciplina no momento do ocorrido. Haverá um funcionário responsável pela leitura diária destes livros, o qual ficará responsável pela comunicação ao setor responsável para a devida tomada de decisão relativa ao acontecimento. O livro de ocorrência de acidentes com material biológico ficará no térreo na administração. Qualquer acidente ocorrido com aluno, professor, funcionário ou paciente deverá ser feito neste livro. Haverá um(a) funcionário(a) por turno responsável pelo preenchimento e orientações quanto ao ocorrido. 13 7. Em cada laboratório e clínica o aluno deveráestar atento quanto a correta utilização e preservação do equipamento a ele oferecido para sua atividade prática. NORMAS PARA ATENDIMENTO CLÍNICO 1. Ao entrar na clínica, o aluno deverá proceder conforme indicado nas Orientações Gerais. 2. Colocar a bolsa na prateleira sob a bancada de mármore. 3. A ficha do paciente também deve ser colocada na prateleira sob a bancada em mármore ou dentro da gaveta do kart auxiliar. Atenção: os itens touca e máscara são descartáveis. A máscara deve ser trocada a cada paciente ou caso esteja molhada, ou seja, atingida por secreções. A touca deve ser trocada toda vez que estiver molhada ou for atingida por secreções ou ao término do turno (manhã, tarde ou noite). Deverá ser usada uma touca por paciente. 4. Lavar as mãos, secar com toalhas descartáveis de papel e calçar luvas de procedimento para limpeza. 5. DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES E PROTEÇÃO COM BARREIRAS ü As superfícies que serão tocadas pelo profissional ou por instrumentos contaminados durante os procedimentos operatórios deverão ser desinfetadas com gaze ou algodão embebido em álcool 70 % em 3 camadas unidirecionais. Esfregar por 60 segundos contra a superfície a ser desinfetada, esperar secar, trocar o algoão ou gaze e repetir o processo mais 2 vezes. Luvas de procedimento e máscara deverão ser usadas durante o procedimento de desinfecção, para evitar possíveis irritações à pele e inalação direta da substância desinfetante. ü Remover as luvas de procedimento e descartá-las no lixo da clínica. ü Proteger a área de pega do refletor (alça), painel de controle, bandeja do equipo, área de pega da bandeja do equipo, encosto do equipo de cabeça e tronco, encosto do braço, mangueiras dos sugadores, seringa tríplice e todo o fotopolimerizador, incluindo as pontas, com filme de PVC, evitando-se tocar nas superfícies já desinfetadas por soluções químicas. A ponta da seringa tríplice deve sempre ser recoberta adicionalmente, com uma capa protetora descartável ou canudo. No caso dos instrumentos rotatórios (canetas de alta rotação, micromotor, contra-ângulo, peças retas): desinfetar com álcool 70%, esfregando por 60 segundos, em 3 camadas unidirecionais (esperar secar, trocar o algoão ou gaze, repetir o processo mais 2 vezes) e recobrir com protetor de PVC no início do atendimento, trocando-se esta cobertura após cada paciente. Em caso de cirurgia os instrumentos rotatórios deverão estar estéreis assim como o respectivo saca-brocas. 14 ü Em caso de cirurgia, a colocação de barreiras estéreis como folha de papel alumínio deverão ser feitas com luva estéril após a montagem da mesa cirúrgica. ü As barreiras devem ser impermeáveis e descartáveis, devendo ser trocadas entre pacientes. Para sua remoção deverá ser usada a luva grossa de borracha devidamente descontaminada. ü Caso uma superfície protegida tenha sua barreira comprometida, deve ser considerada contaminada e deverá ser desinfetada antes de nova barreira ser aplicada. ü Superfícies que serão protegidas com barreiras deverão ser limpas e desinfetadas antes do início do atendimento e ao final de cada clínica. ü As superfícies expostas à poeira deverão ser limpas periodicamente. 6. Alunos que estejam trabalhando sem auxiliar deverão posicionar as sobreluvas aderidas na divisória do respectivo box. 7. Proceder a degermação das mãos e metade do antebraço com sabão líquido (sabão comum para procedimento não invasivo e sabão líquido anti-séptico a base de clorexidina a 2% para procedimento invasivo). Secar com toalhas descartáveis de papel. 8. Posicionar os materiais e instrumentais nas bancadas do Box e do equipo, utilizando as sobreluvas sempre que necessário. 9. Antes de utilizar a seringa tríplice, desprezar o primeiro jato de água e spray. 10. Solicitar que o paciente realize um bochecho com solução anti- séptica à base de digluconato de clorexidina a 0,12% por 60 segundos para reduzir o número de microorganismos na cavidade bucal e reduzir os riscos de infecção direta e cruzada. Em caso de cirurgias proceder a degermação da face do paciente com a mesma solução usada para degermação das mãos (solução à base de clorexidina a 2%) (Ex.: Clorohex). Proteger os olhos do paciente com óculos de proteção, e cobrir o paciente com um guardanapo forrado de plástico descartável. 