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1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLEX 2044) – Prática do Módulo VI - 08/07/20 APONTAMENTOS ACERCA DA HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE Matheus Quaglia Peixoto¹ Paulo Roberto de Moura² RESUMO O presente trabalho tem por objetivo elencar pontos relevantes para a reflexão da história do tempo presente. Os desafios, críticas e barreiras metodológicas e epistemológicas encontradas em sua legitimação como campo de estudo dentro da história. Apontar os elementos que caracterizam, particularizam e diferem a história do tempo presente de outras abordagens científicas. Através de pesquisa bibliográfica e consonante com a tese de inclusão deste campo de estudo no regime de historicidade presentista defendida pelo historiador François Hartog e seus pares, onde entende a história do tempo presente como produto do seu tempo e detentora de qualidades pertinentes ao seu momento histórico. As peculiaridades da história do tempo presente, as aproximam da efemeridade de nossa contemporaneidade, acercam a memória e as testemunhas vivas, da produção histórica. Perceber em caráter introdutório, a complexidade e os riscos da aplicação da história do tempo presente, relembrar aos colegas da comunidade acadêmica, suas posições e compromissos sociais para com as narrativas históricas na promoção de diálogos interdisciplinares e análises sociais na perseguição do desenvolvimento humano sempre próximo do esforço para com a verdade são as pretensões deste trabalho. Palavras-chave: História. Tempo presente. Historicidade. 1. INTRODUÇÃO Atualmente a história do tempo presente (HTP) ocupa espaço relevante nas discussões e preocupações epistemológicas dentro da história como ciência. Nos últimos anos, o presentismo vem se estabelecendo como protagonista dentro regime de historicidade, “A proclamação da história já realizada antes mesmo do evento se concluir demonstra a ampliação desmesurada do tempo presente, em detrimento do passado e futuro” (RAMALHO, 2014, p. 153) Consequentemente sua utilização resulta em críticas e apontamentos como alerta Martín-Barbero (2008, p.249-251): Vivemos uma forte des-historização da sociedade em benefício do presente e de valorização absoluta, isto é, uma perigosa perda da memória. [...] necessitamos construir uma história que, partindo de alguns fatos-chave do presente mais próximo, nos permita situá-los na escala mais larga do tempo longo, colocar hoje em perspectiva, ou seja, desnaturalizar o óbvio e evitar os determinismos de toda a espécie. A história do tempo presente sofreu certa resistência de reconhecimento, para além dos problemas inerentes da própria história no campo teórico, talvez sua maior dificuldade está na declaração de Hobsbaw (1993, apud DOSSE, p.16) onde “O drama da história do tempo presente é precisamente que ele não pode nunca passar da predição do futuro”. Contudo, na atualidade, já há um consenso entre Historiadores e especialistas de outros campos da legitimidade e cientificidade da HTP (LAPUENTE, 2017, p 9). Para estar em sintonia com as inquietações contemporâneas no campo teórico da história e contribuir para o contínuo trabalho e papel do historiador, este paper busca ainda que pretensiosamente, elencar algumas observações sobre a história do tempo presente, suas características, singularidades, problemáticas e atribuições. É na sua condição cidadã que a história do presente tem sua principal função: “[...] construir leituras do 2 passado de forma a transmitir aos vivos alguma sabedoria na observação do mundo e a prepara-los para ocuparem o lugar que lhes pertence” (BEBIANO, 2001). Buscando clareza e objetividade na apresentação dos elementos, a história do tempo presente é apontada, neste trabalho, como um campo de estudo que sofreu influências da sua historicidade. Percebida sob a ótica do regime contemporâneo presentista, onde, o presente se assume como protagonista da história. Sem desvirtuar da práxis do historiador, em busca de “carne humana”: “ A história é busca, portanto escolha. Seu objeto não é o passado: ‘A própria noção segundo a qual o passado enquanto tal possa ser objeto da ciência é absurda’. Seu objeto é ‘o homem’ ou melhor, ‘os homens’, e mais precisamente ‘homens do seu tempo’. (BLOCH, 2001, p. 24). Estarmos cientes de nossa posição e compromisso histórico-social e ativos nas compreensões teórico-metodológicas dentro do campo da produção historiográfica, são os intentos deste paper. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Apesar do crescente protagonismo da HTP, ela não é uma novidade, segundo Dosse (2017, p.7), Tucídides, o pensador grego, já alertava da importância da testemunha ocular na pretensão do contrato com a verdade. É a partir da Escola dos Annales que a história do tempo presente ganha maior relevância e ressignificação, o historiador Marc Bloch demonstra o constante diálogo entre o passado e presente dentro da metodologia da disciplina de História e imputa o alto grau de valor dessa relação. Paradoxalmente até meados da década de 1950 em diante, a história como disciplina, teve sua identidade fragilizada com a aproximação em outros campos de saberes e uma identificação mais acentuada com os estudos das permanências ou períodos de média e longa duração decretados por Fernand Braudel (DOSSE, 2017, p.8). No Brasil, nos anos 2000 e com maior assiduidade com a proximidade do cinquentenário do golpe de 1964, que este campo teórico ganha força, através de estudos voltados para análise da ditadura militar. (LAPUENTE, 2017, p.9). A noção, a percepção do tempo dentro da história do tempo presente é objeto de reflexão para muitos historiadores contemporâneos. O tempo é uma invenção humana, é “uma construção sociocultural, que se apresenta de distintas formas na sociedade desde épocas remotas e que modula a vida das pessoas de diferentes maneiras”, como afirma Bergamaschi (2002, p.4). Conforme França (2014), o tempo recebe explicações diversas de entendimento ao longo de sua percepção na história, e ainda é um desafio conceitual na contemporaneidade. Na Grécia antiga, o tempo era inferido em três dimensões: Chronos é o tempo linear, cronológico, marcado pela rigidez matemática, que não admite variações. O Kairós é um tempo indeterminado pelo cronológico. É uma época, como, por exemplo, um momento de seca constante, ou de muitas chuvas, ou uma época de prosperidade. Já o Aeon é o tempo sagrado, também sem uma marcação precisa do cronômetro. Este tempo também tem algumas referências com relação ao movimento dos astros. (FRANÇA, et. al, 2014, p. 123 e 124). Já, na Idade Média, Santo agostinho, tecia considerações sobre a dificuldade em se estabelecer uma definição hermética para o tempo e se perguntava sobre a representatividade do passado e futuro dentro do presente (FRANÇA, et al, 2014, p.126). 3 No iluminismo as noções de tempo adquirem formato linear e evolutivo, para Kant, as dinâmicas do tempo histórico seguem uma lógica crescente do pior para o melhor com forças antagônicas do homem em sociedade (SANTOS, 2016, p.18). Já Hegel inclui mais elementos além da linearidade e progresso, dá significação, finalidade ao tempo histórico, “[...] a história se desenvolve em fases determinadas, estando cada fase intimamente relacionada com a precedente [...] há um fim mais alto e vasto [...] do qual os homens nada ou pouco conseguem perceber, desse modo, realizam-no inconscientemente (HEGEL, 1992, p.25). Posteriormente com os Annales, Braudel, propõe a temporalidade histórica em três categorias: curta, média e longa duração (SANTOS, 2016, p.92). Há um desafio histórico na quebra de paradigmas em se perceber o tempo, sejam as percepções lineares, na visão cronológica ou no ideário teleológico progressista. A história do tempo presente não é exceção, de mesmo modo, sofre influição de sua contemporaneidade. A HTP se inscrevena percepção figurada por Hannah Arendt, num presente entendido como lacuna, entre o passado e futuro, um campo de forças concebido pelo pensamento humano, o tempo não é ininterrupto, porém, ele tem suas rupturas no encontro com o ser humano e nos posicionamentos e perspectivas para com o passado e futuro (BEBIANO, 2001), [...] o tempo possui uma representação no espaço. Em cada uma das várias sociedades que existem hoje, e também naqueles que desapareceram, existe uma percepção e uma utilização peculiar do espaço. O tempo não pode, portanto, ser marcado apenas pelos acontecimentos [...]. Ele precisa ser dimensionado segundo as transformações que o home realiza em seu espaço social. (NEMI; MARTINS, 1996, p. 78). O objeto da história do tempo presente se coloca na intersecção do presente com a longa duração, na problemática de se entender como o presente é construído no tempo. “A ideia de passado, presente e futuro, o sentir a passagem do tempo, ou mesmo as grandes eras da história, tem muito mais relação com o ser humano e sua percepção de tempo do que com a marcação dura e rígida do tempo cronológico. ” (FRANÇA, et al, 2014, p.141). O presente não é mais enxergado como apenas uma passagem entre passado e futuro, é um hiato, um instante no qual o historiador busca analisar fenômenos, em ritmo