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Inervação e sensibilidade do dente (1)

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Bio oral  
Inervação e 
sensibilidade do 
dente 
 
Inervação 
 
- A inervação chega até os dentes penetrando 
pelo forame apical 
 
- A distribuição dos ramos nervosos de 
inervação não é homogênea, ou seja, 
dependendo da região, ocorre uma 
sensibilidade maior ou menor 
 
- Os ramos nervosos não se restringem a 
região central da polpa, mas chegam até o 
corpo do odontoblasto 
 
- A inervação é formada por ramos nervosos 
(fibras) motoras e sensoriais, já que preciso 
ter uma resposta não só a força de oclusão, 
mas também temperatura, acidez e etc. 
 
-As ramificações nervosas chegam até a base 
do dente, e abrem como se fosse um leque 
dentro da polpa, chamada de​ Plexo de 
Reshkew,​ permitindo a inervação de toda a 
região pulpar 
 
- Algumas chegam a acessar o túbulos 
dentinários (atingem a pré dentina), mas são 
minoria. A maioria está no corpo dos 
odontoblastos 
 
- As terminações nervosas na região da 
dentina é responsável por captar e gerar 
resposta aos estímulos externos, como em 
alimentos muito quentes ou gelados. 
 
- O esmalte não é inervado, porém, ao ser 
atacado fica poroso, e o estímulo consegue 
atravessar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS DA SENSIBILIDADE DENTINÁRIA 
 
1. Odontoblastos atuam como 
receptores 
- O odontoblasto é formado pelo 
ectomesênquima, e esse folheto 
também da origem aos neurônios, por 
isso, podia fazer com que os 
odontoblastos fossem receptores de 
sensibilidade 
- Nem todo prolongamento de 
odontoblasto chega até a ponta do 
túbulo dentinário, principalmente se a 
dentina secundária já estiver 
estabilizada, pois o prolongamento se 
retrai. 
- O odontoblasto não possui potencial 
de ação alta, ou seja, mesmo se 
captasse o estímulo, não seria capaz 
de transmiti-lo 
 
2. A dentina é inervada diretamente 
- Essa teoria sugere que existiriam 
fibras ao longo de toda a superfície 
dentinária, entrando em todos os 
túbulos dentinários. 
- As fibras não se restringiriam a região 
do corpo celular, iriam até próximo a 
superfície para captar o estímulo 
- Porém, nem todos os túbulos 
dentinários são inervados 
diretamente. Além disso, os axônios 
não alcançam o topo do túbulo, mas 
ficam restritos ao corpo do 
odontoblasto. 
 
3. Sensibilidade hidrodinâmica 
- O túbulo dentinário é aberto e é 
preenchido por um fluído dentinário 
- O estímulo externo atravessa o 
esmalte devido sua porosidade nessa 
situação, e ao chegar no túbulo 
dentinário propaga ondas no fluido, 
que chegam na base do axônio. O 
axônio capta o estímulo e vai para o 
corpo neuronal, gerando a dor. 
- A dor é propagada por meio de ondas 
geradas pelo fluido dentinário, 
chegando até o axônio 
- A dor não está no esmalte mas sim na 
dentina. Ela está acontecendo na 
camada dentinária, pois é lá que estão 
as terminações nervosas 
 
 
- Na teoria hidrodinâmica, a maioria 
das fibras nervosas não penetram os 
túbulos do odontoblasto. Alguns 
atravessam a região da pré dentina e 
chegam até no máximo o terço inicial 
do túbulo. Sua maior parte está no 
corpo do odontoblasto. 
- O estímulo consegue atravessar o 
esmalte devido a porosidade e é 
captada pelas fibras nervosas. 
- Qualquer estímulo que chegue até as 
fibras nervosas​ é reconhecido como 
dor, pois elas são ​sensoriais​. Ou seja 
estímulo térmico, pH, impacto ou etc 
geram o mesmo tipo de resposta, a 
dor. 
 
→ TRATAMENTO DA SENSIBILIDADE DENTINÁRIA 
- Por serem fibras sensoriais, seu único 
estímulo é a dor. 
- O diagnóstico de sensibilidade dentinária só 
leva em conta o relato de dor do paciente. Os 
fatores psicológicos pode agravar o problema. 
- A terapia adotada leva em conta a 
severidade do problema, se a sensibilidade é 
em uma região isolada ou generalizada. 
- Existe essa diferenciação entre os locais 
sensibilizados pois a disposição das fibras é 
irregular. 
 
 
 
- Fibras nervosas (amarelo) e os túbulos 
dentinários (azul). 
 
