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RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO: ENSINO FUNDAMENTAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER 
 
 
 
 
MARIA DO SOCORRO ALEXANDRE DA SILVA (RU: 3347076/TURMA: 2020/04) 
ADEILTON JHONES DE MESQUITA GONDIM (RU: 3347080/ TURMA: 2020/04) 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS: PENSANDO OS 
DESAFIOS E POSSIBILIDADES NAS AULAS REMOTAS 
HÍBRIDO – EXTENSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL 
2020 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................3 
2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................4 
2.1 Estado da arte.......................................................................................................4 
2.2 Campo externo remoto - Análise imaginética..................................................5 
2.3 Material: criação e reflexão................................................................................8 
2.4 Práxis e relatório de evidências........................................................................11 
2.4.1 Práxis...................................................................................................................11 
2.4.2 Relatório de evidências......................................................................................15 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................17 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho foi realizado sob orientações do polo UNINTER na cidade de 
Sobral, que oferta cursos de graduação e pós-graduação à distância, às cidades da região 
norte do Ceará. A partir dos subsídios fornecidos, o projeto de extensão foi construído 
como uma forma de tornar possível a realização deste estágio, em tempos de suspensão 
das aulas presencias. No entanto, este formato de estágio nos possibilita abordar temáticas 
pertinentes para pensar a etapa do ensino fundamental em suas abrangências, sobretudo 
no contexto de aulas remotas que estamos vivenciando. 
O presente projeto de extensão está direcionado para uma análise teórica e prática 
da importância da leitura nas séries iniciais. Para tanto, a leitura é considerada nesse 
trabalho uma ferramenta essencial para ampliação dos conhecimentos no contexto 
educacional. Traçamos como objetivo central refletir o papel da leitura no processo de 
desenvolvimento intelectual e social das crianças nos primeiros anos do ensino 
fundamental. 
A escolha por tal temática se deu pela possibilidade de pensar as várias dimensões 
que a leitura é capaz de abranger, principalmente no processo educativo das séries iniciais. 
A intenção é valorizar ainda mais a prática da leitura em sala de aula, direcionando 
sugestões de atividades, bem como traçando os aportes teóricos que lançam discussões 
sobre a expressividade da leitura no ambiente escolar e social. Além disso, também foram 
consideradas as necessidades para os estímulos à leitura nas aulas remotas, em termos de 
metodologias, planejamentos e atendimento das necessidades individuais de cada aluno. 
Ao conceber que o ato de ler vai além da decodificação de palavras, faz-se 
necessário uma abordagem que contemple as suas diversas faces, que vai desde o 
cotidiano até o espaço escolar. Se no ensino presencial, os estímulos à prática da leitura 
exigiam várias metodologias que fossem capazes de despertar o interesse dos alunos, 
agora no ensino remoto esses desafios se intensificaram. 
Nessa perspectiva, as aulas remotas demandaram ainda mais de um processo de 
alfabetização que considere uma leitura de mundo dos educandos, para que essa 
experiência de escolarização atípica, desperte autonomia e um aprendizado significativo. 
Para tanto, cabe aos docentes traçar diárias reflexões e reinvenções metodológicas que 
privilegiem tanto uma vivência individual do aluno com a leitura, quanto uma 
contextualização com os conhecimentos adquiridos, um processo que envolve palavras, 
imagens, formas, cores e narrativas para uma leitura prazerosa. 
4 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
Para o desenvolvimento deste projeto de extensão percorremos inicialmente um 
caminho de análises dos suportes teóricos que nos fornecem discussões e reflexões sobre 
os vastos papeis que a leitura adquire no espaço escolar. Isto nos permitirá subsidiar as 
nossas propostas de intervenção para a prática da leitura nas aulas remotas, bem como 
reforçará a importância dessa prática no desenvolvimento pedagógico e social dos 
educandos. 
Paralelo a isso, sabendo que o processo de aprendizado das crianças é contínuo e 
não se limita apenas ao ambiente físico da escola, é possível propor a leitura de forma 
mais lúdica com atividades, jogos e brincadeiras que despertem o interesse dos alunos, 
mesmo em tempos de aulas remotas. 
 
