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DIRETORIA DE SAÚDE EXÉRCITO BRASILEIRO A Atuação do Oficial Enfermeiro na Saúde Operacional Conquista e desafios dos Oficiais Enfermeiros do Exército Brasileiro. Sumário 1.Introdução 2.História da Enfermagem Operacional/Operativa no EB. 3.O CSOp a) O que é o CSOp b) APH Tático X APH Civil c) Protocolo TC3 d) Bases Legais e) Capacitação e Preparo 4. Possibilidades de atuação do Oficial Enfermeiro no TO. 5. Conclusão Introdução VÍDEO História da Enfermagem Operacional no Exército Brasileiro • 2ª Guerra Mundial 67 Enfermeiras História da Enf Op • Missões de Paz Atuação de praças de saúde. História da Enf Op O Curso de Saúde Operacional • Criado pela PORTARIA Nº 021-EME, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2018. • Objetivo de capacitar militares de saúde a prestar atendimento em ambiente tático-militar, incluindo ambientes hostis. • É realizado na Escola de Sargentos de Logística (EsSLOG), com duração de 05 semanas (previsto aumento para 07), em regime de semi-internato. O CSOp CURSO DE CARÁTER OPERACIONAL TAF (futuramente IRISM) Atualmente exigido o índice “B”. Natação: 25 metros em qualquer modalidade, sem auxilio do fundo, bordas e raias das piscina. Inspeção de Saúde. Resistência Psicológica e Física. Riscos inerente as atividades. O CSOp • É a essência da atividade de Saúde Operacional e pilar do Curso de Saúde Operacional. • Baseia-se no Protocolo TC3 ou TCCC (Tatical Combat Casuality Care), difundido mundialmente. O APH Tático •O “Tactical Combat Casualty Care” – Cuidados às Vítimas de Combate Tático. •Considerado o padrão ouro de atendimento na Medicina Militar. •Leva em consideração as adversidades que o calor do combate impõe ao militar. APH Tático - Protocolo TC3 APH Civil x APH Militar APH CIVIL APH MILITAR Pacientes são normalmente limitados quanto ao número, e necessidades médicas não são oprimidas. Um grande número de vítimas e lesões podem rapidamente oprimir recursos disponíveis. Pacientes estão localizados em áreas seguras. Vítimas localizadas em áreas inseguras. Acesso a suprimentos e suporte disponível. Recursos são limitados, e os provedores estão isolados. A fase pré-hospitalar geralmente é curta. A fase pré-hospitalar geralmente é extensa. Tempo de evacuação para cuidado definitivo normalmente é curto. Evacuações podem ser retardadas ou prolongadas. O APH Tático Fonte: NAEMT. PHTLS – 6ª Ed. Elsevier. 2007 – Adaptado apud Pasetto, Pedro Ferreira, 2010. •OBJETIVOS: Completar a missão. Tratar a vítima de maneira objetiva, atuando em cima das causa de morte evitáveis. Evitar que haja novas vítimas em decorrência do atendimento. APH Tático - Protocolo TC3 APH Tático - Protocolo TC3 APH Tático - Protocolo TC3 • ÁREA QUENTE OU ZONA DA MORTE •Cuidado Sob Fogo (C.U.F.). Proteção e cobertura: impedir a ocorrência de mais lesões no doente ou socorrista (*) Neutralização da ameaça, como possível (ex., fogo direto, fumaça, postura ameaçadora...) Colocação de torniquete em hemorragias de membros com potencial risco de vida (*) “auto auxílio” e o “auxílio a colegas” Área de atuação e fases do atendimento • ÁREA “MORNA” • Cuidado no “Abrigo” ou em ambiente Tático (T.F.C) Controle da hemorragia (torniquete, bandagem com pressão, curativo hemostático) Via Aérea: avaliar obstrução e manutenção da via aérea (Tubo nasofaríngeo) Respiração: avaliar e tratar ferimentos torácicos (pneumotórax hipertensivo) Circulação: avaliação de pontos de sangramentos, pulsos... Disfunção Neurológica: Imobilização da coluna cervical em lesões de alto risco. Exposição: proteção do doente da hipotermia. Área de atuação e fases do atendimento •ÁREA FRIA OU SEGURA •Evacuação Tática (Tacevac) : Militar (Casevac) ou Médica (Medvac) Atendimento e transporte convencional ; Assegurar rotas claras de saída para os socorristas do APH e da ambulância; Alertas de dispositivos secundários e ameaças não convencionais (ex., multidões, incêndio, enchentes) Área de atuação e fases do atendimento •Portaria GM/MS n.