11. Calçar as luvas de procedimento. Caso haja feridas nas mãos, colocar proteção sobre estas feridas (micropore, band-aid ou similar) e usar luvas duplas. 12. Os materiais necessários ao atendimento do paciente, somente serão fornecidos pela ASB para alunos com sobreluvas, ou sem luvas de procedimento. É proibido colocar sobreluvas por cima de luvas cirúrgicas estéreis. 13. Luvas de látex para procedimento e sobreluvas plásticas deverão ser trocadas entre pacientes assim como durante o tratamento do paciente, sempre que estiverem comprometidas. 14. Luvas cirúrgicas devem ser utilizadas em quaisquer procedimentos cirúrgicos pelo profissional (aluno) e seu auxiliar. 15. Películas de radiografias deverão ser cobertas por filmes de PVC pelo aluno antes da inserção na boca do paciente. 15 Obs: Com as luvas calçadas e após contato com o paciente, o aluno não deverá ajustar seu EPI, assim como tocar em objetos de uso comum, tais como: telefones, teclado de computador, maçanetas, embalagens de instrumentos, materiais dentários em uso na clínica, amalgamadores, fichas de paciente, radiografias, blocos de receituário e de solicitação de radiografias, bem como artefatos de uso pessoal, como bolsas, carteiras, a não ser com o uso de sobreluvas. DESINFECÇÃO DE MATERIAIS DE MOLDAGEM E PRÓTESES 1. Assim como os demais instrumentais, moldeiras de estoque metálicas e/ou plásticas também deverão ser devidamente esterilizadas. Todos os moldes deverão ser lavados cuidadosamente sob água corrente, para remover excesso de saliva e sangue. 2. Todos os moldes de godiva e pasta zinco-enólica deverão ser borrifados com clorexidina a 2%. Os demais moldes e os registros de oclusão em cera deverão ser borrifados com solução de hipoclorito de sódio a 1%, e mantidos em um saco plástico, devendo ser vazados somente dez minutos depois. 3. As próteses em prova devem ser lavadas com água e sabão a base de clorexidina a 2% antes e após a prova na boca. 4. O ambiente clínico não é apropriado para o procedimento de confecção de modelos (verter o gesso nos moldes). Este procedimento deverá ser realizado em instalações próprias existentes no CSVA (mini-laboratórios). 16 ETAPAS PRÉ ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NO CSVA Lavar as mãos e secar com toalhas de papel Calçar luvas de procedimento para limpeza e desinfecção Desinfetar superfícies metálicas e não metálicas com gaze ou algodão umedecidos com álcool a 70% (em 3 camadas unidirecionais, esperando secar) Remover as luvas de procedimento e descartá-las no lixo Proteger o equipo e pontas com barreiras adequadas (filmes de PVC, sacos plásticos, capas protetoras e canudo para ponta de seringa tríplice) Degermação das mãos e metade dos ante-braços. Secar com papel toalha. Colocar filme de PVC no kart e badeja auxiliar do equipo. Por cima colocar guardanapo impermeável descartável. Em caso de cirurgia colocar campo estéril. Anti-sepsia da boca do paciente (bochecho por 1 minuto com digluconato de clorexidina a 0,12%) Colocar óculos de proteção no paciente Cobrir paciente com avental plástico e por cima guardanapo impermeável preso com “jacaré” Calçar as luvas de procedimento, óculos e iniciar o atendimento clínico Retirar todos os ornamentos (pulseiras, relógios, anéis, alianças, etc). Colocar jaleco, touca e máscara Posicionar materiais e instrumentais nas bancadas do box e equipo. 17 TÉRMINO DO ATENDIMENTO 1. Descartar o material contaminado de uso pessoal de forma adequada. 2. Retirar as luvas, descartá-las no lixo e lavar as mãos. 3. Preencher o prontuário do paciente,eventuais recomendações, declarações de comparecimento, atestados e prescrições, bem como a ficha da disciplina (se houver). Colher a assinatura do professor. 4. Conduzir o paciente à recepção para marcação da próxima consulta e devolver o prontuário do paciente para a auxiliar de saúde bucal (ASB) devidamente preenchido e assinado. 5. Calçar as luvas de limpeza, colocar o instrumental contaminado em caixa plástica, devidamente identificada como contaminada, contendo detergente enzimático (Ex.: Endozime, Enzimax), por um mínimo de 10 minutos, objetivando a desinfecção. Com o recipiente fechado esse material deve ser encaminhado à área de expurgo, localizada no final de cada clínica, onde será lavado e empacotado. Após a desinfecção, utilizar luvas grossas (limpeza doméstica) e proceder a lavagem e secagem do instrumental. 6. Eliminar o material descartável que foi utilizado, como por exemplo: sugadores, compressas de gaze, algodão, guardanapos, tubetes de anestésicos de plástico e filme de PVC, utilizando a lixeira do Box. 7. Objetos pérfuro-cortantes, como as agulhas utilizadas para anestesia, lâminas de bisturi, tubetes de anestésicos de vidro e fios de sutura agulhados, devem ser dispensados em caixas de papelão (Ex.: Descarpack) que estarão à disposição nas clínicas. 