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FERRAMENTAS DA QUALIDADE PLANEJAMENTO E GESTÃO DA QUALIDADE Lista de Verificação Pareto Histograma Fluxograma Causa e Efeito Gráfico Dispersão Gráfico de Controle ANÁLISE DO FENÔMENO DO PROCESSO 2 FERRAMENTAS DA QUALIDADE FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS Folha de Verificação Diagrama de Pareto Histograma Diagrama de Dispersão Gráfico de Controle Fluxograma Diagrama de Causa e Efeito FERRAMENTAS DA QUALIDADE Ferramentas da Qualidade são TÉCNICAS que podemos utilizar com a finalidade DE DEFINIR, MENSURAR, ANALISAR e propor SOLUÇÕES para problemas que eventualmente encontramos e interferem no bom desempenho dos processos de trabalho; As ferramentas da qualidade foram estruturadas, a partir da década de 50, com base em conceitos e práticas existentes. Desde então, o uso das ferramentas tem sido de grande valia para os sistemas de gestão; Podem ser consideradas como um CONJUNTO DE FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS de uso consagrado para MELHORIA de produtos, serviços e processos. SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE OBJETIVOS Devidamente aplicadas, as sete ferramentas poderão levar a organização a: Elevar os níveis de qualidade por meio da solução eficaz de problemas; Diminuir os custos, com produtos e processos mais uniformes; Executar projetos melhores; Melhorar a cooperação em todos os níveis da organização; Identificar problemas existentes nos processos, fornecedores e produtos; Identificar causas raízes dos problemas e solucioná-los de forma eficaz. Um dos objetivos dos nossos esforços no controle da qualidade é REDUZIR A VARIAÇÃO peça a peça ou processo a processo. Atender simplesmente a especificação não é mais suficiente. Devemos adotar a atitude de VISAR MELHORIA indefinidamente. A MELHORIA BASEADA NA REDUÇÃO DA VARIAÇÃO é o mesmo que, em outras palavras, melhorar a previsibilidade. SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE OBJETIVOS FOLHAS DE VERIFICAÇÃO As FOLHAS DE VERIFICAÇÃO são tabelas ou planilhas simples, usadas para FACILITAR A COLETA E ANÁLISE DE DADOS. O uso das folhas de verificação economiza tempo, eliminando o trabalho de se desenhar figuras ou escrever números repetitivos. São FORMULÁRIOS PLANEJADOS, nos quais os dados coletados são preenchidos de forma fácil e concisa. REGISTRAM OS DADOS DOS ITENS A SEREM VERIFICADOS, permitindo uma rápida percepção da realidade e uma imediata interpretação da situação, ajudando a diminuir erros e confusões. Dica: O tempo da coleta não pode ser muito extenso. Deve-se definir um tempo mínimo e um tempo máximo! Exemplo de utilização Levantamento de itens não conformes; Inspeção de atributos Defeitos, reclamações, necessidades de reparos, acidentes de trabalho, quebra de equipamento Levantamento das causas dos defeitos; Verificação da distribuição de uma variável; Monitoramento de um processo de fabricação; FOLHAS DE VERIFICAÇÃO 8 Como fazer? Identificar claramente o objetivo da coleta de dados: QUAIS são os dados a serem coletados e porque. Decidir como coletar os dados: COMO serão coletados os dados? QUEM irá coletar os dados? QUANDO serão coletados os dados? QUAL método será utilizado para coleta dos dados? Estipular a quantidade de dados que serão coletados: TAMANHO da amostra. Coletar os dados dentro de um tempo específico: decidir o TIPO de folha de verificação a ser usada, decidir qual o FORMATO dos dados, serão números, valores ou símbolos? Fazer um MODELO da folha de verificação. FOLHAS DE VERIFICAÇÃO Exemplo FOLHAS DE VERIFICAÇÃO HISTOGRAMA 11 Com a automação industrial, são enormes as quantidades de dados recolhidos e arquivados. Estes elementos pouco servem se não forem trabalhados ou examinados. É extremamente difícil, para os operadores tirar qualquer ensinamento de uma pilha de números. O mesmo já não acontece se esses forem convertidos num gráfico que ilustra a freqüência relativa. Os histogramas, permitem dão uma impressão visual sobre a dispersão e localização dos valores recolhidos. HISTOGRAMA 12 A construção do histograma possui cinco etapas: Agrupar e contar os dados. Achar o valor máximo e mínimo. Isto vai permitir saber o intervalo de valores considerados. Determinar o número de células do histograma de acordo com a tabela> Determinar o intervalo da célula “h”, N. º Dados (N) N.