desacelerado (ROUSSO, 1996). A HTP se recusa a acabar, não tem um final, ela se apresenta como uma resposta crítica ao que Fukuyama estabelece como fim da história, um futurismo onde a história é entendida como processo único, coerente e evolutivo (REIS, 2015, n.p.), um regime de historicidade, no qual a experiência moderna do tempo, em que o passado perde seu didatismo enquanto arquétipo para o presente, e as ações humanas são percebidas e orientadas para um final teleológico liberal (HARTOG, 2013), um ponto final da evolução ideológica da humanidade. O historiador do tempo, trabalha com balizas móveis, as dimensões temporais do passado, presente e futuro, são operacionalizadas de acordo com a responsabilidade do historiador, numa relação social com o tempo (DELACROIX, 2018). A tese do historiador Fukuyama simboliza parte do regime de historicidade presentista de nossos dias, A moderna noção do télos histórico já não mais se encontraria em um triunfante porvir, dado que o mesmo já teria sido alcançado com a mostra do êxito da liberal-democracia sobre todos os desafios ideológicos surgidos ao longo da história, como o absolutismo, o nazi-fascismo e, por fim, o socialismo. (MARQUES, 2014) Um regime de presente contínuo, vivemos num cenário em que a sincronia toma o lugar da diacronia, a co-presença toma o lugar da sucessão e o presente perpétuo toma o lugar da história e o 4 presente perpétuo se instaura na história[...] (BAUMAN, 1998, p.127). “Até então temos vivido com a ideia de um futuro certo, uma incerteza do presente e da opacidade do passado” (DOSSE, 2012, p.21). Por meio de uma supervalorização da memória, testemunhos e identidades ganham novas dimensões. “Essa mudança na nossa relação com o futuro, a crise de todas as escatologias e, assim, o colapso das teologias, tem o efeito de modificar nossa relação com o passado, abrindo-o sobre um presente exposto, uma forma de presentismo” (DOSSE, 2017, p. 21). Segundo a tese de Hartog, em nossa contemporaneidade o presente se impõe como instância dominante sobre um futuro esvaziado de expectativas desde a década de 1990 para cá, vivemos nesse regime de historicidade onde há uma emergência de todos os campos científicos em se dialogar com o imediatismo e o presente. Estabelecendo um contraponto neste presentismo onde não há espaço para futurismos, previsões, a história do tempo presente se percebe, mas como uma renovação no campo da disciplina de história, deslocando o objeto de pesquisa histórica do passado para o presente. É a partir do presente que se tende a compreender as rupturas e permanências temporais, assim como o produto dessas relações na atualidade. A história do tempo presente, provoca ressalvas epistemológicas e metodológicas. “[...] existe um marco de início do tempo presente? Como as mudanças e o movimento da história interferem em sua delimitação temporal? Quais elementos interferem na metodologia de sua pesquisa e na seleção das fontes que serão investigadas e produzidas? ” (DELGADO; DE MORES FERREIRA, 2013, p.25). Argumenta-se do problema incipiente em se definir a área de conhecimento. Para os críticos, os historiadores do tempo presente, enfrentam desafios, em compreenderem claramente o objeto e campo de estudo, em determinarem as demarcações temporais, em estabelecerem as fronteiras com outras Ciências, nos “mimetismos” com jornalismo, antropologia, sociologia, na neutralidade ou aceitação do seu engajamento, da sua subjetividade perante o objeto de análise, na forma como “navegam” no dilúvio de fontes e informações (LEVY, 2010), na velocidade das informações, no íntimo relacionamento com a memória, nos modos em lidar com lembranças e experiências vivas e na ponderação e cuidados no uso e aproximação com a história oral. Estes óbices, estão entrelaçados no conjunto de características próprias da História do tempo presente, para tanto, faz-se necessário ao historiador que utiliza desse campo um distanciamento responsável (DOSSE, 2012). Exige-se cautela, Lapuente (2017, p. 74), nos alerta quando cita a ressalva de Hobsbawn ao mencionar a queda da URSS e a crise econômica conseguinte e do efeito que dois ou três anos podem mudar consideravelmente a visão de um historiador, A testemunha de hoje é uma vítima ou descendente de uma vítima. Esse estatuto de vítima fundamenta sua autoridade e alimenta a espécie de temor de reverência que por vezes a acompanha. De onde o risco de uma confusão entre autenticidade e verdade, ou pior, de uma identificação da segunda com a primeira, enquanto que a distância entre a veracidade e fiabilidade de um lado, a verdade e a prova de