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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL AÇÕES EDUCACIONIS NO SISTEMA PRISIONAL PARAENSE (1)

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EDUCAÇÃO PRISIONAL: Ações educacionais no sistema prisional paraense 
SILVA, Eduardo Alves da 1 
MIRANDA, Wando Dias 2 
 
RESUMO 
Em meados do século XVII, surgiram as Escolas de Províncias, e no fim de século 
XVIII e inicio do século XIX surgiram às prisões, sendo que, nesta época pôde-se 
constatar que ambas as instituições tinham como caráter principal à disciplina social. 
Nas Escolas Provincianas objetivava-se uma educação voltada para Deus, trabalho 
e inclusão social de uma classe miserável, já nas prisões, o objetivo era acabar com 
a punição corporal, passando para uma pena de privação de liberdade do individuo. 
No Estado do Pará a educação nas prisões é realizada através da Educação de 
Jovens e Adultos (EJA), que teve inicio em 2007, Antes a Superintendência do 
Sistema Penitenciário do Estado do Pará (SUSIPE) através da Divisão de Educação 
Prisional (DEP), realizava atividades de educação não formal. Atualmente no Pará 
53,85% das unidades prisionais possuem educação, sendo que, maioria das vagas 
para estudo está concentrada nas Casas Penais da capital, descumprindo o que 
determina a Constituição de 1988, que estabelece a educação como um direito de 
todos, assim como a Lei de Execução Penal (LEP), Declaração Universal dos 
Direitos Humanos, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a EJA, 
que se destina àqueles que não tiveram continuidade de estudos no ensino 
fundamental e médio na idade correta. 
 
Palavras chaves: População prisional, Educação e Educação prisional. 
 
ABSTRACT 
In the mid XVII century, appeared Schools Provinces, and at the end of the XVIII and 
early XIX century came to prisons, and at this time it was noted that both institutions 
had with the main character to social discipline. Provincial Schools is an education 
aimed toward God, work and social inclusion of a miserable class, already in 
custody, the goal was to end corporal punishment, going to a deprivation of liberty of 
the individual. In the state of Pará education in prisons and performed by Youth and 
Adults (EJA), which began in 2007, before the Superintendent of Prisons in the State 
of Pará (SUSIPE) through the Division of Correctional Education (DEP), performed 
non-formal education activities. Currently in Para 53.85% of prisons have education, 
and, most vacancies are concentrated to study the Houses of criminal capital, failing 
which determines the 1988 Constitution, which establishes education as a right for 
all, as well as the Penal Execution Law (LEP), Universal Declaration of Human 
Rights, Law of Guidelines and Bases of National Education (LDBN) and EJA, which 
is for those who did not continue their studies in elementary and high school at the 
correct age. 
 
Keywords: Prison Population, Education and Prison Education 
 
1 Autor - Bacharel em Ciência Contábil pela Universidade da Amazônia (UNAMA) Servidor da SUSIPE 
2 Co-autor - Mestre em Ciência Politica (UFPA) e Especialista em Gestão Estratégica e Defesa Social (UEPA) e 
Sociólogo (UFPA) 
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INTRODUÇÃO 
 
No século XVII, podemos entender que a educação teve inicio entre outros 
aspectos, a justificativa de que aqueles desprovidos de recursos poderiam deixar 
seus filhos desprovidos de instrução e, também, tinha como objetivo controlar as 
massas, para que, no futuro não se tornassem mendigos ou marginais. 
 
“No século XVII se desenvolveram as escolas de província ou as 
escolas cristãs elementares, as justificações dadas eram 
principalmente negativas: os pobres, não tendo recursos para educar 
os filhos, deixavam-nos na ignorância [...] 
No fim do século XVIII e princípio do século XIX se dá a passagem a 
uma penalidade de detenção, é verdade; e era coisa nova. Mas era 
na verdade abertura da penalidade a mecanismo de coerção.” 
(FOUCAULT, 1987, p. 260). 
 