8. A folha de chumbo da película radiográfica deverá ser descartada em recipiente exclusivo, identificada como risco ambiental, situado próximo às caixas de revelação, para sofrer coleta especial, bem como os Resíduos químicos (revelador e fixador usados, medicamentos vencidos e produtos farmacêuticos). 9. Os restos de amálgama devem ser dispensados em recipientes inquebráveis de paredes rígidas contendo água pela metade, tampados hermeticamente e rotulados Mercúrio – Resíduo químico - Risco Biológico que estarão à disposição nas clínicas e laboratórios. 10. Ao encerrar o atendimento, remover todas as barreiras e proceder a desinfecção das superfícies do equipo, seringa tríplice e demais superfícies metálicas, com gaze ou algodão embebidos em álcool 70% por sessenta segundos. 11. A caneta de alta rotação, micro-motor, contra-ângulo e peça reta devem ter o fluxo de água acionado antes da limpeza. A parte externa é limpa com água e detergente (com gaze ou escova). Enxágue bem, seque com papel, lubrifique conforme instruções do fabricante, remova o excesso de lubrificante da parte externa com o papel e embale para esterilização. 18 12. As superfícies não-metálicas, incluindo a bancada de trabalho, devem ser desinfetadas com gaze ou algodão embebido em álcool 70 % em 3 camadas unidirecionais. Esfregar por 60 segundos contra a superfície a ser desinfetada, esperar secar, trocar o algoão ou gaze e repetir o processo mais 2 vezes. Com este procedimento, visamos eliminar resíduos de secreções e sangue, já que os membros da equipe de limpeza não possuem o preparo necessário para fazê-lo com eficácia e segurança. 13. Ao término dos procedimentos de descontaminação os óculos de proteção e as luvas de limpeza devem ser lavados com sabão anti-séptico (a base de clorexidina). Após a limpeza devem ser secos e acondicionados em potes plásticos. 14. Depositar o jaleco utilizado em um saco plástico impermeável. 15. As roupas brancas utilizadas no ambiente clínico devem ser lavadas separadamente das outras roupas de uso pessoal. Notar que esta roupa contaminada deve ser deixada de molho em solução de cloro ou água sanitária por pelo menos duas horas, antes da lavagem tradicional. 19 TÉRMINO DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NO CSVA Descartar o material contaminado de uso pessoal Retirar as luvas e descartá-las no lixo Preencher o prontuário do paciente, recomendações, prescrição, declaração de comparecimento, atestado e ficha do aluno Colher assinatura do professor Conduzir paciente à recepção. Agendar retorno e devolver prontuário para a ASB Calçar luvas grossas para limpeza e descarte Lavar as mãos e secar com papel toalha Instrumental em detergente enzimático Material descartável na lixeira do box Objetos pérfuro- cortantes em caixas de papelão Remoção das barreiras Retirar as luvas grossas. Calçar luvas de procedimento e proceder a desinfecção com gaze ou algodão embebido em álcool 70% em 3 camadas unidirecionais 20 PREPARO DO MATERIAL PRÉ-CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO PROCESSAMENTO DOS INSTRUMENTAIS (pré-lavagem, lavagem, secagem, embalagem) Todos estes passos devem ser realizados na área de expurgo! 1. PRÉ-LAVAGEM O instrumental contaminado deve ser mergulhado completamente em uma vasilha plástica com tampa hermética, contendo solução desincrustante ou detergente enzimático pelo período recomendado pelo fabricante ou em cuba ultra-sônica. Passado o tempo, o instrumental deve ser enxaguado abundantemente em água corrente de modo a remover qualquer resíduo de desincrustante e detergente para não manchar o instrumental. Caso o instrumental ainda apresente manchas de sangue ou restos de materiais, pode ser necessário a utilização de escova de cerdas grossas, devendo o aluno tomar cuidado para não se machucar e sempre utilizar luvas grossas. 2. LAVAGEM Lavar bem os instrumentos e caixas com água e detergente neutro. Enxaguar muito bem; resíduos de produtos químicos, principalmente o cloro, irão ocasionar a oxidação (corrosão) e manchamento. 3. SECAGEM Recomenda-se a utilização de toalha de papel. Pode-se utilizar o ar comprimido para secagem de instrumentos articulados, cânulas de aspiração, alta-rotação, contra-ângulo e peça reta. A correta secagem evita oxidação. 4. EMBALAGEM ü Limite o número de instrumentos nas caixas. Caixa contendo excesso de material aumenta o risco de acidentes e dificulta a secagem do instrumental, provocando oxidação, além de impedir a passagem do vapor, o que prejudica o processo de esterilização. ü Utilizar a embalagem adequada de acordo com o material a ser esterilizado. Não será permitida reutilização de embalagens. 