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Direito Previdenciario

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BENEFICIOS PREVIDENCIÁRIOS EM ESPÉCIE 
 
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes 
prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, 
expressas em benefícios e serviços: 
I - quanto ao segurado: 
a) aposentadoria por invalidez; 
b) aposentadoria por idade; 
c) aposentadoria por tempo de serviço; 
c) aposentadoria por tempo de contribuição; (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 123, de 2006) 
d) aposentadoria especial; 
e) auxílio-doença; 
f) salário-família; 
g) salário-maternidade; 
h) auxílio-acidente; 
 i) abono de permanência em serviço; (Revogada pela Lei nº 8.870, de 1994) 
II - quanto ao dependente: 
a) pensão por morte; 
b) auxílio-reclusão; 
III - quanto ao segurado e dependente: 
 a) pecúlios; (Revogada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
b) serviço social; 
c) reabilitação profissional. 
 
O que são benefícios previdenciários? 
São importâncias, em dinheiro, que a Previdência Social paga aos beneficiários. 
 
Como é feito o pagamento de benefícios? 
Para receber o primeiro pagamento da maioria dos benefícios da Previdência Social, o 
beneficiário ou seu representante legal deverá comparecer à agência bancária indicada pela 
Agência da Previdência Social onde foi requerido, munido da Carta de Concessão de 
Benefício e um documento oficial de identificação. 
 
PENSÃO POR MORTE DO SEGURADO 
A quem é devida à pensão por morte de um segurado? 
A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado, aposentado ou não, que 
falece. Perde o direito à pensão o pensionista que falecer; o menor que se emancipar ou 
completar 21 anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso cesse a sua invalidez. 
O valor da pensão por morte é de 100% da aposentadoria que o segurado recebia ou teria 
direito a receber caso se aposentasse por invalidez e dividido em partes iguais entre os seus 
dependentes. 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art82
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art82
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8870.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art8
 
 SALÁRIO MATERNIDADE 
A quem é devido o benefício previdenciário salário-maternidade? 
O salário-maternidade é devido a todas as seguradas da Previdência Social durante 28 (vinte 
e oito) dias antes do parto e 91 (noventa e um) dias depois, pago diretamente pelo INSS no 
caso das seguradas trabalhadora avulsa, empregada doméstica, contribuinte individual, 
especial e facultativa. 
A Lei nº 10.710, de 05 de agosto de 2003, alterou a Lei nº 8.213/91, restabelecendo o 
pagamento, pela empresa, do salário-maternidade devido à segurada empregada gestante. 
Não é exigida carência para as seguradas empregada, empregada doméstica e trabalhadora 
avulsa, sendo exigida a carência de dez contribuições mensais para as seguradas contribuinte 
individual e facultativa. A segurada especial deverá comprovar o exercício de atividade rural 
nos últimos dez meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício, mesmo que 
de forma descontínua. 
Como consiste: 
A renda mensal do salário-maternidade consiste: 
I – em valor igual à sua remuneração integral, no caso de segurada empregada; 
II – em valor igual à sua remuneração integral, equivalente a um mês de trabalho, no caso 
de segurada trabalhadora avulsa; 
III – em valor correspondente ao do seu último salário-de-contribuição, no caso de segurada 
empregada doméstica; 
IV – no valor de um salário mínimo, no caso de segurada especial; e, 
V – em valor correspondente a um doze avos da soma dos doze últimos salários-de-
contribuição, apurados em período não superior a quinze meses, no caso das seguradas 
contribuinte individual e facultativa. 
Juntamente com sua última parcela, é pago o abono anual (13º salário) do salário-
maternidade, proporcional ao período de duração do benefício. 
Do valor da renda mensal do salário-maternidade será deduzida a sua contribuição mensal. 
No caso de segurada empregada, a empresa deve pagar as contribuições patronais sobre o 
valor do salário-maternidade recebido pela segurada, e, no caso da segurada empregada 
doméstica, cabe ao seu empregador recolher 12% sobre sua remuneração. 
 