A prisão antes fazia parte de um amplo “aparelho” para encarcerar o individuo 
ou delinquentes antes tidos como doentes, malvados e anormais, onde ela tornou-se 
uma instituição soberana. A prisão que conhecemos sofreu varias mudanças 
graduais foi precedida historicamente por uma forma diferente de espetáculo 
público. O teatro do suplício público Tratava-se na verdade de penas que recaiam 
sobre o corpo do individuo os chamados suplicio, onde podemos entender que agora 
as penas não recaem sobre o corpo do individuo, mas sim sobre sua liberdade, seu 
livre arbítrio, sua liberdade de locomoção. O suplicio cedeu seu lugar a acorrentados 
condenados a trabalhos forçados aprisionados em cárceres que serviam como 
formas de punição, Foucault afirma que os reformistas estavam insatisfeitos com a 
natureza imprevisível de violência por parte dos soberanos sobre o corpo do 
condenado. 
Os indivíduos por mais problemáticas que sejam é a ele garantido os direitos 
fundamentais para que até mesmo este indivíduo venha cumprir sua pena de 
maneira digna, mas nos tempos dos suplícios era difícil ter a noção desses direitos, 
mais a humanidade evoluiu em seus conceitos, Com a Declaração Universal dos 
Direitos dos Homens (1947). A Organização das Nações Unidas trata a respeito das 
garantias fundamentais da pessoa humana, nela não encontramos lugar para os 
suplícios, apesar de existirem Países e Estados que punem seus infratores 
severamente e até mesmo quebrando as Leis dos Direitos Humanos. Apesar de que 
prender alguém em celas para cumprir longas penas é questionável para muitos, 
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assim, podemos considerar que o processo de reintegração social que julgar das 
durezas do cárcere, como visto na obra vigiar e punir de Foucault (1987), passa pelo 
processo educacional dessa população historicamente excluída do sistema social. 
A educação é um instrumento que instrui o individuo ao convívio social, e a 
arte de educar é formar conforme (FREIRE, 1996) “Educar é subjetivamente formar” 
a educação de apenados e indispensável para a sociedade além de ser um direito 
dos apenados conforme a firma Foucault (1987, p. 297) diz: “A educação do detento 
é, por parte do poder publico, ao mesmo tempo uma precaução indispensável no 
interesse da sociedade e uma obrigação para com o detento”. Só a educação pode 
servir de instrumento penitenciário. O tratamento infligido ao prisioneiro, fora de 
qualquer promiscuidade corruptora deve tender principalmente à sua instrução geral 
e profissional e à sua melhora. 
 A educação prisional é aquela educação ministrada dentro do cárcere, para 
uma população especifica nela existente que é a população prisional, educação esta 
que deve estar com conteúdos, projetos, programas e estratégias alinhadas com 
ressocialização social, bem como regras, normas, valores moral, éticos e cidadania, 
tem que ser uma educação visando alfabetizar e trabalhando para a construção de 
uma cidadania adequada aos padrões de uma sociedade digna, devido ser uma 
população de jovens e adultos com baixo grau de escolaridade, semianalfabetos ou 
analfabetos total, onde muitos não puderam dar continuidade para os estudos por 
vários motivos; Como alguns tiveram que trabalhar deste cedo ou ingressaram cedo 
na vida do crime objetivando muitas vezes o “dinheiro fácil” entre outros motivos. A 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, diz no seu Art. 5º. 
 
“O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo 
qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, 
organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente 
constituída, [...] e por fim, o especifico para o EJA o Art. 37º. A 
educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não 
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e 
médio na idade própria”. (Lei nº 9394/96 - LDB) 
 
