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Aula_09 Educação Corporativa

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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Aula 9 – Educação Corporativa 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Conteúdo Programático desta aula
• Conceitos, princípios e 
características da educação 
corporativa no paradigma 
flexível.
• Limites e possibilidades da 
educação corporativa enquanto 
estratégia de formação 
profissional para atender aos 
interesses dos trabalhadores.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
EDUCAÇÃO CORPORATIVA (EC)
NO PARADIGMA FLEXÍVEL
Os pedagogos comprometidos com a educação profissional dos 
trabalhadores precisam compreender a proposta de EC, a qual surge 
para atender às exigências de qualificação profissional no âmbito do 
paradigma flexível.
Como utilizar o trabalho pedagógico como forma de mediação em 
prol da luta dos trabalhadores por uma educação profissional de 
qualidade. 
Busca constante de formulação de mecanismos de democratização 
das relações e dos espaços sociais, ainda que para isso tangencie a 
tensão permanente existente no âmbito dos interesses dos 
empresários e dos trabalhadores.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
OBJETIVOS E PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA (EC)
• A EC se constitui em um sistema de desenvolvimento dos indivíduos 
com base na gestão de pessoas por competências. 
• A EC deve “prover para todos os níveis de empregados os 
conhecimentos, habilidades e competências necessárias para alcançar 
os objetivos estratégicos da organização”. 
• Um sistema de educação corporativa (SEC) precisa promover “ ‘o 
desenvolvimento e a instalação das competências empresariais e 
humanas consideradas críticas para a viabilização das estratégias de 
negócios’, de forma sistemática, estratégica e contínua”.
• O modelo de competências surge nos anos 90, visando superar a 
lógica do modelo de qualificação. 
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Qualificação Competências
Relativa estabilidade da 
atividade econômica
Baixa previsibilidade dos negócios 
e das atividades
Organização do trabalho com 
base em cargos definidos e 
tarefas prescritas e programadas 
Organização do trabalho com base 
em metas, responsabilidades e 
multifuncionalidade 
Foco nas funções e atividades Foco em resultados 
MODELO DE COMPETÊNCIAS X MODELO DE QUALIFICAÇÃO 
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- Torna-se necessário organizar novos processos, estruturas e equipes
para que o órgão responsável pela formação profissional dos
empregados deixe de ser um mero processador de “pedidos” de
treinamentos vindos das diversas áreas da empresa, encontrando no
mercado ou criando cursos para atender a tais solicitações. (MEISTER,
1999).
- Trata-se agora de estruturar a educação corporativa para que esta
implemente a educação profissional com caráter proativo,
centralizado, oferecendo para a instituição ações educacionais fruto
de um planejamento estratégico e pedagógico.
IMPLANTAÇÃO DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA
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• Expressa como a organização trata o 
Aprendizado Organizacional.
• O projeto de EC indica os pontos 
críticos que devem ser observados para 
que os resultados de formação 
profissional sejam alcançados. 
• Contem os objetivos não só técnicos 
como políticos da EC, pois serão 
definidos que tipo de educação 
profissional será oferecida; para quem 
será oferecida; em que medida; e como 
será oferecida.
CONCEPÇÃO E MODELAGEM DO PROJETO DE EDUCAÇÃO 
CORPORATIVA 
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- Elaborar um diagnóstico organizacional com a alta direção (diretores,
presidente etc.) para se identificar quais são os direcionamentos
estratégicos da organização (missão, visão, valores, estratégias,
objetivos organizacionais) e quais devem ser suas competências
críticas. Daí surgem as necessidades de preparação e qualificação das
pessoas.
- Realizar o mapeamento/detalhamento das competências críticas para
o negócio e das outras que dela derivam até chegar nas competências
que os profissionais devem construir. As competências críticas (o que a
empresa deve saber fazer de melhor) precisam ser organizadas em
“eixos de competências” que organizam, na verdade, as “principais
vertentes da estratégia competitiva do negócio”. (COSTA e EBOLI,
2012, p. 276).
