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DIREITO TRABALHISTA DIREITO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIOE PREVIDENCIÁRIO Me. Tatiana Richetti IN IC IAR introdução Introdução Prezado(a) estudante, nesta Unidade, abordaremos as principais formas de extinção do contrato de trabalho, seja por iniciativa do empregado ou do empregador, seja por culpa do empregado ou do empregador, ou ainda, pela vontade de ambas as partes, modalidade advinda com a reforma trabalhista. Também analisaremos outras situações decorrentes das inovações da reforma, como a dispensa coletiva, o plano de demissão voluntária (PDV) e, ainda, a possibilidade de acordo extrajudicial. Por �m, falaremos sobre as principais modalidades de estabilidade provisória, como garantia de emprego. É importante frisar que não se objetiva esgotar o tema, mas apresentar os principais assuntos, que instigarão o leitor a buscar por mais conhecimento. Bons estudos! O encerramento do contrato de trabalho se constitui do �m da intencionalidade de continuidade da relação empregatícia, que decorre do princípio da continuidade, porém, sem o ferir. Ou seja, não obstante as políticas públicas quanto ao incentivo da manutenção do emprego, excetuados os casos de estabilidade decorrentes da vontade das partes, os contratos de trabalho poderão ser extintos por diversas formas. Antes de analisarmos as formas mais importantes de término do contrato de trabalho, exploraremos dois dos principais requisitos, que permeiam a rescisão contratual: o aviso-prévio e o prazo para pagamento dos haveres rescisórios. Aviso Prévio Sabemos que o contrato de trabalho pode ser realizado com prazo determinado, ou ainda, sem prazo determinado, quando não há uma data ou um acontecimento que preveja o �m do contrato de trabalho. Término do Contrato deTérmino do Contrato de Trabalho: Demissão eTrabalho: Demissão e Despedida Sem JustaDespedida Sem Justa CausaCausa No caso dos contratos de trabalho por prazo indeterminado, quando há intenção de qualquer das partes em seu encerramento, deverá haver a comunicação da outra parte. Para tanto, a própria Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê: Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de: I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa (BRASIL, 1943, on-line). O não cumprimento do prazo estabelecido no artigo 487 da CLT dará o direito de a parte contrária ser indenizada pelo período correspondente. Segundo a CLT, “a falta do aviso-prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço” (BRASIL, 1943, on-line). Da mesma forma “a falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo” (BRASIL, 1943, on-line). Dessa forma, o empregador comunica o encerramento do contrato com antecedência ou indeniza o referido período. Porém, comunicada com antecedência, no prazo estabelecido por lei, se a dispensa ocorrer por iniciativa do empregador, há que se observar o seguinte: o empregado deverá ser reduzido trabalhará duas horas a menos por dia ou, por opção, a jornada de trabalho deverá ser reduzida em sete dias corridos, sem prejuízo no recebimento do salário (BRASIL, 1943). Uma vez concedido o aviso-prévio, a extinção do contrato de trabalho se torna efetiva. Todavia, a parte que noti�cou pode reconsiderar o comunicado antes do seu �m, sendo facultado, à outra, aceitar ou não o pedido de reconsideração (BRASIL, 1943). Em relação ao tempo do aviso-prévio e quando se tratar de dispensa sem justa causa, por iniciativa do empregador, é importante observar uma regra imposta pela Lei 12.506/11, porque, mesmo havendo a comunicação com antecedência, o empregado que trabalha na empresa há mais de um ano terá direito à indenização de três dias a cada ano completo na empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. Por exemplo, imagine um empregado com cinco anos completos de contrato de trabalho e que foi dispensado sem justa causa, tendo sido comunicado do encerramento do contrato com 30 dias de antecedência. Se a cada ano completo devem ser indenizados três dias, o referido empregado terá direito de, além do aviso, receber a importância de 15 dias indenizados, totalizando um aviso de 45 dias (30 dias de antecedência + 15 dias indenizados (5 anos x 3 dias por ano). Mas se o empregado não tivesse sido comunicado com antecedência, receberia 45 dias de aviso-prévio indenizado (30 dias do aviso normal + 5 anos x 3 dias por ano = 45). Prazo para Pagamento das Verbas Rescisórias O prazo para o empregador pagar as verbas devidas em decorrência da extinção do contrato de trabalho, seja qual for, bem como proceder a entrega dos documentos decorrentes dessa extinção está estabelecido no artigo 477 da CLT: Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. § 6º A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato (BRASIL, 1943, on-line). Independentemente