- Na região da coroa, ele é protegido pelo 
esmalte. Porém, se existir uma retração 
gengival, os túbulos dentinários ficam 
expostos, gerando estímulos muito fortes. 
- O tratamento da sensibilidade dentinária 
visa ​obliterar o túbulo​, impedindo que o 
estímulo se propague até as fibras sensoriais. 
 
- Smear layer​: é uma camada de 
proteoglicanos formada como resposta ao 
procedimento odontológico que oblitera 
(fecha) os túbulos. O smear layer é percebido 
pela dentina, e estimula os odontoblastos a 
produzirem dentina reparativa que fechará o 
túbulo. 
- A produção de dentina que fecha (oblitere) o 
túbulo é dada como dentina esclerótica 
 
-​ Vernizes​: função seladora, tampa a 
extremidade do túbulo dentinário. 
Não é muito eficaz, pois o verniz é removido 
pela saliva, durando pouco tempo (semanas). 
 
- Iontoforese:​ potencial elétrico. Cargas na 
região em que os túbulos estão expostos, para 
que íons (flúor) da região do esmalte possam 
entrar na região exposta e obliterar o túbulo. 
 
- Laser: pulso na região aberta do túbulo, 
estimulando a movimentação de íons que 
passam a preencher o túbulo, estimulando a 
obliteração (similar a iontoforese). 
 
- Todos os tratamentos citados são 
relativamente caros. 
 
- Dentifrícios (cremes dentais):​ melhor custo 
benefício 
- A base de sais (cloreto de estrôncio, nitrato 
de potássio) que se depositam na superfície 
do túbulo, bloqueando a passagem do 
estímulo. 
- Esses compostos estimulam dentina 
reparativa. 
- Esse tratamento com creme dental pode ser 
pontual no caso de uma sensibilidade menor, 
até que a dentina reparativa seja formada. Em 
uma sensibilidade generalizada, o uso é 
contínuo, para que os sais continuem 
obliterando os túbulos. 
 
 
- A sensibilidade dentinária pode ser resolvida 
sem tratamento se ela for muito pontual, 
causada por exemplo por um aumento no 
consumo de alimentos ácidos em um 
determinado período de tempo. 
 
 
 
 
 
→ CÉLULAS TRONCO DA POLPA 
● Embrionárias 
- Zigoto: massa de células indiferenciadas 
- Ao entrar na fase de mórula, existem um 
grupo de células indiferenciadas, chamadas 
de células tronco ​totipotentes 
- Essas células formam qualquer tipo celular, 
basta ter o estímulo correto 
 
- As células se movimentam e formam o 
blastocisto​, que gera células ​pluripotentes 
- As pluripotentes são capazes de se 
diferenciar apenas em células que existem no 
folheto embrionário (mesoderme, 
endoderme, exoderme) 
- Geram células específicas, como do sistema 
nervoso (ectoderme), sistema digestório 
(mesoderme/ectoderme) 
- A parte em volta é o trofoblasto, que 
formará os anexos embrionários 
 
● Adultas​: depois da infância 
- Capazes de se diferenciar apenas em células 
do tecido em que foram retiradas 
- Células tronco hematopoiética só gera 
células sanguíneas 
- Células tronco neuronais só gera células da 
neuroglia 
- Células tronco epiteliais (estrato basal do 
tecido epitelial estratificado) 
- Células tronco mesenquimais: ​encontradas 
em tecidos conjuntivos em maior ou menor 
quantidade. São encontradas na polpa 
dentária, podendo ser utilizada para repor os 
odontoblastos perdidos. 
 
- Reprogramação celular: colocar essa célula 
tronco em uma matriz extracelular adequada 
e dar muitos fatores de crescimento. Com 
isso, é possível transformá-la em qualquer 
células do corpo (reset) 
- A princípio, essas células só geram 
odontoblastos. Porém, com a 
reprogramação celular, elas poderiam 
se transformar em qualquer célula 
 
- Uso na odontologia: ao perder um 
dente, ao invés de um implante, 
aplicar grupos de células tronco que 
vão gerar um novo elemento dental 
 
- 2 tipos de pesquisa: 
- Diferenciam as células, colocam 
matriz dentro de uma placa e o dente 
sai pronto, depois é só implantar 
 
- Ou abem o alvéolo, colocam as células 
troncos já diferenciadas, e o dentese 
desenvolve lá dentro como uma nova 
odontogênese. Nessa segunda 
programação há maior dificuldade, 
pois pode ser requerido um incisivo e 
nascer um molar 
 