DO DIAGNÓSTICO DE COMPETÊNCIAS À CONCEPÇÃO DOS 
PROGRAMAS EDUCACIONAIS
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Eboli (2008 apud COSTA e EBOLI, 2012) define três tipos de 
competências:
- Empresariais: identificam o negócio como um todo, expressam o 
posicionamento da instituição perante o mercado, podem ser 
chamadas de competências essenciais.
- Organizacionais: também dizem respeito à organização, mas estão 
ligadas aos processos da instituição, dão sustentação às competências 
empresariais.
- Humanas: dizem respeito às capacidades a serem desenvolvidas nas 
pessoas para que a instituição obtenha suas competências empresariais 
e organizacionais.
DO DIAGNÓSTICO DE COMPETÊNCIAS À CONCEPÇÃO DOS 
PROGRAMAS EDUCACIONAIS
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• Com base na estratégia da organização e nas competências que 
devem ser construídas são definidos os objetivos gerais e específicos 
do SEC (propósitos), suas diretrizes, estratégias a serem adotadas e 
fatores críticos de sucesso. 
• De acordo com a estrutura do negócio da organização e das 
competências a serem desenvolvidas, são definidas as Escolas do SEC. 
• Agregam áreas de conhecimento/conteúdos para atender ao 
desenvolvimento das competências selecionadas no diagnóstico. 
• Contemplam programas educacionais e seu público alvo. 
• Abrangem um conjunto de soluções educacionais e de gestão do 
conhecimento para sustentar os eixos de competências críticas 
empresariais definidos anteriormente.
DO DIAGNÓSTICO DE COMPETÊNCIAS À CONCEPÇÃO DOS 
PROGRAMAS EDUCACIONAIS
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EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE ESCOLAS DE UM 
SEC DE UMA EMPRESA DO SETOR ELÉTRICO.
•Escola Líderes
•Escola de Novos Negócios
•Escola de Geração de 
Energia Elétrica
•Escola de Transmissão de 
Energia Elétrica
•Escola de Gestão
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• Quando se coloca a necessidade de 
definição de escolas, precisamos 
registrar que é preciso construir o 
currículo do SEC, justamente para que o 
projeto não compreenda apenas uma 
coleção de programas/cursos 
organizados sob, agora, o rótulo de 
escolas.
• A prática de planejamento dependerá 
também da concepção de currículo que 
se tem, tendo em vista as implicações 
bem concretas em termos da 
organização do trabalho pedagógico.
REFLEXÕES
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(Se) por currículo se entendeu de forma dominante o compêndio de 
conteúdos, planejá-los é fazer um esboço ordenado do que se deveria 
transmitir ou aprender seqüenciado adequadamente... 
Se por currículo se entendesse um conjunto de objetivos para serem 
alcançados junto aos alunos, o plano é a estrutura e ordenação precisa 
dos mesmos para obtê-los por meio de certos procedimentos 
concretos. 
Finalmente, se por currículo entendemos a complexa trama de 
experiências que o aluno obtém, incluídos os efeitos do currículo 
oculto, o plano deve contemplar não apenas a atividade de ensino dos 
professores, mas também todas as condições do ambiente de 
aprendizagem graças às quais se produzem esses efeitos: relações 
sociais na aula e na escola, uso de textos escolares, efeitos derivados 
das práticas de avaliação, etc. (GIMENO SACRISTÁN, 1995a, P. 230 apud 
VANCONCELLOS, 2009, p. 99)
CURRÍCULO
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Todo processo de formação escolar, por ser intencional e sistemático, 
implica a elaboração e realização (incluindo aí a avaliação) de um 
programa de experiências pedagógicas a serem vivenciadas em sala de 
aula e na escola. Estamos entendendo por currículo este conjunto de 
atividades.
Por currículo se entende a síntese de elementos culturais 
(conhecimentos, valores, costumes, crenças, hábitos) que conformam 
um proposta político-educativa pensada e impulsionada por diversos 
grupos e setores sociais cujos interesses são diversos e contraditórios, 
ainda que alguns tendam a ser dominantes ou hegemônicos, e que 
outros tendam a opor-se e resistir a tal dominação ou hegemonia. 
Levar o educando a “entrar no movimento do conceito”. Tomar parte 
do processo de aquisição de conhecimentos. (VANCONCELLOS, 2009, p. 