º Células (K) < 50 5 – 7 50 – 100 6 – 10 100 – 250 7 – 12 > 250 10 – 20 HISTOGRAMA 13 Como Fazer? Número de clientes no restaurante em 15 dias Tabela de frequência HISTOGRAMA Construindo um histograma Histograma de frequência absoluta Histograma de frequência absoluta acumulada HISTOGRAMA Vantagens do HISTOGRAMA Verificar o formato da distribuição; Verificar se a característica (ou produto) está consistente com as verificações anteriores; Verificar se a característica está bem centrada e atendendo as especificações; Medir os efeitos de eventuais ações corretivas; Comparar fornecedores, máquinas, métodos, mão-de-obra, matéria-prima etc HISTOGRAMA DIAGRAMA DE PARETO 17 Os problemas de qualidade aparecem sob a forma de desvios e perdas (itens defeituosos e seus custos) A maioria dos desvios e perdas deve-se a poucos tipos de defeitos Podem ser atribuídos a uma pequena quantidade de causas Se estas causas forem identificadas e eliminadas, quase todas as perdas também serão eliminadas Para resolver isto pode-se utilizar o gráfico de Pareto DIAGRAMA DE PARETO 18 O gráfico de Pareto é uma forma especial de gráfico de barras verticais que ajuda a determinar quais problemas devem ser resolvidos prioritariamente É uma distribuição de dados organizados em categorias É um gráfico desenhado em ordem decrescente de frequência Um número reduzido de causas - 20% - provoca 80% dos problemas que afetam os processos DIAGRAMA DE PARETO 19 Construção Definição do problema a ser investigado (itens defeituosos, perdas em valores, ocorrência de acidentes, etc.); Definição dos dados que serão coletados e de sua classificação (por tipo de defeito, localização, máquina, operador, método; etc.); Definição do método da coleta de dados e seu período; Criar uma folha de verificação. DIAGRAMA DE PARETO 20 Construção Preencher a folha de verificação e calcular o total de vezes que cada item foi observado e o número total de observações (mapa de ocorrências). DIAGRAMA DE PARETO 21 Construção Preparar uma planilha para o diagrama com itens, totais individuais, totais acumulados, porcentagens sobre o total geral e porcentagens acumuladas Ordenar os itens em ordem decrescente de quantidade (o item outros deve ficar na última linha, qualquer que seja sua grandeza) DIAGRAMA DE PARETO 22 Traçar dois eixos verticais * esquerdo – quantidade de 0 ao total geral – 200 * direito - % de 0 a 100 Construir um gráfico de barras Construir a curva acumulada Analise cada problema, iniciando-se pelo “Trinca”, “Risco”, nesta sequência até “outros”, perguntando: o que?, onde?, quando?, quem?, como? E por que? DIAGRAMA DE PARETO 23 DIAGRAMA DE PARETO 24 Pode-se perceber neste exemplo que os três maiores defeitos juntos são responsáveis por 68% dos defeitos encontrados Eliminando estes três defeitos, tem-se uma redução significativa nas perdas DIAGRAMA DE PARETO 25 GRÁFICOS DE CONTROLE 26 O gráfico de controle é uma ferramenta utilizada para avaliar a estabilidade do processo, distinguindo suas variações. São gráficos para examinar se o processo está ou não sob controle. Sintetiza um amplo conjunto de dados, usando métodos estatísticos para observar as mudanças dentro do processo, baseado em dados de amostragem. É necessário, então, identificar, investigar e colocar sob controle alguns fatores que afetam o processo. GRÁFICOS DE CONTROLE QUANDO USAR UM GRÁFICO DE CONTROLE Para verificar se o processo está sob controle, ou seja, dentro dos limites pré-estabelecidos. Para controlar a variabilidade do processo, ou grau de não conformidade. GRÁFICOS DE CONTROLE Causas Comuns de Variação São