APS - Comportamento Humano nas Organizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
MOTIVAÇÃO
SÃO PAULO
2020
MOTIVAÇÃO
Trabalho apresentado para a disciplina Comportamento Humano nas Organizações, como atividade prática supervisionada sob a responsabilidade da Profa. Angela Lago
SÃO PAULO
2020
Sumário
INTRODUÇÃO.....................................................................................................4
OBJETIVO...........................................................................................................5
MÉTODO.............................................................................................................6
DESENVOLVIMENTO.........................................................................................6
CONCLUSÃO......................................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................10
1. INTRODUÇÃO
A motivação foi escolhida como tema, pois é um processo contínuo de desenvolvimento pessoal que pode levar a alcançar metas e objetivos, assim como a terapia dentro da psicologia. Os funcionários são a roda que faz a empresa girar, quanto mais motivados eles estiverem, mais produtividade terá.
Muitas coisas podem ser usadas como motivação, desde prêmios, a reconhecimento, elogio. É possível ver que embora pareça complexo, se bem traçado, um plano de motivação bem feito surge um efeito gigante tanto para a empresa como para o profissional. Portanto, criar um plano de motivação pode ser desafiador para o profissional que passará isso para a equipe.
Motivação é o processo causado por um impulso do nosso comportamento para alguma ação que nos incentiva a realizar tarefas de maneira onde o objetivo seja conquistado de forma positiva. A Motivação na psicologia consiste em um estudo dos comportamentos dos seres humanos levando em consideração o que leva a pessoa a fazer aquilo. Ela pode ser compreendia sob dois pontos de vista: impulso e atração. 
As motivações por impulso vão de acordo com nossos instintos e pulsões, e nesse contexto as decisões são feitas baseadas em fatores externos. Já as motivações por atração vão de acordo com fatores internos, por exemplo: uma pessoa pode olhar para algo e desejar muito aquilo e uma outra pessoa olhar e achar indiferente. Portanto podemos dizer que uma das principais características da motivação é que ela é um fenômeno individual, pois o que motivo uma pessoa, pode não motivar outra. Outra característica é que a motivação não pode ser medida de modo direto, é medido o comportamento motivado, ação e forças internas e externas (atração e impulso) que influenciam na escolha de ação, pois a motivação não é suscetível de observação.
Atkinson e David McClelland (1953) propõem a ideia de que as nossas ações são incentivadas pela motivação para alcançar e ultrapassar um estipulado padrão de excelência vista pelo próprio indivíduo e/ou pela sociedade, de modo geral. Esse padrão de excelência se dá desde os primeiros anos de vida de uma criança, como a forma como os pais esperam, lidam e recompensam determinada ação dos filhos, por isso a motivação é uma característica única de cada pessoa, pois cada um de nós lidamos de maneiras diferentes com determinadas coisas. 
Para Steiner e Berelson (1964 apud CHIAVENATO, 1982, p. 417), motivação é “um estado profundo que energiza ativa, move, dirige ou canaliza o comportamento em direção aos objetivos.” 
Montana (1999, p. 203) diz que motivação é o “processo de estimular um indivíduo para que tome ações que irão preencher uma necessidade ou realizar uma meta desejada.”
Já Robbins (2005) diz que a motivação possui três especificidades que a compõem, elas são: a direção, onde está o foco do indivíduo no seu objetivo e como ele vai realiza-lo, a intensidade sobre o objetivo, se é algo que vai ser satisfatório ou apenas será feito por pura obrigação, e por fim, a permanência. "A motivação é específica. Uma pessoa motivada para trabalhar pode não ter motivação para estudar ou vice-versa. Não há um estado geral de motivação, que leve uma pessoa a sempre ter disposição para tudo." (MAXIMILIANO, 2007, p.250).
Para Faria (1982, p. 101), o homem é um “animal permanentemente insatisfeito, lutando sempre para conseguir algo mais, que julga imprescindível a sua satisfação. O impulso que leva o homem a lutar por algo é determinado por alguma necessidade real ou aparente, orientada basicamente por suas expectativas ou pelos seus desejos.”
2. OBJETIVO
Vamos salientar o conceito de motivação, mostrar suas teorias e sua funcionalidade dentro das organizações que consequentemente traz um melhor ambiente e trabalho em equipe. Dando enfoque á como a motivação interfere em seres humanos.
3. MÉTODO 
Utilizamos o método de levantamento bibliográfico de alguns artigos e livros de anos atuais, levando em consideração a grande dificuldade da busca, procuramos alguns livros e artigos de cerca de 65 anos atrás, procurando trazer alguns conceitos e teorias diferentes. 
4. DESENVOLVIMENTO 
O nosso comportamento nunca é fortuito, muito menos aleatório. Nosso comportamento é sempre motivado, ou seja, sempre há uma finalidade no comportamento humano, buscando sempre uma orientação direcionada para algum objetivo. 