do tipo de extinção, da forma de concessão do aviso-prévio, o prazo para pagamento de todas as verbas rescisórias �cou uni�cado em 10 dias, após a reforma trabalhista. Outrossim, vale dizer que a reforma trabalhista extinguiu a obrigação pela homologação da rescisão contratual perante o sindicato, quando revogou o antigo parágrafo 1º do artigo 477 da CLT (BRASIL, 2017). Todavia, caso o empregador não pague no prazo estabelecido, �cará sujeito à multa, conforme o artigo 477, parágrafo 8 da CLT, e a multas eventualmente previstas nas convenções coletivas de trabalho (CCT) da categoria daquele empregado. Formas mais Comuns de Término do Contrato de Trabalho: Pedido de Demissão e Dispensa Sem Justa Causa A CLT refere-se ao término do contrato de trabalho com a terminologia “rescisão”, tanto que o documento relacionado às verbas devidas em decorrência da extinção, denomina-se Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT). Alguns doutrinadores entendem que o termo não estaria tecnicamente adequado, porém, deixando o rigorismo de lado. Na prática, os termos extinção, término ou rescisão são usados indistintamente para qualquer causa que levou o contrato de trabalho ao seu �m (ROMAR, 2018). As modalidades mais comuns de término do contrato de trabalho, que ocorrem na grande maioria dos casos, são o pedido de demissão, ou seja, a extinção que ocorre pela iniciativa do empregado, ou ainda, a dispensa sem justa causa, quando a iniciativa da extinção é do empregador, decorrente do seu poder diretivo, sem que haja uma causa aparente. Pedido de Demissão O contrato de trabalho, assim como qualquer outra espécie de contrato, tem como característica a consensualidade, nasce da manifestação da vontade das partes. Dessa maneira, não sendo mais a vontade do empregado dar continuidade na relação de emprego, poderá solicitar a extinção do contrato, por meio do pedido de demissão. Nesse caso, o empregado deverá comunicar o empregador acerca da rescisão contratual com antecedência de 30 dias. Tratando-se de pedido de demissão, não haverá redução no aviso-prévio, devendo, o empregado, cumprir os 30 dias trabalhando. Caso o empregado não queira cumprir o aviso trabalhando, o empregador teráo direito de descontar os dias do aviso-prévio. Com relação ao aviso-prévio e pedido de demissão por iniciativa do empregado, há o seguinte questionamento: “Caso o empregado consiga um novo emprego, a empresa pode dispensá-lo do cumprimento do aviso prévio?”. Ainda que a empresa dispense o empregado do cumprimento do aviso-prévio, mantém-se o direito de descontar os dias que faltavam para encerrar o cumprimento do aviso-prévio. Vale lembrar, ainda, que, no pedido de demissão, não se aplica a regra da proporcionalidade do aviso, decorrente da Lei 12.506/11. Quanto às verbas rescisórias, no pedido de demissão por iniciativa do empregado são devidas as seguintes verbas: saldo de salário, 13º proporcional, férias proporcionais (e integrais, se houver) e FGTS referente ao mês da rescisão, que será depositado na conta vinculada do trabalhador. Porém, não haverá multa rescisória sobre o FGTS e nem a possibilidade de movimentação da conta vinculada do FGTS, tampouco habilitação no programa do seguro-desemprego. Dispensa Sem Justa Causa Decorrente do poder diretivo do empregador, a dispensa sem justa causa é a mais comum entre as formas de rescisão do contrato de trabalho. Nessa modalidade de dispensa, o término do contrato ocorre por iniciativa do empregador, sem qualquer motivo que justi�que. É su�ciente a vontade do empregador. Importante lembrar que será necessária a comunicação prévia com antecedência de 30 dias, sob pena de indenização do referido período. Outrossim, para os contratos superiores a um ano de vigência, há a proporcionalidade do aviso-prévio, prevista na Lei 12.506/11. Na dispensa sem justa causa, o empregado terá direito ao saldo de salário, 13º salários proporcionais e férias (integrais, se houver, e proporcionais) acrescidas do terço constitucional, bem como a indenização de 40% sobre a soma de todos os depósitos de FGTS realizados na conta vinculada do empregado (BRASIL, 1990), além do fornecimento das guias para habilitação no seguro-desemprego, caso preenchidos os requisitos pelo empregado. praticarVamos Praticar “O contrato é extinto com a declaração de vontade de rompimento do pacto laboral, mas os efeitos só se tornam efetivos após o decurso do prazo, pois o aviso-prévio é prazo legal imposto por lei para preparar as partes para o término do contrato”. CASSAR, V. B. Resumo de direito do trabalho. 6. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018. O aviso-prévio é a comunicação, na relação de emprego, de uma parte à outra, de que não tem a intenção de manter o contrato de trabalho. Acerca do aviso-prévio, assinale alternativa correta: a) O prazo do aviso-prévio será proporcional ao tempo de serviço, desde que o empregado receba por mês e esteja há, pelo menos, um ano na empresa. Feedback: alternativa incorreta, pois mesmo que o trabalhador não tenha um ano, terá direito a 30 dias; porém, completado um ano, será acrescido, aos 30 dias, três dias por ano. Logo, tendo um ano completo, já tem direito a 33 dias de aviso-prévio. b) O aviso-prévio será concedido na proporção de 30 dias para quem não completou 1 (um) ano de serviço, acrescidos de 3 (três) dias por ano de serviço prestados na mesma empresa, até o máximo de 90 (noventa) dias, perfazendo um total de até 120 (cento e vinte) dias. Feedback: alternativa incorreta, pois o total de aviso-prévio máximo é de 90 dias e não 120, conforme a Lei 12.506/2011. c) Não será devido aviso-prévio na despedida indireta. Feedback: alternativa incorreta, pois na rescisão indireta são devidas as mesmas verbas da dispensa sem justa causa. d) A ausência de aviso-prévio pelo empregador dará, ao empregado, o direito à percepção de uma indenização correspondente ao prazo respectivo do aviso, garantida sempre a integração do referido período no seu tempo de serviço. Feedback: alternativa correta, pois trata-se da indenização do aviso-prévio. Ou seja, quando não concedido com antecedência, deverá ser indenizado e deverá se pagar 01/12 avos de 13º salário e 01/12 avos de férias + 1/3. e) O aviso-prévio, nos contratos de trabalho com prazo determinado, será de 10 dias corridos, contados a partir do último dia contratual pré-�xado. Feedback: alternativa incorreta, pois o aviso-prévio somente será devido, para ambas partes, no contrato por prazo determinado, caso haja a cláusula de direito recíproco de rescisão (cláusula assecuratória). Porquanto são aplicadas as regras que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. Enquanto as modalidades de pedido de demissão e dispensa sem justa causa sejam as mais comuns, outras formas de dispensa também são bastantes usuais, como é o caso da dispensa com justo motivo, rescisão indireta e a rescisão por acordo entre as partes. Despedida por Justa Causa O artigo 482 da CLT enumera os motivos considerados falta grave e que permitem a dispensa por justa causa: ato de improbidade, incontinência de conduta ou mau procedimento, desídia no desempenho das funções, ato de indisciplina ou insubordinação, abandono de emprego, perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da pro�ssão etc. Para que uma justa causa seja corretamente aplicada pelo empregador, há que se preencher alguns requisitos: a proporcionalidade, ou seja, a falta cometida precisa ser grave o su�ciente para quebrar a con�ança na relação de emprego; na imediatidade, para que não se con�gure o perdão tácito pelo empregador, a justa causa deve ser aplicada tão logo seja cometida ou conhecida pelo empregador, e a Término do Contrato deTérmino do Contrato de Trabalho: Despedida porTrabalho: Despedida por Justa Causa, DespedidaJusta Causa, Despedida Indireta e Nova Forma deIndireta e Nova Forma de Extinção por AcordoExtinção por Acordo legalidade, ou seja, o ato precisa estar previsto na CLT. Também não poderá haver dupla punição a respeito do mesmo ato. Alguns doutrinadores consideram, como requisito, o nexo de causalidade, que é a necessidade de uma relação entre o ato faltoso praticado pelo empregado e o contrato de trabalho. Por exemplo, se a empresa realiza uma festa para os clientes e fornecedores e o empregado comete um ato faltoso, há relação com o trabalho. O mesmo não aconteceria se a festa não tivesse sido realizada pela empresa, ainda que estivessem presentes alguns de seus empregados (ROMAR, 2018). Nessa modalidade, dispensa-se o pagamento de aviso-prévio, multa rescisória, 13º salário proporcional e férias proporcionais, sendo devido apenas o saldo de salário e, se houver, férias integrais indenizadas. Além dos atos faltosos previstos no art. 482, da CLT, o art. 158, parágrafo único, da CLT dispõe que constitui ato faltoso a recusa na utilização dos equipamentos de proteção individual. saiba mais Saiba mais O artigo 482 da CLT elenca 14 atos considerados como falta grave, que podem gerar a dispensa sem justa causa. É de extrema importância que cada um deles sejam conhecidos por você, estudante. Dessa forma, indicamos a leitura dos incisos da CLT, bem como do artigo disponível no link a seguir, em que há a explicação dos motivos, exempli�cativamente, inclusive. ACESSAR http://guedert.adv.br/14-motivos-para-demissao-por-justa-causa/ Despedida (Rescisão) Indireta Se o empregador cometer os atos descritos no artigo 483 da CLT, será possível, ao empregado, requerer a rescisão do contrato por culpa do empregador, o que chamamos de rescisão indireta. Vejamos os atos que podem gerar o pedido de rescisão indireta são: exigência de serviços superiores às forças