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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 02 DATA: 15/03/2021 VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: BROMATOLOGIA – aula 2 DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: CRISTIAN PEREIRA DOS SANTOS MATRÍCULA: 1267622 CURSO: FARMACIA POLO: VITORIA DA CONQUISTA BA PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): MEIRE FALCAO / CIBELE ROCHA TEMA DE AULA: DETERMINAÇÃO DE LIPÍDEOS A aula teve início com uma breve descrição dos lipídios, sendo classificados como uma classe de substâncias químicas que apresentam como característica comum a insolubilidade em água e solubilidade em solventes orgânicos. O método Soxhlet é o mais comum para extração do extrato etéreo que define a quantidade de gordura e, para isso, utiliza solvente a quente. Também existem os métodos de extração com solvente a frio ou de extração de gordura ligada a outros componentes. O método Soxhlet extrai a fração lipídica por meio do refluxo de solventes orgânicos, tais como éter, clorofórmio, benzeno, entre outros. É usado para amostras sólidas e evita a decomposição da gordura. Utilizou como amostra o queijo coalho picado e macerado para facilitar a entrada do solvente nas partículas do queijo. Ademais, foram utilizados os seguintes materiais: éter etílico, proveta, almofariz e pistilo, balança analítica, dessecador, filtro de papel, copo, espátula, aparelho de Soxhlet. Por fim, realizou-se o cálculo para determinação de lipídios, ficando representado da seguinte forma: %lipídeos = peso dos lipídeos/peso da amostra x 100 Peso do lipídeo = peso final – peso inicial Dados: Copo peso inicial = 228,57 Amostra = 5,0g Copo peso final = 229,99 %lipídeos = 229,99 – 228,57/5 x 100 %lipídeos = 1,42/5 x 100 %lipídeos = 28,4% RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 02 DATA: 15/03/2021 VERSÃO:01 TEMA DE AULA: DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS A Professora fez uma breve explanação descrevendo a proteína como um macro nutriente presente nos alimentos e para determiná-la foi utilizada a metodologia de Kjedahl. Essa metodologia é dividida em três etapas: sendo a primeira o processo de digestão; a segunda, destilação e a terceira e última etapa, a titulação. Para essa aula, foram utilizados os seguintes materiais: balança analítica, mistura catalítica, papel manteiga, almofariz e pistilo, espátula, tubo de Kjedahl, ácido sulfúrico, Erlenmeyer, bureta, suporte universal, pipeta graduada e pera. Dando início a experiência, colocou o papel manteiga na balança analítica, zerou a tara, pesou 0,25g da amostra (bacon) embrulhou no papel manteiga e levou ao fundo do tubo de Kjedahl. Em seguida, pesou 2,5g de mistura catalítica (composta de sais que aceleram a velocidade da ação). Após a pesagem, embrulhou a mistura em papel manteiga e levou ao mesmo tubo, onde foi colocada a amostra e acrescentou 7ml de ácido sulfúrico através da pipeta graduada. O ácido sulfúrico, sendo um ácido forte, tem a função de desprender toda molécula de hidrogênio da amostra. Levou o tubo para o equipamento, bloco digestor e esperamos o aparelho aquecer até atingir 400Cº dando início ao processo de queima da amostra para liberação do nitrogênio, sendo essa a 1ª etapa da experiência. A 2ª etapa consistiu na destilação do nitrogênio, utilizou o destilador que transformou o nitrogênio líquido em vapor que, logo após, foi coletar e quantificado. Após retirar o tubo de Kjedahl do digestor e esperar esfriar, foi adicionado 10ml de água destilada no tubo. Na sequência acoplou o tubo ao destilador, colocou 20ml de ácido bórico no Erlenmeyer para coleta do hidrogênio, adicionou 4 gotas de uma substância chamada indicador de cor avermelhada que identificou a presença de nitrogênio na amostra e acoplou ao destilador. Logo após foi adicionado 10ml de solda caustica e explicou, brevemente, o fundamento da destilação que foi a transformação do hidrogênio em amônia que em contato com o ácido bórico se transformou em borato de amônia, finalizando a segunda etapa. A 3ª etapa consistiu na titulação da quantidade de nitrogênio contido no borato de amônia. Para isso, foi utilizada uma bureta de 25ml acoplada ao suporte universal, onde foi preenchida até seu limite com ácido clorídrico, em seguida foi adicionado o ácido clorídrico ao borato de amônia até que alcance o ponto de viragem, quando a mistura ganhou a coloração rosa claro que significa que todo o nitrogênio da amostra foi neutralizado. Por fim foi realizado o calculo para determinar o teor de proteínas da amostra estudada, ficando da seguinte forma: o percentual de proteína foi igual ao volume gasto de HCL, multiplicado pelo fator