O nosso comportamento é direcionado para objetivos pessoais e muitas vezes particulares. Implícito em todo comportamento existe sempre um desejo, uma necessidade, um impulso ou até mesmo expressões que assentam para explicar os motivos do nosso comportamento. 
Segundo McClelland as pessoas possuem uma necessidade de realização, necessidade de associação e necessidade de poder (poder pessoal e poder social). A necessidade de realização pode ser entendida como situações que envolvam riscos moderados e de responsabilidade pessoal que resultam em sucesso. Já a necessidade de associação pode ser entendida como situações onde as pessoas tendem a ser simpáticas e acolhedoras em relacionamentos. Por fim, a necessidade de poder é o desejo que uma pessoa tem de influenciar no ambiente social e no controle da vida, onde entra o poder pessoal e o poder social. McClelland afirmou que todos nós temos esses três tipos de motivação, independentemente da idade, sexo, raça ou cultura. O tipo de motivação porque cada indivíduo é impulsionado deriva de suas experiências de vida e as opiniões de sua cultura. (MCCLELLAND, 1961; MCCLELLAND & WATSON, 1973).
Segundo Robbins (2005) motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar uma meta. Além da teoria das necessidades descrita por Maslow, Alderfer com a sua teoria de ERG (Existência, Relação e Crescimento) buscou somar a Maslow, propôs alguns grupos de motivação dentro das organizações. Esses grupos são ERG (Existência, Relação e Crescimento). O primeiro grupo seria a existência que seriam nada mais, nada menos do que as nossas necessidades fisiológicas e de segurança. O segundo grupo seria a relação, ou seja, a capacidade e o desejo que nos seres humanos, temos em manter nossas relações. E o último grupo seria o crescimento, ou seja, necessidade e desejo de crescer e ter poder, seja essa necessidade de crescer de forma pessoal ou dentro de alguma organização. "Um desejo intrínseco de desenvolvimento pessoal. Isto inclui os componentes intrínsecos da categoria estima de Maslow, bem como as características da necessidade de autorrealização". (ROBBINS, 2005 p.136)
Para Montana (2003), a motivação pode ser constatada no decorrer da história, relacionada a diversos setores da vida, entre eles, está o organizacional, onde é possível observar que quanto mais motivadas as pessoas, maiores serão as contribuições delas para o proveito da empresa, chegando até no ponto de emanar outras pessoas com a satisfação para o trabalho. Tais aspectos comprovam a importância de os psicólogos, administradores e outras áreas, em buscarem compreender a motivação,desenvolvendo aptidão para a aplicação dos devidos procedimentos, visando contribuir tanto com o público interno (funcionários) como o externo (clientes). 
Para Berelson e Steiner (1964:54-88) a percepção é um dos mais importantes processos que influência e afeta a motivação, pois dispõe significado e valor aos motivos e estímulos, tornando padrões específicos de comportamento para indivíduos e grupos sociais. Dessa forma, as nossas diferenças particulares, com influência dos valores individuais e sociais, levando em conta também as experiências pessoais vividas, afetam de maneira decisiva a relevância e o valor de estímulos externos. Para eles, a percepção e a motivação andam lado a lado, e uma é importante para a outra, a percepção é de total importância para estimular necessidade e motivar o indivíduo para o ato, sendo definido como todo o processo onde o indivíduo decide, organiza e compreende as informações para criar algo que tenha significado sobre o mundo. Além disso, muito disso depende do ambiente e de condições anteriores em que o indivíduo passou. 
5. CONCLUSÃO
Os 4 autores têm visão diferentes sobre a razão da motivação, porém é possível identificar que todos eles chegam a um denominador comum de que a motivação é essencial em todos os âmbitos de um sujeito e um grande passo para o sucesso, seja na vida pessoal ou em vida profissional.
Portanto, motivação pode dar sentido para uma ação específica, e fazer com que uma pessoa chegue ao objetivo determinado. Ela é de fundamental importância dentro de uma organização que pense não somente em lucros, mas que também pense nos seus funcionários, gerando assim uma relação circular. 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BERELSON, Bernard; STEINER, Gary. Human Behavior: an inventory of scientific findings. New York: Harcourt Brace Jovanovich, 1964.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. 2º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
FARIA, A. N. de. Liderança e chefia. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 1982. 
MASLOW, A. H. (Abraham Harold), - 1970. Diário de Negócios de Maslow/ Abraham H. Maslow; organizado por Deborah C. Stephens; [tradução de Nilza Freire] -. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana a revolução digital. 6º ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MONTANA, P. J. Administração. São Paulo: Saraiva, 1999.
ROBBINS, Steplen P, Comportamento organizacional. 11º ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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