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Aluno: 
Matrícula: 
Polo: 
Gestão Educacional 1
Coordenadora: Prof. Dra. Alessandra de Sousa Pinheiro
AD1 – 2020/1
Atividade: Elaborar o fichamento do texto complementar 2, abaixo, que se encontra na
plataforma, de acordo com os tópicos indicados (total 10 pontos).
REFERÊNCIA: PARO, Vitor. A educação, a política e a administração: reflexões sobre a
prática do diretor de escola. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n.3, p. 763-778,
set./dez. 2010.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
REFERÊNCIA: PARO, Vitor. A educação, a política e a administração: reflexões sobre a 
prática do diretor de escola. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n.3, p. 763-778, 
set./dez. 2010.
 
 Objetivo(s) do artigo:
 Discutir a forma das ações administrativas do diretor de escola básica segundo as
finalidades da educação e especificidade do processo de produção pedagógico
considerando sua condição cultural e histórica, enfocando direção escolar na sua
condição técnica relacionada à utilização racional dos meios e apropriada ao
caráter educativo do seu produto, quanto em sua condição política e sua relação
democrática imposta na sua relação social. (PARO, 2010, P 763)
 Metodologia utilizada: 
Por meio da pesquisa bibliográfico documental e pesquisa de campo
 Principais autores citados pelo autor:
FÉLIX(1984.); LEÃO(1953); LOURENÇO FILHO (1972); MARX, K. O (1983); ORTEGA Y
GASSET, J. (1963); PARO, V. H(2010); RIBEIRO (1968); STOPPINO (1991)
UNIVERSIDADE 
FEDERAL DO
ESTADO DO RIO 
DE JANEIRO
 Principais conceitos analisados/Resumo:
 Estudos realizados sobre administração escolar ressaltam a importância da
organização e gestão das escolas. Acredita-se que, de modo geral, que os resultados
insatisfatórios no ensino são consequências da má administração das escolas,
principalmente as da rede pública.
 Administração deve sempre ser racional, independente do que se é administrado.
Portanto, não apenas direção, serviços de secretaria e demais atividades que dão
subsídios e sustentação à atividade pedagógica da escola são de natureza administrativa,
como também a atividade pedagógica em si 
 O diretor ocupa uma posição não só estratégica, mas também contraditória na
chefia da escola. Considerada a escola como empresa, sua administração ao cuidar da
utilização racional dos recursos, supõe multiplicidade de pessoas, e os seus recursos na
busca dos objetivos podem ser muito variados: os objetivos, que incluem os objetos e
instrumentos de trabalho, e os subjetivos – conhecimentos e técnicas que entram como
mediação nessa produção, referindo-se à capacidade de trabalho dos sujeitos que fazem
uso dos recursos objetivos. 
 Como empresa, na sua administração deve haver esforço humano coletivo. A
racionalização do trabalho e a coordenação do grupo devem estar integrados.
 A educação formadora de cidadãos requer uma relação democrática. É preciso
atentar-se à conduta que compõe a personalidade das pessoas formadas sob uma
sociedade autoritária e que se dirige ao outro como inferior, um exemplo é o professor
achar que tem mais direitos do que os alunos. . 
 Para o senso comum a única função da escola fundamental é a passagem de
conhecimentos e informações às novas gerações e não o pleno desenvolvimento do
educando com formação cultural e histórica plenas. Sendo ele um receptor de conteúdos
não um formador de opiniões.
 A direção escolar está impregnada de uma política e de filosofia de educação que
nela se sintetizam e decorrente disso cabe ao dirigente escolar os próprios objetivos que
cumpre à escola alcançar. É fundamental refletir a prática do diretor da escola de ensino
fundamental sob duas dimensões interligadas: a explicitação e a crítica do atual papel do
gestor, assim como a sua direção é exercida; e, a reflexão sobre formas alternativas de
direção escolar que considerem a especificidade político-pedagógica da escola e os
interesses dos seus usuários. Quanto ao diretor, deve se questionar a atual situação em
que se constitui um mero preposto do Estado na escola, segundo a lei, ordem ou vontade
do governo no poder. 