do empregado ou contrários aos bons costumes e alheios ao contrato; tratar o empregado com rigor excessivo; deixar, o empregador, de cumprir as obrigações do contrato, como atrasar salários e FGTS; sofrer ofensas físicas, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; ter reduzido seu trabalho de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários (BRASIL, 1943). Cumpre dizer que, na rescisão indireta, as mesmasverbas se a dispensa ocorresse por iniciativa do empregador e sem justa causa serão devidas, inclusive, o aviso- prévio indenizado. Extinção por Culpa Recíproca A culpa recíproca ocorre quando tanto o empregado quanto o empregador cometem, simultaneamente, atos faltosos, ou seja, ambos agiram com culpa. Nesse caso, conforme o artigo 484 da CLT e a súmula 14 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), as verbas rescisórias serão devidas pela metade, à exceção do saldo de salário, que deverá ser quitado integralmente. Também a indenização compensatória sobre os depósitos de FGTS é paga pela metade, ou seja, apenas 20%. Extinção por Acordo entre Empregado e Empregador Nessa modalidade, inserida na CLT pela reforma trabalhista, as partes resolvem, de comum acordo, encerrar o contrato de trabalho. Com isso, serão devidas as seguintes verbas, conforme o artigo 484-A da CLT: a) pela metade: o aviso prévio, se indenizado; e a indenização sobre o saldo do FGTS que será então de 20%; b) na integralidade, as demais verbas trabalhistas [saldo de salário, 13º salário, férias acrescidas do terço constitucional] (BRASIL, 1943, on-line, inserção nossa). O empregado somente poderá sacar 80% do saldo existente em sua conta vinculada do FGTS, não sendo possível sua habilitação no programa de seguro-desemprego. praticarVamos Praticar So�a ausentou-se dos serviços por mais de 30 dias consecutivos, sem ter comunicado seu empregador, razão pela qual recebeu um telegrama e diversos e-mails, solicitando seu retorno ao serviço ou alguma justi�cativa da ausência. Todavia, So�a �cou inerte, nada respondendo ao seu empregador. Na mesma empresa, Paulo desrespeitou ordens pessoais relativas ao serviço, que foram dirigidas individualmente a ele, colocando a vida de outros trabalhadores em risco por sua atitude. Nas duas situações, �ca caracterizada a justa causa para rescisão do contrato pelo empregador em que modalidades, respectivamente: a) Desídia e indisciplina. Feedback: alternativa incorreta, pois a desídia signi�ca descaso, desinteresse, negligência e a repetição do ato tipi�ca a falta. Embora tivesse havido o descaso da So�a em não informar o empregador, o fato é que a ausência por mais de 30 dias implica abandono de emprego. No caso da indisciplina, ocorre o descumprimento de uma ordem geral, mas Paulo descumpriu uma ordem pessoal; logo, o caso é de insubordinação. b) Indisciplina e improbidade. Feedback: alternativa incorreta, pois a indisciplina é regra geral descumprida da empresa, e So�a, embora tenha faltado, a continuidade da falta con�gura abandono de emprego. Na improbidade, tem-se um ato lesivo ao patrimônio, e Paulo descumpriu uma ordem direta. c) Abandono de emprego e mau procedimento. Feedback: alternativa incorreta. A primeira justi�cativa até estaria correta, mas a segunda é con�gurada um comportamento irregular do empregado, incompatível com as normas exigidas pelo senso comum do homem médio, como adulterar cartão de ponto. No caso, houve um descumprimento de ordem pessoal. d) Desídia e insubordinação. Feedback: alternativa incorreta, pois o segundo caso até poderia estar correto, porém, no caso de So�a não ocorreu apenas desídia e, sim, o abandono do emprego por tempo continuado e com ânimo de não mais voltar. e) Abandono de emprego e insubordinação. Feedback: alternativa correta, pois o abandono está con�gurado pela ausência continuada, que é acrescida, no caso, do ânimo de não mais voltar a trabalhar, na medida em que recebeu o comunicado, mas não respondeu. Já Paulo descumpriu uma ordem pessoal, o que con�gura a insubordinação. A Lei 13.467/2017, que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) de 1943, denominada Reforma Trabalhista, promoveu diversas inovações, a �m de adequar a legislação às novas relações de trabalho: a regulamentação das dispensas coletivas, do plano de demissão voluntária e a possibilidade de acordo realizado extrajudicialmente entre empregado e empregador. Dispensas Coletivas As modalidades de dispensa até o momento estudadas se tratam de dispensas individuais. Todavia, é possível que as empresas façam dispensas coletivas, ou seja, muitos empregados são dispensados de uma única vez. Um caso emblemático de dispensa coletiva ocorreu em 2009, quando a Embraer dispensou 4,2 mil empregados, sem qualquer negociação com o Sindicato. Inicialmente, o Poder Judiciário entendeu que esse ato se con�gurava