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BROMATOLOGIA – WEB 04 Professora Daniely Dias Nutricionista | Doutora em nutrição Carnes ▪ A carne branca ou vermelha, é um alimento muito presente no prato dos brasileiros, fonte de aminoácidos essenciais e de proteínas de alto valor biológico, as quais são importantes na construção e manutenção dos tecidos, formação de hormônios, enzimas, proteínas transportadoras, proteínas estruturais e anticorpos. ▪ 75% água ▪ 19% proteínas ▪ 1,5% substâncias nitrogenadas não proteicas ▪ 1,5 a 13% gordura ▪ 0,5 a 1,3% carboidratos Composição ▪ Espécie ▪ Raça ▪ Sexo ▪ Maturidade ▪ Regime alimentar ▪ Localização anatômica do músculo ▪ Pré-rigor ▪ Queda dos níveis de ATP e creatina fosfato ▪ Glicólise intensa ▪ Músculo macio e flexível ▪ Pós rigor ▪ Degradação física das estruturas musculares Rigor mortiz ▪ Rigor (rigidez cadavérica) ▪ Consiste no início da rigidez cadavérica muscular, quando o pH atinge valores entre 5,5 -5,9. ▪ Caracteriza-se pela interação permanente dos filamentos de actina e miosina, provocando: ▪ Perda da elasticidade e extensibilidade; ▪ Encurtamento dos músculo; ▪ Aumento da tensão. ▪ Sem o sangue, o oxigênio não consegue chegar aos tecidos. ▪ Desta forma, nos primeiros momentos post-mortem, o nível de ATP e é mantido por alguns momentos pela fosfocreatina (fosfocreatina + ADP à creatina + ATP) e reservas de glicogênio e outros carboidratos. ▪ Quando essas reservas são exauridas, inicia-se a queda do nível de ATP. ▪ A falta de ATP faz com que o músculo se contraia e não relaxe, o que chamamos de rigor mortis. Rigor mortiz ▪ Processos anômalos ▪ PSE (pálidas, moles e exudativas): Glicólise muito rápida (em 15 a 20 min), que causa pH muito baixo quando a temperatura da carne ainda é elevada (precipitação das proteínas sarcoplasmáticas e desnaturação das miofibrilares o que provoca menor retenção de água) ▪ DFD (escuras, firmes e secas): A queda do pH é pouco acentuada, devido a baixa no glicogênio muscular. São mais suscetíveis a contaminação microbiana. Modificações pós-morte ▪ Determinação do pH ▪ O estado de decomposição da carne altera seu pH ▪ pH > 6,4 = início de decomposição Controle de qualidade ▪ Reação de Éber ▪ Determinação do gás sulfídrico (H2S) Controle de qualidade Teste positivo = mancha preta no papel filtro Decomposição de aminoácidos sulfurados Liberação de gás sulfídrico Interação com o acetato de chumbo Formação de sulfeto de chumbo (mancha preta) ▪ Reação de Éber ▪ Determinação do gás amoníaco Controle de qualidade Teste positivo = presença de fumaça branca Decomposição de aminoácidos Liberação de amônia Interação com o ácido clorídrico Formação de cloreto de amônio (vapor branco) A liberação de amônia indica o início da degradação das proteínas. A amônia, ao reagir com o ácido clorídrico, forma cloreto de amônio (NH4Cl) sob a forma de vapores brancos. ▪ Prova de ranço Alteração no odor e sabor de óleos e gorduras → reação de Kreis • O reagente floroglucina reage em meio ácido com os produtos de oxidação dos triglicerídeos resultando em um composto de coloração rósea (> intensidade > oxidação) Controle de qualidade ▪ Prova de formaldeído Conservante de material biológico de uso proibido em alimentos Controle de qualidade ▪ Determinação de sulfito Não pode estar presente, uma vez que caracteriza fraude, por mascarar cor, odor e deterioração da carne. Controle de qualidade Solução de verde malaquita 0,02% 3,5 g da amostra em cadinho de porcelana Solução descolorada = presença de sulfito Solução verde- azulada = ausência de sulfito ▪ Prova para nitrito Sais de Nitrito de sódio e potássio: cor, sabor, antioxidante e antimicrobiana. Uso proibido em carnes frescas e congeladas (Portaria n° 1.004/98 - BRASIL, 1998c). Controle de qualidade Macerar amostra na água e filtrar 1mL Solução de Ácido sulfanílico no filtrado (agitar) 1mL Solução de Cloridrato de alfa-naftilamina (agitar fortemente) Ácido alfa-naftilamino-p-azobenzeno-p-sulfônico (coloração rósea) = positivo (negativo = incolor) ▪ Determinação de amido O uso de amido é permitido em algumas classes de salsichas, mortadelas e outros produtos cárneos. Controle de qualidade Em produtos de salsicharia, os amidos e féculas são profusamente empregados como ligadores. No entanto, esses ingredientes devem ser classificados como substâncias de enchimento, porque sua utilização barateia a fabricação e auxilia na retenção de água do produto, diminuindo a quantidade de matéria-prima cárnea empregada na formulação (PARDI et al., 1 995) MAPA: 2 a 5% de amido (BRASIL, 1997) ▪ Determinação de amido Controle de qualidade Extração prévia com éter etílico e álcool (interferência de gorduras, proteínas e açúcares simples) Hidrólise ácida e clarificação com Carrez (5 mL de solução de acetato de zinco e 5 mL de solução de ferrocianeto de potássio) Complexação do Cu (reativo cúprico) + com o Arsenomilobdato (reativo Nelson) Leitura em espectrofotômetro (500 nm) ▪ Determinação de amido Controle de qualidade Extração prévia com éter etílico e álcool (interferência de gorduras, proteínas e açúcares simples) Hidrólise ácida e clarificação com Carrez (5 mL de solução de acetato de zinco e 5 mL de solução de ferrocianeto de potássio) Complexação do Cu (reativo cúprico) + com o Arsenomilobdato (reativo Nelson) Leitura em espectrofotômetro (500 nm) Água A água é o componente mais abundante da superfície terrestre ¾ da superfície da terra são cobertas por água, trata-se de quase 1,5 bilhão de km3 de água: ▪ 97,6% mares; ▪ 2,09% calotas polares e geleiras; ▪ 0,29% água subterrânea; ▪ 0,02% rios e lagos, somente essas são ÁGUA PARA CONSUMO Análises ▪ A água é considerada potável quando pode ser consumida pelos seres humanos. ▪ Água adequada para a alimentação e uso doméstico. Não deverá conter substâncias ou corpos estranhos de origem biológica, orgânica, inorgânica ou radiativa em teores tais que a tornem perigosa para a saúde. ▪ A maior parte da água dos continentes está contaminada (sais dissolvidos, partículas em suspensão, microrganismos) e não pode ser ingerida diretamente Água potável ▪ Inorgânicos ▪ Substâncias químicas como: arsênio, chumbo, mercúrio, dentre outros. Provenientes, em grande parte, de resíduos industriais. ▪ Orgânicos ▪ São biodegradáveis. Provêm da agricultura (adubos, restos de seres vivos) e das atividades domésticas(sabões, excrementos). ▪ Biológicos ▪ São os causadores das doenças (Hepatite, Cólera). Contaminação através dos excrementos de pessoas doentes. ▪ Químicos ▪ Resíduos tóxicos como os agrotóxicos e as substâncias desinfetantes. ▪ Características físicas: incolor, inodora, insípida e transparente. Agentes contaminantes ▪ Água tratada e para consumo humano: Ausência de Escherichia coli ▪ É encontrada em fezes de animais e dos seres humanos; ▪ Sua presença na água tem relação direta com o grau de contaminação por fezes; ▪ É detectável e quantificável por técnicas simples e economicamente viável; ▪ Apresenta maior tempo de vida na água do que as bactérias patogênicas intestinais, pois é menos exigente em termos nutricionais e é incapaz de se multiplicar