- Guardar as células tronco da polpa é 
mais barato do que guardar as do 
cordão umbilical 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ VASCULARIZAÇÃO DA POLPA  
- A maioria das alterações que acontece com a 
polpa em decorrência da idade se localiza em 
sua região central 
- Com a idade, algumas alterações acontecem, 
como o prisma do esmalte mais rígido (mais 
difícil do ác. bacteriano causar 
desmineralização) 
- A obliteração dos túbulos dentinários 
também é uma consequência da idade 
- Como a dentina secundária é produzida a 
vida inteira, conforme é produzida oblitera a 
extremidade dos túbulos além de diminuir a 
área ocupada pela polpa 
- A região circumpulpar e raíz diminuem a 
espessura 
- No dente jovem, o canal radicular é maior. O 
que gera essa diferença é causada pela 
deposição de dentina secundária (embaixo) e 
na região da coroa é causada pela deposição 
de dentina sec. circumpulpar 
 
- Redução da área ocupada pela polpa devido 
a idade 
- Possui uma maior área de dentina 
- Quanto mais idade, mais dificuldade de 
chegar na região central da polpa, além de 
mais quantidade, o tecido é mais mineralizado 
- A polpa que era mais mucosa se torna mais 
fibrosa, pois acontece diminuição do 
conteúdo celular e os fibroblastos se 
substituem em fibrócito 
- Possui apenas colágeno dentro da polpa: 
diminui a quantidade de célula e aumenta a 
quantidade de fibras, sendo mais fibrosa 
- Com a maior quantidade de fibras, o 
suprimento vascular não é tão eficiente, pois 
é mais dificil de atravessar toda a polpa 
- Aumento da idade: redução do volume 
pulpar que tem como causa a deposição de 
dentina secundária e deficiência de 
vascularização, pois a dentina agora ocupa a 
posição antes ocupada pelos vasos 
sanguíneos 
- Como não entra o suprimento sanguíneo 
adequado, as células passam a morrer. Ou 
seja, o fibroblasto morre mas as fibras 
colágenas permanecem, tornando uma 
dentina como uma malha (fibrosa e não 
mucosa) 
 
Fatores: 
1. Falta de sangue 
2. Falta de células 
3. Excesso de colágeno 
 
→ DISPLASIA DENTINÁRIA 
- Quantidade de dentina alterada, que reflete 
uma dentina desorganizada 
 
- DD1: mais comum 
- Afeta a formação da dentina radicular 
- Pode ter uma raiz ausente ou má formada, 
pois não possui dentina para dar estrutura a 
ela 
- Como a dentina radicular é formada na fase 
de raiz, se ela não for produzida, a raiz não 
possui um molde para ser formado. Com isso, 
perde toda sua organização 
- Raízes incompletas e coroas normais. 
- O esmalte e dentina circumpulpar 
(coronária) são normais 
- Afeta exclusivamente a formação da d. 
radicular 
- O dente pode não conseguir se manter ou 
até mesmo não nascer por falta de 
sustentação 
 
- DD2 
- Afeta a dentina coronária (circumpulpar) 
- Nesses indivíduos as câmaras pulpares são 
maiores, pois não possui dentina 
- O aspecto do dente é normal, mas por 
radiografia se observa que as câmaras são 
grandes e o espaço entre ela e o esmalte é 
muito fino 
 
REVISÃO DENTINA 
- Menos mineralizada que o esmalte. 
- Perto do corpo do odontoblasto está a pré 
dentina (não mineralizada), e acima dela está 
a dentina circumpulpar, já mineralizada. 
- A pré dentina contém proteoglicanos que 
impedem a mineralização precoce da dentina 
e protegem os odontoblastos 
- O local onde está o prolongamento dos 
odontoblastos é conhecido como túbulo 
dentinário. Após a germinação do dente, os 
prolongamentos retraem e o túbulo é 
preenchido por fluído. 
- No túbulo dentinário, existe a dentina 
peritubular (ao redor do túbulo) e a dentina 
intertubular (preenche o espaço entre as 
dentinas peritubulares). A extremidade do 
túbulo fica aberta, possibilitando a captação 
dos estímulos. 
- Os odontoblastos se mantém unidos devido 
as junções de oclusão, prendendo o corpo de 
um odontoblasto ao outro. Dessa forma, 
impede que o conteúdo da dentina e pré 
dentina alcance a polpa. 
 
REVISÃO POLPA 
- 4 regiões: odontoblástica, pobre em célula, 
rica em célula e região central. 
- Na região central da polpa estão os 
fibroblastos e células tronco. As células tronco 
geram novos odontoblastos em caso de lesão. 
- Recebe terminações nervosas e vasos 
sanguíneos. Elas atravessam a dentina 
radicular, a região central e chegam até a 
zona pobre em células. Ali, as terminações 
nervosas atingem o corpo dos odontoblastos.