21 ü Identificar a embalagem com lápis 2 B ou 3 B. ü O instrumental não pérfuro-cortante deve ser embalado em papel grau cirúrgico (pequenas quantidades). ü Pacotes de gaze e outros materiais como bolinhas de algodão e cones de papel devem ser embalados em papel grau cirúrgico em quantidades individuais por paciente. ü Os outros instrumentais (principalmente pérfuro-cortantes) devem ser acondicionados em caixa fechada totalmente perfurada (metálica ou plástica). O pacote externo deverá ser de papel grau cirúrgico. ü Canetas de alta rotação e pontas de micromotores deverão ser lavados com água e sabão, secados com ar comprimido, lubrificados com os respectivos óleos e embalados em papel grau cirúrgico antes da esterilização em autoclaves. Poderão ser acondicionados antes em caixa plástica perfurada própria para autoclave. 22 ETAPAS DE PROCESSAMENTO PRÉ-ESTERILIZAÇÃO PROCESSAMENTO DE INSTRUMENTAIS EM CAIXAS FECHADAS PERFURADAS Enxágue abundante Secagem – toalha de papel Embalagem – em papel (envelope) grau cirúrgico, devidamente identificada com lápis preto 2 B ou 3 B. Evitar excesso de instrumentos Entregar na Central de Esterilização para autoclavagem Instrumental imerso em solução desincrustante (10 minutos) Retirar material imerso, proceder a escovação e lavagem com água e detergente neutro 23 CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO A Central de Esterilização do CSVA funciona no quinto andar, das 7 às 22 horas de segunda a sexta-feira tendo as seguintes funções: ü Atender alunos que necessitem esterilização de instrumental de uso nas clínicas de graduação, pós-graduação, mestrado, clínica profissional em Odontologia, laboratórios interdisciplinares e de pesquisa. ü Realizar os ciclos de esterilização da manhã, tarde e noite. ü Realizar as rotinas de esterilização indicadasneste manual. ü Orientar e instruir sobre as normatizações próprias da central. ü Controlar entrada e saída de material com devido registro (assinatura, descrição do material e assinatura do responsável pelo recebimento e entrega do material). ü Recusar, se for o caso, material indevidamente embalado. ü Solicitar manutenção preventiva. ü Comunicar à Comissão de Biosegurança qualquer problema nos equipamentos. “A embalagem entregue na Central de Esterilização deverá ser rotulada com o código do aluno. A central de esterilização ao devolver o material identificará o invólucro com o prazo de validade de esterilização de 30 (trinta) dias.” ENTREGA E RETIRADA O material deve ser entregue na Central de Esterilização de acordo com o dia e horário pré-estabelecidos, podendo não ser aceito caso esteja em condições inadequadas para validação do processo de esterilização. VALIDADE O material processado pela Central, terá validade de 30 dias, a contar da data de esterilização, desde que não tenha sido retirado da embalagem protetora e esta não esteja danificada. AUTOCLAVAGEM 1. Ciclo automático: Será utilizado para todo material, incluindo os de plástico, resina, vidros e termossensíveis. 2. Utilizar somente caixas perfuradas. 24 3. Identificar as caixas contendo itens termossensíveis, principalmente caneta de alta, micromotor e contra-ângulo, pois receberão tratamento diferenciado. Estes deverão ter sido previamente lubrificados e suas extremidades protegidas com gaze. Antes de utilizar os instrumentos rotatórios, faça uma nova lubrificação. Isto irá aumentar a vida útil dos seus aparelhos. 4. As embalagens para esterilização deverão obedecer aos seguintes critérios: ü Inserir todo o instrumental e material em caixas fechadas e totalmente perfuradas. Estas deverão ser envoltas em envelopes (grau cirúrgico). ü Somente serão aceitos fora das caixas: gazes, moldeiras, seringa centrix, placa de vidro e pote dappen de plástico. ü As pontas diamantadas, pedras de Arkansas, taças de borracha, pincéis, discos, pontas de polimento e acabamento, grampos para isolamento, escovas de Robinson e quaisquer tipos de instrumentos rotatórios devem ser esterilizados em autoclave, armazenados em broqueiros ou caixas metálicas perfuradas com pequenas divisões, próprias para esse uso. ü O sache do tamborel de endodontia deve ser descartado a cada uso, não podendo ser reutilizado. Este deve ser embalado em grau cirúrgico. ü A colocação de metais diferentes na mesma embalagem irá acarretar oxidação (exemplo: brocas de alta e baixa rotação em uma mesma embalagem). ü Instrumentais como fórceps, tesoura, porta-agulha e pinças devem ficar abertos para facilitar a penetração do vapor. A cânula metálica de aspiração (Frazier) deve ser autoclavada assim como o seu guia. Entretanto, este não deverá estar inserido na mesma. ü É expressamente proibida a reutilização de embalagens. ü Somente serão aceitos embalagens que obtiverem registro no Ministério da Saúde. O material deve ser etiquetado com a data da esterilização e o prazo de validade (30 dias). 