99)
CURRÍCULO
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Público alvo Temas Formato
Gerentes de 
Linha 
Gestão 
Empresarial 
Curso presencial de longa duração 
(pós-graduação)
Fórum de discussão
Visitas técnicas a empresas de 
referência 
Executivos Planejamento 
Estratégico 
Curso presencial de curta duração no 
exterior
Visitas técnicas a empresas de 
referência 
Executivos O papel do líder 
educador 
Coach
Palestra 
PROJETO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA – ESCOLA DE LÍDERES
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• Inclui o como fornecedores externos à organização (consultorias, 
institutos de ensino e pesquisa etc.) poderão ser credenciados para 
fornecer soluções educacionais e de gestão do conhecimento. 
• Abrange como os resultados do SEC serão avaliados e qual será a 
estrutura de governança que dará suporte à EC, ou seja, como as 
decisões em relação à educação corporativa e gestão do conhecimento 
serão tomadas. (COSTA e EBOLI, 2012) 
O projeto de EC deve ser aprovado pelas partes interessadas antes de 
sua execução. 
Quanto mais representação tiver o projeto de EC mais legítimo se 
tornará, possibilitando o alcance dos objetivos traçados.
PROJETO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Trata-se de uma reverência às escolas 
tradicionais de Administração, por 
conciliarem atividades de pesquisa, 
docência e prestação de serviços; ao 
mesmo tempo, uma crítica construtiva a 
essas escolas, que progressivamente 
foram se distanciando da realidade 
empresarial; e, em contrapartida, uma 
autocrítica feita pelas próprias empresas 
à postura imediatista e pragmática na 
forma de usar o conhecimento.
UNIVERSIDADE CORPORATIVA COMO FERRAMENTA DE 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Segundo Wheeler (2005 apud EBOLI, 2012a, p. 124) as principais 
orientações são: 
• Foco em qualificação: desenvolvimento de habilidades. 
• Foco em relacionamento: cliente externo. 
• Foco em transformação: mudança organizacional. 
• Foco em estratégia de negócio: suporte à estratégia e iniciativas 
corporativas. 
• Foco acadêmico em pesquisa.
UNIVERSIDADE CORPORATIVA COMO FERRAMENTA DE 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Allen (2007 apud EBOLI, 2012a) indica uma série de funções que a 
universidade corporativa deve abranger. 
• Biblioteca 
• Contratação de fornecedores de ações educacionais 
• Planejamento e implementação de programas educacionais os 
mais diversos para os mais diversos públicos 
• Educação a distancia 
• Gestão de parcerias 
• Gestão do conhecimento 
• Mentoring e coaching
• Pesquisa e desenvolvimento
FUNÇÕES DE UMA UNIVERSIDADE CORPORATIVA
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• Parceria 
• Diagnóstico organizacional
• Alinhamento estratégico 
• Desenvolvimento do Currículo
• Implementação de Programas
• Avaliação
MODELO DE DESENVOLVIMENTO DE UNIVERSIDADES 
CORPORATIVAS - BARLEY (1999) 
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• A implementação da proposta de EC/UC voltada para o atendimento 
aos interesses de formação profissional dos trabalhadores precisa 
ter como pilar a construção de um Projeto Político Pedagógico e de 
uma sólida proposta de currículo. 
• Tal proposta deve superar a visão antiga de treinamento que 
abrangia uma coleção de cursos isolados e pontuais, os quais, 
geralmente, não possuíam organicidade e nem dispunham de uma 
proposta pedagógica consistente suportando-os.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE FORMAÇÃO 
PROFISSIONAL 
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• Cabe ao pedagogo comprometido com 
a transformação social que elabore, 
mais do que um “projeto de EC/UC”, 
que organize a construção de um 
projeto político pedagógico para a 
formação profissional em determinada 
instituição de forma participativa. 
• Trata-se de um desafio técnico-
político.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE FORMAÇÃO 
PROFISSIONAL 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• Significa repensar :
como se forma o ser humano, como se produz conhecimento, os 
valores, as identidades, como se dá o processo de individuação, de 
constituir-nos sujeitos sociais e culturais livres e autônomos, e como 
constituir uma sociedade de indivíduos livres, em relações sociais 
regidas por princípios éticos, onde o trabalho, a técnica produtiva 
sejam objetivo e ponto de referência para a liberdade pessoal e 
coletiva (ARROYO, 1998, p. 143 apud FERREIRA e GARCIA, 2005, p. 