2.1 Estado da arte 
 Vários são os autores clássicos e contemporâneos que discorrem em suas obras, 
olhares acerca da importância da leitura no âmbito escolar e que nos permitem 
compreender que não é uma prática apenas de decodificação de palavras, mas sobretudo, 
uma experiência libertadora de conhecimentos que acompanharão as crianças por todo o 
seu desenvolvimento. 
 Um dos grandes expoentes que se destacou por considerar a leitura em suas 
amplas dimensões foi Paulo Freire. Para ele, os conhecimentos despertados no indivíduo 
a partir da leitura, expressa um caminho contínuo de compreensão, engajamento e 
comunicação. De forma que podemos depreender que este processo tem início nas séries 
iniciais, mas que os benefícios da leitura se estendem por toda a vida do indivíduo. Nesse 
sentido, para Paulo Freire (1995) 
Ler é uma operação inteligente, difícil, exigente, mas gratificante [...] Ler é 
procurar ou buscar criar a compreensão do lido... Ler é engajar-se numa 
experiência criativa em torno da compreensão. Da compreensão e da 
comunicação. E a experiência da compreensão será tão mais profunda quanto 
sejamos nela capaz de associar, jamais dicotomizar, os conceitos emergentes 
na experiência escolar aos que resultam do mundo no cotidiano (FREIRE, 
1995, p.29-30). 
 De fato, muitos educandos tem um marco da experiência de leitura no 
período escolar, onde encontram estímulos de professores e livros à sua disposição 
para desenvolver este hábito. Contudo, este fato, passou a despertar um dos 
5 
 
grandes desafios dos docentes atualmente nas aulas remotas: tornar o ambiente 
familiar como local privilegiado para a aprendizagem através da leitura. 
Para isso, faz-se necessário uma construção da prática da leitura, capaz de 
despertar no público infantil o prazer desse hábito não apenas no ambiente escolar. 
Por isso, “a leitura é a extensão da escola na vida das pessoas. A maioria do que se deve 
aprender na vida terá de ser conseguido através da leitura fora da escola” (CAGLIARI 
1992, p.148). 
 Nessa relação, o professor adquire fundamental importância, uma vez que adquire 
a função de mediar essa abertura aos novos conhecimentos através da leitura e 
desenvolver essas competências e habilidades necessárias nas séries iniciais. Martins 
(1984) destaca que: 
A função do educador não seria precisamente ensinar a ler, mas a de criar 
condições para o educando realizar sua própria aprendizagem, conforme seus 
próprios interesses, necessidades, fantasias, segundo as dúvidas e exigências 
que a realidade lhe apresenta (MARTINS, 1984, p.34). 
 
Nesses termos, é pertinente destacar que a leitura não se limita apenas à decifração 
da escrita, uma vez que a alfabetização deve privilegiar também a verbalização, a 
interpretação, a capacidade de imaginação, a criticidade dos alunos, dentre outros 
aspectos que fazem parte desta aprendizagem leitora. 
 
2.2 Campo externo remoto - Análise imaginética 
O documentário “Quando sinto que já sei” versasobre várias alternativas para se 
pensar em uma educação mais significativa, à luz da autonomia, liberdade e diversidade 
de seu principal público: os alunos. Apesar de ser um documentário de 2014, que também 
se tornou filme, as discussões nele levantadas são muito pertinentes e contextualizadas 
com os desafios educacionais que se estendem até os dias de hoje. 
Para subsidiar tais reflexões, a equipe de produção percorreu sete cidades no 
Brasil para conhecer projetos que buscam privilegiar a individualidade dos alunos, bem 
como o contexto social de cada um. Projetos visitados: Projeto Âncora (Cotia – SP) - 
Casa do Zezinho (São Paulo – SP) - Politeia (São Paulo – SP) - EMEF Amorim Lima 
(São Paulo – SP) - Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (Curvelo - MG) - 
GENTE (Rio de Janeiro - RJ) - Escola Alfredo J. Monteverde - Projeto de Educação 
Científica da AASDAP (Natal – RN). 
6 
 
Em contraste a essa perspectiva, também são analisadas as instituições escolares 
tradicionais, a fim de levantar questionamentos sobre os limites e possibilidades entre 
esse modelo e o democrático. 
O propósito foi traçar uma análise sobre a importância de os conteúdos escolares 
estarem atrelados à vivência de valores para uma formação humana de forma integral. 
Para isso, foram ouvidas crianças, pais, professores, diretores, especialistas em educação, 
dentre outros profissionais, que lançaram seus pontos de vista sobre os modelos 
convencionais de escolas. 
O diálogo é um marco do documentário, onde são destacadas várias iniciativas, 
metodologias e processos de ensino que se pautam no movimento de transformação do 
ato de educar. Nesse sentido, o enredo se dá pela diversidade das falas de várias pessoas 
que compõem o sistema escolar. 
Paralelo às considerações teóricas colocadas por especialistas na área da 
educação, também são enfatizadas falas de gestores, professores e alunos que vivenciam 
cotidianamente o chão da sala de aula. Isto possibilitou ao longo do documentário 
perceber a importância de uma educação inovadora, que se dá principalmente a partir de 
uma escola aberta ao novo e com caráter democrático. 
As experiências educacionais presentes na produção, contadas por diferentes 
personagens, passam a compreensão de que a realidade brasileira, apesar de ainda possuir 
vastos desafios, já caminha alguns passos rumo à uma transformação no ensino a partir 
da autonomia e democracia da aprendizagem dos educandos. 
Para isso, o documentário nos propõe a análise de vários modelos educacionais, 
que devem estar em consonância com as especificidades de cada contexto social. Assim 
sendo, escola e comunidade devem caminhar lado a lado, para que o ensino consiga 
contemplar não apenas os critérios curriculares, mas também uma formação social dos 
educandos. Isto desperta também uma análise de que os espaços educacionais vão além 
dos muros das escolas, uma vez que o conhecimento é uma construção que deve ser 
incentivada em todos os espaços sociais. 
Tais transformações se materializam na reorganização das instituições de ensino, 
onde o professor passa a ser um mediador da aprendizagem e a relação professor-aluno é 
recriada cotidianamente de forma construtiva e mútua, com autonomia, criatividade e 
liberdade no ato de ensinar e aprender. As aulas expositivas podem dar lugar à novas 
dinâmicas, a partir do diálogo e dos conhecimentos prévios dos alunos, a relação com a 
7 
 