De acordo com a LDB (1996) a Educação de Jovens e Adultos – EJA, 
modalidade de ensino ofertada nas prisões deve ser ministrada por educadores 
capacitados, com perfil técnico-educacional para ministrar dentro do cárcere,para 
uma população, historicamente excluída da sociedade, bem como saber atuar em 
ambientes institucionais não usuais as práticas educativas, uma vez que as salas de 
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aulas dos presídios do Pará são na verdade celas que foram adaptadas para 
servirem como sala de aula. Mas para esta educação prisional funcionar de uma 
forma plena é necessária à contribuição de todos os atores que fazem parte desta 
realidade que são: Os agentes prisionais, assistentes sociais, psicólogos, 
professores, pedagogos, diretores e etc. Bem como das autoridades da própria 
SUSIPE agindo com projetos educacionais, o poder judiciário também pode 
contribuir para a educação do apenado até mesmo a sociedade externa pode 
contribuir com doações de livros, materiais didáticos e o próprio Estado 
estabelecendo políticas publicas para a educação no cárcere, conseguindo assim de 
forma efetiva e eficaz cumprir o que determina a Declaração dos Direitos Humanos, 
Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a respeito da 
educação e a Lei de Execução Penal a respeito da educação para a população 
prisional. 
A história da educação (EJA) no Brasil veio ganhando seu espaço e então a 
partir da década de 1940, a educação de jovens e adultos ganhou visibilidade e 
foram realizadas algumas campanhas educacionais para corrigir a mazela trazida 
pelo analfabetismo, ou melhor, pelo homem analfabeto. Entre esses vários 
movimentos, podemos Destacar o Serviço de Educação de Adultos em 1947, as 
Campanhas de Educação Rural em 1952, a Campanha Nacional de Erradicação do 
Analfabetismo em 1958, e ambos nas décadas de 50 e o mais conhecido, o 
Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), criado pela Lei nº 5379 de 15 de 
dezembro de 1967. 
O (MOBRAL) tinha como principal objetivo a promoção da educação básica 
para jovens e adultos, e isto foi um marco dentro da educação nacional, assim 
como, para os presidiários e também para a (EJA), que é a educação ministrada 
para os apenados. No Brasil, possuíssem atualmente 494.2372 pessoas presos 
distribuídas em 1795 estabelecimentos penais, destes, 26.266 são analfabetos e 
186.163 tem o ensino fundamental incompleto, o que corresponde aproximadamente 
a 43% da população carcerária do país. 
 
A EDUCAÇÃO FORMAL NO SISTEMA PRISIONAL DO PARÁ 
 
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A (SUSIPE) tem a missão de cumprir o que determina a (LEP) a respeito da 
custodia e do tratamento penal, onde dentro deste tratamento está a educação que 
contribui para a ressocialização social. 
 
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de 
sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a 
harmônica integração social do condenado e do internado. (Lei 
nº72/10/84 - LEP). 
 
A educação formal de presos teve inicio em 2007, e estruturou-se a partir do 
projeto Educando pela Liberdade, antes dele, a (SUSIPE) realizava atividades de 
educação não formal e de preparação de alunos para os exames de certificação 
nacional. Como já informado, o projeto Educando para a Liberdade (nível estadual) 
em convênio com Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), assumia o 
atendimento da educação formal no sistema prisional como parte da política de 
educação de jovens e adultos no estado do Pará. Hoje essa educação, que é a 
prisional, é administrada pela Divisão de Educação Prisional (DEP), subordinada ao 
Núcleo de Reinserção Social (NRS) da (SUSIPE), este núcleo tem quatro divisões: 
Saúde, assistência social, trabalho e educação, que dão suporte à reinserção social 
do preso ao convívio social e familiar, conforme o regime interno da (SUSIPE). 
 A (DEP) atua nas áreas da educação básica e na educação profissional; Na 
elevação da escolaridade, qualificação para o trabalho e o direito à remição da pena. 
Ações desenvolvidas pela (DEP) na área da educação básica é a educação formal, 
que está presente em 21 unidades prisionais por meio da modalidade de ensino 
(EJA). Na Região Metropolitana de Belém (RMB), a educação formal é ofertada em 
parceria com (SEDUC), nas demais localidades são ofertadas em parceria com as 
Secretarias Municipais de Educação. A educação Informal é desenvolvida por meio 
de projetos como: Projeto sala de cordas: Cursos de violão que proporcionam 
ocupação e melhoria na autoestima dos internos; Programa começar de novo do 
Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA): Cursos de iniciação musical ao canto 
e flauta doce; Grupo folclórico: Resgata a identidade social por meio da dança; 
Projeto de inclusão digital: Promove o acesso do interno ao universo digital; Curso 
de estética: Qualifica as internas na área de estética, o que proporciona inclusão no 
mercado de trabalho; Cursos de manipulação de alimentos; Confecção de doces; 
Relações interpessoais e Cursos de artesanatos: São cursos de vagonite (bordado) 
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e confecção de sandálias e redes, ampliando a possibilidade de inclusão do preso 
no mercado de trabalho. 
 O DEP em especial tem duas subdivisões e é desta forma que está dividido a 
educação de presos no estado do Pará: Educação formal e informal, onde os 
apenados na “educação formal podem optar pelo o ensino acadêmico e na 
educação informal podem optar pelo ensino profissionalizante e oficinas de 
musicalização e dança”. A educação não formal são palestras, projetos, que 
trabalham as relações sociais, consciência de como agir em grupos e em sociedade, 
e respeito às diferenças, trabalho estes, muito realizado pelas igrejas e voluntários 
da sociedade civil. 
Já a educação formal, funciona conveniada com a (SEDUC), que sede 
professores concursados para ministrarem as aulas e as oficinas, mas, por uma 
questão de necessidades da (SUSIPE), algumas aulas são ministrados por agentes 
prisionais que são habilitados na área da educação, assim como, alguns cursos de 
oficinas ofertados, que há também auxilio de agentes prisionais com formação em 
pedagogia, realizando trabalho de coordenação pedagógica nas unidades penais 
que são contempladas com a educação prisional em nosso Estado, pois, o quadro 
de técnicos com formação em pedagogia da (SUSIPE) é insuficiente para suprir a 
demanda atual de vagas para o estudo nas unidades prisionais do Pará. 
 
