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Metabolismo+de+Nutrientes

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Prof. Me. Diogo Cesar G. da Silva
Zootecnista
NUTRIÇÃO ANIMAL 
DIGESTÃO E METABOLISMO DE NUTRIENTES
Amido: Macromolécula que 
representa até 80% da 
planta. Produto da 
fotossíntese, portanto fonte 
primária de energia.
CHOS
Estrutural Não estrutural 
Celulose, 
Hemicelulose
Lignina
Amido, pectinas
Açucares simples
Ligações α 1,4 
Ligações α 1,6 
Ligações α 1,4 
Dextrina
Limite
Diferenças no 
desenvolvimento da planta 
e espécies quanto a % de 
amilose e amilopectinas.
Milho possui em média 
25% de amilose e 75% de 
amilopectinas.
Monogástricos: 
- Algumas espécies (amilase salivar – Suíno)
- Estômago: Hidrólise Polissacarídeos
- Duodeno: 
Fase Luminal - Hidrólise α, 1-4 pela amilase 
(produção de Maltose e Maltodriose)
Fase Membrana – Produção Glicose, Frutose e 
Galactose.
DIGESTÃO E ABSORÇÃO 
DE CHO´s
DIGESTÃO DE CHO’s
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CHO´s
Nos Herbívoros Ruminantes e não 
ruminantes:
- Rúmen e Ceco/Cólon Polissacarídeos
são convertidos a monossacarídeos
pela fermentação bacteriana.
- Glicose é convertida em AVGs
(Propionato, Butirato e Acetato).
A IMPORTÂNCIA DA FIBRA
ANALISE DE VAN SOEST
AMOSTRA
CONTEÚDO CELULAR SOLÚVEL
EXTRAÇÃO DETERGENTE NEUTRO (FDN)
RESÍDUO DETERGENTE NEUTRO
EXTRAÇÃO DETERGENTE ACIDO (FDA)
HEMICELULOSE PERDA DE PESO
RESÍDUO DETERGENTE ACIDO (Celulose 
+ Lignina)
CELULOSE 
PERDA PESO
RESÍDUO LIGNINA-
CUTINA
H2SO4 – 72%
RESIDUO CUTINA - MINERAL
KMmO4 ou H2SO4
QUEIMA 500°C
MINERAL
LIGNINA PERDA PESO
CELULOSE, HEMICELULOSE E 
LIGNINA
Lignina
Os AGVs são influenciados pela
dieta e a população metanogênica
do Rúmen
Em ruminantes a produção de AGVs
é bastante estável, no entanto, são
bastante sensíveis a variação de pH
Quanto menor o % de FB menor a
% acetato:proprionato
Absorvidos pelo epitélio ruminal,
contribuindo para o pH ruminal.
AGV x Rúmen
METABOLISMO RUMINAL 
Os ácidos graxos voláteis absorvidos
sofrem metabolização no epitélio ruminal.
– 80% do butironato é convertido em
acetoacetato e β hidroxibutirato (corpos
cetônicos).
• Concentração de corpos cetônicos.
– Propionato é metabolizado em lactato e
piruvato.
Herbívoros praticamente não absorvem glicose no trato 
gastrointestinal. Manutenção dos níveis de glicose 
plasmática são mantidos pela gliconeogênese – Propionato
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CHO´s
▪ Cetose: Enfermidade metabólica dos ruminantes que ocorre em desordens no
metabolismo energético dos ácidos graxos durante períodos de aumento de sua
utilização hepática (Acetonemia, Toxemia da prenhez).
▪ Causa: Aumento das necessidades de glicose e ou déficit nutricional. Os CHOs
ingeridos são convertidos no rúmen em dois grupos de ácidos: acético e butírico
(cetogênicos) e propiônico (glicogênico). Quando a demanda de glicose é adequada,
os corpos cetônicos formados no fígado, a partir da oxidação dos ácidos graxos
fornecem energia, sendo metabolizados em presença de oxaloacetato;
▪ Quando há falta de glicose no organismo pela diminuição do aporte de
carboidratos, outras vias de produção de energia são acionadas e a [ ]de
oxalacetato, nestes casos, tende a ser baixa já que está sendo utilizado para a
produção de glicose. Os corpos cetônicos produzidos no fígado acumulam-se no
sangue desencadeando a doença, uma vez que há falta de oxalacetato para sua
utilização pelos tecidos.
