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RELATÓRIO DE AUDITORIA

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE ANGOLAFACULDADE DE GESTÃO E CIÊNCIAS ECONÓMICAS 
CURSO DE GESTÃO
RELATÓRIO DE AUDITORIA
Autora: Maria Cassilda Manuel
Nº 18896
Turma: GEMK 4.1
Cadeira: Auditoria Financeira
Docente: Msc. Cidália de Castro
LUANDA- 2020
Autor: Sandra Sebastião José de Assis
Orientador: Luzia Sebastião
Período: Manhã
Turma: 4.1
Nº19907
LUANDA, 2016
ACONSELHAMENTO PSICANALÍTICO
RELATÓRIO DE AUDITORIA
MARIA CASSILDA MANUEL
Trabalho apresentado a Universidade Técnica de Angola, Faculdade de Gestão e Ciências Econômicas, curso de Gestão, como um dos requisitos para a obtenção de notas na cadeira de Auditoria Financeira, ministrado pela docente Msc. Cidália de Castro
.
	
 
LUANDA – 2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	1
Formulação do problema	1
Objectivo geral	1
Objectivos específicos	1
Justificativa	2
CAPÍTULO I - REVISÃO DA LITERATURA	3
1.1 Definições de termos e conceitos	3
1.1.1 Relatório	3
1.1.2 Auditoria	3
1.2 Auditoria em Angola	4
1.4 Conceito de relatório de auditoria	5
1.4 Tipos de relatórios de auditoria	5
1.5 Objectivo do relatório de auditoria	6
1.6 Técnicas para a elaboração do relatório de auditoria	7
1.7 Maneiras de elaborar um relatório de auditoria	9
CONCLUSÃO	11
INTRODUÇÃO
O trabalho em questão faz uma abordagem sobre relatório de auditoria. No trabalho procurar-se-á inicialmente fazer a caracterização da importância do relatório de auditoria para o auditor e para a gestão da empresa.
As auditorias trazem uma série de benefícios para as empresas como, apontar áreas ou processos que precisam de mudança, revelar novos riscos e preparar a organização para as auditorias externas.
Para isso, é imprescindível que as constatações e os resultados da auditoria sejam compreendidos pela alta direção, fazendo valer todo o esforço de planeamento e execução de auditorias internas. É aí que entra o relatório de auditoria interna. No relatório, constam todos os fatos verificados e analisados, fazendo jus ao procedimento nomeado como papéis de trabalho. 
Essa etapa constitui o registro dos fatos por meio dos documentos, podendo ser físicos ou eletrônicos. Esse procedimento dá embasamento para as evidências que deverão constar no relatório. A auditoria tem como principal objetivo verificar os processos, apontando quais os setores que precisam de mudanças, avaliar possíveis riscos e garantir a seguridade das informações presentes nas demonstrações contábeis e financeiras.
Formulação do problema
Em função do tema, levantou-se a seguinte questão de partida: De que maneira o relatório de auditoria é uma ferramenta importante na gestão das organizações?
Objectivo geral
Analisar o relatório de auditoria como uma ferramenta importante na gestão das organizações.
Objectivos específicos 
Compreender o relatório de auditoria e sua importância para as organizações;
Descrever os objectivos do relatório de auditoria;
Avaliar a auditoria em Angola.
Justificativa 
O tema em questão é de suma importância de maneira que me ajudará a ter conhecimentos para abordar com maior propriedade o tema, pois o relatório de auditoria é a ferramenta que o auditor utiliza para demonstrar os erros encontrados, as evidências analisadas e recomendar as ações preventivas ou corretivas para os processos da empresa. A pesquisa será importante para sociedade, para a ciência e a universidade, será como um suporte de investigação e material de pesquisa para estudantes que queiram falar sobre o tema, assim como elemento de comparação e crítica para o enriquecimento desta área distinta do saber no campo da auditoria.
CAPÍTULO I - REVISÃO DA LITERATURA
1.1 Definições de termos e conceitos
1.1.1 Relatório
Segundo Lins (2017, p.52), o relatório, como o próprio nome diz, é o relato detalhado de um experimento científico, seja este realizado em laboratório ou através de simulação computacional. Uma atividade prática de uma disciplina experimental, culmina com a elaboração do relatório, conferindo a este, portanto, o papel de ser parte do experimento.