5. Deverá ser realizado um monitoramento periódico das autoclaves, através da utilização de marcadores biológicos. Estes testes biológicos deverão ser realizados pelos funcionários do setor, semanalmente, e os resultados deverão ser anotados em um livro de controle, no qual deverão ser incluídas as fitas teste utilizadas. Este livro deverá ser fiscalizado pelo mesmo funcionário responsável pela fiscalização dos livros de ocorrências nas clínicas. 25 NORMAS PARA PESSOAL AUXILIAR 1. Entrega de material odontológico. A entrega de material odontológico será efetuada ao aluno em quantidades suficientes para o uso em procedimento pré-determinado. Para o recebimento do material, o aluno deverá estar devidamente paramentado, porém sem luvas ou com sobreluvas. Não será permitido o uso de sobreluvas quando o aluno estiver com luvas cirúrgicas estéreis. 2. Tubetes de anestésicos não devem ser submersos em soluções devido ao risco potencial de contaminação da solução anestésica. Para uso regular na clínica, os tubetes deverão ser mantidos em suas embalagens originais e desinfetados com algodão ou gaze umedecidos em álcool 70% imediatamente antes do uso. 3. Nas clínicas haverá um livro de ocorrências no qual os funcionários devem registrar danos aparentes no início e no término do horário de atendimentos nas clínicas (ex.: Equipos danificados, com barreiras ainda no local, sem a ponta da seringa tríplice, etc). 4. Empréstimos. No caso de empréstimo (devidamente protocolado) da ponta do fotopolimerizador ou ponta do ultrassom o funcionário deverá verificar a sua integridade, e na ocorrência de algum dano, o professor responsável deverá ser chamado. O funcionário não deverá receber a ponta do fotopolimerizador ainda com barreiras. Após o uso, a aluno deverá retirar as barreiras e promover desinfecção com algodão ou gaze umedecidos com álcool 70%. 5. Resíduos químicos. Os resíduos químicos oferecem risco à saúde pública e ao meio ambiente merecendo atenção durante a coleta. Revelador e fixador usados devem retornar para suas embalagens originais ou serem devidamente acondicionados para posterior descarte. Restos de amálgama devem ser dispensados em recipientes de plástico de paredes rígidas contendo água e rotulado “mercúrio – resíduo químico”. Medicamentos vencidos, produtos farmacêuticos, frascos contaminados devem ser descartados separadamente do lixo comum para coleta especial. 6. Atenção: Durante as atividades laboratoriais poderá ser também utilizado material que possa representar risco biológico ou ainda representar um resíduo químico. Todos os procedimentos descritos anteriormente para as atividades clínicas, no tocante à eliminação dos mesmos, vale também para as atividades laboratoriais, em que deverão existir os mesmos recipientes acima descritos. 26 NORMAS PARA PROFESSORES 1. A responsabilidade pelo cumprimento das normas de biossegurança na clínica é do professor Coordenador da Disciplina e/ou todos os professores responsáveis em Clínica ou nos Laboratórios. 2. O aluno só poderá tirar o material da embalagem depois que o professor verificar se há o carimbo da Central de Esterilização do Centro de Saúde Veiga de Almeida e se a embalagem encontra-se dentro do prazo de validade da esterilização. 3. Os professores devem estar atentos para que as normas de biossegurança não sejam quebradas, pois o exemplo é uma arma poderosa na criação da cultura de biossegurança na clínica diária. 4. Sempre que possível, os cuidados com biossegurança devem constar da nota prática do aluno. PROCEDIMENTOS EM CASO DE EXPOSIÇÃO ACIDENTAL Todos os acidentes pérfuro-cortantes com objetos contaminados deverão ser reportados ao professor responsável pela clínica, para que sejam notificados à administração. Nos casos de acidentes ocorridos durante atendimento pela clínica profissional, reportar diretamente à administração do Centro de Saúde (térreo). ATENÇÃO Para prevenir acidentes com agulhas contaminadas, elas não deverão ser reencapadas com as mãos. Agulhas poderão ser recobertas utilizando uma pinça kelly, pinça mosquito ou porta agulha. EXPOSIÇÕES ACIDENTAIS DE SIGNIFICÂNCIA Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como casos de emergência médica, uma vez que as intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B necessitam ser iniciados logo após a ocorrência do acidente, para a sua maior eficácia. As quimioprofilaxias contra HBV e HIV devem ser iniciadas até duas horas após o acidente. Em casos extremos, pode ser realizada até 24 a 36 horas depois. Após esse período de tempo, sua eficácia para o HIV é discutível. O risco de transmissão ocupacional do HIV para o trabalhador de saúde após exposição percutânea é estimadoem 0,3% e após exposição mucocutânea em 0,09%. Para a hepatite B, o risco para o profissional depende 27 da situação do paciente fonte. Se a fonte for HBsAg e HBeAg positivos o risco varia de 22% a 31% para desenvolver doença clínica e de 37% a 62% para a conversão