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Embalagens plasticas e metodos de analises - Bromatologia

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Embalagens plásticas e seus 
métodos de análise
Introdução 
A necessidade do homem de embalar seus alimentos surgiu com o desenvolvimento 
das relações de troca utilizando alimentos como moeda. As primeiras embalagens eram 
feitas de materiais extraídos da natureza, como madeira, pedras e pele animal. 
A embalagem é uma parte importante de todas as operações de processamento de 
alimentos. Têm ocorrido desenvolvimentos significativos tanto dos materiais quanto 
dos sistemas de embalagens, nos últimos dez anos, que auxiliaram tanto na redução 
dos custos da embalagem.
A embalagem pode ser definida em termos de seu papel protetor como sendo “o meio 
de se obter a distribuição segura de produtos em condições adequadas para o 
consumidor final com o menor custo” ou pode ser definida, em termos empresariais, 
“como um função técnico-econômica para otimização dos custos de distribuição de 
mercadorias enquanto maximiza os lucros.” 
Funções da embalagem: 
● Contenção
● Proteção
● Comunicação
● Maquinabilidade 
● Conveniência 
Recipientes plásticos rígidos e semirrígidos
Principais vantagens, comparada, com vidro e metal: 
● Possui peso inferior;
● Produzidos a temperaturas mais baixas que a do vidro;
● Moldados com precisão;
● Resistentes e inquebráveis; 
● São fáceis de fechar; 
● Podem ser facilmente coloridos em função de estética e para proteção contra a luz 
ultravioleta; 
● Custos mais baixos; 
● Tem maior resistência química que os metais; 
Desvantagens
● Com relação aos alimentos termicamente processados, o uso de embalagens 
plásticas é limitado muitas vezes por sua baixa resistência térmica. Portanto, 
torna-se viável para a maioria dos polímeros apenas em sistemas de embalagem a 
frio, como o sistema asséptico ou o sistema a frio com adição de conservantes;
● Não são reutilizáveis;
● Menos rígida que o metal; 
Métodos de fabricação dos recipientes: 
● Termoformação;
● Moldagem por sopro;
● Moldagem por injeção;
● Moldagem por injeção soprada; 
● Moldagem por extrusão soprada;
● Moldagem por estiramento por meio de sopro;
Métodos de fabricação dos recipientes: 
● Termoformação:
O filme vai ser amolecido sobre um molde e é aplicado a vácuo e/ou pressão. 
● Moldagem por sopro
O plástico recebe seu formato em moldes pelos processos soprado-e-soprado ou 
prensado-e-soprado. 
● Moldagem por injeção 
Grãos de polímeros são misturados e aquecidos por uma rosca sem fim em uma 
máquina de moldagem e injetados sob alta pressão em um molde frio. 
● Moldagem por injeção soprada
O polímero é moldado por injeção em volta de um bastão de sopro, e enquanto 
derretido, é transferido para um molde por sopro. Usa-se então, ar comprimido 
para dar a forma final do recipiente. 
● Moldagem por extrusão soprada
 Um tubo de polímero amolecido continuamente extrudado é preso entre duas 
metades de um molde e ambas as extremidades são seladas com o fechamento do 
molde. A parte presa é inflada com ar comprimido na forma de molde.
● Moldagem por estiramento por meio de sopro
Um pré-forma ou molde é feita por injeção, extrusão ou moldagem. Ela é trazida a 
temperatura correta e rapidamente esticada e resfriada em ambas direções. 
Preparo da amostra para análise 
● Utilizar uma área fácil de calcular (retângulo, círculo, cilindro etc.). 
● Preparar um número de amostras tal que a superfície de contato esteja em torno 
de 600 cm². 
● Lavar as amostras primeiramente em jato de água corrente e depois com água. 
Seque as amostras. 
● Embalagem final (rígida, semi-rígida ou flexível) – Coloque o simulante à 
temperatura selecionada. Cubra ou lacre o recipiente e deixe à temperatura de 
teste durante o tempo indicado.
● Material plástico genérico (filme flexível, corpos rígidos, revestimentos poliméricos 
etc.) – Prepare amostras com uma superfície de contato de aproximadamente 600 
cm2 (somatória de todas as superfícies postas em contato). Coloque em um 
béquer com um volume de simulante de tal forma que a relação área de material 
em contato/volume fique compreendida entre (2 e 0,5) cm2 /mL, na temperatura 
selecionada; cubra o béquer com um vidro de relógio ou similar e deixe em contato 
na temperatura de ensaio pelo tempo indicado.
● Elementos de vedação (tampas, rolhas, guarnições e outros objetos de área 
pequena (por exemplo: palitos de pirulito, colheres para sorvetes etc., de um único 
uso) – Coloque um número suficiente (n) de amostras de modo que a área seja em 
torno de 600 cm² em um béquer com um volume simulante de tal forma que a 
relação área de amostras/volume de simulante esteja compreendida entre (2 e 0,5) 
cm²/mL, à temperatura selecionada. Cubra o béquer e deixe à temperatura de 
ensaio durante o tempo indicado.
● Filme composto semi-rígido – Corte um retângulo do filme no tamanho de (15 x 20) 
cm. Construa com ele uma caixa. Lave a caixa com um jato de água corrente e, 
depois com água. Seque. Coloque o solvente simulante adequado e cubra com 
placa de vidro. Na impossibilidade de construir uma caixa, corte um quadrado de 
(8 x 8) cm do material, lave com jato de água corrente e, depois, com água. Seque. 