TRABALHOS REALIZADOS PELA DIVISÃO DE EDUCAÇÃO PRISIONAL DA 
SUSIPE 
 
Atualmente no Pará, existem 40 unidades penais em funcionamento, sendo 
que, os trabalhos realizados pela Divisão de Educação Prisional – DEP, só 
funcionam em 21 destas unidades prisionais, ou seja, 53,85% das unidades 
possuem sala de aula. Há também cinco bibliotecas em todo o sistema penitenciário 
do Estado do Pará e, em dezembro de 2012, houve um déficit de vagas em relação 
à capacidade de presos matriculados; 1.682 internos para 1.590 vagas, nos 
revelando um déficit de 92 vagas, conforme dados da (SUSIPE). Em todo o Estado 
temos 16,58% de internos em atividades educacionais, ou seja, estudando e a 
grande maioria que é de 83,42% estão fora da sala de aula. 
Segundo dados de Dezembro de 2012 da própria (SUSIPE) irá demonstra de 
forma quantitativa o número de internos que estudam por regime, por município e 
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por unidade penal, presos estudando (provisórios) em Ananindeua: Centro de 
Reeducação Feminino – CRF 45, Castanhal: Centro de Recuperação Regional de 
Castanhal – CRRCAST 00, Belém: Centro de Detenção Provisória de Icoaraci – 
CDPI 12, Centro de Recuperação do Coqueiro – CRC 02, Marituba: Presídio 
Estadual Metropolitano I - PEM I 126, Presídio Estadual Metropolitano II - PEM II 70, 
Presídio Estadual Metropolitano III - PEM III 07, Santa Izabel: Centro de 
Recuperação Penitenciário Pará I – CRPPI 18, Centro de Recuperação Penitenciário 
Pará II – CRPPII 00, Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico – HCTP 67, 
Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel – CPASI 02, Abaetetuba: Centro de 
recuperação Regional de Abaetetuba – CRRAB 00, Bragança: Centro de 
Recuperação Regional de Bragança – CRRB 00, Marabá:Centro de Recuperação 
Agrícola Mariano Antunes - CRAMA Masculino 00, Centro de Recuperação Agrícola 
Mariano Antunes - CRAMA Feminino 00, Paragominas: Centro de Recuperação 
Regional de Paragominas – CRRPA 00, Redenção: Centro de Recuperação 
Regional de Redenção – CRRR 00, Salinopolis: Centro de Recuperação Regional de 
Salinópolis – CRRSAL 00, Santarém: Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de 
Moura - CRSHM Masculino 00, Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de 
Moura - CRSHM feminino 00, Tomé-Açú: Centro de Recuperação Regional de 
Tomé-Açú – CRRTA 00, Tucuruí: Centro de Recuperação Regional de Tucuruí – 
CRRT 00, Total geral de 347 alunos. 
Presos estudando (medida de segurança), Município, Unidade Prisional, Total 
de Alunos e Percentual em relação ao quantitativo de internos da (UP), Santa Izabel 
Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico-HCTP 148 alunos, 67,14% e Total 
Geral de 148 alunos. 
Presos estudando (condenados) em Ananindeua: Centro de Reeducação 
Feminino – CRF 198, Castanhal: Centro de Recuperação Regional de Castanhal – 
CRRCAST 00, Belém: Centro de Detenção Provisória de Icoaraci – CDPI 00, Centro 
de Recuperação do Coqueiro – CRC 60, Marituba: Presídio Estadual Metropolitano I 
- PEM I 112, Presídio Estadual Metropolitano II - PEM II 64, Presídio Estadual 
Metropolitano III - PEM III 29, Santa Izabel: Centro de Recuperação Penitenciário 
Pará I – CRPPI 34, Centro de Recuperação Penitenciário Pará II – CRPPII 07, 
Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico – HCTP 148, Colônia Agrícola 
Heleno Fragoso – CAHF 61, Abaetetuba: Centro de recuperação Regional de 
Abaetetuba – CRRAB 82, Bragança: Centro de Recuperação Regional de Bragança 
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– CRRB 20, Marabá: Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes - CRAMA 
Masculino 69, Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes - CRAMA Feminino 
25, Paragominas: Centro de Recuperação Regional de Paragominas – CRRPA 29, 
Redenção: Centro de Recuperação Regional de Redenção – CRRR 36, Salinopolis: 
Centro de Recuperação Regional de Salinópolis – CRRSAL 00, Santarém: Centro de 
Recuperação agrícola Silvio Hall de Moura - CRSHM Masculino 154, Centro de 
Recuperação agrícola Silvio Hall de Moura - CRSHM feminino 18, Tomé-Açú: Centro 
de Recuperação Regional de Tomé-Açú – CRRTA 14, Tucuruí: Centro de 
Recuperação Regional de Tucuruí – CRRT 00, Total geral de 1160 alunos. 
 