PODE HAVER ACUMULAÇÃO DE PAGAMENTO DE APOSENTADORIA COM AUXÍLIO-
DOENÇA? 
O empregado doméstico que já for aposentado e continue trabalhando que fique 
temporariamente incapacitado para o trabalho não faz jus a perceber a sua aposentadoria 
juntamente com o auxílio-doença, por força do artigo 124, inciso I, da Lei nº 8.213/91, in 
verbis: 
Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento 
conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social: 
I – aposentadoria e auxílio-doença; 
II – mais de uma aposentadoria; (Redação dada ao inciso pela Lei nº 9.032, de 
28.04.1995) 
III – aposentadoria e abono de permanência em serviço; 
IV – salário-maternidade e auxílio-doença; (Inciso acrescentado pela Lei nº 
9.032, de 28.04.1995) 
V – mais de um auxílio-acidente; (Inciso acrescentado pela Lei nº 9.032, de 
28.04.1995) 
VI – mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o 
direito de opção pela mais vantajosa. (Inciso acrescentado pela Lei nº 9.032, de 
28.04.1995) 
Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com 
qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão 
por morte ou auxílio-acidente. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.032, de 
28.04.1995) 
 
O QUE SÃO BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS? 
Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos independentemente de contribuições 
efetuadas. São eles: renda mensal vitalícia, amparos assistenciais e pensão mensal vitalícia. 
A renda mensal vitalícia foi criada pela Lei nº 6.179/74. Era devida ao maior de 70 anos ou 
ao inválido que não exercia atividade remunerada e que comprovava não possuir meios de 
prover sua própria subsistência ou de tê-la provida por sua família. 
São quatro as espécies de rendas mensais vitalícias: 
a) 12 e a 40, para segurados maiores de 70 anos, 
b) 30, para segurados inválidos. 
c) Com a regulamentação da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei nº 8.742, 
de 1993), foi determinada a concessão dos amparos assistenciais. 
São duas as espécies: a 87, para portadores de deficiência, e a 88, para idosos 
maiores de 65 anos. 
Tal qual as rendas mensais vitalícias, os amparos assistenciais têm valor fixo igual a um 
salário-mínimo, garantido à pessoa portadora de deficiência ou idosa, com 65 anos ou mais, 
que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida 
por sua família. 
Considera-se que uma família está incapacitada de prover a manutenção do inválido ou do 
idoso, se a renda mensal familiar “per capita” for inferior a ¼ do salário-mínimo. Os amparos 
assistenciais não possuem distinção por clientela. Os dados são apresentados na clientela 
urbana para facilitar a leitura da tabela. 
TALIDOMIDA 
A pensão mensal vitalícia instituída pela Lei nº 7.070, de 1982, é devida ao segurado portador 
da deficiência conhecida como “Síndrome de Talidomida” (espécie 56) e o valor da pensão 
depende do grau de incapacidade do beneficiário. 
SERINGUEIRO 
A pensão mensal vitalícia devida ao seringueiro (espécie 85) e ao(s) dependente(s) do 
seringueiro (espécie 86) foi criada pela Lei nº 7.986, de 1989, com valor fixo igual a dois 
salários-mínimos. É devida aos seringueiros que trabalharam durante a Segunda Guerra 
Mundial nos seringais da Região Amazônica e que não possuem meios para sua subsistência. 
HEMODIÁLISE CONTAMINADA 
A Lei nº 9.422, de 24 de dezembro de 1996, criou um novo tipo de pensão mensal vitalícia 
a ser concedida ao cônjuge, companheiro ou companheira, descendente, ascendente e 
colaterais até o 2º grau das vítimas fatais de hepatite tóxica, por contaminação em processo 
de hemodiálise no Instituto de DoençasRenais de Caruaru/PE, no período compreendido 
entre fevereiro e março de 1996. A pensão tem valor fixo de um salário-mínimo 
 