171)
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE FORMAÇÃO 
PROFISSIONAL 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• Para melhor compreender a dimensão do que constitui o debate 
sobre a formação profissional crítica é preciso compreender:
O trabalho como princípio educativo situa-se no campo de 
preocupações com os vínculos entre vida produtiva e cultura, com o 
humanismo, com a constituição histórica do ser humano, de sua 
formação intelectual e moral, sua autonomia e liberdade individual 
e coletiva, sua emancipação. Situa-se no campo de preocupações 
com a universalidade dos sujeitos humanos, com a base material (a 
técnica, a produção, o trabalho), de toda atividade intelectual e 
moral, de todo o processo humanizador. (ARROYO, 1999, p. 152 
apud FERREIRA e GARCIA, 2005, p. 171)
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE FORMAÇÃO 
PROFISSIONAL 
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• No paradigma flexível, destaca-se a importância do modelo de 
competências para integrar e orientar esforços no que se refere às 
pessoas, para desenvolver e sustentar as competências necessárias à 
organização, visando a consecução de seus objetivos. 
• Neste contexto, no âmbito da formação profissional, surgem as 
trilhas de aprendizagem como estratégia para desenvolver as 
competências dos indivíduos com base não só nas expectativas da 
organização como também nas conveniências, necessidades e 
aspirações profissionais das pessoas. (FREITAS e BRANDÃO, 2006).
• Consideradas como “caminhos alternativos para promover o 
desenvolvimento pessoal e profissional” (IDEM, p. 102), as trilhas de 
aprendizagem visam superar os limites do currículo organizado sob a 
forma de “grades de treinamento”.
TRILHAS DE APRENDIZAGEM 
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• Permitem que o indivíduo construa o 
seu percurso de aprendizagem para 
promover o seu crescimento 
profissional a partir de suas 
conveniências, das competências que 
já tem e das que precisa realmente 
construir, integrando em seu 
planejamento de carreira as 
expectativas da organização. 
• Contem uma riqueza e diversidade de 
oportunidades de aprendizagem com 
base em diferentes métodos e 
recursos de aprendizagem.
TRILHAS DE APRENDIZAGEMEDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
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• Associam-se à estrutura flexível, não 
linear e dinâmica de carreira e cargos. 
• Visam ultrapassar a noção de grades de 
treinamento, as quais vinculam o 
desenvolvimento das pessoas à 
estrutura de cargos da organização, 
desconsiderando a diversidade e o 
dinamismo dos conteúdos de cargos ou 
funções. 
• Há a construção de competências que 
vão além dos contornos dos cargos, 
favorecendo a ampliação do papel 
ocupacional dos profissionais.
TRILHAS DE APRENDIZAGEM 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Grades de treinamento podem ser comparadas
analogamente a celas de prisão à medida que submetem o
trabalhador a uma condição de heteronomia. As trilhas de
aprendizagem remetem à idéia de [...] autonomia para construir
o próprio caminho. As celas de uma prisão impõem um ambiente
fechado ao indivíduo, assim como ocorre com as grades de
treinamento, nas quais as opções de aprendizagem são restritas
e impostas pela organização independentemente das
necessidades e preferências de cada pessoa. Trilhas de
aprendizagem, por sua vez, oferecem ao indivíduo múltiplas
opções de capacitação, assim como autonomia para escolha
daquelas mais apropriadas às suas necessidades e conveniências.
(FREITAS e BRANDÃO, 2006, p. 103)
TRILHAS DE APRENDIZAGEM X GRADES DE TREINAMENTO
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• O caráter de obrigatoriedade dos percursos de aprendizagem 
contidos nas grades de treinamento evidencia o “controle 
psicossocial da organização sobre o processo de desenvolvimento 
do indivíduo” (FREITAS e BRANDÃO, 2006, p. 101).
• As Trilhas permitem o planejamento educacional com foco no 
longo prazo, de modo pró-ativo e integrado, atendendo à 
necessidade de se elaborar o planejamento da formação dos 
empregados nas competências desejadas, superando a visão de 
currículo como cardápio/coleção de ações educacionais pontuais e 
reativas.