Tabela 01: Presos Estudando por Regime X Municípios 
Município 
Presos Estudando por Regime 
Total de Alunos Provisórios Medida de Segurança Condenados 
Ananindeua 45 0 198 243 
Belém 14 0 60 74 
Marituba 203 0 205 408 
Santa Izabel 87 148 250 485 
Abaetetuba 0 0 82 82 
Bragança 0 0 20 20 
Marabá 0 0 94 94 
Paragominas 0 0 29 29 
Redenção 0 0 36 36 
Santarém 0 0 172 172 
Tomé-Açú 0 0 14 14 
Total Geral por Regime 349 148 1.160 1.657 
Fonte: Dados obtidos no site da SUSIPE Dez, 2012. 
 
Segundo a (SEDUC), a Educação de Jovens e Adultos é oferecida em 
etapas. As 1ª e 2ª etapas equivalem a 1ª à 5ª séries iniciais do ensino fundamental, 
e tem a sua duração mínima de dois anos. A primeira etapa assegura ao aluno o 
método de alfabetização. As 3ª e 4ª etapas, também com duração de dois anos, 
equivalem aos anos finais do ensino fundamental que vai da 6ª à 9ª séries. O ensino 
médio é ofertado na forma de 1ª e 2ª etapas, as quais equivalem aos três anos 
desse nível de escolaridade (1º 2º e 3º ano). Para cursar a 1ª etapa da (EJA) 
fundamental o aluno precisa ter idade mínima de 15 anos, e para ingressar na 1ª 
etapa da (EJA) nível médio, 18 anos completo. 
 A educação oferecida é a educação formal com ensino regular nas unidades 
da capital e do interior, conforme dados estatísticos da (SUSIPE) a Educação formal 
com ensino regular esta dividida em Etapas e Níveis (EJA): Alfabetização; 1ª etapa 
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do Ensino Fundamental (EJA), 2ª etapa do Ensino Fundamental (EJA), 3ª etapa do 
Ensino Fundamental (EJA), 4ª etapa do Ensino Fundamental (EJA), 1ª etapa do 
Ensino Médio (EJA), 2ª etapa do Ensino Médio (EJA) e o numero de alunos 
matriculados por série/nível é: Alfabetização 177 alunos, 1º Etapa Fundamental 202 
discentes, 2º Etapa Fundamental 132 discentes, 3º Etapa Fundamental 80 alunos, 4º 
Etapa 109 alunos, 1º Etapa Médio 112 e na 2º Etapa Médio 39 alunos, conforme 
mostra a distribuição da tabela Educação Formal (EJA) por Casa Penal de 
Dezembro de 2012 da (SUSIPE). 
 
