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DRY NEEDLING Agulhamento seco Prof.ª Msc. Vanessa M. Cocco vanessa.michelon@uniritter.edu.br ACUPUNTURA X DRY NEEDLING ACUPUNTURA TRADICIONAL ■ Avalia a mudança de energia (qi) e sangue (xue) nos meridianos e influencias da natureza sob a nossa saúde Raciocínio oriental OCIDENTAL ■ Utiliza pontos de meridianos Raciocínio ocidental Ênfase na neurofisiologia e anatomia (criar moduladores da dor) DRY NEEDLING Inserção de agulhas finas e maciças para tratar uma variedade de desordens musculoesqueléticas. Dor miofascial Ponto gatilho DOR MIOFASCIAL ■ Síndrome da dor miofascial: É uma condição dolorosa muscular regional caracterizada pela ocorrência de bandas musculares tensas palpáveis, nas quais identificam-se pontos intensamente dolorosos, os PGs, que, quando estimulados por palpação digital ou durante a punção localizada com agulha, ocasionam dor local ou referida à distância. PONTO-GATILHO ■ Simons e colaboradores (1998) definiram um ponto-gatilho como: – “um ponto extremamente irritável no músculo esquelético que está associado com um nódulo palpável hipersensível em uma banda tensa”. ■ Shah e colaboradores (2008) estudaram o ambiente dos pontos-gatilho e relatam: – Déficit de oxigênio (hipóxia); – Marcadores inflamatórios; – Os tecidos que circundam os pontos-gatilho são também excessivamente ácidos. PONTO-GATILHO TEORIA DA CRISE DE ENERGIA SIMONS E TRAVELL (2004) Ponto-gatilho ■ Principais achados físicos: – Banda tensa – Nódulo sensível – Sinais sensoriais referidos – ADM limitada – Contração dolorosa ■ Etiologia: sobrecarga muscular*. Ponto-gatilho ■ Sinais de um PG ou trigger-point: • TP na banda tensa palpável com dor intensa local; • Sinal do pulo •Pressão moderada sustentada causa dor na zona de referencia. Ponto-gatilho ■ Dor referida que não segue os dermátomos ou a distribuição da raíz nervosa; ■ Cada músculo individual apresenta o seu próprio padrão. Ponto-gatilho PG ATIVO ■ Dor local e referida acompanhada do reconhecimento de dor habitual PG LATENTE ■ Não apresenta o padrão de dor referida reprodutível com a forma ativa - reproduz os sintomas habituais; ■ Há dor a palpação mas com produção de dor local. Técnicas de Dry needling Baldry 2005 - SUPERFICIAL Agulha de 5-10 mm 30 seg – repetir conforme necessário por 2-3 min Mobiliza fáscia superficial Hong 1994 – RESPOSTA CONTRÁTIL Introdução da agulha na banda tensa Mover a agulha para dentro e para fora Tempo 30 seg – 1 min GUN 1996 PROFUNDO Inserção profunda da agulha na zona motora dos musculos; Penetrar e sentir encurtar o músculo Tempo: 10 min – 30 min Atinge fascia profunda, superficial e musculo (pode usar técnica do enrolar) Técnicas de Dry needling Efeitos das técnicas Superficial ■ Libera opióides endógenos ANALGESIA. Profundo ■ Libera opióides endógenos ANALGESIA. ■ Quebra mecânica – resposta fibroblástica. ■ Melhora circulação local – melhora recaptação de Ca2+ melhora PG Aplicação ■ Agulhas chinesas; ■ Escolha da agulha: espessura da lamina x comprimento da lamina (mm) – vai depender do músculo/região a ser tratada. Preparação para aplicação ■ Preparação do local – Higiene do local; – Álcool 70 e demais materiais necessários (algodão, luvas); – Posicionamento do paciente. ■ Higienização de mãos; ■ Agulhas estéreis; ■ Retirada e descarte da agulha correto; Dry needling Complicações ■ Pneumotórax; ■ Infecção; ■ Lesão em vísceras, nervos, veias e artérias; ■ Quebra agulha ou travamento; ■ Sintomas autonomicos. Cuidados ■ Desmaios – evitar aplicar em pacientes tensos, nervosos. ■ Sangramento – evite grandes vasos! Pacientes anti-coagulados não devem ser agulhados! ■ AIDS e Hepatite. Contra-indicação absoluta ■ Fobia de agulha; ■ Pacientes relutantes; ■ Paciente incapaz de dar consentimento; ■ Emergências médicas ou condições médicas agudas. ■ Sobre uma área ou membro com linfedema. ■ Inapropriado por qualquer outra razão (profissional ou paciente). Aplicação ■ Anamnese: inicio dos sintomas, mecanismo de lesão... ■ Exame físico. – Palpação da região onde o paciente refere dor. – Identificar banda tensa e PG. – Palpar ponto gatilho – questionar se a palpação reflete a dor que ele sente habitualmente ou não (PG ativo ou latente) – Buscar o ponto gatilho mais doloroso. ■ Aplicar a técnica – Marcar o PG com o mandril – Colocar luva e higienizar a área – Retirar a “trava” da agulha – posicionar a agulha no ponto determinado e fazer a percussão rápida da agulha para penetrar na pele. – Retirar o mandril e inserir a agulha: superficial ou profundo. – Retirar a agulha acompanhada de uma bucha de algodão, manter pressionada a área por 5 seg. – Reavaliar a área onde foi feito o agulhamento. DELTOIDE ■ ANTERIOR/ MÉDIO/ POSTERIOR ■ Preparo do local e do material; ■ Higiene das mãos; ■ Posicionamento em DL, ou DD para anterior, ou DV para posterior. ■ Identificar PG; ■ Agulhar de forma perpendicular; ■ Superficial ou profundo EXTENSOR COMUM Tendinopatia do extensor comum ■ Preparo do local e do material; ■ Higiene das mãos; ■ Paciente em DD ou sentado; ■ Identificar PG; ■ Pode fazer palpação em pinça; ■ Agulhar de forma perpendicular; ■ Superficial ou profundo; OBS: se aplicar no tendão apenas superficial e se no epicôndilo também. Músculo VASTO MEDIAL VASTO LATERAL ■ Preparo do local e do material; ■ Higiene das mãos; ■ Paciente em DD ou sentado; ■ Identificar PG; ■ Pode fazer palpação em pinça; ■ Agulhar de forma perpendicular; ■ Superficial ou profundo; Vasto medial Vasto lateral