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Psicologia Cognitiva Universidade Anhembi Morumbi São Paulo Abril 2020 1 Integrantes AYUMI HASHIMOTO CAMPOS. 20683744 JOAO LUIZ LOPES DA CUNHA. 21095827 JOAO PAULO PEREIRA RODRIGUES 21129063 MATHEUS FRANÇA ARAUJO COELHO 20949843 2 Sumario Resumo 3 O que é e quem a criou? 4 Modelo cognitivo 5 Jean Piaget 6 Erik Erikson 7 Referencias Bibliográficas 8 3 Psicologia Cognitiva Universidade Anhembi Morumbi Resumo A psicologia cognitiva é uma área de conhecimento capaz de estudar como as pessoas são capazes de aprender, perceber, lembrar e pensar sobre determinado assunto. Psicologia: ramo da ciência que estuda a mente e os processos mentais, no que se relaciona ao comportamento do homem e de outro animais. Cognição: ato de conhecer, conhecimento, percepção. Com estas definições podemos concluir que a psicologia cognitiva se concentra nos processos de adquirir conhecimento na forma de organização das experiências na mente. 4 O que é e quem a criou? O termo psicologia cognitiva apareceu pela primeira vez no ambiente académico em 1967 pelo pesquisador alemão Ulric Neisser, com o lançamento do livro (Cognitive Psychology). Jean Pieaget, foi um dos principais representantes da psicologia cognitiva. 5 Modelo cognitivo O modelo cognitivo é resumidamente da seguinte forma: Pensamentos Situações Automáticos 6 Reações (emoção, comportamento E resposta fisiológica) Situações Pensamentos Automáticos Disfuncionais Reações disfuncionais (Emoção, comportamento e resposta) Então existe uma situação, em seguida temos um pensamento automático, que são pensamentos rápidos, involuntários, que podem ser frases ou imagens a respeito daquela situação, ou seja, ideias, que vai definir qual será a reação de um indivíduo, se a pessoa ficará triste, com raiva, alegre etc. Vamos exemplificar esse modelo como uma situação simples: Uma criança aprendendo a andar de bicicleta, em uma das tentativas ela se desequilibra, cai e rala o joelho, fica triste e chora , pensa no ocorrido: a queda e o machucado, e naquele momento não quer mais tentar. Dias depois ela tenta andar novamente e consegue. Após a situação temos em seguida o pensamento automático funcional, que foi representado no momento em que andando de bicicleta ela pode cair e se machucar, a reação foi a tristeza, no entanto esse fato fez com que ela desistisse momentaneamente, vindo a tentar novamente dias depois. No mesmo contexto, se a criança no seu pensamento automático entendesse que tentando aprender a andar de bicicleta, pode cair e se machucar, sua reação foi o choque e nunca mais quer tentar andar, o pensamento deixa de ser funcional se tornando disfuncional, pois é algo que o pensamento “bloqueia” que ela queira tentar andar novamente de bicicleta. 7 Jean Piaget Sua teoria Jean Piaget, foi um dos principais representantes da psicologia cognitiva. Ao contraio do que muitos dizem, Jean Piaget não construiu uma teoria de aprendizagem mas sim uma teoria de desenvolvimento mental humano. De acordo com Piaget a aprendizagem está associada com o aumento do conhecimento. Uma de suas teorias eram, ‘ Para que alguém aprenda é preciso que haja uma reconfiguração da estrutura cognitiva (esquemas de assimilação) do individuo resultando em novos esquemas de assimilação cognitiva’ Segundo Piaget, existem quatro estágios de desenvolvimento, ou seja, quatro estruturas cognitivas primárias: sensório-motor, pré-operacional, operacional concreto e operacional formal. No primeiro estágio, sensório- motor (0-2 anos), a inteligência se expressa em ações motoras. No estágio pré-operatório (3-7 anos) a inteligência é de natureza intuitiva. Já no terceiro estágio, o operatório-concreto (8-11 anos), o desenvolvimento da inteligência se volta para operações lógicas, mas ainda na dependência de referenciais concretos. E no estágio final do desenvolvimento cognitivo, o operatório-formal (12-15 anos), é que o pensamento passa a realizar abstrações. 