na água. ▪ É bastante resistente à ação dos agentes infectantes Água para consumo ▪ Dureza É a quantidade de sais de cálcio e magnésio na água (mg/L). - Determinação: Ácido etilenodiaminatetracético (EDTA) e seus sais reagem com os cátions metálicos causadores de dureza, originando um complexo solúvel. Amostra + solução tampão amoniacal (tamponamento da amostra a pH 10) + eriocromo T (indicador que complexa-se com o EDTA em excesso, formando uma coloração azul) + titular com solução EDTA Análises ▪ Alcalinidade (método volumétrico com indicador visual) É a concentração de hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos, expressa em termos de carbonato de cálcio (CaCO3). - Determinação: titulação com ácido forte Análises• Indicador: Verde de bromocresol / vermelho de metila V x 20* = mgCaC03/L V= vol. de ácido sulfúrico *Quando for usada 100 mL de amostra, o volume (V) passará a ser multiplicado por 10. Ponto de viragem: mudança de coloração azul- esverdeada para rósea ▪ Cloro residual Determinação após a coleta (com o tempo há transformação em ácido clorídrico). (amostra + ortotoluidina) (amostra + fenolftaleína = análise de pH) Análises ▪ São biocatalisadores de natureza proteica, que aceleram a velocidade das reações químicas nos alimentos, e não são consumidas durante a reação. A substância sobre a qual a enzima se liga é o substrato. ▪ Cofatores são colaboradores não proteicos necessários para a atividade da enzima (Zn, Fe, coenzima A). ▪ As enzimas podem ser ativadas ou inibidas, de modo que a velocidade de formação do produto é adequada para o momento. ▪ As enzimas podem estar presentes nos alimentos de duas maneiras: ▪ Enzimas presentes no próprio alimento (Lipase, polifenoloxidase, pectinaestearase) ▪ Enzimas elaborados por microrganismos e utilizadas no alimento Enzimas ▪ É uma reação que acontece em frutas e vegetais, que quando em contato com o ar, ocorre a transformação de compostos fenólicos (substância encontrada em vegetais e frutas) em polímeros coloridos. Para esta reação ocorrer precisa da presença da enzima POLIFENOLASE também chamada de POLIFENOLOXIDASE (PPO). ▪ Essa reação pode causar mudanças indesejáveis. Além do escurecimento da superfície da fruta ou verdura pode ocorrer a deterioração de aroma e a diminuição do valor nutricional de muitos alimentos. ▪ O escurecimento ocorre através da formação de manchas pardas ou pretas, através da presença de pigmentos chamados de melanoidinas. Escurecimento enzimático ▪ São compostos químicos com estruturas variadas responsáveis pela coloração das plantas e dos animais, deste modo, quase todas as células contêm pigmentos. Quando existe a ausência destes pigmentos em seres, são chamados de albinos. Podem se encontrar puros ou extraídos de matérias-primas. ▪ CLOROFILA É o pigmento verde das plantas e a sua quantidade varia com a espécie do vegetal. Quando a clorofila está alterada ela passa de verde para pardo. É estável na presença de calor, luz e oxigênio, mas instável nas mudanças de pH. Quase todos os processos e armazenagem acarretam alterações no pigmento clorofila. Conservação da cor verde: processos rápidos, em alta temperatura e armazenagem em baixas temperaturas, como por exemplo o BRANQUEAMENTO. Pigmentos naturais - corantes ▪ CAROTENÓIDES Tem coloração intensa que varia do amarelo ao vermelho. A clorofila mascara a presença dos carotenos, que no processo de amadurecimento, a clorofila degrada-se e os carotenos são expostos. A principal causa de degradação é a oxidação, que vai ser intensificada na presença