• Possui foco no futuro por pensar de forma antecipada o conjunto 
de oportunidade de aprendizagens que o profissional deverá ter ao 
longo de sua vida profissional na organização. 
TRILHAS DE APRENDIZAGEM X GRADES DE TREINAMENTO
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• O pedagogo comprometido 
com os processos de 
emancipação humana e 
transformação social deve 
organizar um processo 
participativo de construção 
das trilhas de aprendizagem. 
• Cabe ao pedagogo nesta 
perspectiva alinhar e 
articular a construção das 
trilhas de aprendizagem à 
discussão sobre os itinerários 
formativos.
A CONSTRUÇÃO DAS TRILHAS DE APRENDIZAGEM DE FORMA 
PARTICIPATIVA 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• Estes surgem no âmbito da educação profissional como direito ao 
trabalhador de garantir sua qualificação, por meio de estágios 
intermediários, se necessário for, com a oferta de cursos e 
programas.
• Segundo Ramos, estes devem ser
configurados com base numa compreensão da qualificação como 
unidade integrada de conhecimentos científicos e técnicos que 
possibilitem ao trabalhador atuar em processos produtivos 
complexos, com suas variações tecnológicas e procedimentais, 
associados a uma formação política que permita uma inserção 
profissional não subordinada e alienada na divisão social do 
trabalho. (RAMOS, 2009, s/p.)
ITINERÁRIOS FORMATIVOS
http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/quarelsoc.html
http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/divsoctra.html
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• A coerência e organicidade interna 
perseguidas no desenvolvimento da 
educação integral dos trabalhadores 
mediante ‘itinerários formativos’ se 
opõem à justaposição de cursos 
específicos já existentes, 
transformados em módulos de grandes 
cursos e à oferta fragmentada e 
pontual de cursos básicos de 
qualificação profissional de curta 
duração.
ITINERÁRIOS FORMATIVOS
http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/itifor.html
http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/quarelsoc.html
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• Um plano de formação continuada deve organizar-se em etapas
seqüenciais, progressivas e flexíveis, estruturadas de forma a
abarcar vários níveis de conhecimentos – dos básicos e técnicos
gerais de uma área até os profissionais mais específicos, incluindo-
se aí os saberes mais abrangentes, novos conhecimentos e
conceitos relevantes na atualidade, que permitam visão ampla do
processo produtivo e dos avanços e conhecimentos culturais,
científicos e tecnológicos e que possibilitem a
inserção/intervenção na sociedade contemporânea (MORAES e
NETO, 2005 apud RAMOS, 2009, s/p.)
ITINERÁRIOS FORMATIVOS
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• Os itinerários formativos visam superar a oferta fragmentada e
descontínua de cursos e etapas da “formação profissional que
não redundavam em créditos para os trabalhadores, seja para
fins de exercício de uma ocupação, seja para o prosseguimento
de estudos”. (FRIGOTTO, CIAVATTA e RAMOS, 2005, p. 13).
• Precisamos pensar maneiras de organizar a formação profissional
dos trabalhadores de modo orgânico, integrado e integral.
ITINERÁRIOS FORMATIVOS
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• Torna-se de extrema relevância discutir os limites e
possibilidades da proposta de educação corporativa, tida como a
“educação sob medida” nas organizações em relação aos
interesses dos trabalhadores.
• Esta proposta, qualificada por Dias (2007) como pragmática,
utilitária e voltada para a ambiência empresarial, tem suas bases
na polivalência dos trabalhadores e na ampliação da sua
qualificação, entre outros aspectos, à medida que os sistemas de
produção flexíveis exigem profissionais com maior produtividade,
iniciativa e flexibilidade para se adaptar às mudanças
tecnológicas.
• Por outro lado, “as exigências de formação geral e abrangente
vêm, também, ao encontro das reivindicações dos
trabalhadores”. (DELUIZ, 1995. p. 19)
LIMITES E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• Pedagogos(as) que atuam nas organizações no processo de
educação profissional precisam compreender que as
qualificações e a formação profissional, tal qual as novas
tecnologias e as novas formas de organização do trabalho, se
constituem como “campo e expressão da luta das forças em
jogo” (DELUIZ, 1995. p. 19)
• Nas relações entre capital e trabalho, relações contraditórias e
antagônicas, as qualificações e a formação profissional resultam
das relações entre os diversos agentes envolvidos no processo de
produção.
