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Pneumovirose Aviária Adriéli Cauduro, Carolina Becker, Emily Lorca, Janaina de Marchi e Sara Hermann. Disciplina: Doença das Aves. Professor: Anderson Kummer. Introdução Agente etiológico: Pneumovírus Aviário (PVA); Gênero: Metapneumovírus; Família: Paramyxoviridae; RNA fita simples e envelopado; Genoma: 8 genes Não hemaglutinante; Características pleomórmicas; Algumas vezes esférico; Doença viral que afeta o sistema respiratório superior das aves; Agente causador: Rinotraqueíte infecciosa dos perus; Síndrome da Cabeça Inchada; O PVA pode infectar perus, frangos, poedeiras, matrizes, galinha de angola, faisões, patos e avestruzes; Acomete aves de todas as idades desde o nascimento; O PVA atua como "gatilho“; Descoberto por Buys & Du Preez na África do Sul, por volta dos anos 70; Sequência Histórica 1970-1980: Aparecimento em aves na África; 1980-1985: Aparecimento na Europa e Oriente Médio; 1986/87: Caracterização do vírus; 1990: Surgimento das vacinas comerciais na Europa e diagnóstico no Brasil; 1994: Classificação dos subtipos A e B; 1995/1998: Vacinas disponíveis no Brasil (inativada / vivas); 1998/1999: Subtipo C nos Estados Unidos; 2000: Subtipo D em patos na França; Distribuição e Ocorrência O vírus foi isolado em vários locais como : Alemanha, Brasil, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Israel, África, EUA, Europa... MUNDIAL Etiologia Pneumovírus Aviário (PVA); Gênero Metapneumovírus; Família Paramyxoviridae; RNA envelopado; PVA: A, B, C e D; Pode se apresentar de forma esférica mas geralmente de forma bizarra em filamentos. Transmissão Via horizontal; Ar; Pessoas e veículos; 6 - 10 dias na ave; Frágil no ambiente; Patogenia No epitélio respiratório = multiplica-se Se difunde nas cavidades nasais e traquéia Oviduto Danifica essas células Ciliostase Invade o epitélio ciliar da faringe e traquéia “Inabilidade" do sistema respiratório Infecções secundárias. Corrente sanguínea Consequências Inatividade dos mecanismos naturais de defesa do oviduto; Entrada de bactérias via cloaca (em especial E. coli); Perda da cutícula e coloração dos ovos; Queda na produção; Peritonite; Sinais Clínicos Início com 15 dias de idade; Normalmente, são acometidas aves com idade entre 21-35 dias de idade; Matrizes/poedeiras podem ser afetadas em qualquer idade, porém, a doença é mais reconhecida no início da produção de ovos e próximo ao pico de produção, devido ao stress destes estágios de produção; Sinais Clínicos Balançar de cabeça; Estertor; Lacrimejamento; Conjuntivite; Falta de movimentação e vocalização; Aves sonolentas e deprimidas; Sinais Clínicos O exame ocular mostra um olho anormal (em forma de amêndoa) causado pela conjuntivite; O lacrimejamento excessivo pode ser notado por manchas nas penas do dorso e asas onde os olhos foram esfregados; Aves afetadas podem também arranhar seus olhos e face com as patas devido ao prurido; Sinais Clínicos Com o progresso da doença, o edema do tecido subcutâneo da cabeça pode ser tão extenso a ponto de forçar o fechamento dos olhos, e as aves dificilmente se movem; Matrizes e poedeiras tem sinais de incoordenação e torcicolo, similares à sinais neurológicos; Os sinais não são devido ao neurotropismo direto do agente, mas devido a inflamação do ouvido interno e órgãos responsáveis pelo equilíbrio; Torcicolo Incoordenação Conjuntivite Edema/Cabeça Inchada Edema e Conjuntivite Lesões Macroscópicas Congestão, hemorragias petequiais; Lesões necróticas nas mucosas da cavidade nasal, fenda palatina e traquéia podem ser observadas; Celulite do dorso da cabeça, espaço inter-mandibular, peri-orbital e barbela; Seguido pelo acúmulo de exsudato purulento quando infecção secundária acontece; Diagnóstico Avaliação clinica difícil: Condições ambientais e infecções secundárias; Sem sinais patognomônicos; Confirmatório: Demonstração do vírus ou anticorpos no soro; Possíveis exames laboratoriais usados: Sorologia; Isolamento viral; Detecção molecular; Diagnóstico – Isolamento Viral Coletado de aves doentes – traqueia/ cornetos nasais (4º dia de infecção); A técnica raramente obtém sucesso em aves apresentando sinais severos (Infecção secundária); Resultado negativo: curto período de replicação > dano localizado e mínimo= recuperação= sinais clínicos; Presença de agentes secundários: Baixa utilização (Tempo de isolamento); Sucesso: Quantidade de partículas virais e condições laboratoriais; Diagnóstico – Detecção Molecular (PCR) Swabs de traqueia de aves suspeitas; Pequenas quantidades de vírus: não significa infecção ativa; Rápido, caracterização viral, especifico, não é afetado por outros patógenos: dispensa outras testes; Diferenciação de linhagens: métodos moleculares baseados nas diferenças na sequência de nucleotídeos dos genes da proteína de ligação (G) e da proteína matriz; Diagnóstico – Sorologia Segunda dosagem: 4 semanas após; Não é confirmatório: infecção doença ativa; Neutralização viral: Células sensíveis ou órgãos traqueais. Tempo, valor e amostras; Imunofluorescência indireta: Previamente infectadas – 2 a 4 dias amostras; ELISA: Fácil, resultados, amostras; Coletado: Quadro clinico e recuperação. Mais usado; Diagnóstico Diferencial Doenças respiratórias e Produção de ovos Newcastle; Bronquite infecciosa: Características morfológicas e moleculares; Influenza aviária: Morfologia similar > hemaglutinação (HA) e atividade Neuraminidase; Patógenos oportunistas e secundários: Mycoplasma > sinais parecidos; Prevenção Bons procedimentos de manejo + esquema de vacinação; Agente viral do TR: Cuidado com a disseminação + bom controle de ambiência: agente imunossupressor; Estresses: sinais clínicos > mortalidade; Boa ventilação e troca de cama: poeira e amônia = lesão no epitélio ciliar = replicação e disseminação viral; Prevenção – Vacinação Necessidade e tipo da ave afetada; Redução da manifestação clinica; Vacinas Vivas: Subtipos, origem e grau de atenuação: proteção cruzada; Correlação níveis de Ac proteção TR: Viremia; Vacinas Atenuadas: fraca > proteção; Origem da cepa não é importante; Via de administração: ocular, spray, água de bebida; Prevenção – Vacinação Proteção pode ser adquirida dentro de poucos dias após a vacinação; Proteção completa: vacina viva+ vac. Inativada > sinais brandos = reações vacinais; Estratégia de Vacinação: Bronquite Infecciosa > replicação do PVA > os Ac vacinais = Imunidade protetora; Controle Não pode ser controlado através de medicação; Boas práticas de manejo; Vacinação: minimiza a doença clínica, a mortalidade e as perdas por queda na postura; Controle Manejo e densidades adequadas; Controle de agentes imunosupressores, e ambiental de poeira e amônia (níveis inferiores a 15 ppm); Condições de ventilação; Apoio de terapia anti-bacteriana, controle microbiológico da água e esquemas vacinais adequados; Tratamento O tratamento medicamentoso não é o mais indicado por não ser muito efetivo, apenas controlar a infecções secundárias; Apresenta sensibilidade ao tratamento com enrofloxacina, gentamicina e eritromicina;
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