de fatores como a temperatura, luz, etc. B-caroteno, Licopeno, Xantofilas. ▪ ANTOCIANINAS ANTHO significa flor e KIANO significa azul- Vão do azul violeta ao azul. Possui a capacidade de mudança de cor de acordo com o pH do meio, a cor se perde em valores muito elevados de pH. No processamento podem ser facilmente perdidos/transformados por serem solúveis em água. Pigmentos naturais - corantes ▪ CAROTENÓIDES Tem coloração intensa que varia do amarelo ao vermelho. A clorofila mascara a presença dos carotenos, que no processo de amadurecimento, a clorofila degrada-se e os carotenos são expostos. A principal causa de degradação é a oxidação, que vai ser intensificada na presença de fatores como a temperatura, luz, etc. B-caroteno, Licopeno, Xantofilas. ▪ ANTOCIANINAS ANTHO significa flor e KIANO significa azul- Vão do azul violeta ao azul. Possui a capacidade de mudança de cor de acordo com o pH do meio, a cor se perde em valores muito elevados de pH. No processamento podem ser facilmente perdidos/transformados por serem solúveis em água. Pigmentos naturais - corantes Contaminantes em alimentos São as substâncias químicas presentes no campo, meio ambiente e sistema produtivo que podem contaminar alimentos. ▪ Contaminantes Inorgânicos (Metais Pesados): Arsênio, cobre, estanho, chumbo, cádmio e mercúrio. Substâncias que podem causar câncer e graves patologias em órgãos nobres. ▪ Micotoxina: É uma toxina produzida por fungos, principalmente, do gênero Aspergillus e que pode contaminar principalmente grãos, como milho, amendoim, etc. Possui ação hepatotóxica, nefrotóxica, carcinogênica. ▪ Benzopireno: Substância carcinogênica. Cigarro, carnes de churrasco e peixes defumados. ▪ Dioxina: Tóxico, carcinogênico, teratogênico. Subproduto de muitas operações industriais. Leite, carnes, ovos. CONTAMINANTES Substâncias potencialmente tóxicas à saúde humana, de natureza inorgânica ou orgânica, que não são intencionalmente adicionados a alimentos. NÃO estão incluídos na definição de contaminantes: ▪ Resíduos de pesticidas ▪ Resíduos de drogas veterinárias ▪ Coadjuvantes de tecnologia e aditivos Contaminantes e resíduos em alimentos RESÍDUOS ▪ A segurança dos alimentos exige um controle de remanescentes residuais nos alimentos, que é importante para verificar a decorrência do uso de pesticidas em frutas e vegetais, o uso de drogas veterinárias em animais e possíveis acidentes envolvendo contaminantes ambientais, por exemplo. ▪ Devido a necessidade de fiscalizar os contaminantes e resíduos presentes nos alimentos, tanto de origem animal, quanto vegetal, MAPA, cria o PLANO NACIONAL DE CONTROLE DE RESÍDUOS E CONTAMINANTES (PNCRC) EM PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL OU VEGETAL ▪ É um programa federal de visa de inspeção e fiscalização das cadeias produtivas de alimentos, baseado em análise de risco, que visa monitorar a efetividade dos controles implementados pelos sistemas de produção e a respectiva qualidade e segurança dos produtos de origem animal e vegetal disponibilizados ao comércio e ao consumo. Contaminantes e resíduos em alimentos RESÍDUOS Principais objetivos da PNCRC ▪ Verificar e avaliar as boas práticas agropecuárias (BPA), as boas práticas de fabricação (BPF) e os autocontroles ao longo das etapas das cadeias agroalimentares; ▪ Verificar os fatores de qualidade e de segurança higiênico-sanitária dos produtos de origem animal e vegetal, seus subprodutos e derivados de valor econômico e dos produtos importados; ▪ Fornecer garantias de um sistema que provê alimentos seguros e inócuos