natureza e com a própria comunidade é repensada e a interdisciplinaridade entre os 
conteúdos curriculares passa a ser algo palpável à realidade. 
A partir desses pressupostos, a análise do documentário reforça ainda mais as 
reflexões realizadas ao longo deste relatório sobre a importância da leitura na vida escolar, 
pessoal e social dos educandos. Para tanto, as formas de educar, precisam ser reinventadas 
mediante a realidade e aprendizagem de cada criança. A leitura enquanto um ato de 
transformação social, também se modifica frente aos acontecimentos do contexto social, 
como por exemplo as inovações metodológicas que foram necessárias ao ensino devido 
à pandemia da COVID-19 ao longo deste ano. 
 
FICHA TÉCNICA DO DOCUMENTÁRIO 
Documentário: 
 Quando sinto que já sei 
Título Original: 
 Quando sinto que já sei 
Ano: 
 2014 
País: 
Brasil 
Idioma: 
Português 
Duração: 
 1:18:29 
Gênero: 
 Documentário 
Cor: 
Colorido 
Idade recomendada: 
Livre 
Palavras-chave: 
 Educação – Infância – Transformação – Ensino contextualizado 
Direção: 
Antônio Sagrado, Raul Perez, Anderson Lima 
Produção: 
Despertar Filmes 
Elenco Principal: 
 Tião Rocha, Miguel Nicoleles, Alexandre Sayad, Simone Sandré, Alessandro Bigheto, Dagmar Garroux, 
Luiz Algarra, Rafael Parente, Carolina Sousa, Leonardo Brant, Giulia Jacobete, Ana Elisa Siqueira, José 
Pacheco, Rebeca Oliveira Martins, Márcia Roberta da Silva, Renata Martiele, Isabela Cristina, Mayara 
da Silva Pinheiro, Diogo Brito Nascimento, Rayssa Antunes Passos, Vitória Leme da Silva, Braz 
Nogueira, Lorrany Alves Barroso, Stephany Roberta da Silva, Onesima Mourthe, Lilian Nunes, Xerxes 
Lopes Lima, Veronica dos Santos, Rachel Dantas e Silva, Rosélia Cristina de Oliveira, Eloisa Nayara, 
Guilherme Lopes, Andressa Prata, Marluce Carvalho 
Informações de Produção1: 
Adaptação para filme 
Patrocínio - 487 coprodutores 
Restrições: 
 Livre 
 
1 Informações de produção: são informações como locações, custos de produção, adaptações de livros, 
entre outras e que possibilitam ao professor contextualizar o uso da obra. Essas informações também podem 
estabelecer ações interdisciplinares com outras áreas; 
8 
 
Sinopse: 
 O documentário “Quando sinto que já sei” registra práticas educacionais inovadoras que estão ocorrendo 
pelo Brasil. A obra reúne depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais de diversas áreas sobre 
a necessidade de mudanças no tradicional modelo de escola. Projeto independente, o filme partiu de 
questionamentos em relação à escola convencional, da percepção de que valores importantes da formação 
humana estavam sendo deixados fora da sala de aula. Durante dois anos, os realizadores visitaram 
iniciativas em oito cidades brasileiras – projetos que estão criando novas abordagens e caminhos para 
uma educação mais próxima da participação cidadã, da autonomia e da afetividade. A etapa final do 
projeto foi financiada com a colaboração de 487 apoiadores pela plataforma de financiamento coletivo 
Catarse. 
Conteúdos Explícitos2: 
Educação e Infância 
Conteúdos Implícitos3: 
Transformação social, valorização da cultura, 
autonomia 
Interdisciplinaridade com outras áreas4: 
Educação, Pedagogia, Sociologia da Educação 
Observações: 
 