O DEPENDENTE DO EMPREGADO DOMÉSTICO TEM DIREITO DE RECEBER 
AUXÍLIO-RECLUSÃO? 
Os dependentes do empregado doméstico têm direito de receber o auxílio reclusão caso o 
empregado venha a ser preso. Neste caso não poderá o empregado estar recebendo pela 
Previdência Social auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço. 
Os dependentes deverão apresentar trimestralmente ao INSS atestado de que o empregado 
ainda continua detido ou recluso, assinado pela autoridade competente, para que não haja 
suspensão no pagamento. 
O pedido deste benefício deve ser dirigido ao INSS e instruído com a certidão do efetivo 
recolhimento à prisão, assinado pela autoridade competente. Ele é devido a partir do efetivo 
recolhimento do empregado doméstico à prisão e será mantido até enquanto o empregado 
estiver detido ou recluso, sendo suspenso com a sua soltura. Em caso de falecimento do 
empregado recluso ou detido, o auxílio-reclusão que estiver sendo pago será 
automaticamente convertido em pensão por morte. 
 É DEVIDO PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE 
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS? 
A resposta está no Decreto nº 3.048/1999, artigos 211 e 214, inciso II, parágrafos 2º e 9º, 
inciso I, senão vejamos: 
Art. 211. A contribuição do empregador doméstico é de doze por cento do salário-
de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço. 
Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição: 
II – para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira 
Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observados os 
limites mínimo e máximo previstos nos §§ 3º e 5º; 
§ 2º. O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição. 
§ 9º. Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente: 
I – os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, ressalvado o 
disposto no § 2º; 
Após a transcrição da legislação acima citada pode-se concluir que sobre os benefícios 
previdenciários auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, aposentadoria por idade, 
aposentadoria por tempo de contribuição, pensão por morte, auxílio acidente, não se recolhe 
a contribuição previdenciária (INSS), exceto sobre o salário-maternidade que é considerado 
salário-de-contribuição, cabendo durante o período da licença-maternidade da empregada 
doméstica apenas o recolhimento da contribuição a cargo do empregador doméstico, que é 
de 12% , conforme prescreve o inciso VII, do artigo 216, do Decreto nº 3.048/99. 
 O EMPREGADO DOMÉSTICO FAZ JUS AO AUXÍLIO-DOENÇA? 
Sim. O auxílio-doença é devido ao segurado que ficar incapacitado por mais de 15 (quinze) 
dias para o trabalho (art. 59 da Lei nº 8.213), desde que tenha cumprido o período de 
carência de 12 contribuições mensais. 
Nos primeiros 15 (quinze) dias da doença, o empregador doméstico não está obrigado a 
pagar o salário respectivo, justamente porque não é a empresa de que trata o § 3º do artigo 
60 da Lei nº 8.213/91. O inciso II do artigo 72 do Decreto nº 3.048/99 determina que o 
empregado doméstico tem direito de receber o auxílio-doença a contar do início da 
incapacidade. Assim, nota-se que o empregador doméstico não irá pagar os 15 (quinze) 
primeiros dias de afastamento, que ficarão a cargo da Previdência Social. 
O segurado empregado doméstico que estiver recebendo seguro-desemprego não 
terá direito ao auxílio-doença. 
O inciso II do artigo 72, do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999, assim prescreve: 
Art. 72. O auxílio-doença consiste numa renda mensal calculada na forma do 
inciso I do caput do artigo 39 e será devido: 
I – a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado 
empregado, exceto o doméstico; 
II – a contar da data do início da incapacidade, para os demais segurados; ou 
III – a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido após o 
trigésimo dia do afastamento da atividade, para todos os segurados. 
§ 1º Quando o acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente, os quinze 
dias de responsabilidade da empresa pela sua remuneração integral são contados 
a partir da data do afastamento. 
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 22.11.2000, DOU 23.11.2000) 
§ 3º O auxílio-doença será devido durante o curso de reclamação trabalhista 
relacionada com a rescisão do contrato de trabalho, ou após a decisão final, desde 
que implementadas as condições mínimas para a concessão do benefício, 
observado o disposto nos §§ 2º e 3º do artigo 36. 
 