O relatório é um documento exigido tanto por instituições escolares quanto por empresas, capaz de relatar sobre um assunto ou trabalho desenvolvido durante um determinado período de tempo. Por outro lado, um relatório é um documento que se caracteriza por conter a informação que reflete o resultado de uma investigação ou de um trabalho, adaptado ao contexto de uma determinada situação. Trata-se, muitas das vezes, da narração escrita e circunstanciada dos factos ocorridos na administração de uma sociedade, ou dos dados recolhidos numa inspecção (LINS, 2017, p.52).
A regra geral do relatório é óbvia, relatar ou reportar. Em todo caso, pode incluir elementos persuasivos, como recomendações ou sugestões (LINS, 2017, p.52).
1.1.2 Auditoria 
Segundo Almeida (2012, p.65), a auditoria é o exame de demonstrações e registros administrativos. O auditor observa a exatidão, integridade e autenticidade de tais demonstrações, registros e documentos
Já Attie (2011, p.47), define auditoria, como um exame sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor, que tem o objetivo de averiguar se elas estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas.
Auditoria é um exame analítico e pericial que acompanha o desempenho das operações contábeis expressas em um balanço. Muitas vezes é usada a expressão auditoria contábil, que serve para descrever a avaliação de uma empresa no panorama da contabilidade.
O processo de auditoria pode ser realizado por agentes de origem interna ou externa. Nas auditorias internas, os responsáveis pela execução dos procedimentos são funcionários destacados especificamente para tal tarefa. Já nas externas, são contratados auditores independentes (ALMEIDA, 2012, p.65-66).
1.2 Auditoria em Angola
A auditoria em Angola começou por ser uma exigência das grandes multinacionais ligadas ao sector petrolífero, tendo posteriormente abrangido o sector financeiro, fruto da regulamentação aprovada pelo Banco Nacional de Angola (BNA) e o próprio Estado, através do Ministério das Finanças.
A evolução nos últimos anos tem sido extraordinária, constatando-se uma evolução relevante da qualidade do relato financeiro, ao que não é indiferente um novo quadro legal e um conjunto de exigências e regulamentos publicados pelo BNA. A nível do sector público, essa evolução tem sido também muito relevante em algumas empresas do sector público.
Contudo, o futuro da profissão de auditoria em Angola aguarda o seu momento mais decisivo, que se espera venha a ocorrer brevemente - a constituição da Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola (OCPCA) a quem caberá a representação e defesa dos interesses profissionais dos membros e superintender todos os aspectos relacionados com a profissão. O estatuto da OCPCA determina as condições de inscrição para obtenção de qualificação de contabilista e perito contabilista junto da Comissão Instaladora, a qual estará sujeita a um exame de atualização profissional.
A Comissão Instaladora está a promover aquele que será o quarto e último curso de atualização profissional, criando assim as bases necessárias para a realização da primeira assembleia-geral e eleição de órgãos da Ordem. Sendo este um passo essencial, há, no entanto, um conjunto adicional de ações fundamentais.
Em primeiro lugar, é fundamental que a Ordem se afirme como um pilar nacional e internacional de credibilidade, devendo por isso promover a sua filiação na Federação Internacional de Contadores. Em segundo lugar, é fundamental que exista uma ligação efetiva por parte da OCPCA às universidades que têm a missão de formar técnicos nas áreas de contabilidade e auditoria, permitindo um alinhamento dos programas de ensino com as exigências da profissão.
Na atual conjuntura, a insuficiência de profissionais obriga a um investimento muito significativo dos agentes econômicos.Por último, é necessário que a Ordem seja bem sucedida na implementação de um código de ética e deontologia profissional alinhado com as melhores práticas internacionais e que regulem e eliminem práticas que possam por exemplo gerar conflitos entre a função de Contabilista e Perito Contabilista. O fato de a Ordem ser única pode ser um dado importante. 
Sendo um momento importante, a criação da Ordem é per se um marco, mas os maiores desafios surgirão nos próximos anos, pelo que é fundamental que todos os membros da futura Ordem, participem ativamente no desenvolvimento da sua atividade.
1.4 Conceito de relatório de auditoria 
Segundo Attie (2011, p.88), O relatório de auditoria é a ferramenta que o auditor utiliza para demonstrar os erros encontrados, as evidências analisadas e recomendar as ações preventivas ou corretivas para os processos da empresa. Esse relatório deverá ser redigido de forma imparcial e objetiva e entregue ao responsável pela solicitação, assim como a quem ele autorizar.