LIMITES E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• Sob o ponto de vista dos empresários, a requalificação do
trabalhador é vista como fator de produção na busca de maior
produtividade e aumento da competitividade no mercado.
• Do ponto de vista dos trabalhadores, a formação geral e abrangente
pode viabilizar o acesso ao mercado de trabalho e/ou o
enfrentamento de situações adversas no processo de precarização
do trabalho.
• “Pode significar um espaço de luta, ampliando seus horizontes, a
partir do maior domínio sobre o processo produtivo e sobre o
desenvolvimento da consciência individual e coletiva.” (DELUIZ,
1995, p. 20)
• A EC poderá atender aos interesses dos trabalhadores não como uma
situação dada a priori, mas como resultado da sua luta em torno de
reivindicações.
LIMITES E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
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Análise com base no texto “A Mediação da Universidade Corporativa 
na Qualificação do Trabalhador do Banco do Brasil emAracaju/SE”(DIAS, 2007).
• A lógica que norteia a elaboração das políticas de RH, na 
perspectiva das teorias organizacionais, subordina as práticas de 
EC aos objetivos globais da empresa que, por sua vez, tendem a 
ser definidos no âmbito de um planejamento estratégico 
empresarial. “Esta é a lógica da razão instrumental capitalista 
que reduz a qualificação do trabalhador a um fator econômico, 
a uma ação estratégica das políticas de recursos humanos.” 
(DIAS, 2007, p. 16)
LIMITES E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• A EC se desenvolve para atender às exigências do mercado no 
que se refere à formação de profissionais, seguindo as premissas 
da qualidade total, da formação abstrata e polivalente e da 
flexibilidade. 
• A proposta de EC tende a não oferecer um tipo de formação 
profissional que contribua para levar os trabalhadores a 
mudarem em profundidade as suas condições de existência e os 
traços constitutivos de sua categoria profissional.
• A EC funciona como instrumento de desenvolvimento de 
pessoas, visando, em última instância, o alcance das metas e 
estratégias organizacionais.
LIMITES E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• A EC, ao mesmo tempo em que possui um viés 
“democratizante”, considerando a ampliação do acesso ao saber 
sistematizado e o desenvolvimento cultural, responde a uma 
necessidade de tornar a educação adequada a um modo de 
produção causador da exclusão e da desigualdade. 
• “Esta contradição transcende a forma como a educação é gerida 
no interior da sociedade capitalista, mas se trata antes, de algo 
inerente à forma social, em que se organiza a produção 
capitalista e o conflito de classes que gera desse processo.” 
(DIAS, 2007, p. 13 e 14)
• Avanços precisam ser buscados na implementação da proposta 
de EC visando o atendimento aos anseios dos trabalhadores.
LIMITES E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• Provavelmente será na tensão em torno dos objetivos do capital 
de formação profissional mais ampla para o trabalhador, que 
redunde em maior competência e escolaridade que poderemos 
lutar por uma educação dos trabalhadores comprometida com o 
caráter crítico e emancipador do processo educativo. 
• Trata-se da luta por uma educação profissional de qualidade que 
contribua para a melhoria da qualidade de vida dos 
trabalhadores e não apenas para o aumento dos lucros e da 
exploração do trabalho. 
LIMITES E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
• Significa lutar por uma formação profissional ampla, crítica que 
considere o aumento de escolaridade do trabalhador e a 
ampliação de suas oportunidades de aprendizagem com foco no 
ser humano, incluindo não só a construção de competências 
técnico-científicas, mas também políticas em que pese a 
formação, acima de tudo, do cidadão.
LIMITES E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
SÍNTESE DA AULA
-A EC, a qual se constitui em um sistema de desenvolvimento dos 
indivíduos com base na gestão de pessoas por competências, tem 
como objetivo principal, do ponto de vista dos empresários, 
desenvolver e instalar as “competências consideradas críticas para 
a viabilização das estratégias do negócio”, onde a construção das 
competências humanas ocorre de modo atrelado às empresariais.