2.3 Material: criação e reflexão 
Para a realização deste projeto de extensão, foram percorridas algumas etapas, que 
serão descritas neste tópico. A proposta é evidenciar como se deu a construção desse 
trabalho que busca evidenciar a importância da leitura para as crianças que cursam as 
séries iniciais, período da infância muito fértil para a apreensão de novas aprendizagens. 
Para tanto seguimos o seguinte roteiro de desenvolvimento: 
 Levantamento de aportes teóricos (livros, artigos, etc.) que versam sobre a leitura, 
em toda a sua abrangência e benefícios nas diversas esferas do conhecimento; 
 Pesquisa a sites educacionais que trazem em seus conteúdos, propostas que 
favorecem o desenvolvimento de atividades de incentivo à leitura, sobretudo, em tempos 
de aulas remotas. São alguns destaques: 
https://novaescola.org.br/conteudo/19381/leitura-na-escola-20-planos-de-aula-para-
trabalhar-a-distancia 
https://www.sympla.com.br/atividades-de-leitura-e-escrita-em-aulas-remotas__920354 
https://blog.portabilis.com.br/atividades-de-leitura-para-alunos/ 
 
2 Conteúdos explícitos:são aqueles conteúdos que a narrativa apresenta de forma clara e direta, ou seja, 
que o aluno identifica sem dificuldades. Podem representar um desdobramento do Assunto; 
3 Conteúdos implícitos: são aqueles que de alguma forma podem ser subentendidos na narrativa. Não 
ocupam uma cena principal, porém fazem parte, implicitamente, da história. Podem surgir em diálogos, 
ações, figurinos, cenários, músicas ou outras formas. 
4 Interdisciplinaridade com outras áreas: relaciona as áreas que podem estabelecer diálogos com a área 
principal. A interdisciplinaridade ocorre ou, pode ser proposta, a partir da área de formação do professor 
que propõe a utilização do documentário. 
https://novaescola.org.br/conteudo/19381/leitura-na-escola-20-planos-de-aula-para-trabalhar-a-distancia
https://novaescola.org.br/conteudo/19381/leitura-na-escola-20-planos-de-aula-para-trabalhar-a-distancia
https://www.sympla.com.br/atividades-de-leitura-e-escrita-em-aulas-remotas__920354
https://blog.portabilis.com.br/atividades-de-leitura-para-alunos/
9 
 
https://memoria.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/02/veja-15-dicas-para-incentivar-
leitura-entre-criancas 
 Tais pesquisas subsidiaram a produção de um vídeo contendo duas sugestões de 
atividades que podem ser utilizadas nas aulas remotas como forma de incentivar a leitura 
de uma forma lúdica, buscando trabalhar com o despertar de diferentes significados 
nessas práticas; 
 A postagem do vídeo e interação com os participantes se deu por meio de um 
grupo de WhatsApp, possibilitando novas discussões sobre a partir do projeto de extensão 
desenvolvido. 
 
A LEITURA A PARTIR DO JOGO DE QUEBRA CABEÇAS 
 
Materiais: Papel, canetas, cartolinas, tesoura e gravuras (opcionais) 
Descrição: O professor pode enviar um vídeo destacando que é possível brincar de 
quebra-cabeça também com nomes e ensinando os pais a criarem esse jogo. Pode ser 
apresentado o exemplo do nome de um dos alunos separados em sílabas, bem como 
podem ser usadas outras palavras com diferentes temáticas (frutas, animais, objetos, etc.). 
Esta é uma atividade que pode ser adaptada aos diferentes níveis de conhecimentos dos 
alunos em uma mesma turma, uma vez que pode ser feita com palavras com diferentes 
quantidades de sílabas e permite trabalhar também com imagens que podem também 
facilitar essa aprendizagem. Para isso, é importante a participação da família a estimular 
a montagem das palavras, a leitura e esse processo de aprender. Além disso, pode ser 
realizada também a formação de frases utilizando as palavras e sílabas recortadas. O 
https://memoria.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/02/veja-15-dicas-para-incentivar-leitura-entre-criancas
https://memoria.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/02/veja-15-dicas-para-incentivar-leitura-entre-criancas
10 
 
professor pode pedir que as famílias gravem vídeos ou fotografem o momento de criação 
do caça palavras e também da realização da atividade. 
 
A LEITURA COM A AMARELINHA DAS PALAVRAS 
 
Materiais: Papel, caneta, tesoura e giz (ou fita adesiva colorida) 
Descrição: O professor pode explicar a atividade através de um vídeo enviado pelo 
WhatsApp ou ainda por uma aula síncrona pelo Google Meet e assim, contar com a 
participação dos pais para executar a atividade junto com as crianças. De início, os 
pais/responsáveis devem desenhar uma amarelinha no chão (com giz, papel e caneta ou 
ainda com fita adesiva). Dentro de cada parte da amarelinha, pode ser colocada uma 
palavra, para que a criança, à medida que estiver brincando, possa ser incentivada a ler as 
palavras e ao final, pode ser proposto que busquem formar frases, como forma de 
aprofundar ainda mais a aprendizagem. É válido destacar que esta atividade pode ser 
adaptada conforme a idade das crianças e o nível de aprendizagem, pode inclusive se 
tornar uma amarelinha de sílabas, para incentivar a formação e leitura das palavras. Com 
isso, além da leitura, essa atividade também exercita a coordenação motora das crianças. 
Após a realização dessa proposta, o professor pode solicitar para as famílias registrarem 
a construção do jogo, bem como o andamento da atividade e a leitura de forma lúdica. 
 Estas duas propostas de atividades que buscam incentivar a prática da leitura a 
partir da ludicidade, caminham de encontro com a importância de despertar o interesse 
11 
 
