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portfólio musculação - rafael godoy

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MUSCULAÇÃO E TREINAMENTO DE FORÇA
Portfólio
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina: Musculação e Treinamento de Força, ministrada pelo Prof. Alex Fabrício Borges.
RAFAEL ORSI GODOY
8008297
PIRACICABA-SP
2019
1)Como o músculo é formado funcionalmente?
R: Primeiramente vamos identificar pelo que o músculo é formado, segundo (FLECK; KRAEMER, 2006) o mesmo é constituído pela fibra muscular, que é inervada pelo motoneurônio alfa, compondo a unidade motora, que é ativada por esforço voluntário. Portanto, a junção neuromuscular nada mais é do que o encontro do axônio alfa com a fibra muscular, localizado no ventre muscular, denominado ponto motor. A quantidade de fibras inervadas por suas unidades motoras depende, em parte, da ação exercida pelo músculo. Quanto mais força mais unidades motoras. Entretanto, cada unidade motora tem um certo número de fibras musculares sendo ativadas sincronicamente (UCHIDA, et al., 2013).
2) De acordo com o tipo, como podemos classificar os músculos e quais são as suas características?
R: Os músculos podem ser classificados pelo tipo, sendo que há 3 deles. Primeiramente temos o musculo estriado esquelético, chamado assim devido às suas estriações transversais. Temos, também, o músculo estriado cardíaco, sendo estriado, porém involuntário, representando a arquitetura cardíaca. E por fim o músculo liso que compõem as vísceras ocas e tubulares, sendo que não possuem estriações como os demais citados e são involuntários também. Contudo, apesar das diferenças acima mencionadas podemos citar algumas características de ambos os músculos sendo elas a possibilidade de poderem contrair e encurtar-se, em resposta a um estímulo vindo do sistema nervoso; podem ser distendidos, aumentando o seu comprimento; e podem retornar à forma e ao tamanho originais.
3) As classificações dos tipos de fibras dependem de suas características, funcionais, estruturais, enzimáticas, energéticas e neurais. Basicamente, as fibras musculares são divididas em tipo I e tipo II, mas possuem várias subclassificações. Descreva as principais diferenças entre esses tipos de fibras.
R: Como mencionado no caderno de referência as fibras podem ser classificadas em 2 tipos, I E II, tendo suas diferenças. Primeiramente as fibras do tipo I tem como característica a cor avermelhada (devido à alta concentração de mioglobina e elevada vascularização), e são de contração lenta e oxidativas, devido à maior atividade mitocondrial, com maior capacidade de obter ATP (trifosfato de adenosina) e tendo suas subdivisões em I e IC. Esses tipos de fibras são raramente encontradas e têm alto poder de adaptação ao treinamento. Já as fibras do tipo II, de cor esbranquiçada, são mais glicolíticas e de contração rápida possuindo uma alta atividade da enzima ATPase, o que lhes fornece uma maior capacidade de gerar força e velocidade, no entanto, tem menor resistência a fadiga. Suas subdivisões são IIA, IIAB, IIB, IIAC e IIC.
4) Classifique os músculos de acordo com sua funcionalidade.
R: De acordo com sua funcionalidade podemos classificar os músculos em agonista, antagonista e sinergista. O músculo antagonista, pode assim ser considerado quando é o motor principal, e sua contração é responsável pelo movimento. Já antagonista é o oposto, ou seja, quando se opõe à ação do agonista, para controlar seja a força, seja a velocidade do agonista. Por fim, o musculo é sinergista quando se contrai ao mesmo tempo, no auxílio do agonista, para ajudar no movimento, fixar a articulação e/ou neutralizar um movimento indesejado. Sendo assim podemos classificá-lo como estabilizador e/ou auxiliar.
5) A descrição cinemática dos movimentos articulares e segmentares, possuem suas referências por meio dos planos de secção com seus respectivos eixos. Quais são esses planos, seus eixos e os movimentos respectivos em cada um?
R: As referências a partir dos planos de secção com seus respectivos eixos, são divididos em 3, sendo o primeiro o plano sagital no eixo medial onde ocorrem os movimentos de flexão, extensão e hiperextensão. Temos, também, o plano medial no eixo sagital no qual ocorrem os movimentos de adução e abdução. E por fim o plano transverso no eixo longitudinal onde ocorrem os movimentos de rotação.
6) O que você entende sobre princípio da adaptação?
R: O primeiro princípio (da adaptação), na Musculação, afeta diretamente o funcionamento do organismo, pelo rompimento de sarcômeros, pela diminuição das reservas energéticas e pelos acúmulos de metabólitos. Com isso, faz-se necessária uma nova organização celular para atender à demanda imposta por esse princípio. Sendo assim o corpo se adequa ao equilíbrio (homeostase) para poder receber um novo estímulo novamente.
7) O que determina a recuperação em um treinamento de força?
R: A recuperação é um dos pilares mais importantes dentro de um treinamento. Ela é determinada pelo tipo de treino e acontece entre as sessões de treino. Os períodos de recuperação são extremamente importantes para o sucesso de qualquer programa sendo que o período de recuperação afeta, principalmente, as respostas hormonais. Portanto a relação entre a recuperação, as cargas, as repetições utilizadas e a quantidade de séries podem alterar tanto o formato como o objetivo do programa. Geralmente, quando o objetivo é o aumento da força, períodos mais longos são respeitados, e, quando se objetiva realizar exercícios com alta intensidade, os períodos são inversamente proporcionais.
8) Quais são os tipos de respiração na musculação? Defina cada uma delas.
R: Primeiramente devemos levar em consideração que não há o melhor tipo de respiração e nem o modelo ideal, apenas diversas formas de utilizar de forma variada. Começando pela respiração contínua onde respira-se livremente, independentemente da fase em que o exercício está (concêntrica ou excêntrica). Já a respiração ativa inspira-se na fase concêntrica e expira-se na fase excêntrica (sendo essa respiração a mais praticada. A passiva inspira-se na fase excêntrica e expira-se na fase concêntrica (inversa à ativa). Já a respiração bloqueada faz-se um bloqueio na respiração antes das duas fases, e retoma-se a respiração normal no final do ciclo. A combinada pode-se combinar qualquer tipo de respiração, geralmente, utilizada nos treinos mais intensos. Por fim a espiração bloqueada, também conhecida como a Manobra de Valsalva, na qual se prende excessivamente a respiração, deve ser evitada, pois há um aumento da pressão arterial, aumentando a sobrecarga cardíaca.

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