- A EC trás em sua proposta a busca por atingir todos os níveis de 
empregados, fornecendo os conhecimentos, habilidades e 
competências necessárias para alcançar os objetivos estratégicos da 
organização. 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
SÍNTESE DA AULA
- A EC visa o desenvolvimento e a instalação das competências 
empresariais e humanas consideradas críticas para a viabilização das 
estratégias de negócios, de forma sistemática, estratégica e 
contínua.
- Para a EC ser implementada, faz-se necessário a elaboração, 
aprovação e implementação de um projeto, o qual possui elementos 
centrais, tais como: diagnóstico organizacional, mapeamento de 
competências, definição de objetivos e diretrizes da educação 
corporativa, definição da estrutura do currículo, alocação de 
recursos, entre outros.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
SÍNTESE DA AULA
- No projeto de EC devem estar expressos os objetivos não só 
técnicos como políticos da educação corporativa, pois serão definidos 
que tipo de educação profissional será oferecida; para quem será 
oferecida; em que medida; e como será oferecida. Por isso, há a 
necessidade elaboração de um projeto político pedagógico em se 
tratando da construção de uma proposta de formação profissional 
crítica e emancipatória.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
SÍNTESE DA AULA
- O conceito de itinerário formativo pode auxiliar na construção da 
proposta e currículo de formação profissional dos trabalhadores, 
considerando a organização de oportunidades de aprendizagem de 
modo orgânico e sistematizado, superando a proposta de cursos 
aligeirados, superficiais e fragmentados que tendem, entre outros 
aspectos, a não contribuir para o aumento da escolaridade do 
trabalhador.
- As trilhas de aprendizagem podem se constituir em uma 
ferramenta de planejamento do percurso de formação profissional 
dos trabalhadores em uma organização, se construídas com a sua 
participação e segundo os princípios da educação integral. 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA – AULA 9
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
SÍNTESE DA AULA
- Embora a EC se constitua em uma estratégia do capital para 
maximizar a produtividade dos profissionais, deve-se buscar 
possibilidades de avanços nesta proposta, considerando os interesses 
dos trabalhadores. 
- Isto implica atuar como pedagogos em direção a uma formação 
profissional ampla, crítica que considere o aumento de escolaridade 
do trabalhador e a ampliação de oportunidades de aprendizagem com 
foco no ser humano, incluindo não só a construção de competências 
técnico-científicas, mas também políticas, voltadas para a formação 
do cidadão.
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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and model of the corporate university. Dissertação de Mestrado.
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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HISTEDBR/Faculdade de Educação/UNICAMP, 2007. Disponível em:
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕESNÃO ESCOLARES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EBOLI, M. Papéis e Responsabilidades na Gestão da Educação 
Corporativa. In: EBOLI, M. et al (org.). Educação Corporativa:
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FRIGOTTO, G. CIAVATTA, M. RAMOS, M. A GÊNESE DO DECRETO N. 
5.154/2004 um debate no contexto controverso da democracia 
restrita. In: Trabalho necessário. Rio de Janeiro, v. 3, n. 3, 2005, p. 1 
– 26. (Disponível em: 
http://forumeja.org.br/pf/sites/forumeja.org.br.pf/files/CIAVATTAFRI
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http://forumeja.org.br/pf/sites/forumeja.org.br.pf/files/CIAVATTAFRIGOTTORAMOS.pdf
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FREITAS, I. A. de; BRANDÃO, H. P. Trilhas de aprendizagem como 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MEISTER, J. C. Educação corporativa: a gestão do capital intelectual 
através das universidades corporativas. São Paulo: Makron Books, 
1999.
RAMOS, M. N. Itinerários Formativos. In: Dicionário da Educação 
Profissional em Saúde. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2009. 
Disponível em: 
http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/itifor.html Aceso em 
3/3/2013.
VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento: projeto de ensino 
aprendizagem e projeto político-pedagógico - elementos 
metodológicos para elaboração e realização. 19 ed. São Paulo: 
Libertad, 2009.
http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/itifor.html Aceso em 3/3/2013

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