das crianças pela leitura, principalmente nas séries iniciais. De início, faz-se necessário 
conhecer os vários níveis de conhecimento, para que as atividades sejam adaptadas à cada 
fase de aprendizagem. 
 Percebe-se que a realização dessas atividades representa novas experiências nas 
aprendizagens escolares e que envolvem diretamente as vivências em família. Afinal “a 
leitura é a extensão da escola na vida das pessoas. A maioria do que se deve aprender na 
vida terá de ser conseguido através da leitura fora da escola” (CAGLIARI, 2001, p. 148). 
 Com isso, emerge nesse contexto, a importância de uma leitura prazerosa e não 
apenas com cunho de obrigação escolar, uma vez que “o período de iniciação a leitura é 
um momento de fundamental importância na vida de uma criança e antecipar esse 
momento tornando-o obrigatório, monótono, pode levá-la a uma experiência 
traumatizante, impagável da memória” (RODRIGUES, 2002 p. 94). 
 
2.4 Práxis e relatório de evidências 
Esta parte do relatório é composta por uma descrição dos elementos teóricos e 
práticos que nortearam este projeto de extensão. Para pensar a importância da leitura nas 
séries iniciais, em suas amplitudes e novos desafios que surgiram com as aulas remotas, 
foi necessário nos debruçarmos sobre materiais de estudo (artigos, livros, monografias, 
etc.) que subsidiassem nossas reflexões sobre o tema. Sendo importante destacar essas 
contribuições teóricas. 
Concomitante a isso, foi possível propor algumas sugestões de atividades para 
incentivo à leitura de forma lúdica, levando em consideração metodologias ativas que 
contribuam com o despertar do interesse ao hábito da leitura nas séries iniciais, 
privilegiando não apenas os conhecimentos intelectuais, mas também sociais dessa 
experiência. 
 
2.4.1 Práxis 
 O desenvolvimento deste projeto de extensão se construiu a partir da linha de 
pesquisa “Vozes da Pedagogia e a Formação docente”, que transita entre a teoria e a 
prática nas articulações entre EAD, Semipresencial e Presencial. A sua ementa abrange 
reflexões pertinentes no que diz respeito à formação de professores na sociedade 
moderna, bem como nas formas de pensar metodologias ativas para intervenções nos 
espaços escolares. 
12 
 
 Para isso, buscamos alcançar como objetivo aliar os conhecimentos e 
metodologias apreendidos até aqui nesta segunda licenciatura em pedagogia com a 
temática proposta. Desse modo, este projeto de extensão é contemplado no objetivo da 
linha de pesquisa: Relacionar as metodologias utilizadas nas salas de aula do ensino 
superior possibilitam um aprendizado significativo nas articulações do conhecimento 
com as metodologias ativas, inovação e ensino hibrido no ensino EAD, presencial e 
Semipresencial. 
 O percurso de alfabetização e letramento envolve um trabalho efetivo dos 
professores que consiga contemplar as várias faces de aprendizagens do público infantil 
nas séries iniciais. É nessa perspectiva que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) 
propõem a formação leitora enquanto uma prática crítica e reflexiva: 
A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão 
e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre 
o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata 
de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-
se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência 
e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses 
procedimentos que possibilitacontrolar o que vai sendo lido, permitindo tomar 
decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de 
esclarecimentos, validar no texto suposições feitas. (BRASIL, 1998, 69-70). 
 
 É notório que o ato de ler se dá de forma contextualizada com a vida dos 
educandos e suas experiências. Desse modo, as aulas remotas demandaram ainda mais 
dos professores uma compreensão da realidade social dos educandos, tendo em vista que 
muitos estudantes dispõem apenas dos livros didáticos em suas casas. 
 Ao considerarmos a busca incessante dos professores por novas metodologias, 
livros digitais e jogos que incentivam a alfabetização, o estímulo à leitura está exigindo 
uma aproximação maior com as versões digitais que por sua vez possuem uma vasta 
variedade de recursos visuais. 
 Nesse sentido, a utilização das ferramentas digitais vem se configurado com um 
importante suporte para as aulas remotas através de animações, jogos, audiolivros, 
aplicativos e plataformas educativas. Nessa perspectiva, mesmo diante de novas 
tecnologias, o professor continua sendo uma figura primordial no ensino, principalmente 
para estimular uma autonomia e abertura no ato de aprender. Acerca disso, Valente (1993) 
destaca: 
A mudança da função do computador como meio educacional acontece 
juntamente com um questionamento da função da escola e do papel do 
professor. A verdadeira função do aparato educacional não deve ser a de 
ensinar, mas sim a de criar condições de aprendizagem. Isso significa que o 
professor precisa deixar de ser o repassador de conhecimento – o computador 
13 
 
