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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO EMELY PEDROSO HOMAN RA 8096887 HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS PORTFÓLIO - CICLO _2_ CURITIBA 2020 TIPO CARACTERÍS-TICAS DA DOENÇA PRINCIPAIS SINTOMAS PERÍODO MÉDIO DE INCUBAÇÃO ALIMENTOS ENVOLVIDOS EM SURTOS MEDIDAS DE CONTROLE Salmonella sp As espécies de salmonelas penetram no epitélio, provocando inflamações no intestino. O caso mais grave de salmonelose é aquele causado pela S. typhi, causadora da febre tifoide, que causa risco de vida (mortalidade próxima a 10%). Os sintomas são cólicas abdominais, náuseas, vômitos, diarreia, calafrios, com ou sem febre. No caso mais grave os sintomas são febre alta, disenteria (fezes com muco, pus e sangue), letargia, hipotensão, septicemia Possuem período médio de incubação de 8 a 22 horas. No caso mais grave causado pela S. typhi Seu período de incubação é de 7 a 28 dias. Os alimentos mais envolvidos nos surtos são aqueles com alto teor de umidade e alta porcentagem de proteína (aves, carnes, ovos, produtos lácteos). Peixes e frutos do mar, molhos e temperos de saladas, cacau e coco, também podem ser contaminados pela bactéria. Tratamento de água e esgoto; higiene pessoal adequada; pasteurização do leite; manipulação adequada dos alimentos; adotar técnicas que evitem contaminação cruzada entre alimentos crus contaminados e alimentos prontos para o consumo. Shigella sp A bactéria adere e penetra nas células da mucosa do intestino grosso (cólon), e se multiplica, o que resulta em lesões ulcerativas, que acarretam presença de sangue e muco nas fezes da vítima. Os sintomas são diarreia, que pode conter sangue, febre acima de 38ºC, dor de barriga, cansaço excessivo e vontade de defecar constante. O período de incubação varia entre 12 e 72 horas. Os alimentos mais envolvidos nos surtos são saladas, vegetais crus, leite e produtos lácteos, hambúrguer, galinha, peixe e frutos do mar; e produtos de panificação que são considerados potencialmente perigosos. As medidas de controle envolvem a prática de higiene adequada sendo ela a pessoal, a do alimento e do ambiente de manipulação; e saneamento básico. E.colienteropa-togênica A bactéria coloniza o intestino, invade a mucosa causando a lesão e perda das microvilosidades das células epiteliais. Os sintomas são diarreia sanguinolenta em recém-nascidos e lactentes; causa vômitos, febre e diarreia aquosa contendo muco para outros indivíduos que adquirem a doença. O período médio de incubação é de 12 a 72 horas. Os alimentos mais envolvidos nos surtos são a carne bovina e de frango cruas, alimentos e água contaminados por fezes. As medidas de controle envolvem qualidade na higiene do manipulador e no abate e ordenha, pasteurização de produtos lácteos; higiene de instalação e dos equipamentos; tratamento térmico adequado e resfriamento rápido dos alimentos. Yersínia ente-ro colitica A bactéria invade a mucosa intestinal, produzindo reação inflamatória no local, pode se espalhar para outros órgãos. Os sintomas são diarreia, vômito, dores abdominais e febre, e se caso se espalhe para outros órgãos pode causar pneumonia, meningite, problemas renais, ferimentos e articulações. O período médio de incubação é de 24 a 48 horas. Os alimentos mais envolvidos em surto são, carne suína, leites, frutas, vegetais e a água. A medida de controle é a melhoria nas praticas de abate, higienização e estocagem adequada. Campylo bacter jejuni A bactéria adere à mucosa intestinal, onde se multiplica e produz uma enterotoxina citotóxica. Os sintomas são, diarreia, náusea, vômito e febre. O período médio de incubação é de 2 a 5 dias, podendo chegar até 10. Os alimentos mais envolvidos em surtos são, cárneos e leite cru ou não pasteurizado de forma eficiente e a água. As medidas de controle são processos higiênicos no abate, boa higiene pessoal