abusividade da dispensa, por causar graves consequências econômicas e sociais (MELO, 2017). Não obstante, o TST reformou posteriormente tal decisão (TST DECIDE..., 2009). Dispensas Coletivas, PlanoDispensas Coletivas, Plano de Demissão Voluntária ede Demissão Voluntária e Acordo ExtrajudicialAcordo Extrajudicial Com a reforma trabalhista, a CLT passou a regulamentar as dispensas coletivas. Neste sentido, dispõe o artigo 477-A: As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os �ns, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação (BRASIL, 1943, on-line). A reforma trabalhista também foi bastante criticada nesse quesito, e a inconstitucionalidade do artigo 477-A é questionada por muitos doutrinadores (MELO, 2017). Plano de Demissão Voluntária (PDV) O plano de demissão voluntária -(PDV) ou incentivado é utilizado como forma de reduzir o quadro de empregados da empresa, encerrando-se os contratos de trabalho. O empregado pede demissão e, além das verbas rescisórias clássicas, recebe uma indenização. A CLT, após a reforma trabalhista, passou a tratar do pedido de demissão voluntária no artigo 477-B, �cando estabelecido que o PDV previsto em norma coletiva enseja a quitação plena e irrevogável da relação empregatícia, salvo se houver disposição em contrário acordada pelas partes (BRASIL, 1943). Portanto, o PDV tem o objetivo de conceder uma vantagem pecuniária ao empregado que queira se desligar do trabalho voluntariamente. Acordo Extrajudicial O direito do trabalho é extremamente protetivo ao empregado. Em decorrência dessa proteção, por muito tempo se entendeu que eventuais acordos realizados diretamente entre patrão e empregado não tinham validade de quitação, a não ser dos valores que foram efetivamente pagos. Com a reforma trabalhista, a CLT passou a regulamentar o acordo extrajudicial (artigos 855-B a 855-E) que, todavia, depende de homologação judicial. Ou seja, ainda que o empregado e o empregador, cada um representado por seu respectivo advogado, resolvam realizar um acordo para quitar todas e quaisquer verbas decorrentes da relação de emprego, deverão passar pela via judicial, e o juiz decidirá se homologa ou não o acordo. Dessa forma, o empregado permanece protegido, até porque necessitará estar acompanhado de um advogado, que não pode ser o mesmo da empresa. praticarVamos Praticar “Alguns entendem que, embora a adesão ao programa tenha sido feita voluntariamente pelo empregado, o fato é que foi o empregador quem criou o programa, podendo sua atitude ser interpretada como iniciativa na rescisão do contrato”. ROMAR, C. T. M. Direito do trabalho esquematizado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. A respeito do pedido de demissão voluntária (PDV), assinale a alternativa correta: a) A adesão do empregado ao plano de demissão voluntária gerará a quitação integral do contrato de trabalho, em qualquer ocasião. Feedback: alternativa incorreta, pois existe a possibilidade de as partes estabelecerem quitação de forma diversa da integral. b) A adesão do empregado ao plano de demissão voluntária não poderá ocorrer no curso do aviso-prévio. Feedback: alternativa incorreta, pois, conforme entendimento jurisprudencial, ainda que o empregado esteja no curso do aviso-prévio, poderá, sim, aderir ao PDV. c) O plano de demissão voluntária não é aconselhado aos empregados, pois, uma vez aderido, o empregado não poderá ingressar com açãotrabalhista, em hipótese alguma. Feedback: alternativa incorreta, pois, em primeiro lugar, o PDV não é desaconselhado, já que o empregado recebe uma indenização e pode ter interesse no pedido de demissão. Quanto à ação trabalhista, se houver ressalva na adesão, poderá discutir judicialmente o que foi ressalvado. d) O plano de demissão voluntária precisa ter previsão em norma coletiva, convenção ou acordo, para que a empresa possa implementá-lo. Feedback: alternativa correta, pois, conforme artigo 477-B da CLT, exige-se previsão em norma coletiva. e) Na adesão ao plano de demissão voluntária, o empregado sempre perderá o direito ao aviso-prévio e ao FGTS. Feedback: alternativa incorreta, pois, embora exista uma discussão doutrinária e jurisprudencial sobre o FGTS e o aviso-prévio serem devidos, o fato é que a norma coletiva pode determinar o pagamento do aviso-prévio, inclusive, da multa rescisória, já que, para muitos doutrinadores, iguala-se à dispensa por iniciativa do empregador, que implementa o PDV. Nem todos os contratos de trabalho subordinados podem ser extintos a qualquer momento pela vontade do empregador. A legislação garantiu a determinados empregados, a estabilidade provisória no emprego. Estudaremos, agora, as estabilidades mais importantes. Gestante A empregada gestante possui estabilidade provisória, desde a con�rmação da gravidez até cinco meses após o parto, que impede a dispensa sem justa