pode fazer isso e o faz muito mais eficientemente do que o professor – e passa 
a ser o criador de ambientes de aprendizagem e o facilitador do processo de 
desenvolvimento intelectual do aluno (VALENTE, 1993, p.6) 
 
 Sabe-se que a interação das crianças com as novas tecnologias vem despertado 
novos conhecimentos e habilidades. Estas experiências vêm ressignificando ainda mais o 
desenvolvimento infantil, bem como os estímulos à prática de uma leitura atrativa às 
crianças. São novas formas de aprender que ganham espaço nas relações escolares. 
 Muito embora as aulas remotas tenham sido de uma forma súbita e que tenha seus 
desafios e limitações, é notório que essas vivências e leituras virtuais estão agregando 
aprendizagens aos pais, alunos e professores. Nesse sentido, a manipulação dessas 
tecnologias e recursos multimídia, o emprego favorece a aquisição do conhecimento, o 
desenvolvimento de diferentes modos de representação e de compreensão do pensamento 
(ALMEIDA, 2000). 
 Nesse processo, o professor assume um papel fundamental para a mediação da 
prática da leitura, bem como um incentivador a esse mundo de descobertas que os livros 
representam. Com isso, mais do que o repasse de conteúdos para o letramento e 
alfabetização, faz-se necessário um exercício de estímulo, escuta e compreensão de cada 
educando, conforme reitera Yunes (2009): 
As metáforas e as imagens devem instigá-las a ativar seu imaginário para 
construírem cenários e desenhar personagens, descobrir palavras novas e 
começar a construir sentido. Essa prática, intensificada pela proximidade com 
outras crianças, no contato com a oralidade do professor/mediador, pode 
ampliar muito a prontidão mental, estender as expectativas, animar a 
improvisação mental para o novo, elaborando a capacidade de visualização do 
que está ausente aos olhos (YUNES, 2009, p.14). 
 
 Transpondo essas contribuições para o ensino remoto, é notório que é importante 
se pensar em uma adaptação. Inicialmente, as mudanças surgem nos planejamentos, uma 
vez que os conteúdos precisam ser mais acessíveis. Paralelo a isso, as metodologias 
também são decisivas nesse processo, uma vez que representa a forma como o professor 
chegará às crianças, o que precisa considerar a realidade social de cada estudante, bem 
como, os níveis de aprendizagem de cada um. Estas transformações tornam ainda mais 
latente as aprendizagens em torno do ato de ler: 
Dentro e fora da escola, crianças e adultos, precisamos reaprender a ler, a 
reinventar a leitura. E o começo é perceber que não lemos palavras, lemos 
sequências nas quais as palavras se comunicam, se negam, se contradizem e 
nos surpreendem: espreitar suas relações, observar suas ambiguidades pode 
nos tornar mais perspicazes e sensíveis. Viver a aventura da palavra é viajar 
pelo tempo/espaço da humana condição. (YUNES, 2009, p. 58). 
 
14 
 
 Com isso, a própria relação professor-aluno também é reinventada no incentivo à 
leitura. A aproximação por meio da linguagem, da contação de histórias, dos recursos 
visuais e do lúdico, passam a marcar consideravelmente as experiências infantis com a 
leitura virtual. 
 Dessa forma, essas experiências com a leitura, seja nas aulas presenciais ou 
remotas, representam conhecimentos que acompanham as crianças em todo o seu 
desenvolvimento, assim como a intervenção dos professores nesse processo. Segundo 
Freire (1999, p.29), “[...] percebe-se, assim, a importância do papel do educador, o mérito 
da paz com que viva a certeza de que faz de sua tarefa docente, não apenas ensinar 
conteúdos, mas também ensinar a pensar certo”. 
 Quando se fala na importância da leitura nas séries iniciais, a família se apresenta 
com um elemento primordial. Para além da escola, que tem a prática da leitura como um 
princípio obrigatório, é no ambiente familiar que novos estímulos podem acontecer, 
ganhando assim novas formas e sentidos: 
Dentro do seio familiar a leitura é mais leve, prazerosa, criando um vínculo 
maior entre pais e filhos, num primeiro momento com a observação das 
ilustrações dos livros lidos pelos pais, com a audição de cantigas de ninar, de 
histórias para dormir, até que a criança se sinta com vontade de retribuir e 
contar ou ler suas próprias histórias (RAIMUNDO, 2007, p.111) 
 