O preceito legal acima transcrito determina que o empregado doméstico tem direito de 
receber o auxílio-doença a contar do início da incapacidade. Assim, nota-se que o 
empregador doméstico já não irá pagar o salário dos 15 (quinze) primeiros dias de 
afastamento, que ficarão a cargo da Previdência Social. 
Durante o período em que o empregado doméstico estiver percebendo o auxílio-doença o 
empregador doméstico não deve recolher a contribuição previdenciária, haja vista que não 
incide contribuição previdenciária sobre o pagamento de benefícios previdenciários, exceto 
sobre o salário-maternidade. 
Devemos lembrar que o auxílio-doença é devido ao empregado doméstico a partir da data 
da incapacidade, ou da data em que o benefício for requerido na Previdência Social, quando 
o pedido ocorrer após o 30º dia do afastamento da atividade. 
O empregado doméstico em gozo de auxílio-doença terá seu contrato de trabalho suspenso, 
sendo considerado como licenciado (artigo 63 da lei nº 8.213/91). Não podendo haver 
rescisão do seu contrato de trabalho. Portanto, quando de sua recuperação, terá direito de 
retornar à função que ocupava quando de seu afastamento, como também poderá ser 
demitido imediatamente, pois ao doméstico não se aplica à estabilidade prevista no artigo 
118, da Lei nº 8.213/91. 
São exigidos, no mínimo, o pagamento de 12 contribuições previdenciárias para concessão 
do auxílio-doença. Entretanto, tem direito ao benefício, independente de carência o segurado 
que é acometido de tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna 
(câncer), cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de 
Parkinson, espondiloartorse anquilosante, nefropatia grave, estado avançado de doença de 
Paget (osteíte deformante), síndrome de insuficiência imunológica adquirida – AIDS, ou 
contaminação por meio de radiação, com base em conclusão da medicina especializada. 
Também não é exigida carência, quando o empregado sofre acidente de qualquer natureza. 
Veja o que prescreve o artigo 26 da Lei nº 8.213/1991: 
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: 
I – pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente; (NR) 
(Redação dada ao inciso pela Lei nº 9.876, de 26.11.1999, DOU 29.11.1999) 
II – auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de 
qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como 
os casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, 
for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada 
pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, 
de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou 
outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento 
particularizado. 
 
