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1 @nutristudies.loren → Tempo de digestão e absorção dos carboidratos – 15 a 2 horas - Varia muito, depende da condição fisiológica de cada pessoa → Quanto maior a velocidade em que a glicose chega na corrente sanguínea, mais rápido aumento o índice glicêmico e maior a necessidade da insulina - Consumo de carboidratos simples → Resposta glicêmica mais baixa e constante, exige menos ação da insulina pois será liberada gradativamente - Consumo de carboidratos complexos - Liberação de gradativa de energia - Controle do apetite → Foi determinado a partir de 50 g de carboidrato → A carga glicêmica é definida a partir da porção do alimento e não do carboidrato CONCEITO → Alteração da curva glicêmica após a ingestão de uma dose de carboidratos (50 g) de um alimento, em um período de 2 h após o consumo, compara à mesma dose de CHO derivado de um alimento padrão → Alimento padrão – glicose ou pão branco → Relaciona-se ao controle da obesidade, glicemia e triglicerídeos e colesterol, saciedade e desempenho esportivo → Primeira tabela de IG foi publicada em 1981 → Considera-se para determinar o IG: • Forma de preparo do alimento - • Processamento • Armazenamento • Composição • Concentração de frutose e grau de amadurecimento do alimento • Solo e produção agrícola • Concentração de galactose no alimento • Presença de fibras viscosas/solúveis, como goma guar e beta-glicanos • Adição de proteínas e lipídeos às refeições e preparações - Reduz IG • Relação amilopectina/amilose • Presença de inibidores como fitatos e lectinas TIPO DE AMIDO → Amilopectina (75-85%): estrutura ramificada, facilmente hidrolisada no intestino delgado • Menor tempo de digestão = > IG → Amilose (15-25%): estrutura linear • Maior tempo de digestão = < IG → Conteúdo de amilose e amilopectina: OUTROS FATORES → Fibras solúveis retardam o tempo de esvaziamento gástrico e a digestão → HCL retarda o esvaziamento gástrico - Integral X refinado → Cozimento hidrata a molécula do amido, reduz o tempo de digestão → Alimentos processados requer menos digestão - Descascar, triturar, coar, cortar... 2 @nutristudies.loren CRÍTICAS → Variabilidade de valores do IG com o mesmo alimento - Método de coleta - Local de produção do alimento → Limitação de aplicação do IG entre indivíduos diabéticos, com dificuldade na escolha dos alimentos → Classificação leva em consideração somente a quantidade de CHO e não a qualidade CARGA GLICÊMICA → Elevação da glicemia diante do consumo de um alimento específico em uma refeição → É determinada multiplicando-se a quantidade de CHO na porção do alimento pelo IG do respectivo alimento e dividido por 1000 → A CG ajusta o valor do IG ao tamanho da porção do alimento que será consumido → Exemplos: • Tapioca (IG = 70,0) 90 g (3 colheres) = 64,8 g CHO disponível CG = 70 x 64,8/100 = 45,36 • Manga (IG = 51,0) 1 fatia = 100 g = 19,4 CHO CG = 51,0 x 19,4/100 = 9,90 → Tapioca tem uma CG alta – adicionar ovo, frango, queijo, ricota para regular → Classificação do IG e CG – fonte adaptada de Brand-Miller e cols, 2003 → Comparação do IG e da CG em alguns alimentos → Tabela de índice glicêmico DETERMINAÇÃO DO IG EM UMA REFEIÇÃO MISTA → Segundo a FAO/OMS (1998) para determinação do IG de uma refeição mista deve-se considerar: • 1ª etapa (E1) – determinar a % de CHO que cada alimento fornece em relação a quantidade total de CHO da refeição - Fazer regra de 3 CG = IG X CHO disponível na porção/100 3 @nutristudies.loren • 2ª etapa (E2) – multiplicação do valor obtido na E1 pelo IG de cada alimento da refeição/100 • 3ª etapa (E3) – somatória dos valores obtidos para cada alimento na E2 para predizer o IG da refeição → Por fim, para calcular a CG basta aplicar a fórmula APLICABILIDADE DO IG → 3 princípios devem ser considerados para a aplicação do IG 1. A dieta deve conter de moderado a alto teor de CHO 2. A dieta deve conter baixo teor de lipídeos saturados 3. A cada refeição, escolher um alimento de baixo IG, para cada alimento de alto IG
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