 Nesse contexto, Vieira (2004) aponta que o hábito de ler em família envolve os 
níveis de leitura sensorial, emocional e racional, o que amplia ainda mais as dimensões 
de aprendizagem. O autor destaca então, como o nível sensorial influencia nesses 
conhecimentos dos leitores: 
O nível sensorial é muito rico para ser explorado no contexto familiar, desde a 
gestação do bebê, a mãe ao embalar a criança com canções de ninar já estimula 
o gosto pela leitura. Por que a leitura não é somente o impresso, mas a música, 
os desenhos todos são modos de leituras que podem ser trabalhadas em família 
no aconchego do lar (VIEIRA, 2004, p. 03) 
 
 Desse modo, percebe-se que para a formação do leitor é importante que família e 
escola estejam em sintonia, sobretudo em tempos de aulas remotas, que demandam ainda 
mais da participação ativa dos familiares no desenvolvimento das aulas. Esses estímulos 
à leitura envolvem não apenas palavras, mas afetos, experiências e descobertas. Alves 
(2008, p. 41), aponta que “tudo começa quando a criança fica fascinada com as coisas 
maravilhosas que moram dentro do livro. Não são as letras, as sílabas e as palavras que 
fascinam. É a estória. A aprendizagem da leitura começa antes da aprendizagem das 
letras”. 
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 Por vezes o gosto pela leitura precede até mesmo a decodificação das palavras. Os 
estímulos, quando direcionados desde a infância, torna a leitura um hábito prazeroso e 
não apenas como obrigação. Isto implica diretamente na ampliação do vocabulário e 
também facilita o processo de comunicação na infância. A leitura, nesse contexto, 
contribui diretamente para estímulos cerebrais relacionados ao desenvolvimento das 
crianças. 
 Paralelo a isso, a importância da leitura também se dá pelos aspectos afetivos. A 
leitura sempre é acompanhada por lembranças e afetos que tem o poder de marcar as 
experiências infantis e despertar a vivência de valores. Sobre os benefícios que a leitura 
pode incorporar na vida de um indivíduo, Perissé (1996) afirma que: 
[...]. Uma primeiraresposta é que os livros fornecem bastante matéria 
intelectual e emocional. As idéias e os sentimentos não caem do céu nem 
brotam no jardim. Ler é alimentar-se espiritualmente, é adquirir aquela 
inquietação interior-bem como uma série de convicções-, a indescritível 
riqueza íntima de quem está atento à vida, de quem carrega consigo a vontade 
de conhecer e amar infinitamente (PERISSÉ, 1996, p. 12). 
 
 Este contato com a leitura acaba influenciando a própria escrita, uma vez que as 
duas práticas estão interligadas. A curiosidade por descobrir o mundo das palavras marca 
o processo de alfabetização das crianças e a leitura torna essa aprendizagem ainda mais 
rica. Para isso, a interação entre professores, alunos e famílias é fundamental para tornar 
esses conhecimentos mais lúdicos. Sendo importante destacar, que: 
O processo de aprendizagem na alfabetização está envolvida na prática de ler, 
de interpretar o que lêem, de escrever, de contar, de aumentar os 
conhecimentos que já têm e de conhecer o que ainda não conhecem, para 
melhor interpretar o que acontece na nossa realidade, tornando o aluno a mola 
mestra do processo ensino aprendizagem (FREIRE, 1995. P.48). 
 
 Nessa perspectiva, percebe-se que a leitura, nas séries iniciais, envolve diferentes 
conhecimentos e aprendizagens que estão diretamente relacionados aos estímulos e 
símbolos apreendidos. De modo que esse processo sempre é circunscrito por desafios, já 
que cada aluno possui diferentes níveis de aprendizagens e isso demanda ainda mais a 
sensibilidade e preparação dos professores para acompanhar esse desenvolvimento. É 
essa diversidade que corrobora para infinitas possibilidades e descobertas, que 
privilegiam a leitura como essencial na vida pessoal, escolar e social dos educandos. 
 
2.4.2 Relatório de evidências 
Nome da ação: A importância da leitura nas séries iniciais: Pensando os desafios e 
possibilidades nas aulas remotas 
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Ementa: 
 Gravação de vídeo contendo aporte teórico e prático de ações lúdicas no 
desenvolvimento das aulas remotas; 
 Postagem do vídeo; 
 Interação com participantes; 
 Diálogo sobre a importância da leitura nas séries iniciais: apontamentos dos vários 
benefícios para a aprendizagem das crianças; 
 Destaque do papel da família e dos professores na mediação dos estímulos à leitura 
em tempos de aulas remotas 
Período de realização: 
Início: 02/11/2020 
Término: 03/11/2020 
Número de inscritos: 
5 pessoas 
Lista de participação: 
LISTA DE PRESENÇA PARA CERTIFICAÇÃO 
NOME COMPLETO E-MAIL 
Maria Lúcia Inês Cruz lucia_ines_cruz@hotmail.com 
Maria Aline Abreu Pinto linneabreuof@gmail.com 
Anayry Barroso Gondim anayrybarroso@gmail.com 
Débora Helen Lira Gondim deborahelen1404@gamil.com 
Davi Barroso Gondim barrosodavi785@gmail.com 
 