sorológica. Para pacientes-fonte com HBsAg-positivo, HBeAg-negativo o risco de manifestação clínica da doença é de 1%–6%, e de conversão sorológica de 23%–37% (CDC/EUA, 2001b). Os acidentes com material biológico que devem ser notificados são: ü Ferimentos por objetos pérfuro-cortantes contaminados ou suspeitos de contaminação por sangue ou outros produtos biológicos humanos (secreções ou excreções); ü Ferimentos por objetos pérfuro-cortantes não contaminados por sangue, mas que abriram barreira cutânea, podendo permitir sua entrada durante atividade normal; ü Contaminação de qualquer ferida aberta ou membrana mucosa por saliva, sangue ou qualquer outro fluido que possa transmitir doenças infecciosas; ü Respingos de sangue ou outros produtos biológicos humanos em mucosas. Observação: Exposição de pele intacta a fluidos corporais do paciente não é considerada de importância. CONDUTA ü Em casos de ferimentos por objetos pérfuro-cortantes - limpar a ferida imediatamente usando sabão anti-séptico e água. ü Em caso de contaminação dos olhos - lavá-los com solução salina. ü Não provoque maior sangramento do local ferido e não aumente a área lesada, a fim de minimizar a exposição ao material infectante. ü Não é recomendada a utilização de agentes cáusticos ou injeção de anti-sépticos. ü Deve ser avaliado o risco do acidente de acordo com o fluxograma proposto pela Secretaria Municipal de Saúde. Atenção: No caso de acidente com material biológico preencher: ü livro de ocorrência de acidente com material biológico – Centro de Saúde Veiga de Almeida. ü registro de acidente de trabalho em duas vias - original fica arquivada na UVA e cópia segue com indivíduo exposto e ASB para Hospital de referência junto com protocolo de encaminhamento e CAT (comunicação de acidente de trabalho). 28 Caso o paciente possa ser identificado e esteja presente, o professor responsável pela sessão clínica, ou o próprio cirurgião-dentista, no caso da clínica profissional, deverá obter sua permissão para teste sorológico e encaminhar o paciente e a pessoa exposta ao Hospital Municipal Souza Aguiar – Praça da República, 111. Centro – Rio de Janeiro – RJ. Tel. 3111-2601 / 3000-2603 / 3111- 2728, onde os devidos testes serão conduzidos. ü A amostra de sangue do paciente deverá ser testada o quanto antes. Deverão ser realizados testes para Hepatites B e C e para o vírus HIV, pelo menos. ü A pessoa exposta também deverá ser testada para os mesmos vírus. Caso seja vacinada contra Hepatite B, o seu nível de anticorpos protetores deverá ser avaliado, para ser confirmada a presença de proteção. IMPORTANTE: Todos os alunos, professores e pessoal auxiliar deverão: ü Entregar uma cópia do cartão de vacinação, comprovando sua imunização contra Hepatite B e Tétano; ü Entregar uma cópia de exames laboratoriais (anti-HIV, sorologia para hepatite B e hepatite C). ü Alunos - uma cópia deste cartão deverá ser entregue à coordenação do curso de Odontologia no ato da matrícula do segundo período. Os alunos em curso e os transferidos terão um semestre para providenciar a vacinação e entregar uma cópia do cartão de vacinação à coordenação de odontologia. Exames laboratoriais (anti-HIV, sorologia para hepatite B e sorologia para hepatite C) deverão ser realizados após 6 meses da última dose da vacina da Hepatite B para que se possa confirmar a imunização. Entregar uma cópia dos exames laboratoriais para a coordenação do curso. Desta maneira, caso o aluno não tenha conseguido ser imunizado, poderá ser tentada nova vacina antes do início do quarto período, quando o aluno iniciará o atendimento clínico. Caso a imunização não seja obtida e, se indicado no Hospital de referência, será feita Gamaglobulina Hiperimune. ü Professores – entregar cópia de cartão de vacinação e exames laboratoriais (anti-HIV, sorologia para hepatite B e sorologia para hepatite C) à administração do CSVA. ü Funcionários – entregar cópia de cartão de vacinação e exames laboratoriais (anti-HIV, sorologia para hepatite B e sorologia para hepatite C) à administração do CSVA. 29 MODELO DE FICHA DE REGISTRO DE ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO NO CSVA (PARTE 1) 1. Data do acidente: ____/____/_____ Hora: __________ Clínica: ___________________ 2. Indivíduo exposto _____________________________________Matrícula ____________ ( )aluno ( ) funcionário ( ) professor 3. Paciente-fonte _________________________________________Matrícula ____________ 4. Tipo de material ( ) sangue ( ) fluido contendo sangue visível ( ) outros líquidos 5. Tipo de exposição ( ) percutânea ( ) mucosa ( ) pele Descrição :_____________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 6. Situação de imunização para Hepatite B do indivíduo exposto ( ) não vacinado ( ) vacinado e imunizado (com anticorpos) ( ) vacinado e não imunizado (sem anticorpos) ( ) vacinado e