Normalmente, as empresas o utilizam como informativo para os conselhos administrativos e fiscais. Vale salientar que o auditor deve priorizar a ética profissional, garantindo a confidencialidade do conteúdo da auditoria.
Outro item que faz parte da formulação do relatório de auditoria são as demonstrações de cálculos. Muitas vezes, os fatos não podem ser observados de forma direta, necessitando cálculos comparativos que confirmem a veracidade dos erros apresentados. Por fim, surgem as observações e sugestões. Nessa fase, o auditor fará menções aos procedimentos auditados, montando suas críticas e sugerindo modificações nos processos internos do empreendimento. Para que esses apontamentos sejam feitos de forma idônea e assertiva, eles são embasados em normas legais e regimentos internos (ATTIE, 2011, p.88-91).
Outra questão importante que deve ser analisada é não confundir a auditoria com a consultoria. A primeira vem para averiguar os processos e realizar os apontamentos, já a consultoria traça planos de ações para o melhor desenvolvimento das atividades e o acompanhamento dos resultados (ATTIE, 2011, p.88-91).
1.4 Tipos de relatórios de auditoria 
Existem várias formas para se definir os tipos de relatórios. No entanto, devemos considerar que o relatório já é, por si só, bastante complexo e que a designação de um tipo ou nomenclatura correta de nada vale se o conteúdo não estiver à altura das necessidades da empresa.
Porém, o Auditor deve ter estabelecido um sistema de emissão de relatórios que seja adequado ao momento ou situação, em que os fatos estejam ocorrendo ou forem apurados.
Assim sendo, podemos dividir os relatórios em 5 tipos:
1- Relatórios finais sintéticos: São os que se resumem em uma simples e rápida forma de transmissão de fatos e exigem maior capacidade do auditor. Como o próprio nome já diz, o Relatório Sintético é aquele que deve ser utilizado para informar a alta direção da empresa, de forma rápida e sucinta, sobre o que não vai bem ou necessita correção.
2- Relatórios finais analíticos: São os relatórios que devem levar aos setores auditados todas as informações e detalhes permissíveis à boa solução dos problemas, sem longas e infindáveis relações numéricas e cifras que não levam a nada. Os fatos de menor relevância podem ser encontrados nos papéis de trabalhos, os quais podem ser gentilmente oferecidos pelo auditor , ou relacionados à parte quando houver necessidade.
3- Relatórios especiais: O próprio nome diz tudo. Em nosso entender, os Relatórios Especiais são aqueles que fogem do cotidiano.
4- Relatórios parciais: Durante as verificações, o auditor muitas vezes se depara com fatos ou ocorrências que devem ser levadas de imediato ao conhecimento da gerência ou direção da empresa. É bastante comum que durante os exames surjam problemas que exijam correções imediatas para que se evite a continuidade de falhas e haja tempo suficiente para elaboração do relatório final.
5- Relatórios verbais: Os mesmos conceitos dos relatórios escritos são aplicáveis aos Relatórios Verbais, porém com uma fundamental diferença: não existe rascunho para ser corrigido antes da redação final.
1.5 Objectivo do relatório de auditoria 
Segundo Almeida (2012, p.98), o relatório de auditoria tem por objectivo de transmitir as informações coletadas no decorrer do trabalho, as observações feitas pela auditoria, além de apresentar as possíveis sugestões de melhorias em relação aos processos atuais.
Reside nesta gama de informações que um relatório deve proporcionar a dificuldade da sua elaboração, considerando ainda tratar-se de assunto bastante técnico, como são temas relacionados à contabilidade, impostos, processos operacionais, que normalmente compõem a tônica dos assuntos tratados em auditoria.
O relatório de auditoria deve ter por finalidade proporcionar ao leitor uma interpretação cristalina sobre como andam as operações, controles e registros da empresa, onde o auditor apresentará a sua visão ao leitor, e na medida do possível sempre acompanhada por sugestões factíveis para a área ou tipo de empresa auditada (ALMEIDA, 2012, p.102-105).
Deve-se ter em mente que a pessoa que irá ler o relatório, às vezes deposita expectativas demasiadas em relação ao trabalho executado pelo auditor, como se no relatório estivessem apontadas todas as soluções dos problemas da sua empresa. Não podemos nos olvidar ainda, de que algumas vezes o leitor do relatório não possui conhecimentos específicos sobre o que está descrito, de tal maneira que o relatório deve ser redigido sempre com a finalidade de ser uma informação auto-explicativa, sem a necessidade de haver uma pessoa como “tradutor” daquilo que está escrito (ALMEIDA, 2012, p.102-105).