aquelas variações naturais que são inerentesao processo estudado e previstas na especificação do produto; Causas Especiais de Variação São variações que não são inerentes ao processo, causadas por falhas de todo tipo nos diversos fatores que envolvem o processo. GRÁFICOS DE CONTROLE GRÁFICO DE CONTROLE DE PROCESSOS LIMITE DE CONTROLE - também chamados de limites naturais de processo, são determinados com base na MÉDIA DO PROCESSO ou valores coletados (Linha Central) MAIS 3 DESVIOS padrão para cima (Limite Superior de Controle) e MENOS 3 DESVIOS padrão para baixo (Limite Inferior de Controle). Ou seja: Limite de controle = μ ± 3 σ. LIMITE DE ESPECIFICAÇÃO - São determinados com base na ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO do produto. Podem ter origem dentro da empresa OU podem ser de ORIGEM EXTERNA, como por exemplo o desenho de um cliente. GRÁFICOS DE CONTROLE GRÁFICOS DE CONTROLE Vantagens dos Gráficos de Controle Estando o processo sob controle estatístico o desempenho pode ser melhorado reduzindo-se sua variação Aumentar a porcentagem de produtos que atendem aos padrões ou especificações (melhorar a qualidade); Diminuir o refugo e retrabalho (melhorar o custo unitário); Aumentar, ao longo do processo, a quantidade de peças aceitáveis (melhorar a capacidade de produzir); Fornecer uma linguagem comum entre a linha de produção, manutenção, controle de produção, engenharia de processo, controle de qualidade e ainda entre fornecedores; Separar variações causais das inerentes. GRÁFICOS DE CONTROLE DIAGRAMA DE DISPERSÃO 34 DIAGRAMA DE DISPERSÃO Aplicado para avaliar se duas variáveis se correlacionam; Em outras palavras, é utilizado quando se deseja saber se a variação em A está correlacionada a variação em B. RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO Ex1: Tempo na fila x satisfação do cliente. Será que o tempo de espera na fila afeta a nota dada pelo cliente para o serviço que ele precisava? Ex2: Evasão do curso x exigência de leitura Será que a exigência de leituras aumenta a evasão do curso? DIAGRAMA DE DISPERSÃO Relação matemática y = f(x) Efeito Variável dependente Causa Variável independente Exemplo: O número de defeitos por ano (y) no processo de costura pode ser uma função dos meses de experiência do funcionário (x) DIAGRAMA DE DISPERSÃO FLUXOGRAMA 38 Fluxograma é uma representação de um processo que utiliza símbolos gráficos para descrever passo a passo, a natureza e o fluxo deste processo. O objetivo é mostrar de forma descomplicada o fluxo das informações e elementos, além da sequência operacional que caracteriza o trabalho que está sendo executado. FLUXOGRAMA As formas mais comuns de disposição são: Fluxograma linear é um diagrama que exibe a sequência de trabalho passo a passo que compõe o processo. Esta ferramenta ajuda a identificar retrabalhos, redundâncias ou etapas desnecessárias; FLUXOGRAMA Fluxograma funcional - tem como objetivo mostrar o fluxo de processo atual e quais as pessoas ou grupo de pessoas envolvidas em cada etapa. Este tipo de ferramenta demonstra onde as pessoas ou grupo de pessoas se encaixam em cada sequência do processo e como elas se relacionam com outro grupo FLUXOGRAMA DIAGRAMA DE ISHIKAWA 42 O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como diagrama de causa e efeito ou espinha de peixe é uma ferramenta utilizada para a análise de dispersões no processo. O nome Ishikawa tem origem no seu criador, Kaoru Ishikawa que desenvolveu a ferramenta através de uma ideia básica: Fazer as pessoas pensarem sobre causas e razões possíveis que fazem com que um problema ocorra. DIAGRAMA DE ISHIKAWA Para montar o Diagrama de Ishikawa, faz parte do procedimento reunir as pessoas em time para realizar um braimstorming (tempestade de idéias) de forma a levantar as causas raízes que originam um problema. sua composição leva em consideração de que as causas do problemas podem ser classificadas em 6 tipos diferentes: Método, Máquina, Medida, Meio