 MOMENTO 01 MOMENTO 02 
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente relatório buscou contribuir para pensar a ampla importância da leitura 
nas séries iniciais, a partir de perspectivas teóricas e práticas. Apesar de muitos estudos 
já subsidiarem discussões sobre este tema, sabemos que a leitura é uma prática sempre 
atual, pois seus sentidos vão sendo ressignificados ao longo do tempo e a partir da 
interação com os leitores. 
Assim sendo, interpretamos que no contexto educacional atual, de aulas remotas, 
caminhando para um ensino híbrido, a leitura torna-se ainda mais uma ferramenta 
essencial no desenvolvimento infantil e na apreensão de novos conhecimentos. Nessa 
perspectiva, constituíram-se novos desafios como a falta de contato presencial com os 
professores e colegas e também a impossibilidade de ter em suas casas os materiais 
didáticos presentes na escola. 
Contudo, os professores sendo sabedores da realidade social dos alunos, buscaram 
contornar tais limitações e através de novas metodologias e formas de interação, procuram 
sempre estimular a prática da leitura, atrelada à atividades lúdicas, com cores, animações, 
recursos visuais e linguagens diferenciadas, através dos recursos tecnológicos que foram 
inseridos ainda mais nas aulas em tempos de ensino remoto. Trazendo para esse cenário 
novas possibilidades de aprendizagens. 
Concomitante a isso, percebeu-se que a família se mostrou ainda mais necessária 
nesse processo de aproximação das crianças com o mundo da leitura. Sabemos que para 
além da alfabetização e letramento, a leitura possui amplas contribuições na vida do 
indivíduo, principalmente na fase da infância. 
A representatividade da leitura abrange a ampliação do vocabulário, facilita a 
interação social, promove o contato com diferentes afetos e valores, exercita a 
criatividade, estimula a linguagem, dentre outros fatores. Assim sendo, a leitura é capaz 
de contribuir positivamente em diferentes instâncias da vida das crianças, seja pessoal, 
escolar, familiar ou social. 
Essa visão contextualizada da leitura é imprescindível para se alcançar os 
objetivos esperados no processo de ensino aprendizagem, sobretudo nas séries iniciais, 
que marcam a inserção das vivências escolares, que acompanham as crianças ao longo do 
seu desenvolvimento. Nesse sentido, se a família, agregada à escola, também buscar 
incentivar o hábito da leitura por prazer e não apenas por obrigação, consistirá em uma 
significativa parceria e ampliação dos conhecimentos das crianças. 
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Posto isso, foi possível delinear que a prática da leitura também está estritamente 
ligada à formação humana, como também ao processo de escrita. Assim, a leitura também 
implica diretamente no pensamento crítico dos estudantes e apropriação dos 
conhecimentos curriculares e conhecimentos de mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALVES, Rubens. Conversando com quem gosta de ensinar: (mais qualidade total na 
educação). Campinas SP. Ed.Papirus 2000- 10ª edição 2008. 
ALMEIDA, M. E. Proinfo: Informática e formação de professores. Brasília: Ministério 
da Educação, Seed, 2000. 
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. 
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística: 4ª ed. São Paulo, SP, Editora 
Scipione,1994. 
FREIRE, Paulo. A pedagogia da autonomia. São Paulo. Paz e Terra, 1999. 
MARTINS, Maria Helena Franco. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1984 
(Coleção Primeiros Passos). 
RAIMUNDO, A. P. P. A mediação na formação do leitor. In: CELLI – COLÓQUIO 
DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS, Maringá, 2007. Acesso em: 27 Out. 
2020. 
RODRIGUES, Carmen Lúcia Faraco; O Leitor e o professor : um encontro nas 
historias de leitura. São Paulo: Altana, 2002. 
VALENTE, J. A. Diferentes usos do computador na Educação. Campinas, Gráfica 
Central da UNICAMP, 1993. 
VIEIRA, L. A. Formação do leitor: a família em questão. In: SEMINÁRIO 
BIBLIOTECA ESCOLAR, III, 2004, Belo Horizonte. III Seminário Biblioteca Escolar: 
espaço de ação pedagógica, Belo Horizonte: Escola de Ciência da Informação da 
UFMG, 2004. Disponível em: . Acesso em: 27 Out. 2020. 
PERISSÉ, Gabriel. Ler, Pensar e Escrever- São Paulo: Ed. Arte e Cultura, 1996 
(Coleção Elementos de Criação Literária)