Coloque o solvente simulante em um copo de vidro com a borda recoberta por fita 
vedante. Cubra esse copo com a amostra cortada na forma de um quadrado de (8 x 
8) cm e adapte esse conjunto ao dispositivo especial. Faça um branco substituindo 
a amostra por placa de vidro, para verificar se houve migração dos elementos da 
fita de vedação para o solvente.
● Materiais e artigos compostos por duas ou mais camadas plásticas – Neste caso o 
teste é realizado de tal modo que o simulante fique em contato somente com as 
partes da amostra que durante seu uso real estejam em contato direto com os 
alimentos. Coloque o solvente simulante em um copo de vidro com a borda 
recoberta por fita vedante. Cubra esse copo com a amostra cortada na forma de 
um quadrado de (8 x 8) cm e adapte esse conjunto ao dispositivo especial. Faça um 
branco substituindo a amostra por placa de vidro, para verificar se houve migração 
dos elementos da fita de vedação para o solvente.
Equipamentos destinados a entrar em contato com alimentos (utensílios, partes de 
maquinaria etc.) – Proceda de acordo com os 3 primeiros procedimentos, dependendo 
das condições reais de uso.
Métodos de análise
● Determinação da migração total com simulantes aquosos e n-heptano
● Determinação da migração total com n-heptano após extração com clorofórmio
● Determinação da migração de corantes e pigmentos
● Determinação de metais em corantes e pigmentos
Determinação da migração total com simulantes aquosos e 
n-heptano
Material: béqueres, vidros de relógio, provetas, dessecadores com cloreto de cálcio anidro, 
cápsulas de porcelana, banho-maria, estufa com temperatura regulável e refrigerador.
Solventes: utilize de acordo com a tabela abaixo (tabela 1)
● Procedimento: Após preparação das amostras de acordo com o indicado, acondicione a 
mesmas conforme Tabela 2. Em todos os casos, efetue uma prova em branco, com um 
volume igual do simulante utilizado na prova original. Transcorrido o tempo dos ensaios de 
migração, retire as amostras do béquer nos casos (b), (c) e (d), ou verta o simulante em um 
béquer no caso (a) e (d). Retire as amostras, lave e escorra com o mesmo simulante 
utilizado, que se incorpora ao simulante do teste. Após os ensaios de migração, o simulante 
não deve apresentar coloração visível nem odores estranhos. Evapore o simulante até 
reduzi-lo a um volume menor. Transfira quantitativamente para uma cápsula tarada e 
prossiga com a evaporação em banho-maria e em seguida em estufa a (100 ± 5)°C até a 
secura. Resfrie a cápsula em dessecador e repita a operação até peso constante. Proceda da 
mesma maneira para a prova em branco e subtraia o peso do resíduo obtido anteriormente 
do da prova em branco, obtendo-se assim o resíduo seco do ensaio de migração, que será 
usado no cálculo da migração total.
● Cálculos: 
No caso de embalagense equipamentos com capacidade superior ou igual a 250 
mL, calcule a migração total (Q) com a fórmula: 
Rx8/AxV = migração total, em mg/kg
Quando o ensaio de migração é efetuado em material plástico genérico e não na 
embalagem final, utilize a relação S/V real. Caso não se conheça esta relação, pode 
ser usada uma relação S/V = 6 dm2/L.
Quando nos testes se usa a embalagem final, então A = S e a fórmula se reduz a: 
R/V = migração total em mg/kg
A migração (Q’) pode ser expressa também em mg/dm2, mediante a fórmula: 
R/A= migração total em mg/dm²
No caso do ensaio de migração das amostras referentes a preparação de amostras, a 
migração Q é calculada de acordo com a fórmula: 
R/NxV=migração total em mg/kg
Determinação da migração total com n-heptano após extração com 
clorofórmio
● Procedimento: Adicione ao resíduo seco, na mesma cápsula, 50 mL de clorofórmio. 
Aqueça cuidadosamente e filtre em papel Whatman no 41. Lave o papel de filtro 
com o mesmo solvente e recolha o filtrado em uma cápsula tarada. Evapore o 
solvente e seque em estufa a (100 ± 5)°C. Resfrie em dessecador e pese o novo 
resíduo seco. Este resultado deve ser dividido por 5 para ser usado no cálculo final.
Determinação da migração de corantes e pigmentos
● Procedimento: Compare visualmente, com os brancos respectivos, os extratos 
obtidos nos ensaios de migração total das embalagens e equipamentos plásticos 
coloridos, realizados com os simulantes correspondentes, nas temperaturas e 
tempos de contato detalhados na Tabela 2. Nestas condições, não devem existir 
diferenças verificadas visualmente entre a coloração do extrato e do seu branco.
Determinação de metais em corantes e pigmentos
● Material: Béqueres, funis, balões volumétricos de 50 mL, provetas, balança 
analítica e espectrômetro de absorção atômica e mesa agitadora.
● Reagentes: 
Solução de hidróxido de sódio 1 M para arsênio
Solução de ácido nítrico 1 M para chumbo
Solução de ácido clorídrico 0,1 M para bário, cádmio, zinco, mercúrio e selênio
● Procedimento : Pese 2 g de amostra em um béquer de 150 mL. Adicione 30 mL das 
soluções de extração descritas em reagentes, dependendo do metal a ser 
analisado. Agite em mesa agitadora durante duas horas à temperatura ambiente. 
Deixe decantar por uma hora e filtre utilizando papel de filtro umedecido com 2 mL 
da solução de mesma concentração utilizada para a extração, recolhendo o filtrado 
em um balão volumétrico de 50 mL. Complete o volume com as soluções de 
extração. Nos extratos, determine os metais utilizando a espectrometria de 
absorção atômica.

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