º 2048, de 5 de novembro de 2002. Estabelece os princípios e diretrizes dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, as Normas e critérios de funcionamento... Competências e Atribuição dos diversos profissionais, Tipos de veículos de atendimento pré-hospitalar móvel, etc; •Portaria nº 072-EME, de 06 de abril de 2015. Aprova a Diretriz para o Atendimento Pré- Hospitalar nas Atividades de Risco no Exército Brasileiro Bases legais do APH Tático •Portaria normativa MD/GM nº 16 de 12 de Abril de 2018. Aprova a diretriz de Atendimento Pré-Hospitalar Tático do Ministério da defesa para regular a atuação das classes profissionais, a capacitação, os procedimentos envolvidos e as situações previstas para esta atividade. • NCD Nr 01/2016 – DECEx - O apoio de saúde nas operações da FTC. Tem a finalidade de apresentar a estruturação da Saúde Operativa no Exército Brasileiro e descrever as características. Bases legais do APH Tático Portaria nº 072-EME, de 06 de abril de 2015. II - O efetivo de militares de Saúde a ser empregado nas ações de Resgate varia de acordo com a fração da tropa empregada, característica da missão e número de vítimas. III - Nas operações de Resgate poderão ser empregados militares socorristas devidamente habilitados, que apoiarão o pessoal de saúde no atendimento e na resposta à ameaça, conforme a necessidade da missão. Bases legais do APH Tático • Portaria normativa MD/GM nº 16 de 12 de Abril de 2018. § 1º O objeto do Atendimento Pré-Hospitalar Tático é a manutenção da vida do ser humano em emprego operacional, operação real ou de adestramento, ações militares de vigilância de fronteira, ações militares de operações de Garantia da Lei e da Ordem, ações relacionadas às atribuições subsidiárias das Forças Armadas, missões de paz e instrução. § 3º O Atendimento Pré-Hospitalar Tático é exercido privativamente pelo Médico, pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem e pelos militares com a formação complementar no Atendimento Pré-Hospitalar Tático, previamente capacitados em Atendimento Pré-Hospitalar, de acordo com as normas em vigor. Bases legais do APH Tático •Art. 2º Parágrafo único. Os procedimentos de Atendimento Pré- Hospitalar Tático, para os efeitos desta Portaria Normativa, são caracterizados por quaisquer dos seguintes atos: I - aplicação de torniquete; II - garantia de vias aéreas; III - descompressão torácica com agulha; IV - acesso venoso periférico; V - acesso intraósseo; e VI - prescrição tática. Bases legais do APH Tático • Art. 3º Os elementos capacitados serão divididos em três níveis de atuação: I - Nível I: Médicos e Enfermeiros;... Bases legais do APH Tático Capacitação e Preparo • APH. • APH tático. • Instrução individual para o combate. • Técnicas de Progressão no terreno e conduta de patrulha. Campo Urbano • Técnicas de manuseio e tiro tático com arma longa. • Atuação no ambiente com risco QBRN. • Resgate em Área de Difícil Acesso (montanha). • Resgate aquático. • Evacuação aeromédica. • Medicina legal no combate. • Operação “Lua Cheia”. APH APH APH APH tático – TC3 APH tático – TC3Progressão no terreno Progressão no terreno DQBRN DQBRN RADA Resgate aquático Resgate aquático Transporte Aeromérdico Transporte Aeromédico Operação “Lua Cheia” Operação “Lua Cheia” Operação “Lua Cheia” Operação “Lua Cheia” Retorno a EsSLOG O Oficial Enfermeiro no Teatro de Operações - Possibilidades O Oficial Enfermeiro no Teatro de Operações. • Componente de Patrulhas, em especial as de Resgate*. • Componente como Enfermeiro assistencial das Equipe de atendimento nos PCF, PS, PAA e HCmp. • Atuação no Transporte Aeromédico (MEDVAC). • Levantamento de dados. • Planejamento do apoio de saúde em Operações militares no TO. • Levantamento epidemiológico e controle de DIC/DIP. O Oficial Enfermeiro no Teatro de Operações. CENÁRIO ATUAL • Atualmente restrito ao HCmp, OM e OMS. • Mobilização não sistematizada. • Risco assistencial inerente a um preparo inadequado/impróprio. •Adequação às normativas vigentes, tanto no âmbito nacional e quanto internacional. •Movimento de valorização profissional dentro da instituição. Conclusão • Preparo adequado do pessoal de enfermagem. • Difusão de conceitos básicos de APH Tático para tropa. • Adequação do QCP para as Missões de Paz de acordo com as exigências da ONU. • Inserção de Oficiais enfermeiros nas fases de Planejamento das missões. • Mobilização de recursos humanos de enfermagem sistematizada e integrada. • Aumento do número de Oficiais Enfermeiro envolvidos com a Atividade Operacional. CENÁRIO FUTURO Conclusão Conclusão “ Frente ao caos do combate, somos sua melhor chance” Saúde Operacional!
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