Tabela 02: Educação por Unidades Prisionais X Nº de detentos 
Unidade 
Prisional 
Nº de Turmas 
Total 
de 
Turmas 
Nº de Alunos 
Ensino Fundamental 
Ensino 
Médio Ensino Fundamental 
Ensino 
Médio 
Alfa. 1ª 2ª 3ª 4ª 1º 2º Alfa. 1ª 2ª 3ª 4ª 1º 2º 
CRF 1 1 1 1 1 1 1 7 10 10 12 16 14 12 7 
CDPI 1 0 0 0 0 0 0 1 2 5 0 0 0 0 0 
CRC 1 0 1 0 0 0 0 2 5 0 12 0 0 0 7 
PEM I 0 0 1 1 1 1 0 4 0 0 19 30 24 22 0 
PEM II 1 0 1 0 1 0 0 3 8 0 22 0 9 0 7 
PEM III 1 0 0 0 0 0 0 1 9 0 0 0 0 0 0 
CRPP I 0 1 1 1 1 0 0 4 0 9 9 8 14 0 12 
CRPPII 0 1 0 0 1 0 0 2 0 4 0 0 3 3 0 
HCTP 0 2 1 1 1 0 0 5 41 13 15 15 16 0 6 
CAHF 0 1 0 1 0 1 0 3 1 11 0 11 11 9 0 
CRRCAST 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 
CRRAB 0 1 1 0 0 0 0 2 0 15 16 0 0 0 0 
CRRB 0 1 1 0 0 0 0 2 0 10 8 0 0 0 0 
CRAMA 0 1 1 1 1 1 0 5 55 0 0 0 18 21 0 
CRRPA 0 1 1 0 0 0 0 2 0 7 6 0 0 0 0 
CRRR 0 1 1 0 0 0 0 2 11 25 0 0 0 0 0 
CRRSAL 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 
CRSHM 1 1 1 1 1 1 0 6 21 93 13 0 0 45 0 
CRRTA 1 0 0 0 0 0 0 1 14 0 0 0 0 0 0 
CRRT 0 1 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 
Total 
Geral 9 13 13 7 8 5 1 56 177 202 132 80 109 112 39 
Fonte: SUSIPE Dez, 2012. 
 
Há também a distribuição de alunos por classificação, que é a seguinte: 851 
internos estão no ensino regular, 33 no ensino profissionalizante e 798 na educação 
não formal, e em 05 unidades prisionais, que são: (PEM I), (PEM II), (CRPP I), 
(HCTP) e (CPASI), as aulas funcionam com auxilio de “bibliotecas”, que na verdade 
são apenas celas com livros dispostos em estantes, e contam com um acervo geral 
de 9.709 livros. 
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O PERFIL DA POPULAÇÃO PRISIONAL 
 
É composto por pessoas com baixo grau de escolaridade e de instrução, no 
que diz respeito à escolaridade, temos em percentuais uma distribuição de 5,72% 
analfabetos, 3,88% alfabetizados, 5,51% com ensino fundamental completo, 4,76% 
com ensino médio completo, 70,23% que é a maioria dos presos só tem o ensino 
fundamental incompleto, 9,05% tem o ensino médio incompleto, 0,35% com ensino 
superior completo e 0,50% com ensino superior incompleto. É uma população 
bastante jovem “entre 18 e 24 anos, residindo em áreas suburbanas sem ou com 
poucas infraestruturas e saneamento básico, a maioria dos presos procede da 
capital e da região metropolitana. onde grande parte está presa por roubo 
qualificado em primeiro lugar e depois o tráfico”, sendo que, 50,73% da população 
carcerária masculina custodiada pela SUSIPE têm mais de um processo criminal. 
Em se tratando da nacionalidade dos detentos, o Pará tem um total de 10.978 
presos brasileiros, 06 peruanos e 05 colombianos, e segundo parâmetros do 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com relação à etnia da 
população carcerária temos o seguinte: 105 amarelas, 146 indígenas, 1.197 branca, 
1327 negra e 8.214 pardas contabilizando um total de 10.989 presos. 
 Conforme o que ocorre com a realidade nacional as penas varia entre 4 a 8 
anos tanto para homens como para mulheres, ocorrendo na maioria das vezes 
crimes com uma tipificação, como é ocaso do trafico de drogas seguido do roubo 
qualificado no caso dos presos do sexo feminino, e roubo qualificado e trafico de 
drogas em relação aos presos do sexo masculino, no caso da faixa etária com maior 
quantidade de presos, temos a de 18 á 24 anos, o que representa em números, 
3.883 presos, sendo que, 3.665 do sexo masculino e 218 do feminino, e a raça mais 
frequente nas Unidades Penais do Estado do Pará é a parda, seguido da negra e 
por último a de origens étnica branca. 
 