aos consumidores, além disso, que esse sistema seja equivalente aos requisitos sanitários internacionais estabelecidos pelo MERCOSUL, CODEX, OMC, e órgãos auxiliares (FAO, WHO, MAPA) Contaminantes e resíduos em alimentos RESÍDUOS Drogas de objeto do PNCRC ▪ Organoclorados ▪ Antibióticos ▪ Metais pesados ▪ Promotores de crescimento ▪ Tireostáticos ▪ Sulfonamidas Contaminantes e resíduos em alimentos CARNE DE FRANGO TEM OU NÃO HORMÔNIOS ? CARNE DE FRANGO TEM OU NÃO HORMÔNIOS ? Melhoramento genético Melhoramento nutricional Melhoramento sanitário Manejo Ambiente Alimentar essas aves com rações enriquecidas com hormônios sintéticos ou mesmo injetá-las nas aves é proibido pela Instrução Normativa do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento) nº 17, de 18 de junho de 2004, que em seu Art. 1º “proíbe a administração, por qualquer meio, na alimentação e produção de aves, de substâncias com efeitos tireostáticos, androgênicos, estrogênicos ou gestagênicos, bem como de substâncias agonistas, com a finalidade de estimular o crescimento e a eficiência alimentar”. Os agrotóxicos são muito utilizados na agricultura brasileira para exterminar pragas e doenças que prejudicam as plantações. Os defensivos agrícolas são classificados em: ▪ Herbicidas (combatem ervas daninhas) ▪ Inseticidas (combatem pragas) ▪ Fungicidas (combatem fungo) Quando utilizados dentro das quantidades permitidas por lei, os agrotóxicos combatem a ação dos seres nocivos, mas sem estragar os alimentos, e sem prejudicar a saúde humana. O problemaestá na uso indevido e nas superdosagens. Alimentos de origem vegetal ▪ Ministério da Saúde – Portaria N°540 – SVS/MS de 27/10/97 Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Alimentares - definições, classificação e emprego. ▪ A Portaria nº 42, de 1998, Aprova o Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimentos Embalados. ▪ A Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003 – Obriga que os produtos alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença celíaca. ▪ De acordo com a Portaria nº 29 de 13 de janeiro de 1998 – Alimentos para Fins Especiais - A “informação: Contém fenilalanina”, para os alimentos nos quais houver adição de aspartame. ▪ De acordo com a Resolução - RDC nº 340, de 13 de dezembro de 2002 - As empresas fabricantes de alimentos que contenham na sua composição o corante tartrazina (INS 102) devem obrigatoriamente declarar na rotulagem, na lista de ingredientes, o nome do corante tartrazina por extenso. Alimentos: legislação bromatológica A Portaria nº 42, de 1998, Aprova o Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimentos Embalados. A Rotulagem Geral traz informações ao consumidor como a produção, comercialização e embalagem do produto, onde o idioma deve ser o oficial do país de consumo e os caracteres devem estar legíveis. Rotulagem geral Rotulagem geral ▪ Exemplo de um rótulo geral de alimentos: Rotulagem geral Rotulagem nutricional é toda descrição destinada a informar ao consumidor sobre propriedades nutricionais de um alimento. É obrigatória a declaração do valor energético e dos seguintes nutrientes: Carboidratos, Proteínas, Gorduras Totais, Gorduras Trans, gorduras saturadas, Fibra Alimentar e Sódio. Rotulagem nutricional Tendo em vista que o número de corantes artificiais adicionados a alimentos e bebidas aumenta constantemente, é fundamental o controle de suas aplicações, enfocando a saúde dos seres humanos. ▪ Corantes permitidos: ▪ Amaranto ▪ Vermelho de eritrosina ▪ Vermelho 40 ▪ Amarelo crepúsculo ▪ Amarelo