do manipulador, e tratamento da água. Vibrio cholerae A bactéria adere-se à mucosa do intestino delgado, e produz uma exotoxina. Os sintomas são, diarreia líquida, distúrbio eletrolítico, desidratação, cólicas abdominais e febre, podendo causar vômitos e fezes com muco e sangue. O período de incubação varia de 1 a 4 dias, com uma média de 48 horas. Os alimentos mais envolvidos em surtos são peixes e frutos do mar, principalmente as ostras e os mexilhões As medidas de controle são às boas práticas de fabricação e saneamento básico. Vibrio parahaemolyti-cos A bactéria lesiona a mucosa intestinal. Os sintomas são, diarreia, dores abdominais, náuseas, vômitos, dores de cabeça, febre (raramente). O período de encubação é de 15 a 24 horas. Os alimentos mais envolvidos são os pescados, produtos do mar provenientes de águas contaminadas com esse micro-organismo. A medida de controle é evitar o consumo de produtos marinho crus, ou insuficiente-mente cozidos. Staphilococcus aureus A bactéria produzem enterotoxinas, que são responsáveis pela intoxicação alimentar. Os sintomas, são, vômitos, náuseas, diarreia, cólicas. O período médio de incubação é de 1 a 6 horas. Os alimentos mais envolvidos em surtos são carne e frango cozidos, presunto, ovos, batatas, leite e derivados, tortas e doces recheados com cremes. As medidas de controle são a conservação dos alimentos em baixas temperaturas e higiene na manipulação Bacilus cereus hemético e diarreico Na síndrome diarreica, produz toxinas durante a multiplicação no intestino delgado; na síndrome emética, as toxinas são pré-formadas nos alimentos e são resistentes ao calor Na síndrome diarreica os sintomas são diarreia aquosa, cólicas e dores abdominais, náuseas e raramente vômitos; na síndrome emética os sintomas são náuseas, vômitos, cólicas abdominais e raramente diarreia, duram menos de 24 horas, nos dois casos. Na síndrome diarreica tempo de incubação varia de 8 a 24 horas; na síndrome emética tempo de incubação varia entre 0,5 e 6 horas após o consumo do alimento contaminado. Na síndrome diarreica os produtos mais envolvidos em surtos são cárneos, pescados, hortaliças, leite e derivados, sopas, molhos, ervas secas e especiarias; na síndrome emética costumam estar envolvidos produtos à base de arroz e produtos amiláceos. Controle de temperatura no tratamento térmico e sobretudo no armazenamento (que deve ocorrer abaixo de 4°C ou acima de 60°C. A estocagem abaixo de 10°C inibe a proliferação B. Cereus Clostridium botulinum O botulismo é uma intoxicação alimentar grave, de evolução aguda, causada pela ingestão de neurotoxina pré formada. A toxina é absorvida pelo intestino, cai na corrente sanguínea e atinge o sistema nervoso central Os sintomas após atingir o sistema neuromuscular, é uma paralisia muscular, além disso causa fraqueza, fadiga, vertigem, náuseas, vômitos, falhas respiratórias, secura na boca, dificuldade para deglutir e falar, sem febre, podendo levar à morte Seu tempo de encubação varia entre 12 e 76 horas. Os alimentos mais envolvidos em surtos são os embutidos (salsicha, salame, presunto) ou enlatados, principalmente conservas caseiras. E o mel (botulismo infantil). As medidas de controle é a aplicação de procedimentos eficazes no combate a germinação, multiplicação e produção das toxinas; e conservação dos alimentos em temperatura de refrigeração ou congelamento. Norovírus O norovírus causa uma inflamação aguda no revestimento do estômago e do intestino Os sintomas são náuseas, vômito, diarreia e gastralgia. Seu período de incubação dura cerca de 1 a 2 dias. Os alimentos mais envolvidos em surtos são os vegetais crus e alimentos marinhos (mariscos e ostras) e, principalmente, pela água. A medida de controle Para prevenir é tomar cuidados com a higiene pessoal tal como lavar bem as mãos e manter os locais limpos.
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