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EPIDEMIA E DIREITO DE FAMÍLIA SILAS PAIVA DE MENESES TRABALHO DE DISCIPLINA: PRÁTICA lV Professor: Osmar Shineider Soares de Oliveira RIO DE JANEIRO 2020 Epidemia e direito de família A presente resenha crítica tem como escopo a abordagem de um debate sobre o tema de direito de família e sucessões, mais especificamente sobre a possibilidade do devedor de pensão alimentícia cumprir prisão domiciliar, em caráter emergencial, enquanto durar a pandemia. A esse debate transmitido pela tv conjur, estavam presentes o Ministro Antônio Carlos Ferreira, do STJ, a Desembargadora, Ivanise Tratz Martins, do TJ Paraná, o Desembargador do TRF da 2ª região, Guilherme Calmon Nogueira da Gama, o professor da USP, Carlos Alberto Dabus Maluf que foi mediado pelo professor da USP Otávio Luiz Rodrigues Jr. A obra trata de questões polêmica acerca de direitos e deveres civis, dividindo-se em idéias e pontos de vistas controversos. A principio, os argumentos trazido pelo Ministro Antônio Carlos Ferreira, afirma que tal mudança feita pelo judiciário, ajuda a reduzir os riscos epidemiológicos, mas não se tem noção e nem conhecimento técnico que a suposta prisão domiciliar pode desenvolver algo pior que o inadimplemento do garantidor que é a contaminação do covid 19.Segundo o site migalhas, o fato de existir um impacto econômico devido ao isolamento social não desobriga o devedor, e a responsabilidade de pagar todas as despesas para quem tem a guarda do filho. Conquanto necessária, a extensão dos efeitos da medida liminar a todo o território nacional para conter a disseminação do covid 19,certamente trará o aumento da inadimplência de pensões alimentícias. A seguir, confrontando com os argumentos acima citados, a Desembargadora Ivanise Tratz, debruça-se sobre outro argumento, este de caráter econômica sobre a dificuldade de monitoramento dos presos, como o uso das tornozeleira eletrônica. Resta dúvida se realmente o isolamento social de caráter preventivo surte alguns efeitos benéficos, Ainda não se tem uma comprovação cientifica para essa questão. Juridicamente falando, esse isolamento não exime os presos a cumprir as suas obrigações e nem o desemprego não é requisito para inadimplemento da pensão alimentícia. Já Guilherme Calmon Nogueira da Gama, defendeu a a necessidade de conscientização dos pais em relação a guarda compartilhada. Segundo o site migalhas, por sua advogada Daniele de Farias, esclarece que para esse tipo de demanda, deve-se usar o bom senso, evitando conflitos familiares e a judicialização neste período em que os prazos e atendimentos nos tribunais estão suspensos. Por fim, afirmam, que em tempo de pandemia, precisa-se garantir os direitos e a proteção daqueles que necessitam da regularização dos alimentos neste momento de pandemia. Chama atenção o Professor da Usp Carlos Alberto Dabus Malufe Pelo fato que muitos que devem pensão estão alegando que perderam seus empregos e por conta disso não podem pagar a dívida. Porém, isso não o exime, conforme dito anteriormente a obrigação e a responsabilidade de cumprir com o dever garantidor da criança que é menos favorecida e vulnerável. Portanto, acerca das alegações desse fato novo, conclui-se que a quem é interessante e pertinente essa medida considerada pelo judiciário e defendido por alguns autores desse debate, se não aos que realmente são inadimplentes com suas obrigações. As idéias por considerar de cunho pessoal não abrande a todos um conceito de valor único demostrando uma solução real para os inúmeros casos de inadimplência. Para tanto dedica-se o estudo para trazer a baila a expectativa de um juízo de valores que ainda está aquém das possibilidades de desenvolver uma solução que visa os interesses dos vulneráveis que sofrem, por não haver interesses jurídicos e nem consenso entre os magistrados. Referencias bibliográficas Site migalhas
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