AGV x Dieta
AGV x Dieta
EFEITOS PROCESSAMENTO DO AMIDO NA NUTRIÇÃO ANIMAL
Aumento da 
degradabilidade
conforme a 
redução das 
partículas
EXTRUSÃO Gelatinização do Amido
Expansão / Formatação / Esterilização / Textura 
Crocante/ Absorção de Gordura/Óleo/ Aromas 
Flotação / Afundamento / Absorção de Gordura / 
Óleo 
Esterilização / Gelatinização
Proteína Texturizada e Redução de 
Inibidores de Crescimento 
DIGESTÃO E METABOLISMO DE 
LIPÍDEOS
✓Insolúveis em água, mas solúveis em
componentes orgânicos como a benzina, o éter
e o álcool;
✓Os lipídeos se encontram distribuídos em
todos os tecidos, principalmente nas
membranas celulares e adipócitos
Os lipídeos são moléculas 
orgânicas que resultam da 
associação entre ácidos graxos e 
álcool;
FUNÇÕES
Nas células: membrana e fonte de energia (tecido adiposo) e
estrutural;
✓Quando metabolizados pela célula fornecem 9,4Kcal de energia
(2,25 vezes mais energia que os carboidratos);
✓Fonte de Ácidos graxos essenciais;
✓Auxiliam absorção de vitaminas e outras substâncias;
✓Hormonal (prostaglandinas e hormônios esteróides);
Membrana celular
TRIGLICERÍDEOS
(origem animal)
(origem vegetal)
Deriva do Acid. Linoleico
Deriva do Ac. Linolênico
TECIDO ADIPOSO
Dois tipos de tecido adiposo com
propriedades funcionais bem distintas são
classicamente descritos em mamíferos:
tecido adiposo branco (TAB )e tecido
adiposo marrom (TAM);
✓Ambos estão envolvidos no balanço
energético, o TAM é especializado na
dissipação de energia na forma de calor
durante a termogênese induzida pelo frio e
pela dieta;
✓O TAB está principalmente envolvido na
estocagem de energia na forma de
triglicerídeos.
ABSORÇÃO DE LIPÍDEOS 
AG = Reesterificação;
AG reesterificados + 
Quilomicron = 
Circulação
AG absorvidos no 
estômago = 
Sistema Porta = + 
Albumina (porém 
somente cadeias curtas 
e médias)
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE LIPÍDEOS EM 
HERBÍVOROS RUMINANTES E NÃO RUMINANTES
✓ Os lipídeos liberados no rúmen a partir
dos alimentos, estão na forma
esterificados (ligações éster) tais como:
triglicerídeos das sementes, fosfolipídeos
e galactolipídeos das folhas vegetais;
✓ São, então, rapidamente hidrolisados por
ação das enzimas lipases bacterianas;
✓ A hidrólise dos lipídeos é extracelular, e o
glicerol e os açúcares que são liberados
são rapidamente fermentados a ácidos
graxos voláteis (AGV).
Lipídeos dieta
Rúmen
Hidrólise
Glicerol
Ac. Propiônico
Ac. Graxos livres
Saturados
C18:0
Hidrogenação
Intestino
Insaturados
C18:2
linoléico
C18:3
linolênico
Trans-11C18:1
HidrogenaçãoHidrogenação
Isomerização
queda no pH ruminal
pode afetar a 
biohidrogenação: 
maior fluxo de ácidos 
graxos poliinsaturados
para o duodeno
Duodeno
EXCESSO DE 
INSATURADOS = 
TOXIDEZ PARA 
BACTÉRIAS
Lipídeos e AG 
em Forragens 
AMINOÁCIDOS
✓ ESSENCIAIS
Arginina, histidina, isoleucina, leucina 
lisina, metionina, fenilalanina, treonina 
triptofano e valina (taurina para gatos);
✓ NÃO ESSENCIAIS
Alanina, ac. aspático, citrulina, cistina, 
ac. glutâmico, glinica, hidroxiprolina, 
prolina, serina, taurina e tirosina.
Composição básica de AAs
METABOLISMO AMINOÁCIDOS
1.Biossíntese: Proteínas 
corporais;
2.Esqueleto de Carbono: 
Energia (catabolismo);
3.NH3: Formação ureia e 
síntese de AAs
TRANSAMINAÇÃO
Transferência de um grupo amina de um aminoácido 
para um cetoácido, para formar um novo aminoácido e 
um novo ácido α-cetônico.
Os α-cetoacidos são esqueletos 
de Carbono = energia.
Síntese novo AA
As amino transferases são enzimas que contém 
um grupamento de piridoxal fosfato (a forma 
ativa da vitamina B6) desempenhando um 
papel catalítico
DESAMINAÇÃO
O aminoácido libera o seu grupo amina na forma de amônia e se transforma
em um cetoácido. Esta reação é catalisada pelas enzimas desaminases ou
desidrogenases, que possuem como coenzimas o NADP (derivado da vitamina
B3).
Mitocôndria hepática.
Glutamato cetoácido
amônia
A PROTEÍNA NO RUMEN
A TRANSFORMAÇÃO DOS AAs
RESUMO DO METABOLISMO ENERGÉTICO
DIGESTIBILIDADE

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