outro, deveria ser mantida (HARTOG, 2014, p.213). Ou ainda como afirma Monteiro (2018, p.517), a HTP se beneficia, com o a utilização da memória, da História Oral, de testemunhos vivos, mas estes, carecem de cuidados pois podem ser produtos de forte carga emocional e imparcialidade dos depoentes. Contudo, a vertente defensora da HTP, declara que uma aproximação com o objeto de estudo pode possibilitar uma compreensão extra sobre os processos estudados. Alegam que a pluralidade de fontes disponíveis agrega ao historiador, dá a possibilidade de ele mesmo produzir fontes documentais. Na prática, [...] o historiador do tempo presente está imerso no mundo em que vive, nas questões ideológicas, políticas, culturais e sociais, o que influencia o desenvolvimento do seu trabalho, 5 [...] por isso, a história do tempo presente coloca-se, [...] nas discussões correntes da atualidade e influi de modo incisivo no processo histórico (FIORUCCI, 2011, P.117). Desse modo, como professa Bebiano (2001, p2), a história do tempo presente valoriza inevitavelmente a história que fixa seu objeto em outros períodos, aproximando o conhecimento de nossa contemporaneidade, buscando atender as demandas sociais e sentido do tempo presente. 3. MATERIAIS E MÉTODOS Para elaboração deste paper, foi utilizado, a leitura de livros, revistas acadêmicas, artigos científicos, teses, que dissertam sobre a temática, através de um levantamento bibliográfico virtual por meio de um computador com acesso à internet e pesquisas em fontes confiáveis, como Google Acadêmico, Scielo e Biblioteca Virtual UNIASSELVI. Sob a supervisão dos tutores do Curso de Licenciatura em história, foram selecionados os materiais pertinentes para a produção deste trabalho, ainda que sabida a amplitude e complexidade de conteúdo do tema e das limitações técnicas do autor, na pretensão de ampliar as reflexões e debate com os futuros leitores para construção de conhecimento histórico. 4. CONCLUSÕESO resultado após as leituras e apropriações, é um resumido panorama acerca da história do tempo presente, foi possível perceber a complexidade deste campo de estudo histórico, de visualizar os desafios e dificuldades de validação, a história do tempo presente não está livre de problemas. É basilar entendê-la como produto de seu tempo, participante do regime de historicidade atual, no qual a contemporaneidade se faz protagonista, onde o tempo está em constante construção e estarmos cientes dos perigos dessa proximidade, dos riscos que o historiador assume em produzir uma história obsoleta, contaminada de modismos e ideologias. A história do tempo presente assume uma intimidade com a memória, com nossas vivências, ela atende em partes, a necessidade pulsante de nossa sociedade em se entender como ator principal do processo histórico. Apresenta, porém, embora distante de unanimidade, os mesmos rigores metodológicos de outras abordagens da História como ciência, ela oferta os instrumentos necessários para o distanciamento e o compromisso, ainda que inalcançável, com a verdade, ela, em suas particularidades, tem a mesma missão ética de produzir conhecimento com profundidade e pertinência, de conceber narrativas de observação do mundo e difundi-las para a sociedade. A história, apesar do seu estreito relacionamento com o passado, está em constante evolução, num processo de transformação perene. A história do tempo presente não foge a esta regra e envolvida nas percepções de temporalidade, também fornece os subsídios para o entendimento do conhecimento histórico com suas particularidades e essência. Este trabalho é um convite aos leitores para continuarem no indelével esforço de se pensar História, que seja ao menos uma inspiração aos colegas em afinidade em se aprofundar mais na teoria da história em especial na história do tempo presente. O ensino da história não pode ser feito por 6 escolha de ideologias, cuidados que norteiam a HTP, a história deve oferecer instrumentos para a construção de uma visão crítica, em problematizar os discursos, em se respeitar o passado, a memória, em perceber o presente como instrumento de reflexão, sem anacronismos e partidarismos, mas com a ciência do seu ofício no direcionamento para nossa consciência cidadã e percepção como sujeitos históricos. REFERÊNCIAS BEBIANO, Rui. Temas e problemas da história do presente. A História Tal Qual se Faz. Lisboa: Colibri/Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2001. p. 225-236, 2001. BAUMAN, Zygmut. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. BERGAMASCHI, Maria Aparecida. 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