8 Erik Erikson Teoria do desenvolvimento psicossocial Erikson foi um psicanalista no qual concluiu que o desenvolvimento de nossas vidas passam por 8 estágios diferentes, tais estágios vão desde o nascimento até a morte, havendo em cada um deles uma função que assume uma vertente positiva e outra negativa em nossas vidas. 1. Confiança X Desconfiança - (Até um ano de idade) Durante o primeiro ano, as crianças são dependentes das pessoas que as cuidam, exigindo muito cuidado. O amadurecimento ocorre de forma equilibrada, conforme a criança vai se sentindo segura e confortável ela acaba adquirindo uma confiança nas pessoas e no mundo. Tal interação permite que a criança desenvolva um sentimento de confiança. 2. Autonomia X Vergonha e duvida - (segundo e terceiro ano) Neste período as crianças passam a ter controle de suas necessidades fisiológicas e responder por sua higiene pessoal, dando a ela confiança e liberdade de tentar outras coisas. Se nesta fase a criança de alguma forma for criticada ou ridicularizada, ela ira desenvolver um sentimento de duvida quanto sua capacidade de ser autônoma e a vergonha, levando a ela a retroagir para o estagio anterior, a dependência. 9 Ao permitir que a criança aja de forma autônoma, sem superprotege-la, ela acaba criando uma autoconfiança e sente que consegue controlar tanto a si mesma quanto o mundo ao seu redor. 3. INICIATIVA X CULPA - (quarto e quinto ano) Neste estagio a criança experimenta diferentes papeis nas brincadeiras em grupos, imita os adultos, entre outros. Esta atividade permite que elas descubram todos os tipos de papeis, aprende a conhecer e moldar sua própria 10 identidade e potencial. É comum o surgimento do ciúmes e rivalidade neste estagio, a criança sempre quer ser o centro das atenções e acaba se revoltando quando sua mãe da atenção a outra pessoa. 4. PRODUTIVIDADE X INFERIORIDADE - (dos 6 aos 11 anos) Nesta fase a criança começa a frequentar a escola, ela passa a conviver com pessoas desconhecidas, isto acaba forcando-as a serem mais sociais. Caso tenha alguma dificuldade o próprio grupo irá critica-la, passando a viver a inferioridade do que a produtividade. O sentimento de inferioridade pode levar a bloqueios cognitivos, duvidas quanto a sua capacidade e atitudes regressivas. 5. IDENTIDADE X CONFUSÃO DE IDENTIDADE - (dos 12 ao fim da adolescência) O adolescente precisa entender o seu papel no mundo e ter consciência da sua singularidade, começando também a criar um sentimento de duvida quanto a tudo que acreditava anteriormente, com sua mudança biológica e hormonal, isso significa que todo o conhecimento, habilidade e experiencias que haviam ganhado até aquele momento. Os fatores que contribuem para crise de identidade são: falta de apoio em seu crescimento, perda de laços familiares e dificuldades em lidar com mudanças. 6. INTIMIDADE X ISOLAMENTO - (jovem adulto) Nesse momento o interesse, além de profissional, gravita em torno da construção de relações profundase duradouras. Pode-se vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o isolamento temporário ou duradouro. 7. PRODUTIVIDADE X ESTAGNAÇÃO - (meia idade) Pode aparecer uma dedicação à sociedade e realização de valiosas contribuições, ou grande preocupação com o conforto físico e material. É o momento de gerar! 11 Não é somente gerar filhos, mas também envolve o fato de criar e orientar as gerações seguintes. Para isso, é necessário que os pais tenham adquirido identidades próprias e bem definidas. 8. INTEGRIDADE X DESESPERANÇA - (velhice) Se o envelhecimento ocorre com sentimento de produtividade e valorização do que foi vivido. Se crescimento ocorre sem arrependimentos e lamentações sobre oportunidades perdidas. Então haverá integridade e ganhos, do contrário, um sentimento de tempo perdido e a impossibilidade de começar de novo trará tristeza e desesperança. 12 Universidade Anhembi Morumbi Universidade Anhembi Morumbi