O EMPREGADO DOMÉSTICO EM GOZO DE AUXÍLIO-DOENÇA PODE SER 
DEMITIDO? 
O empregado doméstico em gozo de auxílio-doença concedido pelo INSS terá seu contrato 
de trabalho suspenso, sendo considerado como licenciado (artigo 63 da lei nº 8.213/91). 
 Não podendo haver rescisão do seu contrato de trabalho. Portanto, quando de sua 
recuperação, terá direito de retornar à função que ocupava quando de seu afastamento, 
como também poderá ser demitido imediatamente, pois ao doméstico não se aplicaà 
estabilidade prevista no artigo 118, da Lei nº 8.213/91. 
Devemos lembrar, que sobre os benefícios previdenciários auxílio-doença, aposentadoria por 
invalidez, aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, pensão por 
morte, auxílio acidente, não se recolhe a contribuição previdenciária (INSS), exceto sobre o 
salário-maternidade que é considerado salário-de-contribuição, cabendo durante o período 
da licença-maternidade da empregada doméstica apenas o recolhimento da contribuição a 
cargo do empregador doméstico, que é de 12% , conforme prescreve o inciso VII, do artigo 
216, do Decreto nº 3.048/99. 
 O QUE É PERÍODO DE GRAÇA? 
É um prazo em que o segurado do INSS mantém seus direitos perante à Previdência Social 
após deixar de contribuir. Isso serve tanto para o empregado, contribuinte individual e 
contribuinte facultativo. O Período de Graça possui o condão de manter a qualidade de 
segurado àqueles que, por algum motivo, não estão contribuindo para o sistema e/ou 
exercendo algum tipo de atividade remunerada. 
Cumprida a carência para acesso aos benefícios, o segurado passa por um período em que 
a relação previdenciária é plena, ou seja, há contribuição e há direito a, cumpridos os 
requisitos, gozar os benefícios. 
Contudo, várias situações, como por exemplo uma demissão do emprego, impedirão o 
segurado de contribuir para a previdência social. O período em que o segurado para de 
contribuir mas mantém a condição do segurado chama-se período de graça. 
Pode-se definir o Período de Graça como sendo aquele tempo em que o segurado mantém 
o seu vínculo com o Sistema Previdenciário, mesmo não estando contribuindo e/ou não 
exercendo uma atividade remunerada que o vincule à Previdência Social de maneira 
obrigatória, mantendo todos os direitos inerentes à condição de segurado. 
De acordo com o art. 15 e seus incisos, da Lei n. 8.213/91, o Período de Graça pode ser 
concedido nas seguintes situações: para quem está em gozo de benefício; para o segurado 
que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver 
suspenso ou licenciado sem remuneração; para o segurado acometido de doença de 
segregação compulsória; para o segurado retido ou recluso; para o segurado incorporado às 
Forças Armadas para prestar serviço militar; e para o segurado facultativo. 
A melhor fonte jurídica para conhecer-se os prazos de período de graça para o segurado é 
o art. 15, da Lei n.º 8.213/91, que você lê abaixo: 
Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: 
I – sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; 
II – até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que 
deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou 
estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; 
III – até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de 
doença de segregação compulsória; 
IV – até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; 
V – até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças 
Armadas para prestar serviço militar; 
VI – até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. 
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o 
segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem 
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para 
o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no 
órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. 
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos 
perante a Previdência Social. 
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do 
prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da 
contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos 
fixados neste artigo e seus parágrafos. 
Observações: 
– Doença de segregação compulsória pode ser entendida como aquela que exige um 
afastamento obrigatório da pessoa do convívio social, como acontece, por exemplo, com a 
tuberculose e a hanseníase; 
– Apenas os militares que já detinham a qualidade de segurado da Previdência Social antes 
da prestação do serviço militar possuem direito a gozar do período de graça; 
– No caso dos segurados facultativos, que são aqueles que contribuem por vontade própria, 
como por exemplo estudantes e donas de casa, o período de graça a ser gozado quando da 
cessação das contribuições é de seis meses, contados a partir da referida cessação do 
pagamento das contribuições; 
– O segurado que tenha mais de 120 contribuições à Previdência Social, sem interrupção 
que acarrete a perda da qualidade de segurado, tem direito a gozar de um período de graça 
dobrado, que equivale a 24 meses; 
– Os segurados desempregados que comprovem a referida condição por meio de registro 
no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego podem ter o seu período de graça 
prorrogado por mais 12 (doze). Esta prorrogação está restrita aos segurados inseridos no 
inciso II ou parágrafo 1º do artigo 15 da Lei nº 8.113/91, onde o período de graça poderá 
chegar a 24 ou 36 meses. 
 
O QUE É ABONO ANUAL? 
Abono anual consiste no benefício devido ao segurado e ao dependente da Previdência Social 
que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por 
morte, auxílio-reclusão ou salário-maternidade. O abono anual nada mais é do que o 
pagamento do décimo terceiro salário correspondente ao período em que o segurado ou seu 
dependente recebe os benefícios previdenciários acima mencionados. 
 O seu valor corresponde ao valor da renda mensal do benefício no mês de dezembro 
(quando o benefício foi recebido no ano todo = 12 meses); o recebimento de benefício por 
período inferior a 12 meses determina o cálculo do abono anual de forma proporcional, 
devendo ser considerado como mês integral o período igual ou superior a 15 dias, 
observando-se como base a última renda mensal. O pagamento é efetuado: 
– no mês de dezembro; 
– no mês de cessação do benefício (por ex.: alta do auxílio-doença, término do salário-
maternidade); 
– no pagamento de resíduo. 
 
