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Teorias do currículo As teorias de currículo são divididas em: teorias tradicionais, críticas e pós-modernas. As teorias tradicionais ou teorias técnicas iniciaram-se no final do século XX. Nelas temos uma visão de ensino mecânica que visava uma futura qualificação para mão de obra do sistema industrial. Nela temos o desenvolvimento de habilidades básicas (como ler, escrever e contar) e de habilidades favoráveis para o ingresso em mercado de trabalho. Os grandes nomes responsáveis por essa teoria foi o conservador estadunidense John Franklin Bobbitt e sua principal teoria foi publicada no livro intitulado “The Curriculum” (1918). O ano de 1960 foi marcado por agitações sociais, mudanças e transformações, surge então o conceito das teorias críticas que se opuseram ao modelo anterior e tinham como objetivo um ensino que contribuísse com o pensamento crítico focado no desenvolvimento de habilidades acadêmicas e hábitos de estudo e pesquisa. Foi um movimento baseado em uma ideologia marxista que dava enfoque nas diferenças culturais e desigualdades sociais construídas em um sistema capitalista. Os principais teóricos foram: Max Horkheimer e Theodor Adorno. Já as teorias pós-modernas tiveram início em meados das décadas de 1970 e 1980. Nelas, o foco era no sujeito. Desenvolveu-se aqui a questão de identidade com foco no sujeito, a individualização de alunos e respeito à suas diferenças. Estabeleceu-se o combate à opressão de grupos marginalizados. Seu objetivo era a adaptação da realidade do aluno criando uma relação de igualdade e respeito. Um dos grandes nomes desse período foi Jean-Claude Forquin.
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