O SISTEMAPRISIONAL E A LEGISLAÇÃO ACERCA DA EDUCAÇÃO. O COMO 
FAZER. 
 
A Constituição Federal de 1988 Estabelece que a educação seja um direito de 
todos. É fundamental para cidadania e qualificação do individuo. 
 
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“Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da 
família, será promovida e incentivada com a colaboração da 
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, (...). 
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes 
princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência 
na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o 
pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de 
concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e 
privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em 
estabelecimentos oficiais; (...)” (BRASIL. Constituição Federal 1988) 
 
Na Lei de Execução Penal de 1984, considerada uma das mais modernas do 
mundo, encontramos uma seção que trata especificamente da assistência 
educacional. Esta assistência deve ser materializada através da instrução escolar, 
da formação profissional e da oferta da educação fundamental, obrigatórias e 
integradas ao sistema escolar. Mas a (LEP) só estabelece ensino de primeiro grau 
“Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da 
Unidade Federativa”. (LEP/84), e o ensino profissionalizante será ministrado de 
forma adequada “Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação 
ou de aperfeiçoamento técnico. Parágrafo único. A mulher condenada terá ensino 
profissional adequado à sua condição”. (LEP/84), não estabelece o ensino médio e 
superior de forma especifica e nem como será ministrada essa educação para a 
população prisional, ficando a critério de cada Estado estabelecer a educação de 
nível médio e superior que será repassada para esta população. 
 
“Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar 
e a formação profissional do preso e do internado. (...) 
Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto de convênio 
com entidades públicas ou particulares, que instalem escolas ou 
ofereçam cursos especializados.” (Lei Nº 7210/84 – LEP) 
 
 No contexto brasileiro, ainda há Estados que nem sequer tem educação para 
os apenados e em alguns lugares, a educação intramuros é um hiato, é uma 
população considerada invisível aos nossos olhos, bem como seus direitos, e entre 
eles o de estudar; Esta população só se toma visível quando acontece um motim ou 
uma fuga ou um caso de maior relevância, a verdade é que, como não se respeita 
os direitos dos apenados, como eles serão humanos, pois a normas dos direitos 
humanos diz. 
 
12 
 
“Toda pessoa tem direito à instrução (...). A instrução será orientada 
no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do 
fortalecimento do respeito pelos direitos humanos pelas liberdades 
fundamentais”. (Declaração Universal dos Direitos Humanos – Art. 
26) 
 
O direito à educação é reconhecido no artigo 26 da Declaração Universal dos 
Direitos Humanos como direito de todos ao “desenvolvimento pleno da 
personalidade humana” e para fortalecer o “respeito aos direitos e liberdades 
fundamentais”. A conquista deste direito depende do acesso generalizado à 
educação básica, mas o direito à educação não se esgota com o acesso, a 
permanência e a conclusão desse nível de ensino, ele pressupõe as condições para 
continuar o estudo em outros níveis. O direito à educação não se limita às crianças e 
jovens. A partir desse conceito devemos falar também de um direito associado, o 
direito à educação permanente, em condições de equidade e igualdade para todos 
os cidadãos de uma sociedade, independentemente da sua condição social, e sem 
distinção de qualquer natureza. Como tal, deve ser intercultural, para garantia da 
integralidade. Esse direito deve ser assegurado pelo Estado, que estabelece 
prioridade à atenção dos grupos sociais mais vulneráveis. Para o exercício desse 
direito o Estado precisa aproveitar o potencial da sociedade civil na formulação de 
políticas públicas de educação e promover o desenvolvimento 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9394/96. 
Estabelece que na educação de jovens e adultos seja assegurado à oportunidade 
educacional apropriada e considerado as características do alunado e aqueles que 
quiserem dar continuidade aos estudos no ensino fundamental e médio. 
 
“Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que 
não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino 
fundamental e médio na idade própria. 
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e 
aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, 
oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as 
características do alunado, seus interesses, condições de vida e de 
trabalho, mediante cursos e exames.§ 2º O Poder Público viabilizará 
e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, 
mediante ações integradas e complementares entre si”. (Lei nº 
9394\96. LDB) 
 
Ainda há a remissão pelo estudo que recentemente foi aprovada e é um 
incentivo a mais para o apenado, já que, este benefício ira contribuir para que o 
mesmo retorne mais rapidamente para o convívio social, remissão esta que segundo 
13 
 
a lei diz que a cada três dias estudados, se remirão um dia de pena ou a cada doze 
horas estudadas equivale a remir um dia de pena, conforme a LEI 12.433/2011 (LEI 
ORDINÁRIA) 29/06/2011. 
 É uma lei que Altera a Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução 
Penal), para dispor sobre a remição de parte do tempo de execução da pena por 
estudo ou por trabalho. 
 
“Passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 126. O condenado 
que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, 
por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. § 
1o A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de: I - 1 
(um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - 
atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, 
ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no 
mínimo, em três (três) dias; II - 1 (um) dia de pena a cada três (três) 
dias de trabalho.” (Lei Nº 7210/84 - LEP). 
 
 As atividades de estudo poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou à 
distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes 
dos cursos frequentados. Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas 
diárias de trabalho e de estudo serão definidas de forma a se compatibilizarem. O 
preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir nos estudos continuará a 
beneficiar-se com a remição. O tempo a remir em função das horas de estudo será 
acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou 
superior, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação. O 
condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui 
liberdade condicional poderá remir pela frequência a curso de ensino regular ou de 
educação profissional, parte do tempo de execução da pena. O tempo remido será 
computado como pena cumprida, para todos os efeitos. A autoridade administrativa 
encaminhará mensalmente ao juízo da execução cópia do registro de todos os 
condenados que estejam trabalhando ou estudando, com informação dos dias de 
trabalho ou das horas de frequência escolar ou de atividades de ensino de cada um 
deles. O condenado autorizado a estudar fora do estabelecimento penal deverá 
comprovar mensalmente, por meio de declaração da respectiva unidade de ensino, 
a frequência e o aproveitamento escolar, sendo que, é de direto do condenado que 
estuda regularmente, a relação de seus dias remidos para que possa acompanhar a 
sua remição da penal frequentemente. 
 
14 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Muitas pessoas quese encontram nas prisões têm baixos padrões de 
escolaridade como é o caso da população prisional do Estado do Pará. Uma parcela 
significativa não domina as competências básicas de leitura e escrita. Esse baixo 
nível de escolaridade pode ter afetado suas vidas antes de serem presos e pode 
muito bem ter contribuído para que cometessem um crime. É uma realidade 
lamentável que, para algumas pessoas, o próprio fato de estarem presas e terem de 
permanecer em um lugar por um período de tempo fixo seja a primeira oportunidade 
real que estes apenados têm de seguir regularmente um programa educacional. 
Também é importante oferecer oportunidades de atividades profissionais juntamente 
com a educação formal, uma vez que isso proporcionará mais um contexto no qual 
os presidiários poderão desenvolver seu senso de autovalorização. 
A educação não deve ser considerada uma atividade extra e opcional na lista 
de atividades oferecidas às pessoas presas. Ao contrário, trata-se de um elemento 
central em todo o conceito de se utilizar o período na prisão como uma oportunidade 
para ajudar as pessoas presas a reorganizarem suas vidas de um modo positivo. 
Em primeiro lugar, a educação deve se concentrar nas necessidades básicas, de 
modo que todas as pessoas que se encontram na prisão por qualquer período de 
tempo possam aprender habilidades tais como ler, escrever e fazer cálculos básicos 
que as ajudarão a sobreviver no mundo moderno. 
 A educação deve ir muito além do que o ensino dessas habilidades básicas. 
No sentido mais pleno, a educação deve ter por objetivo o desenvolvimento integral 
da pessoa humana, levando em conta os antecedentes sociais, econômicos e 
culturais das pessoas presas. A educação, portanto, deve incluir acesso a livros, 
aulas e atividades culturais, tais como musica e arte. Esse tipo de atividade não 
deve ser considerado meramente recreativo, mas deve ter por objetivo estimular o 
presidiário a se desenvolver como pessoa. Além de atualmente e desde 2011 os 
apenados podem ter os seus dias remidos pelo estudo que antes a remição era 
somente pelo trabalho, mas a educação é uma ferramenta essencial para a 
reinserção social do apenado, alem de possibilitar elevação de escolaridade, 
profissão e remição de pena. 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Integrado de informação penitenciária - INFOPEN Disponível em: < 
http://portal.mj.gov.br>. Acesso em: 2013. 
 
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FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. 
 
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