Veja o que reza o artigo 40 da Lei nº 8.213/91: 
Art. 40. É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência Social 
que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria, 
pensão por morte ou auxílio-reclusão. 
Parágrafo único. O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma 
que a Gratificação de Natal dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda 
mensal do benefício do mês de dezembro. 
Veja o que reza o artigo 120 do Decreto nº 3.048/1999: 
Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao dependente que, durante o 
ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-
maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão. 
§ 1º O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a 
gratificação natalina dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal 
do benefício do mês de dezembro de cada ano. 
§ 2º O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-
maternidade será pago, em cada exercício, juntamente com a última parcela do 
benefício nele devida. (NR) (Redação dada ao artigo pelo Decreto nº 4.032, de 
26.11.2001, DOU 27.11.2001) 
 
O QUE É AUXÍLIO-ACIDENTE? 
Auxilio Acidente é um benefício pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com 
seqüelas que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido para segurados que 
recebiam auxílio-doença. Têm direito ao auxílio-acidente o trabalhador empregado, o 
trabalhador avulso e o segurador especial. O empregado doméstico, o contribuinte individual 
e o facultativo não recebem o benefício. 
Para concessão do auxílio-acidentenão é exigido tempo mínimo de contribuição, mas o 
trabalhador deve ter qualidade de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar 
desempenhando suas atividades, por meio de exame da perícia médica da Previdência Social. 
O auxílio-acidente, por ter caráter de indenização, pode ser acumulado com outros benefícios 
pagos pela Previdência Social exceto aposentadoria. O benefício deixa de ser pago quando 
o trabalhador se aposenta. O seu pagamento é a partir do dia seguinte em que cessa o 
auxílio-doença e o seu valor corresponde a 50% do salário de benefício que deu origem ao 
auxílio-doença corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente. 
 
O QUE É AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO? 
Benefício concedido ao segurado incapacitado para o trabalho em decorrência de acidente 
de trabalho ou de doença profissional. Considera-se acidente de trabalho aquele ocorrido no 
exercício de atividades profissionais a serviço da empresa (típico) ou ocorrido no trajeto casa-
trabalho-casa (de trajeto). 
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=85
Têm direito ao auxílio-doença acidentário o empregado, o trabalhador avulso, o médico-
residente e o segurado especial. A concessão do auxílio-doença acidentário não exige tempo 
mínimo de contribuição. 
Ao trabalhador que recebe auxílio-doença, a Previdência oferece o programa de reabilitação 
profissional. 
A comunicação de acidente de trabalho ou doença profissional será feita à Previdência Social 
em formulário próprio (cat) preenchido em seis vias: 1ª via (INSS), 2ª via (empresa), 3ª via 
(segurado ou dependente), 4ª via (sindicato de classe do trabalhador), 5ª via (Sistema Único 
de Saúde) e 6ª via (Delegacia Regional do Trabalho). 
A CAT deverá ser emitida pela empresa ou pelo próprio trabalhador, por seus dependentes, 
pela entidade sindical, pelo médico ou por autoridade (magistrados, membros do Ministério 
Público e dos serviços jurídicos da União, dos estados e do Distrito Federal e comandantes 
de unidades do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, do Corpo de Bombeiros e da Polícia 
Militar). O formulário preenchido tem que ser entregue em uma Agência da Previdência Social 
pelo emitente. 
A retomada de tratamento e o afastamento por agravamento de lesão decorrentes de 
acidente de trabalho ou doença profissional têm de ser comunicados à Previdência Social em 
formulário próprio. Nessa CAT deverão constar as informações da época do acidente e os 
dados atualizados do novo afastamento (último dia trabalhado, atestado médico e data da 
emissão). 
Também devem ser informadas à Previdência Social por meio da CAT mortes de segurados 
decorrentes de acidente de trabalho ou doença ocupacional. 
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social acidentes de trabalho ocorridos com 
seus funcionários, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil 
seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata. A empresa 
que não informar acidentes de trabalho está sujeita à multa. 
Nos primeiros 15 dias de afastamento, o salário do trabalhador é pago pela empresa. Depois, 
a Previdência Social é responsável pelo pagamento. Enquanto recebe auxílio-doença por 
acidente de trabalho ou doença ocupacional, o trabalhador é considerado licenciado e terá 
estabilidade por 12 meses após o retorno às atividades. 
O auxílio-doença deixa de ser pago quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao 
trabalho ou quando o benefício se transforma em aposentadoria por invalidez. 
 