1.6 Técnicas para a elaboração do relatório de auditoria
Segundo Almeida (2012, p.105).Como o relatório de auditoria deve ser o elo de ligação entre o auditor e os diversos usuários que o recebam, é necessário que seja desenvolvido com técnica e apurado rigor metodológico, de tal sorte que atinja a sua finalidade principal que é a de informar.
A destreza no desenvolvimento de um relatório é somente obtida com experiência, que normalmente é conseguida com muito esforço, dedicação e esmero.
Não existe um padrão universal de redação de relatório de auditoria, porém seguindo a linha de raciocínio de (ATTIE, 2011, p.101), é necessário ter como requisitos básicos os seguintes elementos:
Clareza: O relatório deve ser escrito de forma a ser entendido por quem deve examina-lo. Quando destinado à administração, não deve ter excesso de termos técnicos, nem expressões que possam vir a gerar mais dúvidas do que esclarecimentos.
A clareza somente é obtida, quando efetivamente o auditor também entendeu corretamente o que foi auditado, tendo assim propriedade para expressar adequadamente no relatório aquilo que ele vivenciou.
O uso de sentenças curtas, palavras comuns, emprego de uma sequência lógica aliada à ausência de omissões de fatos e detalhes importantes, contribuem para a compreensão do relatório.
Objetividade: A objetividade na redação do relatório de auditoria é muito importante, considerando que normalmente para quem ele é direcionado são pessoas extremamente ocupadas e que lêem apenas aquilo que é essencial.
Evitar o excesso de informações inúteis, bem como abordar diretamente o assunto, facilitam a leitura e conduzem a relatórios mais diretos e objetivos. Todavia não podemos confundir objetividade com superficialidade, pois relatórios com falta de informações são geralmente mais inúteis do que relatórios mais abrangentes. Lembrando ainda que este documento poderá impactar na tomada de decisão dos gestores, e se for realizado com subjetividade, levará a conclusões/decisões inadequadas. O segredo é abordar os temas como em uma conversa franca, sem “rodeios” ao ponto que se quer chegar.
Método: A padronização é exigida em todas as fases da auditoria, inclusive na da elaboração dos relatórios, portanto esta formatação deverá ser desenvolvida dentro de uma linha metodológica que conduza a conclusõescom maior facilidade.
A melhor forma de apresentar o assunto é ordenar sequencialmente, iniciando por aqueles que o auditor julga como sendo os mais importantes, os quais exigiram uma atuação imediata da empresa seguido daqueles temas de importância média, e terminando com os menos importantes. Quanto ao tipo de letra, padrões de parágrafos e, margens, sugerimos que o auditor siga a normas já consagradas de metodologia da pesquisa, pois os relatórios de auditoria são trabalhos científicos.
Habilidade: A habilidade de expressão através do relatório é obtida com a experiência do auditor, pois quanto mais escrever, certamente melhor estará capacitado para expressar suas idéias, críticas e sugestões.
Ao elaborar o relatório o auditor deve ter em mente que jamais esta peça deve ser desenvolvida com cunho pessoal, rancor ou atrito que eventualmente tenha ocorrido no processo da auditoria.
Expressões depreciativas sobre as pessoas, críticas mal fundamentadas e, comentários com enfoques pessoais, devem ser evitados ao máximo de modo que o relatório transmita a informação corretamente de forma neutra.
Imparcialidade: A imparcialidade deve existir em todas as etapas da auditoria e principalmente na redação do relatório. Ao auditor não cabe a função de explicar cansativamente o erro de determinada área, e pior justificar o porquê a área errou.
A redação deve conservar a imparcialidade, se modo a transmitir ao leitor a necessária segurança de que os trabalhos foram executados livres de vínculos pessoais, que poderiam comprometer a lisura com que houve a execução da auditoria.
Precisão: Na redação do relatório de auditoria deve existir total confiança da pessoa que está lendo em relação à forma com que foram executados os trabalhos. O relatório deve ser desenvolvido e fundamentado de tal maneira que transmita ao leitor completa confiança e verdades irrefutáveis, não permitindo a desconfiança sobre a abrangência dos trabalhos executados.