desconhece ser imunizado 7. Indivíduo exposto ( ) HIV ( ) Hepatite B ( ) Hepatite C S – sim N – não D – desconhece 8. Paciente-fonte ( ) HIV ( ) Hepatite B ( ) Hepatite C S – sim N – não D – desconhece 9. Em caso de HIV positivo o paciente-fonte usa medicação retroviral ? ( ) sim ( ) não Qual(is) ? _______________________________________________ ________________________________________________________________________________ 10. Recomendações fornecidas ao indivíduo exposto. (Em caso de encaminhamento preencher A PARTE 2 DESTA FICHA) ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ Assinatura do indivíduo exposto_________________________________________________ 11. Responsável pelo preenchimento ________________________________________________ Matrícula _________________ Endereço: Praça da Bandeira, 149 - Praça da Bandeira. Rio de Janeiro – RJ. CEP: 20270-150. Telefone: (0xx)21 2502-3238 30 MODELO DE FICHA DE REGISTRO DE ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO NO CSVA (PARTE 2) Acidentado: _______________________________________________ Matrícula:__________ Paciente-fonte: ____________________________________________ Matrícula:__________ 1. Resultado de exames do acidentado no momento do acidente (data zero): Positivo (1) Negativo (2) Inconclusivo (3) Não realizado (4) Ignorado (5) Anti-HIV ( ) HBs Ag( ) Anti-HBs( ) Anti-HCV ( ) 2. Resultado de exames do paciente-fonte no momento do acidente (data zero): Positivo (1) Negativo (2) Inconclusivo (3) Não realizado (4) Ignorado (5) Anti-HIV ( ) HBs Ag( ) Anti-HBs( ) Anti-HCV ( ) 3. Conduta no momento do acidente Sim (1) Não (2) Ignorado (3) ( ) Sem indicação de quimioprofilaxia ( ) AZT + 3TC + Indinavir ( ) Recusou quimioprofilaxia indicada ( ) AZT + 3TC + Nelfinavir ( ) AZT + 3TC ( ) Imunoglobulina humana ( ) Vacina contra hepatite B contra hepatite B (HBIG) ( ) Outro esquema de ARV. Especifique: _______________________________________ ________________________________________________________________________________ 4. Evolução do caso ( ) Alta com conversão sorológica (Especificar o vírus: _________________________) ( ) Alta com conversão sorológica (Especificar o vírus: _________________________) ( ) Abandono ( ) Óbito por acidente com exposição à material biológico Informações complementares e observações: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 5. Responsável pelo preenchimento ________________________________________________ Matrícula _________________ Endereço: Praça da Bandeira, 149 - Praça da Bandeira. Rio de Janeiro – RJ. CEP: 20270-150. Telefone: (0xx)21 2502-3238 31 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CURSO DE ODONTOLOGIA CENTRO DE SAÚDE VEIGA DE ALMEIDA (CSVA) PROFISSIONAL (ALUNO) O Centro de Saúde Veiga de Almeida encaminha o(a) _____________________________________________________ para receber atendimento no Serviço __________________________________________ tendo em vista acidente, de sua responsabilidade, com risco à contaminação a Hepatite B, Hepatite C, DST-AIDS e demais doenças infecto-contagiosas durante atividade prática- profissional no CSVA. Rio de Janeiro, __________ de __________________ de ___________ ________________________________________________ Matrícula _________________ Responsável pelo preenchimento Endereço: Praça da Bandeira, 149 - Praça da Bandeira. Rio de Janeiro – RJ. CEP: 20270-150 Telefone: (0xx)21 2502-3238 32 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CURSO DE ODONTOLOGIA CENTRO DE SAÚDE VEIGA DE ALMEIDA (CSVA) PACIENTE O Centro de Saúde Veiga de Almeida encaminha o(a) _____________________________________________________ para receber atendimento no Serviço __________________________________________ por ser paciente-fonte durante episódio de acidente com material biológico no CSVA. Rio de Janeiro, __________ de __________________ de ___________ ________________________________________________ Matrícula _________________ Responsável pelo preenchimento Endereço: Praça da Bandeira, 149 - Praça da Bandeira. Rio de Janeiro – RJ. CEP: 20270-150 Telefone: (0xx)21 2502-3238 33 MODELO DE FORMULÁRIO DE COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO (CAT) COM MATERIAL BIOLÓGICO 34 MODELO DE FORMULÁRIO DE COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO (CAT) COM MATERIAL BIOLÓGICO 35 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO Acidente Ocupacional com Material Biológico Comunicar o acidente ao professor responsável (clínica profissional comunica à administração) Cuidados locais: ü Retirar as luvas e lavar a área lesada (pele) com água corrente e sabão líquido (à base clorexidina a 2%) ü Contato com mucosas (conjuntiva, nariz e boca) – lavar copiosamente com soro fisiológico Comunicar o acidente ao paciente e solicitar permissão para realização de coleta do sangue Ir na administração (térreo) e preencher: 1- Livro de ocorrência 2- Encaminhamento para Hospital de Referência 3- Formulário interno de acidente de trabalho (2 vias) 4- Formulário do CAT (comunicação de acidente de trabalho- 2 vias) A ASB responsável acompanhará o paciente e o indivíduo exposto ao Hospital Municipal Souza Aguiar para realizarem teste rápido para HIV e sorologias para hepatite B e C. Levar formulário de encaminhamento para Hospital Souza Aguiar e entregar a enfermeira a primeira via do CAT. 36 REFERÊNCIAS CONSULTADAS 1. BAHIA. Secretaria da Saúde. Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde. Diretoria de Vigilância e Controle Sanitário. BRASIL. Universidade Federal da Bahia. Instituto de Ciências da Saúde. 2. BANGE, F. C.; COLLINS, F. M. & JACOBS, W. R. Jr. Manual de Biossegurança. Salvador. 2001. Survival of mice infected with Mycobacterium smegmatis containing large DNA fragments from Mycobacterium tuberculosis Tuber Lung Dis 1999; 79 (3): 171-80. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Municipal de Saúde, Rio de Janeiro. Recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico HIV e hepatite B e C, Rio de Janeiro, 2005. 5. BRASIL. Ministério da Saúde. Controle de infecções e a prática odontológica em tempos de AIDS: manual de condutas. Brasília: 2000. 6. BRASIL. Ministério da Saúde. Procedimentos frente a acidentes de trabalho com exposição a material potencialmente contaminado com o vírus da Aids (HIV). Boletim Epidemiológico da Aids. Brasília: 1996. 7. BRASIL. Ministério da Saúde. Recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico: HIV e hepatites B e C. Programa Nacional DST/AIDS. Brasília: 2004. 8. BEST, M.; SATTAR, S. A.; SPRINGTHORPE, V. S. & KENNEDY, M. E. Comparative mycobactericidal efficacy of chemical disinfectants in suspension and carrier tests. Appl Environ Microbiol. 1988 Nov;54(11):2856-8. 9. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Updated U.S. Public Health Service Guidelines for the Management of Occupational Exposures to HBV, HCV, and HIV and Recommendations for Postexposure Prophylaxis. Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR), v. 50, No RR11,1, 2001b. 10. FIOCRUZ - Comissão Técnica de Biossegurança da (CTBio) – Ministério da Saúde. Procedimentos para a manipulação de microorganismos patogênicos e ou recombinante na Fiocruz. 1998. 37 11. Biossegurança – Conselho Federal de Odontologia: Comissão de Biossegurança - Rio de Janeiro: 1999. 12. Manual de Biossegurança – Universidade Estácio de Sá/ Faculdade de Odontologia: Elaboração da 2ª edição: Sandra Solange de Moraes Alves - Enfermeira Responsável pela Central de Esterilização; Maria Isabel Bastos Valente – Coordenadora de Clínicas Colaboradores da 2ª edição:Júlio Cezar M. de Oliveira - Professor Auxiliar das Disciplinas de Microbiologia II e Endodontia ; Ellen Brilhante de Albuquerque - Professor Auxiliar da Disciplina de Estomatologia- Rio de Janeiro: 2005. 13. Manual de Biossegurança dos ambulatório da Faculdade de Odontologia da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grnde do Sul – Faculdade de Odontologia) – Elaboração da 2ª edição revisada pela Comissão de Biossegurança: Professores da Faculade de Odontologia da PUCRS – Rogério Miranda Pagnoncelli, Hugo Mitsuo Sliva Oshima, Denis Marcelo Carvalho Dockhorn, Kléber Ricardo Monteiro Meyer, Adriana Irene Sefferin de Mello –– Porto Alegre: 2006. 14. Manual de normas e procedimentos nas clínicas odontológicas e laboratórios de ensino – Universidade Federal Fluminense (UFF) Pólo Universitário de Nova Friburgo Faculdade de Odontologia – Comissão de Biossegurança: Professores da Faculade de Odontologia da UFF/NF – Apoema de Aguiar R. Lange, Daniela Franklin de Carvalho, Helena de Souza Pereira, Lucíola Rangel de Luca Fraga, Marcos de Oliveira Barceleiro, Maria Isabel Bastos Valente –– Nova Friburgo: 2009. 15. Manual de Biossegurança – Universidade Federal do Pará (UFPA) / Faculdade de Odontologia – Elaboração da 2ª edição revisada pela Comissão de Biossegurança: Professores da Faculdade de Odontologia da UFPA - Ana Maria Martins Brandão, Liliane Nascimneto de Santi e Newton Guerreiro da Silva Júnior –– Belém: 2009. 16. Manual de Biossegurança – Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) / Faculdade de Odontologiade Araraquara – Comissão de Biossegurança –– Araraquara: 2009. 17. Protocolos de Biossegurança para Profissionais em Odontologia (SESI/DR/AC) – Comissão de Biossegurança: Rio Branco: 2009. 18. Manual de Biossegurança para Odontologia (Cristófoli) – Lilian Junqueira Donotelli: Campo Mourão; 2010. 38 19. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos – Editora: Anvisa. Brasília: 2006. 20. Exposição a Materiais Biológicos. Ministério da Saúde – Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília – DF 2011.
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