O QUE É AUXILIO-DOENÇA? 
É um benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença ou acidente por 
mais de 15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 
15 dias são pagos pelo empregador, e a Previdência Social paga a partir do 16º dia de 
afastamento do trabalho. No caso do contribuinte individual (empresário, profissionais 
liberais, trabalhadores por conta própria, entre outros), a Previdência paga todo o período 
da doença ou do acidente (desde que o trabalhador tenha requerido o benefício). 
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=149
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=149
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem de contribuir para a Previdência Social por, 
no mínimo, 12 meses. Esse prazo não será exigido em caso de acidente de qualquer natureza 
(por acidente de trabalho ou fora do trabalho). Para concessão de auxílio-doença é 
necessária a comprovação da incapacidade em exame realizado pela perícia médica da 
Previdência Social. 
Terá direito ao benefício sem a necessidade de cumprir o prazo mínimo de contribuição, 
desde que tenha qualidade de segurado, o trabalhador acometido de tuberculose ativa, 
hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e 
incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, 
nefropatia grave, doença de Paget (osteíte deformante) em estágio avançado, síndrome da 
deficiência imunológica adquirida (Aids) ou contaminado por radiação (comprovada em laudo 
médico). 
O trabalhador que recebe auxílio-doença é obrigado a realizar exame médico periódico e 
participar do programa de reabilitação profissional prescrito e custeado pela Previdência 
Social, sob pena de ter o benefício suspenso. 
Não tem direito ao auxílio-doença quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou 
lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resulta do agravamento da 
enfermidade. 
Quando o trabalhador perde a qualidade de segurado, as contribuições anteriores só são 
consideradas para concessão do auxílio-doença após nova filiação à Previdência Social 
houver pelo menos quatro contribuições que, somadas às anteriores, totalizem no mínimo 
12. 
O auxílio-doença deixa de ser pago quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao 
trabalho ou quando o benefício se transforma em aposentadoria por invalidez. 
 
O QUE É AUXÍLIO-RECLUSÃO 
Os dependentes do segurado que for preso por qualquer motivo têm direito a receber o 
auxílio-reclusão durante todo o período da reclusão. O benefício será pago se o trabalhador 
não estiver recebendo salário da empresa, auxílio-doença, aposentadoria ou abono de 
permanência em serviço. 
Não há tempo mínimo de contribuição para que a família do segurado tenha direito ao 
benefício, mas o trabalhador precisa ter qualidade de segurado e o seu salário não pode 
ultrapassar a tabela prevista pelo INSS. 
Após a concessão do benefício, os dependentes devem apresentar à Previdência Social, de 
três em três meses, atestado de que o trabalhador continua preso, emitido por autoridade 
competente. Esse documento pode ser a certidão de prisão preventiva, a certidão da 
sentença condenatória ou o atestado de recolhimento do segurado à prisão. 
Para os segurados com idade entre 16 e 18 anos, serão exigidos o despacho de internação 
e o atestado de efetivo recolhimento a órgão subordinado ao Juizado da Infância e da 
Juventude. 
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=85
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=149
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=87
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=85
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O auxílio reclusão deixará de ser pago: 
– com a morte do segurado e, nesse caso, o auxílio-reclusão será convertido em pensão por 
morte; 
– em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou extinção da 
pena; 
– quando o dependente completar 21 anos ou for emancipado; 
– com o fim da invalidez ou morte do dependente. 
 
O que significa resíduos de benefícios? 
São valores de benefícios devidos e não recebidos em vida pelo segurado. 
 