Facilidade de leitura: O relatório deve proporcionar ao leitor a compreensão dos textos no menor tempo possível. Isto é obtido normalmente com frases curtas e, bem elaboradas, sem palavras rebuscadas que dificultem a interpretação do texto.
Estilo: O relatório deve ser adaptado ao estilo conveniente para o qual foram executados os exames de auditoria, devendo ser conservada a padronização para situação.
Cautela: Na elaboração de relatórios voltados à investigação de fraudes, o auditor deve fazer acusações, críticas, denúncias somente depois de ter total certeza dos fatos, evitando que suas argumentações tenham sido realizadas somente com informações, sem constatações e comprovações adequadas.
Oportunidade: O relatório deve ser desenvolvido com tempestividade, ou seja, no tempo certo, de nada adiantando o administrador de uma empresa ter em mãos tão importante documento, se os fatos e processos analisados já estão defasados pelo tempo.
Por esta razão é que às vezes é necessária a emissão de relatórios intermediários de modo que as sugestões, recomendações e críticas do auditor sejam tempestivas e possam efetivamente contribuir para a correção de rumos na empresa.
1.7 Maneiras de elaborar um relatório de auditoria 
Para Almeida (2012, p.107), para elaborar um relatório, é necessário considerar os seguintes pontos:
1. Preparação da capa: O trabalho do auditor deve causar boa impressão, por isso, começar com uma capa de qualidade é fundamental. Ela será o primeiro ponto de contato da alta direção com os resultados da auditoria, por isso é importante que apresente informações como:
a) Título do relatório
b) Nome do auditor responsável
c) Data de conclusão da auditoria
d) Nome da empresa ou unidade de negócio auditada.
2. Elaboração da introdução: Nesta seção, o auditor deve fornecer uma visão geral com informações sobre a área e processos auditados, quais normas estão dando suporte para a realização do trabalho, além de informar o leitor sobre qualquer histórico que possa precisar saber antes de ler o relatório completo. Assim, qualquer pessoa que leia o relatório, poderá entender as razões que levaram a auditoria a ser realizada. 
3. Elaboração do resumo executivo: O resumo executivo deve apresentar as conclusões dos trabalhos realizados de forma compacta. Ele deve ser estruturado da seguinte forma:
a) Uma breve descrição do que foi auditado, objetivos, escopo e data de início e conclusão.
b) Apresentar as conclusões do auditor.
4. Apresentação da Terminologia utilizada: A próxima seção deverá apresentar o termos utilizados na elaboração do relatório, para que todos possam compreender as informações apresentadas. Exemplo: Se houver referências à ISO, é importante esclarecer que se trata da Organização Internacional para Padronização.
5. Apresentação do Plano de Auditoria: O plano de auditoria deve apresentar o auditor líder e suas qualificações, assim como demais auditores que compõe a equipe. Esta seção também deve descrever quais foram os documentos avaliados e quem foram as pessoas entrevistadas. O auditor deve descrever quais foram as etapas seguidas no decorrer da auditoria (uma ferramenta para mapeamento de processos pode auxiliar), e quais os critérios utilizados para selecionar os documentos avaliados e as pessoas entrevistadas.
6. Descrição dos fatos constatados: Quando algo estiver em desacordo com os padrões estabelecidos, o auditor deve tomar nota, descrevendo os fatos e as evidências constatadas.
7. Apresentação das recomendações: Por fim, o auditor deve concluir o relatório com uma seção de “Recomendações” de melhoria para organização. 
CONCLUSÃO
Realizada a pesquisa sobre o tema relatório de auditoria, verificou-se que o relatório de auditoria é a ferramenta que o auditor utiliza para demonstrar os erros encontrados, as evidências analisadas e recomendar as ações preventivas ou corretivas para os processos da empresa. Esse relatório deverá ser redigido de forma imparcial e objetiva e entregue ao responsável pela solicitação, assim como a quem ele autorizar.
Normalmente, as empresas o utilizam como informativo para os conselhos administrativos e fiscais. Vale salientar que o auditor deve priorizar a ética profissional, garantindo a confidencialidade do conteúdo da auditoria.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. C. Auditoria – Um curso Moderno e Completo. São Paulo: Atlas, 2012.
ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed São Paulo: Atlas, 2011.
LINS, L. dos S. Auditoria: uma abordagem prática com ênfase na auditoria externa. São Paulo: Atlas, 2017.
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