tartrazina (com restrições) ▪ Azul de indigotina ▪ Azul brilhante ▪ Azorrubina ▪ Verde rápido ▪ Azul patente V Corantes ▪ Com o aumento do comércio de produtos alimentícios artificiais, os métodos de análises confiáveis, eficientes e rápidos tornam-se cada vez mais importantes. ▪ Não basta provar que o produto é colorido artificialmente, devemos detectar cada corante e quantifica- lo individualmente. ▪ A espectrofotometria faz parte da classe dos métodos analíticos que se baseiam na interação da matéria com a luz irradiante. ▪ A espectrofotometria pode ser definida, como toda técnica analítica que utiliza a luz para medir as concentrações das soluções, através da interação da luz com a matéria. ▪ O UV-visível é uma das técnicas mais utilizadas em análises quantitativas por apresentar as seguintes vantagens: ▪ Facilidade de operação ▪ Boa sensibilidade ▪ Boa exatidão ▪ Seletividade moderada ▪ Ampla aplicabilidade ▪ Baixo custo de análise Análise de espectrofotometria ▪ A espectrofotometria faz parte da classe dos métodos analíticos que se baseiam na interação da matéria com a luz irradiante. ▪ A espectrofotometria pode ser definida, como toda técnica analítica que utiliza a luz para medir as concentrações das soluções, através da interação da luz com a matéria. Fornece espectros aceitáveis de 200 – 900 nm Análise de espectrofotometria Análise de espectrofotometria ▪ Análise de proteínas – a maioria das proteínas possui absorção UV de 280 nm, devido a presença de tirosina, triptofano e fenilalanina. ▪ Análise de lipídeos ▪ Vitamina C ▪ Pesquisa de aditivos ▪ Água ▪ Bebidas não-alcoólicas ▪ Carne Aplicação na bromatologia “É UMA TÉCNICA DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS” ▪ A mistura ou amostra a ser separada encontra-se dissolvida num solvente apropriado. A fase estacionária é então exposta ao contato com outra fase (líquida ou gasosa) chamada fase móvel porque se desloca relativamente à fase estacionária e ao fazê-lo provoca a migração dos compostos adsorvidos na fase estacionária – eluição. ▪ A cromatografia pode ser utilizada para: ▪ Identificação de compostos (por comparação com padrões previamente existentes). ▪ Purificação de compostos (separando-se as substâncias indesejáveis). ▪ Separação dos componentes de uma mistura. Métodos cromatográficos e classificação Métodos cromatográficos e classificação CCD: Cromatografia em Camada Delgada CP: Cromatografia em Papel CG: Cromatografia Gasosa CLAE: Cromatografia Líquida de Alta Eficiência Métodos cromatográficos e classificação Cromatografia gasosa (CG) Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) Acoplado a espectrometria de massas / UV /DAD Métodos cromatográficos e classificação ▪ AVALIAÇÃO DE ADULTERAÇÃO: óleo de soja ao óleo de oliva. ▪ RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS: herbicidas acima do permitido em caldo de cana. ▪ CARBOIDRATOS: Prova qualitativa (Papel). ▪ FIBRAS: Determinação dos ácidos graxos saturados e insaturados (Gasosa). Aplicação na bromatologia ▪ ADITIVOS ▪ Acidulantes: Identificação de ácido cítrico, tartárico e láctico (Papel). ▪ Corantes artificiais: Identificação (Papel). ▪ Teobromina e cafeína: Teor (CLAE). ▪ Corantes naturais: Identificação de curcumina (CCD). ▪ Edulcorantes: Determinação de manitol e sorbitol, de aspartame, de sacarina (CLAE). ▪ MICOTOXINAS ▪ Aflatoxinas em leite (CCD). ▪ Ocratoxina em grão de café (CCD). Aplicação na bromatologia OBRIGADA Professora: Daniely Dias Nutricionista Doutora em nutrição
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