Para Previdência Social (INSS) o que significa beneficiários? 
São as pessoas físicas classificadas em segurados e dependentes. 
 
Qual o valor mínimode um benefício previdenciário? 
A partir de 05-10-1988 nenhum benefício pago pelo INSS pode ser inferior a 01 (um) salário 
mínimo nacional, em conformidade com o artigo 201, § 5º, da CF/88 (atual § 2º, por força 
da EC nº 20 de 15-12-1998): 
Artigo 201, parágrafo 2º, da Constituição Federal: 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
§ 2º. Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho 
do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. 
 
Quando é que o empregado doméstico perde a qualidade de segurado? 
Para ter direito aos benefícios da Previdência Social, o trabalhador precisa estar em dia com 
suas contribuições mensais, caso contrário, pode perder a qualidade de segurado. 
Há situações em que os segurados ficam um período sem contribuir e, mesmo assim, têm 
direito aos benefícios previdenciários. Sem limite de prazo para o segurado que estiver 
recebendo benefício; 
– Até 12 meses após cessar o benefício ou o pagamento das contribuições mensais; 
– Esse prazo pode ser prorrogado para até 24 meses, se o trabalhador já tiver pago mais de 
120 contribuições mensais sem interrupção que acarrete perda da qualidade de segurado; 
– Para o trabalhador desempregado, os prazos anteriores serão acrescidos de mais 12 meses, 
desde que comprovada a situação por registro do Ministério do Trabalho e Emprego; 
– Até 12 meses após cessar a segregação para o segurado acometido de doença de 
segregação compulsória; 
– Até 12 meses após o livramento para o segurado preso; 
– Até três meses após o licenciamento para o segurado incorporado às Forças Armadas; 
– Até seis meses após interrompido o pagamento para o segurado facultativo. 
Veja como o segurado recupera a sua condição de segurado: 
Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis 
para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro 
dia dos meses de suas competências. 
Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a 
essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a 
partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de 
contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser 
requerido. 
 
Quem são considerados dependentes para Previdência Social? 
São três classes: 
– Cônjuge, companheiro(a) e filhos menores de 21 anos, não-emancipados ou inválidos; 
– Pais; 
– Irmãos menores de 21 anos, não-emancipados ou inválidos. 
Enteados ou menores de 21 anos que estejam sob tutela do segurado possuem os mesmos 
direitos dos filhos, desde que não possuam bens para garantir seu sustento e sua educação. 
A dependência econômica de cônjuges, companheiros e filhos é presumida. Nos demais 
casos deve ser comprovada por documentos, como declaração do Imposto de Renda. 
Para ser considerado companheiro é preciso comprovar união estável com o segurado. A 
Ação Civil Pública nº 2000.71.00.009347-0 determina que companheiro homossexual de 
segurado terá direito a pensão por morte e auxílio-reclusão. Havendo dependentes de uma 
classe, os integrantes da classe seguinte perdem o direito ao benefício. 
A comprovação da união estável e dependência econômica entre pessoas do mesmo sexo 
podem ser feita através dos seguintes documentos: declaração de imposto de renda do 
segurado, em que conste o interessado como seu dependente; disposições testamentárias; 
declaração especial feita perante tabelião (escritura pública declaratória de dependência 
econômica); prova de mesmo domicílio; prova de encargos domésticos evidentes e existência 
de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil; procuração ou fiança reciprocamente 
outorgada; conta bancária conjunta; registro em associação de classe, onde conste o 
interessado como dependente do segurado; anotação constante de ficha ou livro de registro 
de empregados; apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e 
a pessoa interessada como sua beneficiária; ficha de tratamento em instituição de assistência 
médica da qual conste o segurado como responsável; escritura de compra e venda de imóvel 
pelo segurado em nome do dependente; quaisquer outros documentos que possam levar à 
convicção do fato a comprovar. 
 
Quais os benefícios previdenciários que os dependentes do segurado têm direito? 
– pensão por morte (do segurado); 
– auxílio-reclusão (por prisão do segurado).

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