causa. Tal garantia é estabelecida no artigo 10, inciso II, alínea b, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). Nesse caso, o bem jurídico protegido é a maternidade e o nascituro (CASSAR, 2017). O entendimento dos tribunais é de que não importa se a gestação era de conhecimento ou não do empregador para haver o direito à estabilidade, ou seja, não há necessidade de uma comunicação. Isso signi�ca que, se houver a dispensa da gestante, sem que se saiba dessa condição, a empregada deverá ser reintegrada ao Estabilidades e GarantiasEstabilidades e Garantias de Empregode Emprego trabalho, com o pagamento dos salários no período de afastamento ou, ainda, terá direito à indenização correspondente, quando a reintegração não for mais viável. Membro da CIPA A Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA) está prevista na Norma Regulamentadora número 5 do Ministério do Trabalho. É composta de representantes nomeados pelo empregador e de representantes eleitos pelos empregados, cujos objetivos são a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Todavia, somente os membros eleitos detêm estabilidade, para que não sofram retaliações de seus empregadores. Assim, a estabilidade desse representante e de seu suplente será desde a candidatura até um ano após o �nal do mandato (que é de um ano) (BRASIL, 1988). Dirigente Sindical A Constituição Federal de 1988 prevê, em seu artigo 8, inciso VIII, que a dispensa do empregado eleito para cargo de direção em sindicato ou órgão de representação de classe, desde o registro da candidatura até um ano após o término do mandato, somente poderá ocorrer quando houver cometido falta grave, apurada em inquérito judicial. Da mesma forma, a CLT determina, no artigo 543, parágrafos 3 e 4, a respeito da estabilidade dos empregados eleitos para a administração sindical ou representação pro�ssional, assim considerado aquele “cujo exercício ou indicação decorre de eleição prevista em lei, exigindo, para a dispensa com justa causa, o inquérito judicial para apuração de falta grave” (BRASIL, 1943). O registro da candidatura do empregado deverá ser comunicado à empresa pela entidade sindical, no prazo de 24 horas e, em igual prazo, a sua eleição e posse, fornecendo-lhe comprovante. Egresso do Auxílio Acidentário Acidente de trabalho é “o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente” (BRASIL, 1991, on-line). É um fato casual/eventual. Embora seja previsível, ocorre de forma inesperada e fortuita. Com a �nalidade de incentivar o retorno ao trabalho e garantir a readaptação do empregado ao serviço quando do seu retorno, o acidentado terá direito à estabilidade provisória de 12 meses, contados após a cessação do benefício previdenciário (BRASIL, 1991). Todavia, dois requisitos deverão ser preenchidos para ter direito à estabilidade: a) afastamento superior a 15 dias; b) percepção do benefício previdenciário, auxílio- doença acidentário. Esse direito à estabilidade também estende-se aos trabalhadores que foram admitidos por meio de contrato com prazo determinado. O acidente de trabalho pode ser típico, ocorrido dentro da empresa, por culpa do empregador ou do próprio empregado, mas pode acontecer, também, fora da empresa, na execução de um serviço externo ou, ainda, em viagem a serviço. Também existe a possibilidade de o acidente ocorrer no trajeto de ida ou de volta da residência do trabalhador até a empresa ou vice-versa. É importante dizer que o fato de o trajeto não mais ser considerado tempo à disposição pela reforma trabalhista, não des�gura o acidente de trajeto. Ademais, pequenos desvios no curso, como passar numa padaria para comprar pão ou pegar o �lho na escola também não descaracterizam o acidente, permanecendo o direito à estabilidade. Por �m, prezado(a) estudante, as doenças pro�ssionais, como a lesão por esforço repetitivo (LER), ou as doenças ocupacionais provocadas ou agravadas por determinadas condições especiais em que o trabalho é realizado (por exemplo, exposição a determinadas substâncias nocivas) são equiparadas a acidente de trabalho, fazendo, o trabalhador, jus à estabilidade. praticarVamos Praticar Determinada empresa após o término de estado de calamidade pública, durante o qual se utilizou dos mecanismos da lei 14020/20, eis que reduziu os salários e proporcionalmente a jornada de trabalho em 30% de seus empregados por 120 dias, resolve demitir um de seus empregados que sofreu redução de 30%, antes disso porém consulta seu departamento de recursos humanos acerca de quais verbas, além das estabelecidas na CLT , seriam acrescidas aos valores rescisórios do empregado. Considerando a situação hipotética assinale a alternativa correta: reflita Re�ita Uma questão que gera bastante polêmica nos tribunais é a estabilidade adquirida no curso do aviso-prévio. A súmula 371 do TST menciona que somente