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Articuladores odontológicos - resumo

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Articuladores odontológicos
O que é um articulador?
O articulador é um dispositivo mecânico que simula os movimentos da mandíbula.
Detalhes: quem movimenta é a região superior que representa a maxila enquanto a parte inferior que representa a mandíbula fica imóvel/firme.
Para que serve?
Pra simular todos os movimentos: rotação, translação, protrusão, lateralização, guia canina, verificar lado de balanceio e trabalho.
Arco facial: utilizado para reabilitações. Com importância de copiar/registrar o paciente para o articulador.
Quando devemos usar?
São indispensáveis para reabilitação oral maiores e menores, nas fases de diagnóstico, planejamento e execução de trabalhos protéticos, pode se utilizar também nos tratamentos com placas miorrelaxantes (bruxismo).
Obs: a placa não deixa de ser um trabalho protético, porque ela precisa estar bem ajustada, fazendo os ajustes oclusais o paciente tem que retornar pra fazer os ajustes porque com o passar do tempo essa plaquinha vai desgastando.
Um dos objetivos da reabilitação protética é pôr os dentes em harmonia com as articulações temporomandibulares. Ex: quando se faz uma restauração simples a necessidade de fazer um ajuste oclusal, porque pode gerar uma desarmonia, contato prematuro, alteração na articulação, então além de estabelecer a saúde e estética é preciso pensar na função correta.
Obs
I. É preciso de certas medidas e cuidar algumas linhas pra devolve tanto a estética quanto a função;
II. Pra uma reabilitação oral, tanto em paciente adulto quanto criança, na ortodontia tem que se levar em consideração, é preciso reestabelecer a função e a estética de forma mais harmoniosa possível que não gere dor nem sensibilidade;
III. São importantes todos os ajustes tanto em PT, PPR, restauração, pra finalizar de forma harmônica com os dentes em oclusão, além, disso a correta posição da articulação. É preciso levar em consideração as posições na montagem do articulador.
Tipos de articuladores
1. Não ajustáveis
2. Semiajustáveis (ASA)
3. Totalmente ajustáveis
Articuladores semiajustáveis (ASA)
Quando os modelos de trabalho são transferidos ao ASA nas mesmas relações vertical e horizontal que apresentam na boca, possibilitam ao técnico de laboratório executar todas as etapas laboratoriais com mais precisão, abreviando o trabalho clínico do profissional.
Obs
I. Se não tomar as medidas corretas e necessárias, avaliar e transferir para o articulador de forma correta, o protético vai executar aquilo que foi mandado e quando for colocar no paciente não vai dar certo;
II. Mesmo realizando no articulador ainda pode ser que a prótese precise de um ajuste na boca do paciente, mas é preciso fazer ao máximo pra que não precise deste ajuste;
III. É preciso saber as partes do articulador, a sequencia de montagem, quais medidas vamos coletar no paciente e quais vamos se transferir para o articulador.
Os ASAs são instrumentos que reproduzem os movimentos da mandíbula por apresentarem dispositivos que simulam as articulações temporomandibulares e por terem dimensões próximas à média dos crânios da população (15 e 30). Desse modo, os modelos de gesso que são fixados no ASA, podem reproduzir com boa fidelidade os movimentos realizados em boca.
Obs: todas as partes soltas são importantes pra se conseguir fazer a copia e reproduzir os movimentos.
Articulador Charneira
Os articuladores tipo charneira, conhecidos como não ajustáveis, não apresentam tais dispositivos e, portanto, não possibilitam os mesmos movimentos executados pela mandíbula que são realizados pelo ASA. 
Outra desvantagem está relacionada com o seu tamanho. Como suas dimensões são menores do que as dos crânios, a distancia espacial das articulações em relação à posição dos dentes é menor, o que causa alteração da posição do arco de fechamento da mandíbula. Assim, a trajetória que os dentes mandibulares percorrem durante o fechamento da mandíbula até ocluir com os dentes antagonistas é alterada.
Obs: laboratório só monta quando não precisa de movimentos, que só precisa do registro da mordida do paciente em cera.
Outra vantagem do ASA em relação ao articulador tipo charneira: possibilidade de executar movimentos excursivos laterais e protrusivos. Isso é possível porque o articulador tem 2 esferas fixas no seu ramo inferior que simulam a presença dos côndilos e de dois guias condilares fixados no ramo superior, que são responsáveis por simular as articulações temporomandibulares.
Tais guias possibilitam a regulagem de sua inclinação nos sentidos lateral e anteroposterior. É recomendado, baseado em valores médios encontrados em seres humanos, que os guias:
· Anteroposteriores sejam ajustados em 30 graus;
· Laterais, em 15 graus (movimento de Bennett).
Como não existem evidências cientificas de que a individualização desses dois guias traz benefícios clínicos, eles devem ser padronizados em medidas médias.
Obs: essas medidas muda um pouquinho de pessoa pra pessoa, mas não interferem no resultado final do paciente.
Movimentos bordejantes
Os limites externos de todos os movimentos excursivos mandibulares são conhecidos como movimentos bordejantes.
Os movimentos bordejantes são importantes no estudo da articulação por serem limitados por ligamentos. Como tal, são reproduzíveis e úteis para os vários ajustes no articulador.
Quanto mais exata for à reprodução dos movimentos bordejantes pelo articulador, com mais exatidão ele estará simulando os determinantes posteriores da oclusão. Consequentemente, será maior a harmonia entre as restaurações e os determinantes posteriores (ATMs).
O ângulo formado no plano horizontal entre o trajeto do côndilo no lado de balanceio (translação mandibular lateral) e o plano sagital é chamado ângulo de Bennet.
Planos de orientação
Plano horizontal de Frankfurt
É um plano estabelecido do ponto mais baixo da margem da órbita ao ponto mais alto da margem do meato acústico externo, visualizado em representação de perfil.
Plano de Camper
É uma linha imaginária que vai da borda inferior da asa do nariz até o trágus auditivo.
Obs: a face do paciente tem que estar o mais reto possível pra que se consiga visualizar essas linhas e adaptar o arco facial. Pra ver as linhas dos planos de Frankfurt e Camper.
Utilizamos os articuladores para montar os modelos.
1º fazer o molde com auxilio do alginato.
Montagem dos modelos de estudo
Os modelos de estudo são uma reprodução, em tamanho natural, dos dentes e tecidos moles adjacentes. Têm como objetivos o estudo e o planejamento do tratamento e devem ser montados no ASA sempre na posição de relação cêntrica (RC: posição que independe da presença de contatos dentário) e também sempre vai verificar a máxima intercuspidação habitual do paciente.
São objetivos da montagem de modelos de estudo
· Analisar os contatos que promovem o deslizamento da mandíbula da RC para a máxima intercuspidação habitual (MIH) e sua relação com a presença de patologias oclusais;
Obs: assim vai observar se a pessoa tem algum deslocamento, estalido, ruído, dente com infra-oclusão que interfere no correto posicionamento.
· Facilita a análise das relações intermaxilares; 
· Analisa os efeitos do ajuste oclusal;
Obs: Verificamos se o paciente precisa de algum ajuste, e se tem algo fora do normal.
· Facilita a realização do enceramento diagnóstico dentro de padrões oclusais confiáveis;
Obs: encerramento diagnóstico – serve como um modelo de estudo e como ficaria em boca. Feito através do encerramento.
· Possibilita a confecção de coroas provisórias e de guias cirúrgicos para colocação de implantes.