 O dirigente escolar precisa ser democrático em seu sentido mais pleno, pensando
e agindo democraticamente. É preciso pensar maneiras melhores de formar a direção
escolar sem deixa la exclusivamente nas mãos de uma só pessoa, que se torna chefe-
geral de todos
 Diante do atual perfil administrativo e didático da escola básica, que se mantém
presa a paradigmas arcaicos é necessário propor uma reformulação do atual padrão de
escola, segundo uma concepção de mundo e de educação comprometida com a
democracia e a formação integral do ser humano, fundamentada nos avanços da
pedagogia e das ciências e disciplinas que lhe dão subsídios.
 Citações importantes: 
“O ensino é importante, e é por isso que se deve realizá-lo da forma mais racional e
eficiente; portanto, é fundamental o modo como a escola é administrada.” (PARO, 2010, P
765)
“É pelo trabalho que o homem faz história (e se faz histórico), na medida em que
transforma a natureza e, com isso, transforma a sua própria condição humana no mundo.”
(PARO, 2010, P 766)
“Na administração de uma empresa, não se trata do esforço de um indivíduo isolado, mas
do esforço humano coletivo, ou seja, da multiplicidade de habilidades, forças, destrezas,
conhecimentos, enfim as mais diferentes capacidades presentes nos diferentes
componentes humanos da organização.”(PARO, 2010, P 767)
“Quando, entretanto, há divergência entre os interesses dos trabalhadores e os objetivos
a se realizarem, a coordenação ganha um caráter marcadamente político, tornando-se
muito mais complexas suas funções e as formas de empregar o esforço humano coletivo”
(PARO, 2010, P 768)
“Mesmo entre a população usuária, quando alguém se refere ao cargo, é ao de diretor
que se reporta, não ao de administrador; e praticamente ninguém vai à escola à procura
do administrador, mas sim do diretor escolar.”(PARO, 2010, P 769)
“Ao papel do diretor de escola não apenas o encarregado da administração escolar, ao
zelar pela adequação de meios a fins – pela atenção ao trabalho e pela coordenação do
esforço humano coletivo —, mas também aquele que ocupa o mais alto posto na
hierarquia escolar, com a responsabilidade por seu bom funcionamento.”(PARO, 2010, P
770)
“O componente técnico, sistematicamente ignorado pela imensa maioria dos responsáveis
por políticas públicas em educação, refere-se à própria natureza do ato educativo, isto é,
ao modo como o educando se apropria da cultura.”(PARO, 2010, P 771)
“Educar não é apenas explicar a lição ou expor um conteúdo disciplinar, mas propiciar
condições para que o educando se faça sujeito de seu aprendizado, levando em conta
seu processo de desenvolvimento biopsíquico e social desde o momento em que
nasce.’(PARO, 2010, P 772)
“A escola pública fundamental de hoje, que, por dever constitucional, precisa receber as
crianças e jovens de todas as camadas sociais, não pode se esconder atrás do sucesso
de poucos; por isso, o seu fracasso aparece.” (PARO, 2010, P 773)
“No imaginário de uma sociedade onde domina o mando e a submissão, a questão da
direção é entendida como o exercício do poder de uns sobre outros.” (PARO, 2010, P
774)
“Devem estar em pauta duas dimensões que se interpenetram mutuamente: de um lado,
a explicitação e a crítica do atual papel do diretor, e de como a direção escolar é exercida;
de outro, a reflexão a respeito de formas alternativas de direção escolar que levem em
conta a especificidade político-pedagógica da escola e os interesses de seus
usuários.”(PARO, 2010, P 775. 776)
“Se os educadores escolares são, por característica do próprio ofício, promotores do
diálogo que viabiliza a educação, parece justo e razoável que a eles caiba um papel
determinante na coordenação do trabalho na escola”. (PARO, 2010, P 777)