Ambiente, Mão-de-Obra, Material. DIAGRAMA DE ISHIKAWA DIAGRAMA DE ISHIKAWA Método – É método utilizado para executar o trabalho ou um procedimento. Matéria-prima – A matéria prima utilizada no trabalho que pode ser a causa de problemas. Mão de Obra – A pressa, imprudência ou mesmo a falta de qualificação da mão de obra podem ser a causa de muitos problemas. Máquinas – Muito problemas são derivados falhas de máquinas. Isto pode ser causado por falta de manutenção regular ou mesmo se for operacionalizada de forma inadequada. Medida – Qualquer decisão tomada anteriormente pode alterar o processo e ser a causa do problema. Meio Ambiente – O ambiente pode favorecer a ocorrências de problemas, está relacionada neste contexto a poluição, poeira, calor, falta de espaço, etc. DIAGRAMA DE ISHIKAWA DIAGRAMA DE ISHIKAWA Como se faz um Diagrama de Ishikawa? a) Definir o problema Prefira definir o problema de forma objetiva e em termos de qualidade que possam ser mensuráveis. b) Criar a espinha de peixe e marcar o problema que será analisado; Faça um traço na horizontal e marque a direita deste traço o problema que foi definido, em perpendicular a este traço, aplique os 6Ms. c) Reúna a equipe Gere um brainstorm sobre o problema levando em consideração os 6Ms. Pessoas relacionadas com o problema e de outras áreas, agregam valor neste momento. d) Analise as causas e fatores atrelados a estas e planeje ações Faça a análise das causas de forma a detectar as que impactam mais no problema e quais seriam as soluções propostas. Após isto, planeje um plano de ações definindo os responsáveis e o prazo para cada ação. PLANEJAMENTO E GESTÃO DA QUALIDADE DÚVIDAS, SUGESTÕES???? Contato por email: camyla@unemat.br folha de verificação Desvio Marcas Frequência 5 10 15 20 -10 -9 Especificação -8 -7 -6 -5 1 -4 2 -3 4 -2 6 -1 9 8.3 0 11 1 8 2 7 3 3 4 2 5 1 6 1 7 Especificação 8 9 10 Total 55 gráfico de pareto Tipo de Defeito Marcas Total Trinca //// //// 10 Risco //// //// //// //// ..................... //// // 42 Mancha //// / 6 Deformação //// //// //// //// ..................... //// //// 104 Fenda //// 4 Porosidade //// //// //// //// 20 Outros //// //// //// 14 Total 200 Tipo de Defeito Total Trinca 10 Risco 42 Mancha 6 Deformação 104 Fenda 4 Porosidade 20 Outros 14 Total 200 Plan3 Tipo de Defeito Marcas Total Trinca //// //// 10 Risco //// //// //// //// ..................... //// // 42 Mancha //// / 6 Deformação //// //// //// //// ..................... //// //// 104 Fenda //// 4 Porosidade //// //// //// //// 20 Outros //// //// //// 14 Total200 Gráf1 Parafuso solto Parafuso solto Sujeira Sujeira Riscos Riscos Solda Solda Junção Junção Alinhamento Alinhamento Trinca Trinca Rebarba Rebarba Bolha Bolha DEFEITOS QTD DEFEITOS % DEFEITOS GRÁFICO DE PARETO 68 0.3349753695 41 0.5369458128 29 0.6798029557 21 0.7832512315 15 0.8571428571 12 0.9162561576 10 0.9655172414 6 0.9950738916 1 1 Plan1 Tipo de Defeito Tabulação Qtd por item Reclassificação % Individual % Acumulado Alinhamento IIIII IIIII II 12 6º 6% 92% Parafuso solto 68 33% Solda IIIII IIIII IIIII IIIII I 21 4º 10% 78% Sujeira 41 54% Parafuso solto IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII III 68 1º 33% 33% Riscos 29 68% Junção IIIII IIIII IIIII 15 5º 7% 86% Solda 21 78% Sujeira IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII I 41 2º 20% 54% Junção 15 86% Riscos IIIII IIIII IIIII IIIII IIIII IIII 29 3º 14% 68% Alinhamento 12 92% Trinca IIIII IIIII 10 7º 5% 97% Trinca 10 97% Rebarba IIIII I 6 8º 3% 100% Rebarba 6 100% Bolha I 1 9º 0% 100%Bolha 1 100% Total = 203 Plan1 DEFEITOS QTD DEFEITOS % DEFEITOS GRÁFICO DE PARETO Plan2 Plan3 GRÁFICO DE PARETO 68 41 29 2115121061 33% 54% 68% 78% 86% 92% 97% 100% 100% 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Parafuso solto SujeiraRiscos Solda Alinhamento Trinca Rebarba Bolha DEFEITOS QTD DEFEITOS 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% % DEFEITOS
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