devem se concretizar os efeitos da dispensa após expirado o benefício previdenciário. Para Cassar (2017), se um empregado sofrer acidente de trabalho, o empregador terá de aguardar todo o período de estabilidade para dispensá-lo, nos termos da Súmula 348 do TST. Contudo, a questão não é pací�ca. A dispensa sem justa causa que ocorrer durante o período de garantia provisória no emprego previsto no caput deste artigo sujeitará o empregador ao pagamento, além das parcelas rescisórias previstas na legislação em vigor, de indenização no valor de: a) 75% (setenta e cinco por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento) Feedback: Sua resposta está incorreta. A alternativa correta é a que consta 50% (cinquenta por cento) do salário a que o empregado demitido sem justa causa teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento), nos termos do artigo 10 da lei 1420/20, que estabelece ainda II - 75% (setenta e cinco por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) e inferior a 70% (setenta porcento); ou III - 100% (cem por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, nas hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em percentual igual ou superior a 70% (setenta por cento) ou de suspensão temporária do contrato de trabalho b) 60% (sessenta por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento) Feedback:Sua resposta está incorreta. A alternativa correta é a que consta 50% (cinquenta por cento) do salário a que o empregado demitido sem justa causa teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento), nos termos do artigo 10 da lei 1420/20, que estabelece ainda II - 75% (setenta e cinco por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) e inferior a 70% (setenta por cento); ou III - 100% (cem por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, nas hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em percentual igual ou superior a 70% (setenta por cento) ou de suspensão temporária do contrato de trabalho c) 85% (oitenta e cinco por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento) Feedback: Sua resposta está incorreta. A alternativa correta é a que consta 50% (cinquenta por cento) do salário a que o empregado demitido sem justa causa teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento), nos termos do artigo 10 da lei 1420/20, que estabelece ainda II - 75% (setenta e cinco por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) e inferior a 70% (setenta por cento); ou III - 100% (cem por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, nas hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em percentual igual ou superior a 70% (setenta por cento) ou de suspensão temporária do contrato de trabalho d) 50% (cinquenta por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento) Feedback: Sua resposta está correta. A lei 1420/20, artigo 10 estabelece a garantia provisória no emprego ao empregado que receber bene�cio Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, em decorrência da redução da jornada de trabalho e do salário ou da suspensão temporária do contrato de trabalho. I - durante o período acordado de redução da jornada de trabalho e do salário ou de suspensão temporária do contrato de trabalho; II - após o restabelecimento da jornada de trabalho e do salário ou do encerramento da suspensão temporária do contrato de trabalho, por período equivalente ao acordado para a redução ou a suspensão; e III - no caso da empregada gestante, por período equivalente ao acordado para a redução da jornada de trabalho e do salário ou para a suspensão temporária do contrato de trabalho, contado a partir do término do período da garantia estabelecida na alínea “b” do inciso II do caput do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Caso o empregado seja demitido a lei estabelece que o empregado além das verbas rescisórias deverá receber à titulo de indenização: I - 50% (cinquenta por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento); II - 75% (setenta e cinco por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) e inferior a 70% (setenta por cento); ou III - 100% (cem por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, nas hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em percentual igual ou superior a 70% (setenta por cento) ou de suspensão temporária do contrato de trabalho. e) 100% (cem por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento) Feedback: Sua resposta está incorreta. A alternativa correta é a que consta 50% (cinquenta por cento) do salário a que o empregado demitido sem justa causa teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento), nos termos do artigo 10 da lei 1420/20, que estabelece ainda II - 75% (setenta e cinco por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) e inferior a 70% (setenta por cento); ou