de solução da amostra (0,1), multiplicado pelo número fixo da fórmula (0,0014), multiplicado por 6,25 que é o fator de conversão do nitrogênio, multiplicado por 100 que é a porcentagem total. Então a amostra do bacon na titulação foi 3,1ml de ácido clorídrico. Desta feita, obtemos o resultado de 0,27% de proteína da amostra. Ficando assim representada: RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 02 DATA: 15/03/2021 VERSÃO:01 DP = Vb x 0,1 x 0,0014 x 6,25 x 100% DP = 3,1 x 0,1 x 0,0014 x 6,25 x 100% DP = 0,31 x 0,0014 x 6,25 x 100% DP = 0,000434 x 6,25 x 100% DP = 0,0027125 x 100% DP = 0,27% TEMA DE AULA: ANÁLISE DE LEITE O objetivo da experiência foi demonstrar como são feitas as análises de plataformas, que é quando a indústria recebe o leite in natura e o submete a algumas análises, garantindo assim a qualidade e integralidade até a apresentação do produto embalado para o consumidor. O primeiro cuidado é com o controle de temperatura para prevenir, reduzir ou eliminar os riscos de ocorrência de perigos microbiológicos da matéria prima. Entretanto, para eliminar ou reduzir em número os microrganismos presentes no leite, podem ser usadas as seguintes técnicas: pasteurização, ultrapasteurização, esterilização, estocagem a baixas temperaturas, microfiltração, irradiação, controle de fatores intrínsecos como pH, entre outros. A primeira análise utilizada foi a da acidez total titulável que consiste na titulação usando um indicador (fenolfitaleína), que em contato com uma quantidade de ácido da amostra reage mudando de cor até alcançar o ponto de viragem. Foram colocados 10ml de leite no erlenmeyer e adicionado 20ml de água, utilizando uma proveta, e seis gotas de ácido base (fenolfitaleína). Logo em seguida, foi adicionado hidróxido de sódio a mistura até alterar a cor para um rosa claro, permanecendo assim por volta de 30 segundos. A acidez é determinada pela quantidade de sódio utilizada na mistura. A segunda análise foi a de peroxidase. A peroxidase é uma enzima que está presente no leite e que, quando aquecido a uma temperatura acima de 80Cº essa enzima é desnaturada. O leite in natura tem a enzima peroxidase ativa, o leite pasteurizado também possui essa enzima ativa, pois o processo de pasteurização chega, no máximo, a 72Cº, temperatura essa que não consegue desnaturar a referida enzima. Já no leite UHT o tratamento térmico é muito intenso, ocasionando a desnaturação dessa enzima. Então quanto se trata de testes enzimáticos do leite estamos tratando tanto da peroxidase quanto da fosfotase. No leite cru temos as duas enzimas ativas; no leite pasteurizado temos a peroxidase ativa e a fosfotase inativada; no leite UHT temos as duas enzimas inativadas. O objetivo desses testes é verificar se o tratamento térmico foi eficiente ou não. Prosseguindo com a análise da peroxidase, basicamente, correspondeu colocar 10ml de cada tipo de leite em tubos de ensaio, depois levou os tubos de ensaio a banho Maria (40Cº), logo em seguida foi adicionado o guaiacol 1% - a substância que identifica a presença ou não dessa enzima – e 3 gotas de peróxido de hidrogênio, esse procedimento foi feito na capela de exaustão. No leite pasteurizado apresentou um anel de coloração salmão, indicativo da enzima peroxidase, enquanto no leite UHT não houvealteração, significando que essa enzima estava inativada nesse tipo de leite. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 02 DATA: 15/03/2021 VERSÃO:01 Próxima análise foi a de identificação de amido, pois essa é uma substância que não deve está presente no leite. No entanto, algumas pessoas tentam adulterar o leite adicionando esse componente para dar mais volume. Para essa análise foram utilizadas amido solúvel, caracterizando a adulteração do leite, em seguida foram colocados nos tubos de ensaio 10ml do leite adulterado e 10ml do leite normal e levado ao banho Maria fervente, por 5min, para que a estrutura do amido seja ativada. Logo em seguida foi adicionado 5 gotas de iodo para marcar qual dos leite estava adulterado. Próxima análise foi a da determinação do pH que é fator crucial para determinar a qualidade do leite. Mediu-se 50ml de leite em uma proveta, depois o leite foi transferido para um béquer que foi levado ao potenciômetro, onde foi medido o pH da amostra que foi 7,1. Logo após foi feita a análise de densidade do leite, que também é uma análise que verifica a qualidade do leite. Mediu-se 500ml de leite em uma proveta onde foi utilizado o termolactodensímetro - vidraria utilizada para comparar a temperatura e densidade do leite – é semelhante a um termômetro. A densidade verificada ficou em torno de 1.051 essa margem está dentro do que é preconizado na legislação.