III - 100% (cem por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, nas hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em percentual igual ou superior a 70% (setenta por cento) ou de suspensão temporária do contrato de trabalho indicações Material Complementar L I V R O Gestão de Pessoas: rotinas trabalhistas e dinâmicas do departamento de pessoal Gilson José Fidelis Editora: Érica ISBN: 9788536522562 Comentário: a obra possibilita fácil compreensão acerca das rotinas e dinâmicas trabalhistas, destacando-se a contratação, os documentos, o registro da empresa, o salário, a remuneração e os adicionais, a duração do trabalho, o 13º salário, as férias, a rescisão do contrato de trabalho, dentre outras obrigações trabalhistas e de segurança e medicina do trabalho, de forma a incentivar a pesquisa contínua. A preocupação do autor foi acompanhar o dinamismo da legislação trabalhista, sem perder a perspectiva didática. F I L M E O Capital Ano: 2012 Comentário: um jovem banqueiro de origem de classe média, cuja carreira decola meteoricamente ao aceitar assumir a presidência de um banco, executa um plano de demissões em massa, sem precedentes. Para saber mais sobre o �lme, acesse o trailer, disponível em: T R A I L E R conclusão Conclusão Caro(a) estudante, analisamos, nesta Unidade, as principais formas de rescisão contratual, inclusive as novas modalidades de encerramento do contrato de trabalho advindas da reforma trabalhista. Também abordamos o aviso-prévio indenizado e o prazo para pagamento das verbas rescisórias. Por �m, descobrimos que nem todos os empregados podem ser dispensados, visto que alguns possuem direito à estabilidade provisória, e foram estudadas as mais importantes. Esperamos ter contribuído para a compreensão acerca dessas questões trabalhistas, frisando que o pro�ssional de gestão de recursos humanos deve estar atento às mudançasna Lei, à jurisprudência dos tribunais e, sempre que possível, agir com cautela e bom senso. referências Referências Bibliográ�cas BRASIL. Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 22 jul. 2018. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm ______. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário O�cial da União. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 22 jul. 2019. ______. Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990. Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências. Diário O�cial da União. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8036consol.htm>. Acesso em: 22 jul. 2019. ______. Lei n.º 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Diário O�cial da União. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm>. Acesso em: 22 jul. 2019. ______. Lei nº 12.506, de 11 de outubro de 2011. Dispõe sobre o aviso prévio e dá outras providências. Diário O�cial da União. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12506.htm>. Acesso em: 22 jul. 2019. ______. Lei n.º 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis n º 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a �m de adequar a legislação às novas relações de trabalho. Diário O�cial da União. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2017/lei/L13467.htm>. Acesso em: 22 jul. 2019. _______. Tribunal Superior do Trabalho. Súmulas, Orientações Jurisprudenciais (Tribunal Pleno / Órgão Especial, SBDI-I, SBDI-I Transitória, SBDI-II e SDC), Precedentes Normativos [recurso eletrônico]. Brasília: Coordenação de Serviços, 2016. Disponível em: <http://www.tst.jus.br/documents/10157/63003/Livro- Internet.pdf>. Acesso em: 8 jul. 2019. CASSAR, V. B. Direito do Trabalho. 14. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8036consol.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12506.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13467.htm http://www.tst.jus.br/documents/10157/63003/Livro-Internet.pdf ______. Resumo de direito do trabalho. 6. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018. GUEDERT, D. 14 motivos para demissão por justa causa que você deve conhecer. Guedert Advogados, ago. 2019. Disponível em: <http://guedert.adv.br/14-motivos- para-demissao-por-justa-causa/>. Acesso em: 22 jul. 2019. MELO, R. S. de. Dispensa coletiva antes e depois da reforma trabalhista. Consultor Jurídico, dez. 2017. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2017-dez- 01/re�exoes-trabalhistas-dispensa-coletiva-antes-depois-reforma-trabalhista>. Acesso em: 22 jul. 2019. ROMAR, C. T. M. Direito do trabalho esquematizado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. TST decide que demissão na Embraer não foi abusiva. Consultor Jurídico, ago. 2009. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2009-ago-10/tst-decide-demissao- massa-embraer-nao-foi-abusiva>. Acesso em: 15 ago. 2019. 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